Gustavo Gusmão
QG da Sony Pictures Entertainment, em Culver City, na Califórnia: a empresa atua como o braço de produção e distribuição de filmes da gigante japonesa
Os responsáveis pelo ataque que derrubou os sistemas da Sony Pictures na semana passada ainda não foram descobertos. Mas após dias de especulação, as suspeitas mais fortes caíram sobre a Coreia do Norte – e segundo um novo relato do Re/code, o país será, ainda nesta quarta-feira, oficialmente acusado pela companhia japonesa de ter envolvimento no caso.
A informação veio de fontes próximas à investigação, cujos esforços são liderados pela empresa de segurança Mandiant. Procurado pela rede inglesa BBC, um porta-voz norte-coreano não negou que os ataques se originaram no país. Aliado ao fato de que a Sony virou “inimiga nacional” devido a uma comédia envolvendo Kim Jong-Un e a outras evidências já reunidas, a constatação fez com que as suspeitas aumentassem ainda mais.
O ataque aos servidores da Sony Pictures não serviu apenas para que os invasores roubassem e depois publicassem na internet cinco filmes não lançados. Segundo fontes ouvidas pelo especialista Brian Krebs, além dos muitos terabytes dos longas-metragens, pelo menos 25 GB de arquivos ainda foram obtidos pelos criminosos.
A quantidade, porém, pode ser ainda maior, como aponta o Buzzfeed, que chegou a vasculhar cerca de 40 GB de documentos. E os arquivos incluem números de serviço social, checagens de registros criminais, informações médicas e planilhas com os salários de milhares de funcionários da empresa.
“Diversos arquivos distribuídos por meio de redes torrent e vistos por mim incluem uma lista mundial de funcionários da Sony”, escreveu Krebs em um texto postado em seu blog. Mais precisamente, o arquivo de Excel traz “nomes, locais de trabalho, ID dos empregados, login de rede, salário base e data de nascimento de mais de 6 800 indivíduos”, segundo o relato.
Fora o vazamento de informações, os computadores e servidores da Sony Pictures aparentemente foram afetados por uma espécie de malware capaz de apagar todos os dados de um HD. Justamente por isso, funcionários estariam impedidos de ligar as máquinas no trabalho ou mesmo conectar dispositivos móveis a redes Wi-Fi.
O FBI chegou a emitir um alerta nesta semana sobre a proliferação de uma ameaça do tipo. Segundo Krebs, o texto não chega a relacionar o vírus diretamente ao caso do estúdio, mas nota que o código dos arquivos maliciosos curiosamente está escrito em coreano.
De acordo com uma reportagem desta quarta-feira publicada no site Fusion, a situação na Sony Pictures ainda não fora normalizada. Funcionários começaram a voltar à rotina normal – ou ao menos a tentar – apenas na segunda-feira, quando se enfileiraram em frente à empresa para conseguir novas credenciais de acesso. A recomendação, no entanto, ainda era para que não fizessem logins nos PCs da empresa. Em vez disso, o ideal era que usassem computadores e e-mails pessoais para se comunicar. Em alguns casos, a solução envolvia até recorrer a dupla papel e caneta.
Os responsáveis pelo ataque que derrubou os sistemas da Sony Pictures na semana passada ainda não foram descobertos. Mas após dias de especulação, as suspeitas mais fortes caíram sobre a Coreia do Norte – e segundo um novo relato do Re/code, o país será, ainda nesta quarta-feira, oficialmente acusado pela companhia japonesa de ter envolvimento no caso.
A informação veio de fontes próximas à investigação, cujos esforços são liderados pela empresa de segurança Mandiant. Procurado pela rede inglesa BBC, um porta-voz norte-coreano não negou que os ataques se originaram no país. Aliado ao fato de que a Sony virou “inimiga nacional” devido a uma comédia envolvendo Kim Jong-Un e a outras evidências já reunidas, a constatação fez com que as suspeitas aumentassem ainda mais.
O ataque aos servidores da Sony Pictures não serviu apenas para que os invasores roubassem e depois publicassem na internet cinco filmes não lançados. Segundo fontes ouvidas pelo especialista Brian Krebs, além dos muitos terabytes dos longas-metragens, pelo menos 25 GB de arquivos ainda foram obtidos pelos criminosos.
A quantidade, porém, pode ser ainda maior, como aponta o Buzzfeed, que chegou a vasculhar cerca de 40 GB de documentos. E os arquivos incluem números de serviço social, checagens de registros criminais, informações médicas e planilhas com os salários de milhares de funcionários da empresa.
“Diversos arquivos distribuídos por meio de redes torrent e vistos por mim incluem uma lista mundial de funcionários da Sony”, escreveu Krebs em um texto postado em seu blog. Mais precisamente, o arquivo de Excel traz “nomes, locais de trabalho, ID dos empregados, login de rede, salário base e data de nascimento de mais de 6 800 indivíduos”, segundo o relato.
Fora o vazamento de informações, os computadores e servidores da Sony Pictures aparentemente foram afetados por uma espécie de malware capaz de apagar todos os dados de um HD. Justamente por isso, funcionários estariam impedidos de ligar as máquinas no trabalho ou mesmo conectar dispositivos móveis a redes Wi-Fi.
O FBI chegou a emitir um alerta nesta semana sobre a proliferação de uma ameaça do tipo. Segundo Krebs, o texto não chega a relacionar o vírus diretamente ao caso do estúdio, mas nota que o código dos arquivos maliciosos curiosamente está escrito em coreano.
De acordo com uma reportagem desta quarta-feira publicada no site Fusion, a situação na Sony Pictures ainda não fora normalizada. Funcionários começaram a voltar à rotina normal – ou ao menos a tentar – apenas na segunda-feira, quando se enfileiraram em frente à empresa para conseguir novas credenciais de acesso. A recomendação, no entanto, ainda era para que não fizessem logins nos PCs da empresa. Em vez disso, o ideal era que usassem computadores e e-mails pessoais para se comunicar. Em alguns casos, a solução envolvia até recorrer a dupla papel e caneta.
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