sexta-feira, 6 de julho de 2012

COMPUTERWORLD: Projeto de inclusão digital preparar pequeno varejo para e-commerce na Copa




Megaevento sobre comércio eletrônico percorrerá as 12 cidades-sede do mundial de futebol para incentivar lojistas que ainda não estão web a investirem em filiais online.

Os micro e pequenos varejistas que ainda não colocaram os pés na internet precisam se apressar para aproveitar as oportunidades de negócios que serão geradas com a Copa do Mundo. Para ajudar esses lojistas a se preparem para fazer parte desse jogo, um projeto de inclusão digital comercial vai percorrer a partir de agosto as 12 cidades-sede do mundial de futebol de 2014.

O projeto é o II Seminário Nacional de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamento e Negócios na Web (Ecom 2012), um megaevento que reúne representantes do Sebrae, da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), da indústria de tecnologia da informação e agentes financeiros. O road show está sendo realizado pelo segundo ano no País. Segundo os organizadores, o encontro reuniu na primeira edição mais de sete mil pessoas.

“Queremos gerar um vetor de inclusão digital no Brasil e levar informações para evitar que lojistas sejam vítimas da web”, conta Marcelo Castro, diretor-geral do Ecom 2012. O objetivo do evento é orientar, principalmente os nanos e micro comerciantes, que acham que é caro ou impossível abrir uma filial eletrônica.

Castro salienta que a Copa do Mundo vai fomentar o comércio eletrônico no Brasil, pois receberá muitos turistas que estarão com seus dispositivos móveis nas mãos e fazer compras online.

“Eles vão procurar hotéis, restaurantes, lojas, pacotes turísticos e outros serviços na internet. Os que não estiverem na web, vão perder o bonde digital”, alerta, observando que tem muitas pousadas e pensões que podem contribuir para reduzir o déficit de leitos no Brasil. Ele conta que esses estabelecimentos são tão pequenos que não aparecem nos guias turísticos, mas podem estar próximo de grandes hotéiss e hospedar turistas. Porém, se não estiverem na internet, poucos saberão de seus endereços.

O executivo alerta que estabelecimentos, que acharem que poderão fazer anúncios em folhetos para conquistar turistas durante a Copa do Mundo, podem perder negócios. Castro reforça que visitantes, principalmente os estrangeiros, tendem a fazer consultas na web por causa da barreira da língua. “Os que não falam português poderão pegar as informações dos sites e pedir para o Google traduzir no idioma deles. O mesmo já não dá para fazer com um folheto em papel”, adverte.

Mesmo os que já estão na web precisam fazer adequações de suas páginas para a Copa do Mundo. O diretor-geral do Ecom 2012 dá o exemplo do lojista que tem um site, mas anuncia apenas nas Páginas Amarelas. O ideal é que as campanhas contemplem sempre as filiais online.

Há outros que não oferecem navegação simplificada para compras eletrônicas. Castro aponta pesquisas que revelam que as vendas online são realizadas em poucos cliques e, se o site obrigar o consumidor a dar muita volta, ele desistirá da compra. O Ecom 2012 quer ajudar essas empresas a ganhar mais visibilidade na web.

Cidades a serem percorridas

O projeto de inclusão digital vai percorrer além, das 12 cidade-sede da Copa, os municípios de Florianópolis e Belém, que são pontos turísticos que podem despertar interesse dos visitantes durante o mundial.

O evento vai começar pela capital paulista, com realização em 2 de agosto. Na sequência percorrerá as outras 13 cidades até o mês de novembro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do Ecom 2012.

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