Pesquisa realizada em quatro países não verificou aumento de incidência de gliomas nos últimos 20 anos
Um estudo publicado na respeitada publicação Epidemiology desmentiu crenças de que o uso de celular causa câncer. A pesquisa, realizada em quatro países escandinavos (Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca) não conseguiu estabelecer relação entre o aumento da popularidade dos celulares e o glioma, uma espécie de tumor que se desenvolve no cérebro ou na espinha.
Para realizar a pesquisa, foram analisadas estatísticas de incidência do glioma nestes quatro países relativas a um período de 20 anos, que coincidem com o início e o crescimento do mercado de celulares.
A pesquisa aponta este tipo de tumor não se tornou mais comum na região, apesar de 15 anos de intenso uso de telefones móveis. Entre as mulheres de 20 a 39 anos houve um pequeno aumento, mas, entre os homens, o número de casos chegou a diminuir desde os anos 1980.
O fato de o grupo estudado serem quatro países escandinavos é importante. A região é um polo de telefonia móvel e os celulares se popularizaram muito mais rápido na Finlândia e da Suécia do que em países como Estados Unidos e França, informa o BGR. Em 1997, a penetração de mercado dos celulares na Finlândia já era de 40%.
Além disso, o sistema de saúde universal dos países proporciona informações detalhadas sobre a incidência de vários tipos de câncer.
Há, contudo, uma possibilidade mais rara de câncer que se manifesta cerca de 20 anos após a exposição à causa. Desta forma, ainda há uma pequena possibilidade de que os celulares possam causar câncer no cérebro, mas é bastante remota. E se houver
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