Estêvão Pires
Idealizador diz que 'O Laçador' já sobrecarregou em menos de um mês.
'Emotchês' fazem sucesso entre os mais de 10 mil usuários da rede social.
'Emotchês' fazem sucesso entre os mais de 10 mil usuários da rede social.
Sistema é semelhante ao Twitter mas tem toque 'gaudério'
O bairrismo gaúcho ganhou um novo espaço na internet onde o "like" idealizado por Mark Zuckerberg se transformou em "achei tri" e "emotchês" assumiram o lugar dos emoticons. Desde novembro, está no ar o "O Laçador", uma rede social personalizada para gaúchos que, em menos de um mês de vida, já conta com mais de 10 mil usuários.
Aos 29 anos, o programador de softwares João Paulo Bastos foi o criador da rede social, que tenta alavancar o hábito dos internautas gaúchos de valorizar as gírias e o folclore local. "Eu já havia feito uma página no Facebook com o mesmo nome. Conforme criava memes, via que havia muitos comportilhamentos. Isso me deu a ideia de criar um espaço para reunir quem é do Rio Grande do Sul e discutir os assuntos daqui", explicou João Paulo ao G1.
O nome faz referência à Estátua do Laçador, famoso monumento de Porto Alegre que dá boas-vindas aos visitantes nas imediações do Aeroporto Salgado Filho. Com uma interface semelhante ao Twitter, a rede também possui recursos parecidos aos disponibilizados no Facebook. "É possível compartilhar fotos, vídeos, links e reproduzir o youtube. Mas o que mais faz sucesso e traz apelo são os 'emotchês', adaptados com bigode, ou símbolos do Inter e do Grêmio, por exemplo", detalhou o criador.
O programador rechaça críticas de que a rede teria ares "xenófobos", o que, segundo ele, já aparece em algumas postagens de usuários de outros estados. "Li muitos comentários sobre uma suposta xenofobia, mas não tem essa intenção. Apesar do povo gaúcho se considerar bairrista, falar em separação do resto do Brasil, por exemplo, é algo que não concordo. A ideia e ser uma espécie de comunidade. Para alguém que está viajando, por exemplo, lembrar e saber que esta acontecendo no estado", afirmou.
O bairrismo gaúcho ganhou um novo espaço na internet onde o "like" idealizado por Mark Zuckerberg se transformou em "achei tri" e "emotchês" assumiram o lugar dos emoticons. Desde novembro, está no ar o "O Laçador", uma rede social personalizada para gaúchos que, em menos de um mês de vida, já conta com mais de 10 mil usuários.
Aos 29 anos, o programador de softwares João Paulo Bastos foi o criador da rede social, que tenta alavancar o hábito dos internautas gaúchos de valorizar as gírias e o folclore local. "Eu já havia feito uma página no Facebook com o mesmo nome. Conforme criava memes, via que havia muitos comportilhamentos. Isso me deu a ideia de criar um espaço para reunir quem é do Rio Grande do Sul e discutir os assuntos daqui", explicou João Paulo ao G1.
O nome faz referência à Estátua do Laçador, famoso monumento de Porto Alegre que dá boas-vindas aos visitantes nas imediações do Aeroporto Salgado Filho. Com uma interface semelhante ao Twitter, a rede também possui recursos parecidos aos disponibilizados no Facebook. "É possível compartilhar fotos, vídeos, links e reproduzir o youtube. Mas o que mais faz sucesso e traz apelo são os 'emotchês', adaptados com bigode, ou símbolos do Inter e do Grêmio, por exemplo", detalhou o criador.
O programador rechaça críticas de que a rede teria ares "xenófobos", o que, segundo ele, já aparece em algumas postagens de usuários de outros estados. "Li muitos comentários sobre uma suposta xenofobia, mas não tem essa intenção. Apesar do povo gaúcho se considerar bairrista, falar em separação do resto do Brasil, por exemplo, é algo que não concordo. A ideia e ser uma espécie de comunidade. Para alguém que está viajando, por exemplo, lembrar e saber que esta acontecendo no estado", afirmou.
O objetivo do programador de softwares ainda é modesto, mas ele admite que propostas do gênero podem fazê-lo faturar no futuro. "No início eu gastei do meu bolso para colocar no ar. Agora já tenho uma barra com anúncios do Google onde o que ganho depende do total de cliques para visualização. Na última vez que calculei, já estava rendendo de 8 a 10 dólares americanos por dia", contou. E pelo visto, esse número só tende a aumentar: na noite de segunda-feira (8), o site estava fora do ar em função do grande número de visitas. "O Laçador" deve ter novos servidores e ter a capacidade de acesso elevada até a sexta (12), promete Bastos.
Emotchês impulsionaram número de adeptos, diz criador
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