quinta-feira, 20 de março de 2014

IDG Now!: Mozilla corrige 20 falhas de segurança no Firefox


Cinco vulnerabilidades foram exploradas por pesquisadores durante o concurso hacker Pwn2Own, todas classificadas como "crítico".

Na terça-feira (18) a Mozilla corrigiu cinco vulnerabilidades do Firefox que foram exploradas por pesquisadores durante o concurso hacker Pwn2Own. Os responsáveis por descobrir as brechas ganharam 200 mil dólares por seu esforço coletivo.

A atualização para o Firefox 28 também adicionou suporte à Central de Notificação do OS X e decodificação de vídeo VP9 em todas as plataformas. O VP9 é um padrão de compressão de vídeo open-source criado pelo Google e suportado pelo Chrome, Firefox e Opera.

Mas o Firefox 28 foi essescialmente um update de segurança. Além das falhas identificadas durante o Pwn2Own, a empresa também corrigiu outras 15 vulnerabilidades.

No desafio hacker copatrocinado pela Iniciativa da HP TippingPoint Zero Day (ZDI) e pelo Google, o Firefox foi atingido por quatro equipes ou indivíduos - o dobro do número de hacks sofridos por qualquer outro browser. O Google corrigiu as vulnerabilidades encontradas no Chrome já na sexta-feira passada, um dia depois de o concurso terminar.

Mariusz Mlynski, Jüri Aedla e uma equipe da empresa fornecedora de vulnerabilidades francesa Vupen invadiram o Firefox no primeiro dia do Pwn2Own; George Hotz fez o mesmo no segundo.

As quatro invasões de sucesso e o baixo valor dos prêmios do Firefox refletem o quão fácil foi para atacantes invadir o navegador - o qual, diferentemente do Chrome, IE e Safari, não possui uma tecnologia sandbox antiexploit que isola o browser do restante do sistema.

Ataques

Para executar o código de ataque em um dispositivo com um browser que contém uma sandbox, o cracker precisa não apenas explorar a vulnerabilidade do software, mas também contornar esse sistema de segurança - geralmente com uma segunda vulnerabilidade.

Isso foi destacado no Pwn2Own, onde três dos quatro hacks no Firefox precisaram de apenas uma vulnerabilidade (Mlynski foi o único pesquisador que explorou dois bugs no Firefox).

Todos os cinco bugs encontrados durante o concurso foram classificados como "crítico" pela Mozilla, o maior nível de classificação de ameaça da empresa.

Duas outras vulnerabilidades críticas foram corrigidas na terça-feira, identificadas como "erros de segurança da memória" no engine que alimenta o Firefox.

"Alguns desses bugs mostraram evidência de corrupção de memória sob certas circunstâncias, e presumimos que, com esforço suficiente, pelo menos alguns deles poderiam ser explorados com o intuito de rodar códigos arbitrários", escreveu a Mozilla em um boletim de segurança.

A Mozilla também corrigiu três vulnerabilidades classificadas como "alto", sete como "moderado" e três como "baixo" no Firefox 28. Apenas das das 13 falhas afetavam a versão do navegador para Android, enquanto que uma se limitava ao Firefox OS.

O Firefox atualmente responde por cerca de 17,7% de todos os navegadores de desktop, a menor parcela desde maio de 2008, de acordo com as últimas estatísticas da empresa de medição de Web Net Applications.

As versões do Firefox 28 para Mac e Linux podem ser baixadas diretamente no site da Mozilla. Os usuários que já tiverem o programa instalado em suas máquinas receberão a atualização automaticamente. 

Os usuários de Firefox para Android podem fazer o update por meio da Google Play.

A próxima versão do navegador da Mozilla está programada para 29 de abril e também para estrear a nova interface do navegador do usuário (UI), apelidado de "Australis".

Olhar Digital: WeChat ameaça liderança do WhatsApp


O WhatsApp é líder entre os aplicativos de troca de mensagens, com 450 milhões de usuários, mas cada vez mais o produto que hoje pertence ao Facebook é ameaçado pelo segundo mais popular, o chinês WeChat (Android, iOS e Windows Phone).

A companhia por trás do serviço, Tencent, divulgou hoje alguns dados e entre eles está o que prova a aproximação ao WhatsApp. A combinação de WeChat e Weixin (versão do app na China) já soma 355 milhões de usuários.

Isso equivale a um crescimento de 121% em relação ao ano passado, como ressalta o The Next Web.

O produto é o campeão na China e, como a Tencent não detalha sua participação por região, é possível que os números reflitam essa dominância no principal mercado mobile do mundo.

Entretanto, o WeChat vem fazendo seu trabalho pelo mundo, tendo dobrado a participação no mercado global e passado dos 100 milhões de downloads estrangeiros na Google Play.

IDG Now!: Privacidade: Twitter teria abandonado planos de criptografar DMs


Segundo The Verge, plataforma social deixou de lado por enquanto sua iniciativa para aumentar segurança nas mensagens diretas dos usuários.

Criptografia até o ponto final (“end-to-end”) é considerada por muitos como a melhor defesa contra uma dragnet de vigilância, mas as empresas de tecnologia com as quais interagimos diariamente – Facebook, Google, Twitter – tem sido lentas para oferecer proteções aos usuários. O The Verge informou nesta quarta, 19/3, que o Twitter, que teria planejado criptografar as mensagens diretas dos usuários, abandonou o projeto para focar em assuntos mais urgentes.

De acordo com o The Verge, não é que o Twitter não acredita em criptografia. Mas sim que o serviço de microblogging tem muito a realizar em um futuro próximo: como satisfazer seus acionistas, que estão levemente preocupados que o crescimento da empresa tenha estagnado. 

E, como o The Verge destaca, o Twitter tem uma reputação de resistir ao “sistema”. Foi uma das poucas empresas que se recusaram a participar do programa de espionagem PRISM, da NSA, e regularmente luta contra os pedidos do governo norte-americano por dados dos usuários.

O Twitter ainda pode lançar criptografia para mensagens diretas (DMs) quando tiver terminado de simplificar seu próprio produto para conseguir novos usuários. 

No entanto, a notícia chega como uma decepção para os analistas e observadores de segurança do mercado que estão tentando fazer com que empresas como Twitter, Facebook e Google deem mais um passo para aumentar seus esforços por privacidade.

INFO: Hacker vaza suposta chave de acesso para os chats do WhatsApp



Getty Images

O hacker Nadim Kobeissi divulgou nesta quarta-feira uma suposta chave de criptografia para acessar os históricos de chats do WhatsApp. O código seria um dos utilizados para desencriptar os arquivos "db" criados pelo mensageiro e armazenados na memória de um smartphone.

O possível vazamento vem poucos dias depois do escândalo de segurança envolvendo o aplicativo, que permite que qualquer outro programa acesse os históricos guardados em cartões SD. Com a ajuda dessa chave – ou de outras usadas pelo app de mensagens –, um desenvolvedor mal-intencionado que consiga obter os históricos poderia, na teoria, abri-los sem maiores dificuldades.

Kobeissi é o hacker idealizador do CryptoCat, serviço de chat criptografado que ganhou notoriedade com o escândalo da espionagem praticada pelos EUA. Ou seja, não é exatamente uma fonte qualquer. No entanto, algumas dúvidas em relação a essa chave vazada ficam no ar.

A principal, levantada pelos usuários do Hacker News, é se o WhatsApp realmente usa uma chave única para todos os chats, como fazia o Snapchat. Se for esse o caso, o código divulgado por Kobeissi funciona mais ou menos como uma chave-mestra mesmo, e o cenário mencionado anteriormente seria plausível.

Mas mesmo que não seja, a brecha deixada pelo aplicativo de mensagens ainda não pode ser totalmente ignorada – como mostrou Bass Bosschert, o pesquisador que descobriu a brecha maior, é até simples quebrar a criptografia usada pelos arquivos "db". Há inclusive aplicações que supostamente conseguem extrair as conversas desses bancos criptografados. Assim, essa sendo ou não uma "chave para tudo", não dá para não ficar um pouco receoso.

INFO: Brasil está entre os cinco principais mercados para o Twitter



Getty Images

Nesta semana o Twitter completa 8 anos de existência e a empresa divulgou alguns dados sobre o posicionamento do microblog no mercado nesta quarta-feira (19) em evento para jornalistas. 

Com mais de 241 milhões de usuários ativos por mês, a plataforma recebe 500 milhões de tuítes por dia. Desde 2006, quando foi fundado, já foram enviados mais de 300 bilhões de tuítes.

Segundo os dados, mais de 400 milhões de visitantes únicos acessam o conteúdo do Twitter a cada mês, sendo 76% por meio de dispositivos móveis. Disponível em 35 idiomas, 77% das contas do serviço são de fora dos Estados Unidos. 

E o Brasil tem uma grande participação nesse cenário. A empresa não divulga os números por país, mas afirma que o mercado nacional é um dos cinco maiores para o Twitter em termos de usuários e faturamento. 

Desta forma, o mercado nacional é considerado um dos principais para o Twitter. De acordo com a empresa, os brasileiros costumam comentar mais sobre a programação da TV, além de consumirem mais conteúdos e informações de utilidade pública como o trânsito e transporte coletivo. 

Um exemplo deste engajamento dos brasileiros no microblog pode ser visto com números relacionados ao Big Brother Brasil. Na primeira semana de estreia do programa de TV mais de um milhão de tuítes foram gerados sobre o tema. 

Operação local - Os escritórios brasileiros, inaugurados em novembro de 2012 na cidade de São Paulo e em julho de 2013 no Rio de Janeiro, já contam com 40 funcionários e vem trabalhando com parcerias locais para alavancar os negócios para a plataforma. 

Segundo o Twitter, desde a chegada da operação local a empresa registrou um aumento de 40% para 64,7% no número de usuários que utilizam o aplicativo do serviço em smartphones.

IDG Now!: Hackers usam site da EA para roubar Apple IDs; empresa promete solução


Segundo empresa de segurança Netcraft, grupo queria roubar dados financeiros dos usuários. EA diz que já trabalha em solução.

Tela falsa hospedada no site da EA por hackers
Hackers usaram o site da desenvolvedora de games Electronic Arts para roubar dados financeiros e Apple IDs de usuários, de acordo com informações da empresa de segurançaNetcraft. Para isso, os criminosos criaram uma falsa tela de login no site da EA para então roubar informações dos usuários.

Não foi informado quantas pessoas caíram no golpe. A Netcraft alega ter informado a EA sobre o ocorrido na terça-feira, 18/3. 

De acordo com o The Verge, a empresa de games, responsável por franquias como “FIFA Soccer”, afirmou que já localizou o problema e atualmente trabalha em uma solução para que essa vulnerabilidade não seja mais explorada.

G1 - Hacker que teria causado prejuízo de US$ 4 bilhões é preso


Homem era procurado por autoridades suíças.
Farid Essebar, de 27 anos, foi preso na Tailândia.

Altieres Rohr

A polícia tailandesa prendeu na terça-feira (18) Farid Essebar, um homem de 27 anos, suspeito de causar prejuízos de US$ 4 bilhões (R$ 9 bilhões) na Europa em 2011 com ataques a sistemas bancários.
A investigação levou dois anos e foi realizada em conjunto com autoridades na Suíça, que informaram o governo tailandês sobre a presença de quatro membros do grupo de hackers no país. A Suíça, contudo, não confirmou o valor do prejuízo avaliado em US$ 4 bilhões.

Essebar é marroquino e possui cidadania russa. Ele foi preso em 2005 acusado de programar o vírus Zotob que atacava sistemas com Windows 2000. O vírus foi disseminado apenas quatro dias após a Microsoft corrigir a falha. Com isso, muitas empresas não tiveram tempo de aplicar a atualização e foram atacadas. As vítimas incluíram órgãos de imprensa como a agência "Associated Press", o "New York Times" e a "CNN". Essebar, que tinha 18 anos, foi sentenciado a dois anos de prisão, mas a pena foi reduzida pela metade.

O hacker deve ser extraditado dentro de 90 dias "de acordo com o acordo de extradição", segundo as autoridades na Tailândia. Ele deverá responder acusações envolvendo a invasão a sistemas bancários na Suíça.

Folha de S.Paulo: Impressora 3D de doces chega até o fim do ano, diz criador


Robyn Beck/AFP 
Doces produzidos pela impressora 3D
 Systems ChefJet Pro

Imprimir comida pode soar estranho, mas não para Kyle von Hasseln, que nesta semana apresentou em Austin, nos Estados Unidos, uma impressora 3D que produz balas, colares de chocolate e adornos comestíveis para bolos de noiva.

Chef Jet e sua versão mais sofisticada Chef Jet Pro estarão disponíveis no mercado no fim deste ano, segundo explicou em entrevista à Agência Efe Von Hasseln, que apresentou o protótipo no festival multidisciplinar de tecnologia, música e cinema South by Southwest (SXSW), realizado em Austin, no Texas.

"Este é nosso protótipo", explicou Von Hasseln, diretor criativo da empresa 3D Systems, junto à impressora 3D instalada no interior de uma caminhonete preta nas imediações do Centro de Convenções de Austin.

A máquina será comercializada por entre R$ 4 mil e R$ 10 mil, dependendo da quantidade de cores em que se possa imprimir.

"Utilizamos este protótipo na Sugar Lab, uma confeitaria de Los Angeles onde fazemos todos os tipos de confeitos divertidos, inclusive chocolates e balas", explicou o arquiteto, que cursou também biologia.

A poucos metros do caminhão expositor, uma pequena mesa contém balas multicoloridas de figuras geométricas fabricadas a base de açúcar e água.

O processo para imprimir os doces começa com a elaboração por computador de um modelo tridimensional do objeto que se quer imprimir.

Um programa informático divide esse modelo em camadas, que servem de padrões para a impressora, começando com a camada inferior. A máquina distribui uma camada fina de açúcar que é polvilhada com água.

Esse processo é repetido várias milhares de vezes até que sejam completadas todas as camadas e se obtenha uma réplica real de açúcar lustrado do modelo desenhado por computador.

"Para que as pessoas possam entendê-lo, colocamos como exemplo do que ocorre quando se acrescenta água ao açúcar e deixa a mistura em um recipiente toda a noite", assinalou Von Hasseln.

"O que se encontra de manhã é uma espécie de rocha dura, açúcar cristalizado que é muito difícil de limpar e esse é basicamente o processo que utilizamos para imprimir balas", acrescentou o empresário, que indicou que o jato de água da impressão permite também acrescentar cor e sabor.

O empreendedor acredita que, em geral, a vantagem da impressão 3D é que permite fazer objetos muito personalizados com uma geometria que seria quase impossível de fazer à mão.

"Nós podemos, por exemplo, imprimir em três dimensões um colar de chocolate e conseguir que cada uma das conexões no colar seja flexível", explicou.

Von Hasseln pensa que um produto como o que fabrica sua empresa possa ser especialmente interessante para os doceiros.

"É um espaço, o da confeitaria, no qual são esperados objetos de design, objetos que embelezam uma celebração", afirmou.

Como exemplo, Von Hasseln mostrou um adorno de açúcar geométrico feito em sua confeitaria de Los Angeles para um casamento e que imitava um detalhe dos pratos nos quais foi servido o banquete.

Iniciativas como a de Von Hasseln geram entusiasmo, mas também ceticismo.

"Faz com que nos afastemos ainda mais da origem dos alimentos", disse Nicole Vickey, uma especialista no setor alimentício da empresa Dinner Elf em um vídeo produzido pelo site de empreendedores Tech Ranch Austin.

"Um dos grandes problemas que temos neste país (...) é que estamos muito desligados de como se produz a comida, de onde vem, e isto acrescenta outra camada de tecnologia que faz com que pareça que a comida se produz de forma mágica", afirmou.

Seja como for, a iniciativa gerou interesse. A empresa de Von Hasseln assinou recentemente um acordo com o fabricante de chocolates Hersheys para explorar "oportunidades inovadoras para o uso da tecnologia 3D".

Entre os interessados na tecnologia está também a agência espacial americana, Nasa, que assinou um contrato por US$ 125 mil com a Systems & Materials Research para desenvolver uma impressora de pizzas que possa ser transportada nos veículos espaciais.

Por sua assinatura, a Natural Machines espera lançar neste ano a impressora 3D Foodini, capaz de imprimir raviolis prontos para cozinhar.

G1 - Google e Facebook dominam publicidade em dispositivos móveis


Companhias abocanharam US$ 6,9 bilhões dos US$ 17,9 bilhões totais.
Twitter apareceu em terceiro lugar, segundo relatório da eMarketer.

O faturamento com a publicidade em dispositivos móveis duplicou em 2013, alcançando US$ 17,9 bilhões, puxado por Facebook e Google, divulgou nesta quarta-feira (19) a consultoria eMarketer. A previsão é que haja fortes ganhos neste ano.

A empresa informou que o gasto com publicidade em plataformas móveis teve um aumento de 105% no ano passado e, segundo estimativa, deve creser 75% em 2014, chegando a US$ 34 bilhões.

Facebook e Google lideraram esse mercado, somando US$ 6,9 bilhões em 2013. Embora o site de buscas tenha se mantido em primeiro lugar, posição ocupada já em 2012, sua participação caiu de 52,6% para 49,3% entre um ano e outro, destacou o eMarketer.

Já o Facebook saltou de 5,4% para 17,5%, enquanto o Twitter passou de 1,5% para 2,4%. Para 2014, as previsões são que o Google fique com 46,8% do mercado; o Facebook, com 21,7%; e o Twitter, com 2,6%.

O aumento da publicidade a partir de dispositivos móveis explica por que as empresas estão privilegiando esse nicho. Segundo o eMarketer, somente 11% dos ganhos de publicidade do Facebook em 2012 vieram de plataformas móveis, enquanto em 2013 foram 45%. A expectativa é que alcancem 63% em 2014.

O Google pretende conseguir um terço dos seus lucros publicitários em dispositivos móveis esse ano, 23% a mais do registrado em 2013, segundo o relatório.