Folha.com: Impressão 3D começa a ficar mais acessível no Brasil
RAFAEL CAPANEMA
DE SÃO PAULO
Imagine baixar um par de tênis, produzir um aparelho eletrônico na sua casa ou receber o transplante de um órgão produzido inteiramente em uma máquina, a partir de algumas células humanas.
Essas são algumas das possibilidades futuras mais espetaculares da impressão 3D, tecnologia que começa a ficar mais acessível no Brasil.
IMPRIMA VOCÊ MESMO
Usadas hoje principalmente por empresas, para criação de protótipos, e por profissionais como designers e arquitetos, as impressoras 3D são capazes de construir peças criadas em programas de desenho tridimensional.
Hoje, com máquinas que custam alguns milhares de reais, é fácil produzir brinquedos, apetrechos e peças plásticas, por exemplo, mas há potencial para criações muito mais complexas.
"Acredito que a impressão 3D vá causar uma nova revolução industrial", afirma Rodrigo Krug, diretor da Cliever, que em maio vai lançar a primeira impressora 3D fabricada no Brasil, a R$ 4.000.
Krug crê que, daqui a alguns anos, será possível produzir em casa um aparelho eletrônico completo em uma impressora 3D. "Em vez de comprar um produto fabricado na China, você comprará um design, que poderá ser impresso na sua casa."
Também no Brasil, três jovens desenvolveram um aparelho similar, a Metamáquina 3D. Para viabilizá-la, o trio tenta levantar R$ 23 mil no site de financiamento colaborativoCatarse.
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