quinta-feira, 14 de março de 2013

TI INSIDE: Organizações de saúde começam reconhecer importância de análise de dados



Ainda atrás da curva de adoção de tecnologias de análise de dados dentro do segmento corporativo, organizações de saúde começam a reconhecer o papel crucial dessas ferramentas no sucesso dos negócios do setor. De acordo com pesquisa da IDC, essas instituições – hospitais, planos de saúde, clínicas, entre outras – começam a buscar plataformas analíticas para gerenciar a saúde da população.

O principal motivador para contratações de soluções do segmento é a possibilidade de identificar necessidades de pacientes, citada por 66% dos profissionais consultados. Na sequência aparece o auxílio dos softwares de análise de dados na prescrição de relatórios clínicos, mencionados por 64% dos participantes. Medir o desempenho e gerenciar o tratamento foram funções enumeradas por 64%, enquanto a atuação dos dados como auxiliares no poder de decisão apareceu em 57% das respostas.

Enquanto o setor de assistência de saúde cresce rapidamente, nele ainda há ceticismo sobre a habilidade da indústria em atingir os objetivos principais – melhora da saúde de populações como um todo, aprimoramento da experiência dos pacientes em tratamento e a gestão de recursos financeiros. Tentativas anteriores de melhorar a qualidade e controle de custos não foram bem sucedidas, em parte devido à inadequação de dados fornecidos pelas soluções, que acabou prejudicando a interpretação dos médicos. A vantagem da TI a partir deste ano está nas tecnologias de padronizar, mover e analisar dados de maneira muito mais robusta que 20 anos atrás, pontua a IDC.

Ainda conforme o estudo, investimentos em análises avançadas como monitoramento e análise de dados em streaming, bem como data mining e gráficos sociais foram prioridades para as organizações de saúde. As fontes das informações médicas vão desde dados estruturados (73%), desde requisitos de cada paciente (57%) e gestão de informações de tratamento (70%), que precisam ser identificados e gerenciados para melhor atender pessoas com doenças crônicas ou no meio de terapias. Na interpretação da IDC, esse panorama de quais informações precisam ser trabalhadas no setor de saúde abrem oportunidade para fabricantes de software de análise de dados.

Por fim, novas origens de dados médicos estão em dispositivos móveis, mencionados por 42% dos consultados, mídias sociais (32%) e prontuários clínicos não estruturados (29%). Estes recursos são utilizados como apoios para tratamentos e atendimentos a pacientes, especialmente por planos de saúde, no geral mais atentos a estas tendências que hospitais. 

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