Olhar Digital: Coreia do Norte nega qualquer envolvimento em ataques à Sony:
A Coreia do Norte finalmente negou qualquer envolvimento com o ataque aos computadores da Sony Pictures, que deixou todas as máquinas da rede paralisadas. O país é apontado como o principal suspeito do caso, tendo investido contra a empresa supostamente em retaliação ao filme “A Entrevista”, uma comédia com os atores James Franco e Seth Rogen, que interpretam jornalistas ocidentais tentam matar o ditador Kim Jong-Un após entrevistá-lo.
Em contato com a rede americana Voice of America, um diplomata norte-coreano não identificado, situado na cidade de Nova York, afirma que o país não tem nada a ver com a situação.
“Meu país já declarou publicamente que segue as normas internacionais que banem ciberataques e a pirataria”. Ele também afirma que as acusações são inventadas como forma de atacar o seu país.
Anteriormente, a BBC chegou a entrar em contato com representantes do governo local, que responderam apenas de forma misteriosa: “aguardem e vejam”.
De qualquer forma, isso ainda não isenta o país de suspeitas. Como nota o Re/Code, depois de algum estudo, foram descobertas muitas similaridades entre o malware usado contra a Sony e outro vírus utilizado em 2013, em ataques a redes de transmissão e bancos da Coreia do Sul. O relatório parte da Symantec, empresa de segurança digital, baseado na descrição do FBI de uma ameaça chamada “Backdoor.Destover”.
Enquanto a autoria não é definitivamente atribuída a alguém, quem assume o golpe, é um grupo que se denomina como “Guardiões da Paz”. Porém, ninguém sabe exatamente quem são estas pessoas, nem o que elas desejam. Eles dizem ter tido auxílio de um funcionário da empresa para ter acesso à rede interna, onde eles puderam fazer todo este estrago. Contudo, as agências de segurança dos Estados Unidos não acreditam muito nisso.
O site NBC News, afiliado à rede TV americana NBC, diz ter tido acesso a relatórios que apontavam a Coreia do Norte como autora do ataque. E o país realmente é uma potência da ciberguerra com sua “Unidade 121”, que já foi ligada a ataques digitais contra Coreia do Sul e Estados Unidos, como explica o Re/Code.
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