Segundo diretor do Google, usuário tem acesso negado a ferramentas em casos de pedofilia ou racismo.
O diretor de Políticas Públicas e Relações Governamentais do Google no Brasil, Marcel Leonardi, afirmou nesta quarta-feira (28) que "o Google tem tolerância zero com casos de pedofilia ou propagação de racismo na internet”. Segundo ele, quando um usuário é flagrado realizando esse tipo de ação, ele tem o acesso negado a todas as ferramentas do site.
Leonardi admitiu, no entanto, que a cada link retirado outros de mesmo teor são criados. Ele participa de audiência da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Na sua avaliação, 80% dos professores acreditam que os jovens e as crianças precisam de mais aulas sobre educação digital (saber usar e se proteger na internet). Mas 73% dos brasileiros entre 9 e 16 anos restringem o acesso de suas informações na rede com os controles de privacidade.
Leonardi ressaltou que o Google disponibiliza também o Safersearch, ferramenta de controle de busca que pode ser acionado pelos pais para proteção das crianças e adolescentes. Também existem ferramentas para exclusão de conteúdos considerados impróprios pelos usuários.
O diretor destacou que o Google trabalha em parceria com a SaferNet e com o Ministério Público Federal para a proteção de crianças e adolescentes. Para o representante do Google, os pais e professores devem liderar a educação digital e não devem tratar o mundo online dissociado do mundo offline.
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