quarta-feira, 30 de julho de 2014

Igg now: Vulnerabilidade do Android coloca em risco dispositivos móveis e apps

Vulnerabilidade do Android coloca em risco dispositivos móveis e apps
Lucian Constantin

Bluebox Security alerta que invasor se aproveita de uma falha no processo de validação de apps que existe nas versões do Android anteriores ao 4.4, o KitKat

A maioria dos dispositivos Android atualmente em uso contém uma vulnerabilidade que permite a um malware sequestrar completamente todos os apps instalados e seus dados ou até mesmo todo o dispositivo. O centro do problema está na validação de certificados de assinaturas digitais de apps, disse Jeff Forristal, CTO da Bluebox Security, empresa de São Francisco que descobriu a falha.

A vulnerabilidade no processo de validação de apps, que a Bluebox batizou de Fake ID, foi informado à Google em abril, e uma correção foi disponibilizada para os fabricantes. "Depois de ter recebido a informação nós rapidamente liberamos uma correção que foi distribuída para parceiros do Android e também à AOSP", informou um representante da Google por email.

O ataque só pode sequestrar apps que usam o componente WebView do Android em versões mais antigas que a 4.4, conhecida como KitKat. Ainda assim, o ataque afeta um grande número de usuários, uma vez que segundo estatísticas da própria Google do início de julho, cerca de 88% dos dispositivos que acessam a Google Play rodam versões do Android anteriores à 4.4.

No entanto, por conta da fragmentação do ecossistema do Android, alguns dispositivos afetados podem nem estar mais sendo suportados e por isso não vão receber a correção. A Bluebox liberou uma aplicação que pode checar se um dispositivo está vulnerável a ataques do Fake ID.

O WebView é um recurso comumente usado por apps para exibir conteúdo Web usando o mecanismo do browser embutido no Android. No KitKat, o componente WebView é baseado no browser Chromium e não mais permite a injeção de código desse plug-in, explica Forristal.

Ataque indireto

Segundo Forristal, o Android contém alguns certificados já gravados previamente por vários desenvolvedores o que dá a eles acesso especial e privilégios dentro do sistema operacional sem precisar passar pelo típico processo de validação de certificados em cadeia.

Um desses certificados pertence à Adobe e dá aos apps validados por ele ou aos seus certificados o poder de injetar código em outros apps. Forristal acredita que esse processo existe para permitir que outros apps utilizem o plug-in do Adobe Flash Player.

Essa característica permite a um invasor validar uma app maliciosa com um certificado que parece ter sido validado pelo código pré-gravado da Adobe, mas que na verdade não o foi. E enquanto o certificado da Adobe estiver presente na cadeia de certificados do app, o sistema vai aceitar código liberado por aquele app e injetar em outros apps, explica Forristal.

O código intruso passa a fazer parte dos outros aplicativos herdando suas permissões de sistema. Ele passa a ter acesso a todos os dados armazenados pelos aplicativos, pode ver o tráfego da rede e pode executar todas as ações que os aplicativos estão autorizados a fazer no dispositivo. "É muito, muito fácil para um malware usar esse ataque - ele é silencioso, transparente e não emite notificações para os usuários", diz Forristal

Outros pontos de entrada

Abusar do certificado da Adobe também não é o único ponto de entrada do ataque, na medida em que dois outros certificados pré-gravados no Android também dão acesso especial aos aplicativos.

Um deles é uma tecnologia de gestão de dispositivos móveis desenvolvida pela empresa 3LM que foi comprada pela Motorola Mobility em 2011, antes de ser adquirida pela Google. As extensões do software da 3LM estão incluídas em vários dispositivos que foram fabricados por Sony, HTC, Motorola, Samsung, LG e alguns outros fabricantes menores, diz Forristal.

Outro certificado é usado pelo Google Wallet e dá acesso ao elemento de segurança de hardware do NFC (near-field communication) que é usado para armazenar informações sensíveis como números de cartão de crédito durante o processo de pagamento.

Os pesquisadores da Bluebox não tiveram tempo de analisar o impacto desse vetor de ataque em detalhes, mas sua mera existência praticamente viola o modelo de segurança do Android para o sistema de segurança do NFC, diz Forristal.

"A Google Play e a Verify Apps também foram corrigidas para proteger os usuários desse problema. Já verificamos todas as aplicações submetidas à Google Play e também aquelas revisadas pela Google que estão fora da Google Play e não identificamos evidência de exploração da vulnerabilidade", diz o comunicado da Google A Motorola liberou updates com a correção para alguns dispositivos e mais fabricantes vão fazer a mesma coisa nas próximas semanas, diz Forristal.

Forristal planeja discutir a vulnerabilidade com mais detalhes durante uma apresentação na conferência de segurança Black Hat na próxima semana, em Las Vegas.

Olhar Digital: Indústria de smartphones bate recorde de vendas

Indústria de smartphones bate recorde de vendas


A indústria de smartphones vendeu um número recorde de aparelhos no segundo trimestre de 2014, alcançando 295,3 milhões de unidades - algo inédito para um período de três meses.

Houve crescimento de 23,1% em relação a 2013 e de 2,6% sobre o primeiro trimestre do ano, que segundo a IDC já havia sido bem forte.
A alta está em linha com as previsões da consultoria, e se a IDC acertar o que imaginou para o terceiro trimestre, o período entre julho e setembro será o primeiro em que serão vendidos mais de 300 milhões de smartphones no mundo.

O bom momento do mercado se deve principalmente à explosão de dispositivos baratos e à alta competitividade de fabricantes chineses.

Quem mais vendeu no período foi a Samsung, que entregou 74,3 milhões de aparelhos e concentra 25,2% do mercado. Só que a sul-coreana foi a única entre as cinco primeiras a perder participação e volume de vendas, com uma queda de 3,9%, pois no segundo trimestre de 2013 a empresa comercializou 77,3 milhões de smartphones e detinha 32,3% do mercado.

A Apple vem em segundo, com 35,1 milhões de smartphones vendidos e 11,9% de participação, seguida por Huawei (20,3 milhões, 6,9%), Lenovo (15,8 milhões, 5,4%) e LG (14,5 milhões, 4,9%).

G1: Microsoft exibe a funcionários celular com câmera frontal de 5 megapixels

Microsoft exibe a funcionários celular com câmera frontal de 5 megapixels 
 Câmera dianteira do iPhone 5, da Apple, por exemplo, tem 1,2 MP.
Smartphone apresentado deve ser lançado ainda neste ano.

Ex-Presidente-executivo da Nokia, Stephen Elop, agora lidera a área de hardware da Microsoft

O chefe de hardware da Microsoft exibiu aos funcionários da companhia um celular com uma câmera frontal de 5 megapixels durante uma reunião nesta semana, afirmou uma fonte da empresa nesta terça-feira (29).

A câmera frontal de 5 megapixels é muito mais potente que a câmera frontal do iPhone 5, da Apple, que tem 1,2 megapixel.

Stephen Elop, ex-presidente-executivo da Nokia e que agora dirige a área de dispositivos da Microsoft, exibiu o telefone diante de milhares de funcionários da empresa durante uma reunião anual realizada na sede da empresa em Seattle, nesta segunda-feira (28).

O aparelho com tela de 4,7 polegadas e um outro modelo top de linha com o sistema Windows Phone devem ser lançados em breve, informou o site especializado em tecnologia "The Verge".

O novo smartphone surge no momento em que a Microsoft aposentou uma linha de celulares que rodava o sistema Android, a família Nokia X. O anúncio ocorreu no mesmo dia em que a empresa comunicou planos de demitir 18 mil funcionários. 

G1: Facebook começa a avisar brasileiros de que chat pelo app vai acabar

Facebook começa a avisar brasileiros de que chat pelo app vai acabar
Usuário deverá baixar Messenger para continuar a conversar pelo celular.
Encerramento do chat iniciada em abril, na Europa, chega agora ao país.

Ícone do aplicativo do Facebook aparece na tela do
iPhone (Foto: AFP)

O Facebook começou nesta segunda-feira (28) a avisar usuários brasileiros que acessam a rede pelo aplicativo que, se quiserem continuar a bater papo, deverão baixar o Messenger. A migração da função de chat do app geral para o de mensagens instantâneas começou em abril a partir da Europa e agora é estendida para o restante do mundo.

Os brasileiros somam um contingente de 87 milhões de usuários do Facebook, ou 6,5% do total de 1,32 bilhão de pessoas que acessam a rede no mundo todo. A maioria dos usuários brasileiros (72%) prefere se conectar ao site via smartphones e tablets.

A troca de mensagens continuará dentro do aplicativo de leitura de notícias Paper e para celulares Android de baixa capacidade. Os usuários começam a ser avisados no próprio app do Facebook. O aviso para baixar o Messenger é exibido no próprio aplicativo do Facebook. Alguns usuários também são comunicados por e-mail. Informes semelhantes são exibidos quando se tenta ler ou enviar alguma mensagem dentro do app do Facebook.

A justificativa para a migração, informa a rede social, é que o Messenger é mais rápido do que o aplicativo do Facebook."Descobrimos que as pessoas respondem em média 20% mais rápido no Messenger do que no Facebook. Assim, à medida que seus amigos começarem a usar o Messenger, você provavelmente notará que estão respondendo com mais agilidade", afirma a empresa. O Messenger está disponível para iOS, Android e Windows Phone.

Segundo o Facebook, não há prazo para finalizar a migração, que deve ser concluída dentro dos próximos meses. O caminho para a transição será longo. Do total de usuários, 1 bilhão (81%) acessa a rede a partir de aparelhos móveis. No entanto, de acordo com o Facebook, o Messenger é utilizado “por mais de 200 milhões de pessoas”, ou seja apenas um quinto dos usuários móveis do site.

Aplicativos de mensagem
O segmento de aplicativos de mensagem não só dá dor de cabeça ao Facebook mas também faz a rede social desembolsar bilhões de dólares.

No ano passado, o Facebook reformulou o Messenger para aproximá-lo mais do layout de chats em smartphones e distanciá-lo da versão para PCs. Com a repaginada, o app passou a enviar mensagens para usuários que não tivessem conta no Facebook, desde que adicionassem o telefone do contato. As mudanças não devem parar por aí. Durante a apresentação dos resultados do segundo trimestre deste ano, Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, afirmou que pagamentos móveis e o app de bate-papo podem andar lado a lado.

Em fevereiro, o Facebook anunciou a compra por US$ 16 bilhões do concorrente WhatsApp, sob o argumento de que o app apresenta um crescimento expressivo e é uma das plataformas que geram tanto engajamento quanto a própria rede. O negócio pode chegar a US$ 19 bilhões. No ano passado, o WhatsApp, ao lado de outros serviços, era apontado como um dos responsáveis pela fuga de adolescentes da rede social. 

Idg Now: Samsung e Apple ainda dominam smartphones mas chineses crescem

Samsung e Apple ainda dominam smartphones mas chineses crescem
Dados do IDC sobre o segundo trimestre de 2014 mostra que as duas empresas perderam participação de mercado para fabricantes da China
A participação no mercado de smartphones das empresas Apple e Samsung encolheu no segundo trimestre de 2014, cedendo espaço para fabricantes chineses de dispositivos móveis que entraram com força no setor oferecendo aparelhos mais baratos e de boa qualidade. Os dados são da IDC, divulgados nesta terça-feira, 29/07.

Segundo a empresa de pesquisas, as duas ainda dominam o mercado, mas as fatias de participação das duas empresas são as de menor tamanho dos últimos anos. "Samsung e Apple estão ambas sob grande pressão de fabricantes alternativos que estão escalando o mercado", diz Ryan Reith, analista da IDC. A concorrência inclui empresas como Huawei, Lenovo, Xiaomi, Coolpad, ZTE, TCL e OPPO, diz Reith.

Nos últimos anos, a Samsung vinha dominando cerca de 30% do mercado em cada trimestre, assumindo o primeiro lugar no setor. No segundo trimestre de 2013, a participação da empresa foi de 32%. No segundo trimestre de 2014, no entanto, a fatia da Samsung caiu para 25,2%, com 74,3 milhões de smartphones distribuídos A fatia ainda é mais do que o dobro da participação da Apple, que está em segundo lugar, mas é a menor desde o quarto trimestre de 2011, diz Reith.

A Apple, que vinha mantendo a média de 18% de participação no trimestre, continua em segundo lugar, mas caiu para 11,9% de market share no segundo trimestre de 2014, distribuindo 35,1 milhões de iPhones. A fatia de mercado é a menor desde o primeiro trimestre de 2009. Segundo Reith, a empresa detinha 13% de participação há um ano.

"Um monte de concorrentes estão comercializando bons equipamentos com baixo custo e qualidade de tecnologia em vários aspectos" , diz Reith. "Há muito mais variedade no mercado e não apenas na China. Na Índia há quatro marcas locais e os compradores são muito mais familiarizados com elas do que com Apple ou Samsung".

Os dados do IDC mostram que Apple e Samsung são as principais empresas no mercado americano, sem dúvida, mas o crescimento do mercado de smartphones está muito maior globalmente do que nos EUA, por conta da saturação do mercado americano. Segundo o IDC, enquanto que o crescimento mundial do mercado de smartphones foi de 23% no trimestre comparado com o ano anterior, nos EUA ele deverá crescer no máximo 11% em 2014, caindo a um dígito em 2015.

Em terceiro lugar de participação de mercado ficou a Huawei, que praticamente dobrou a número de smartphones distribuídos com relação ao ano anterior. A empresa entregou 20,3 milhões de unidades, ficando com 6,9% do mercado. A expansão da Huawei foi favorecida pelo crescimento do 4G LTE na China, onde as operadoras nacionais venderam aparelhos 4G a preço subsidiado, como o modelo P7 da Huawei. Além disso, a companhia vendeu, fora da China, seu smartphone de baixo custo da série Y.

A Lenovo ficou em quarto lugar, com 5,4% de mercado e bateu recorde de vendas na China no segundo trimestre com seus aparelhos A788T e A388T. Foram vendidos um total de 15,8 milhões de aparelhos no trimestre. A Lenovo está comprando a Motorola da Google e vai usar essa compra para crescer fora da China. Há um ano, apenas 5% das vendas da Lenovo eram fora da China, mas agora já são 15% do total graças a vendas principalmente no Brasil, Rússia, Índia e Indonésia, diz o IDC.

A LG fechou o trimestre em quinta lugar com 4,9% de participação e 14,5 milhões de unidades vendidas de smartphones. O smartphone LG G3, lançado no final do trimestre e agora vendido nos EUA por 99 dólares com contrato em várias operadoras, deverá afetar positivamente a participação da empresa no terceiro trimestre do ano. 

Olhar Digital: Microsoft lança concorrente do Raspberry Pi com Windows


Depois de dois no mercado, o Raspberry Pi, microcomputador pensado para principalmente para entusiastas, desenvolvedores, engenheiros e estudantes, ganhou um rival de peso. Agora a Microsoft entrou no ramo e lançou uma placa de desenvolvimento, rodando Windows, em parceria com a Intel.

A Sharks Cove, como é chamada a placa, utiliza um processador Intel Atom, normalmente utilizado em tablets e smartphones. O dispositivo também tem 1 GB de memória RAM, o que é o equivalente a um iPhone, ou um Android intermediário como o Moto G.

A Microsoft havia revelado os planos ainda em abril. Na ocasião, disse que um dos destaques de sua tecnologia seria o preço acessível. No entanto, ao revelar o produto, a empresa anunciou o valor de US$ 300, contra apenas US$ 35 do Raspberry Pi.

A empresa, sabendo do preço mais alto, se justificou em seu blog: “O preço não cobre apenas os custos de hardware, mas inclui uma imagem do Windows 8.1 e as ferramentas necessárias para aplicá-lo no Sharks Cove”, diz, lembrando também de outros kits de desenvolvimento inclusos gratuitamente. Quem estiver interessado, pode conferir a placa neste link. A data de lançamento oficial está marcada para o dia 7 de agosto.

G1: Instagram lança Bolt, app para enviar fotos que se apagam

Instagram lança Bolt, app para enviar fotos que se apagam

Aplicativo foi liberado só para África do Sul, Nova Zelândia e Singapura.
Há um mês, o Facebook, dono do Instagram, lançou app com função similar.

App Bolt, do Instagram, envia fotos que se apagam após serem vistas. (Foto:
O Instagram, empresa que desenvolve o aplicativo de fotos e pertence ao Facebook, lançou nesta terça-feira (29) o aplicativo Bolt, também voltado ao compartilhamento de mensagens.

Após dar uma prévia na semana passada de que iria lançar um aplicativo com esse nome, o Instagram lançou o Bolt silenciosamente, inicialmente para África do Sul, Nova Zelândia e Singapura.

O funcionamento do app lembra o do Snapchat e o recentemente lançado pelo próprio Facebook, Slingshot: o usuário envia fotos e vídeos que se apagam depois de vistas. O diferencial em relação aos outros é que, ao chacoalhar o smartphone, o usuário pode desfazer o envio de uma dessas mensagens. Também é possível escrever legendas.

A tentativa de se diferenciar do modelo popularizado pelo Snapchat também foi a estratégia do Slingshot, que permite a visualização de um vídeo ou uma foto apenas após o envio de uma nova mensagem.

O Instagram informou ao site “The Verge” que pretende levar o app para outros países, já que 65% dos usuários do app estão fora dos Estados Unidos. Os três países iniciais foram escolhidos por possuir uma diversidade geográfica e a alta densidade de usuários de internet.

Para se conectar ao app, é necessário incluir o número de telefone, não as contas do Instagram ou Facebook.

G1: Android não verifica identidade de apps e dá acesso a dados

Android não verifica identidade de apps e dá acesso a dados
Isolamento pode ser burlado, segundo a Bluebox Security.
Brecha existe desde a versão 2.1 do sistema e ainda não foi corrigida.

Pesquisadores da empresa de segurança Bluebox Security revelaram que o sistema Android, do Google, tem uma falha na verificação da identidade dos aplicativos. O erro permite que um aplicativo qualquer se identifique como um app privilegiado, burlando restrições do sistema que, normalmente, impediriam um app de ter acesso a dados de outros softwares do aparelho.

A vulnerabilidade está presente no Android desde a versão 2.1, lançada no início de 2010, e ainda não foi corrigida nas versões mais recentes do sistema. Para explorar a falha, um aplicativo malicioso precisa ser primeiro instalado pelo utilizador.

Segundo um comunicado do Google enviado ao site "Ars Technica", a empresa fez uma varredura nos aplicativos do Google Play e não detectou nenhuma tentativa de exploração da falha. A companhia disse ainda que distribuiu uma correção para o Android e criou mecanismos para detectar aplicativos mal intencionados.

Todos os aplicativos comuns instalados no sistema Android estão submetidos a um sistema de isolamento, ou "sandbox", que impede os aplicativos de interferirem no funcionamento ou nos dados uns dos outros. Alguns aplicativos, no entanto, são privilegiados pelo sistema e não possuem essas restrições. Para isso, o aplicativo precisa apresentar um certificado digital, cuja autenticidade deve ser verificada por uma "autoridade certificadora" confiada pelo Android.

O problema, segundo a Bluebox Security, é que um certificado pode ser usado de tal maneira que o Android não verifica a autenticidade do mesmo junto aos certificados que ele confia, permitindo que qualquer aplicativo se identifique como um dos "privilegiados", burlando assim a proteção.

Mais detalhes da vulnerabilidade serão apresentados na semana que vem, na conferência de segurança "Black Hat USA 2014", que ocorre em Las Vegas, nos Estados Unidos. Jeff Forristal, diretor de tecnologia da Bluebox Security, será palestrante no evento. Na ocasião, a empresa também lançará uma ferramenta para que usuários possam analisar se os aplicativos instalados no celular fazem uso do truque para obter permissões de maneira indevida. 

G1: Electronic Arts anuncia EA Access, um 'Netflix dos games' para Xbox One

Electronic Arts anuncia EA Access, um 'Netflix dos games' para Xbox One
Assinatura do serviço permite baixar e jogar games da empresa.
EA Access será lançado 'em breve' com mensalidade a partir de US$ 5.
EA Access funciona como um 'Netflix dos games' e permite baixar e jogar games da Electronic Arts durante assinatura (Foto: Divulgação/Electronic Arts)
A produtora Electronic Arts anunciou nesta terça-feira (29) o EA Access, uma espécie de "Netflix dos games" exclusivo do Xbox One. Com a assinatura da mensalidade ou da anualidade do serviço, o jogador terá direito a baixar e jogar vários games do catálogo da empresa no seu videogame.

Segundo a EA, a assinatura do EA Access dá direito a uma coleção com os maiores jogos da companhia para o Xbox One "pronta para ser baixada e jogada".

Durante a fase de testes "beta" do serviço, aberta para alguns jogadores a partir desta terça (29), os games "Fifa 14", "Madden NFL 25", "Peggle 2" e "Battlefield 4" terão acesso ilimitado, o que sugere que pode haver um rodízio de jogos disponíveis no EA Access.

"Na EA, estamos sempre pensando em novas formas de facilitar aos jogadores o acesso a mais games da EA em todas as plataformas", disse a empresa em comunicado. "O EA Access é uma forma totalmente nova de jogar os games que você ama, por menos".

De acordo com a companhia, o EA Access será lançado em breve com mensalidade de US$ 5 (R$ 11) e anualidade de US$ 30 (R$ 66). Assinantes do serviço também terão direito a descontos de 10% em compras de conteúdos digitais da empresa na loja virtual do Xbox One, além do acesso antecipado a demonstrações de jogos inéditos, como "Fifa 15" e "Dragon Age: Inquisition". 

terça-feira, 29 de julho de 2014

Folha de S.Paulo:Pirate Bay lança versão móvel do seu site



O site de compartilhamento de arquivos Pirate Bay lançou uma versão para dispositivos móveis. Chamado de "The Mobile Bay", o site oferece possibilidades de busca de conteúdo iguais a do site original.

De acordo com o "The New York Times", é possível ter acesso ao mesmo conteúdo disponível na versão do produto para desktop.

A empresa responsável pelo serviço também está trabalhando numa nova ferramenta chamada "RSSbay", que permitirá aos usuários criar um feed que faz o download de torrents automaticamente.

ILEGAL

No final de maio, Peter Sunde, 35, cofundador do site, foi preso no sul da Suécia. Ele era considerado foragido pela Interpol há dois anos, quando foi condenado à prisão e multado na Suécia e por infringir leis de direitos autorais.

Quatro pessoas ligadas ao Pirate Bay foram condenadas a até um ano de prisão e a pagar uma multa de US$ 4,8 milhões. A pena chegou a ser reduzida em uma corte de apelação para períodos menores, no entanto, a multa a ser paga aumentou para US$ 6,9 milhões.

O Pirate Bay, lançado em 2003, fornece links para músicas, filmes e outros tipos de arquivos (muitos são ilegais e/ou pirateados) que estão armazenados nos computadores de outros usuários.

Subsidiários suecos de empresas que são donas desses conteúdos levaram o caso à Justiça afirmando que sofreram prejuízos na receita devido ao compartilhamento ilegal de arquivos.

Apesar das condenações, o Pirate Bay continua funcionando, e o site afirma que agora é comandado por uma organização diferente, e é registrado em Seychelles, um país próximo a Madagascar.

O serviço já teve que mudar diversas vezes de domínio de topo (o fim do endereço dos sites, como o.br) para fugir da mira de defensores dos direitos autorais. O tour virtual começou e terminou (até agora) na Suécia (.se), mas passou por Groenlândia (.gl), Islândia (.is), nossos vizinhos Peru (.pe) e Guiana (.gy), entre outros.

Info: Tipografia para Microsoft Word imita a caligrafia de Hugo Chávez

Sven Creutzmann


O falecido presidente da Venezuela, Hugo Chávez, teria completado 60 anos nesta segunda-feira e seus seguidores se empenham em manter vivo seu legado, suas ideias e inclusive sua presença, que foi imortalizada agora nos processadores de texto por meio da criação de uma tipografia que imita sua letra.

A fonte ChávezPro já pode ser incorporada ao menu de qualquer processador de textos transformando o nome do denominado líder bolivariano em mais uma das opções de escritura junto com as tradicionais Times New Roman e Arial.

A ideia surgiu de um grupo chavista denominado Trincheira Criativa, um coletivo com um site em construção que já dá a opção de baixar a fonte no endereço http://trincheracreativa.com.

A tipografia imita a letra do político, cuja assinatura já é habitual em camisetas, bonés, chaveiros e qualquer artigo publicitário vendido na Venezuela com a imagem de Chávez, onde a comercialização de objetos relacionados com o promotor do Socialismo do Século XXI é mais que prolífica.

Para esse tipo de projetos esta nova letra será uma ajuda inestimável, segundo afirmou à Agência Efe o designer Marco Volpe, criador da fonte, que quis dar um presente aos seguidores de Chávez em seu aniversário e também aos que trabalham com sua imagem.

"A ideia foi pensada especialmente para designers que queiram realizar arte com a letra do comandante", declarou Volpe, um jovem de 26 anos que lidera a Trincheira Criativa.

O artista começou a pensar em criar uma fonte com a letra de Chávez há dois anos, quando se tatuou o lema "Hasta la victoria siempre" com a particular escritura do "comandante".

Volpe fez um trabalho de pesquisa rastreando as cartas que Chávez escreveu durante sua estadia na prisão de Yare, onde cumpriu pena após o fracassado golpe de Estado de 1992, e a nota que enviou para declarar que não tinha renunciado durante a tentativa de golpe que sofreu em 2002.

Dessa maneira conseguiu revisar as letras, selecioná-las e fazer-se a tatuagem.

"Há um mês e meio retomei a ideia para dar como presente ao comandante e ao seu povo", comentou.

Olhar Digital: Projetor transforma qualquer parede em uma tela de toque


Projetores já evoluíram o bastante para se tornar uma tecnologia portátil, mas o projeto da TouchJet com seu produto, o TouchPico, surpreende. O aparelhinho é capaz de transformar qualquer parede, ou melhor, qualquer superfície plana em uma tela interativa, sensível ao toque.

Compatível com qualquer aplicativo Android, ele não é capaz de altas resoluções de imagem, com apenas 854x480 pixels, mas projeta até 80 polegadas em qualquer parede. O dispositivo também emite uma luz bem forte, com 150 lumens, capaz de iluminar qualquer ambiente.

O TouchPico vem com uma stylus especial, capaz de se comunicar com o projetor por meio de sinais infravermelhos. O aparelho possui uma câmera capaz de monitorar o movimento da caneta em frente à projeção, possibilitando a interação com objetos na tela com toques e gestos.

Isso significa que você poderia jogar games para Android, como Fruit Ninja, diretamente na parede da sua sala. O Mashable, por exemplo, conseguiu testá-lo e pode atestar que pouquíssimo atraso há no reconhecimento dos comandos. No entanto, o fato de que você bloqueia uma parte da tela com sua sombra é uma desvantagem enorme. A TouchJet espera colocar o produto à venda em outubro, mas desde já lançou uma campanha de financiamento coletivo no IndieGogo para ajudar nos custos de produção. Quem quiser colaborar por lá pode conseguir o projetor por um preço mais amigável

Olhar Digital: Nova geração de baterias de lítio dura até 3x mais que a atual

Nova geração de baterias de lítio dura até 3x mais que a atual


Pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, desenvolveram uma bateria de lítio que pode durar o dobro do tempo das utilizadas hoje em dia.

As baterias são basicamente compostas de três partes: um eletrólito, que fornece elétrons, um ânodo, que descarrega-os e um cátado, que os recebe. A técnica utilizada por eles utiliza o lítio em estado mais denso no ânodo da bateria, e não somente no eletrólito.

Utilizado nessa parte, o elemento é leve e tem alta densidade de energia. Isso permite que a carga dure mais tempo, não se deteriore e fique relativamente segura.

De acordo com o pesquisador e ex-secretário de Energia dos Estados Unidos Steven Chu, dispositivos equipados com as novas baterias podem durar entre duas e três vezes mais do que as comuns. Elas poderão ser utilizadas também em carros elétricos e outros aparelhos que exijam uma quantidade grande de carga. A bateria ainda está em fase de testes. Confira alguns mitos e verdades sobre baterias:

Olhar Digital: Google Translate agora terá ajuda comunitária

Google Translate agora terá ajuda comunitária

inShare A internet é a forma mais fácil de colocar várias pessoas para colaborar em prol de algo maior. A Wikipédia (e numerosas outras wikis) funcionam segundo esse princípio e agora o Google entrou na onda, criando uma plataforma colaborativa para a melhoria do Google Translate, seu serviço online de tradução.

Usuários com uma conta do Google poderão entrar neste site e ajudar a traduzir uma série de termos entre as línguas que conhece, indo de locuções a gírias, para que o algoritmo de tradução compreenda melhor a língua e o Translate evolua.

Cada usuário deve escolher até cinco idiomas que fale fluentemente, sendo um deles o inglês, e traduzir ou validar traduções já feitas pelo serviço. As respostas são analisadas e inseridas na base de dados do Translate.

Se você acha que pode ajudar, visite o endereço e ponha as mãos na massa, tanto oferecendo sugestões de traduções do inglês para outras línguas, como validando as traduções já existentes de outras línguas para o inglês. 

Olhar Digital: Windows Phone permitirá criação de pastas


Windows Phone permitirá criação de pastas

O Windows Phone 8.1 está prestes a receber sua primeira atualização, que trará recursos interessantes, mas já conhecidos por quem usa outras plataformas.

A principal novidade será a possibilidade de se criar pastas. O usuário só precisa tocar sobre um ícone na tela e arrastá-lo sobre outro, então os dois formarão a pasta - processo idêntico ao do Android e do iOS.

Além disso, o sistema ganhará suporte a capinhas interativas, na mesma linha que as disponíveis em smartphones de LG, HTC e Samsung, por exemplo. Aliás, segundo o The Verge, a HTC está testando uma versão da capinha do One para ser usada com Windows Phone.

A atualização já está nas mãos dos funcionários e deve sair para os desenvolvedores na próxima semana.