“Ganhamos credibilidade no mercado mais concorrido da economia mundial. Isso abrirá muitas novas oportunidades para os investidores brasileiros”, explica Raphael Juan, diretor de Produtos e Mercados da CMA.
O mercado de software movimenta nos EUA cerca de US$ 350 bilhões. No Brasil, que atualmente ocupa a 11ª posição, este número está em US$ 19 bilhões.
Deste total, somente US$ 4,4 bilhões se refere a software, efetivamente. O restante é serviço. De toda esta tecnologia que é consumida no Brasil, apenas 30% é nacional e a maior parte, 70%, é importada. Isso demonstra que ainda existe um potencial enorme de crescimento. Em 2010 o Brasil exportou US$ 420 milhões, o que representa um avanço de 15,7% em relação ao período anterior. Um crescimento anual nas exportações revela o tamanho do que ainda existe para ser explorado.
Vislumbrando este grande potencial, a CMA, multinacional brasileira e líder no fornecimento de soluções para negociação eletrônica e informações para o mercado financeiro e de commodities, desenvolveu uma solução bastante competitiva para adentrar nos Estados Unidos. “Nós estudamos durante anos o mercado americano e comprovamos que é muito difícil uma empresa estrangeira, principalmente brasileira, entrar no segmento mais crítico que existe por lá, o financeiro. Se uma corretora ou um banco incorpora uma tecnologia que gera qualquer problema operacional ao seu processo, o resultado será sentido no bolso dos investidores em tempo real e, consequentemente, no bolso da empresa também. Não podíamos errar. Caso contrário, podíamos fechar uma porta que nunca mais seria aberta”, explica Raphael Juan, Diretor de Produtos e Mercados da CMA.
Para isso a CMA, que desenvolveu o primeiro sistema de negociação para pessoas físicas (Home Broker) e o primeiro sistema DMA (Direct Market Access) do Brasil, dedicou-se à adaptação de sua plataforma de informações, análises e envio de ordens em tempo real, o SERIES 4, e seu sistema gerenciador de ordens, o OMS (Order Management System), para os padrões dos mercados futuros americanos.
A CMA já vem viabilizando a negociação eletrônica Sul – Norte, termo este utilizado para designar o processo de envio de ordens de negociação desde os mercados do Hemisfério Sul (Brasil, Colômbia, Argentina, Chile e Peru, entre outros) para os mercados americanos do Hemisfério Norte. “Estamos presentes em 90% do mercado brasileiro com alguma de nossas soluções tecnológicas. Isso abre oportunidades para que os investidores nacionais tenham novas opções de investimentos nos mercados americanos que são considerados os mais líquidos do mundo”, explica Juan referindo-se aos mercados futuros dos EUA.
A Fintec, uma corretora especializada em Bolsas americanas de mercadorias e futuros, já está trabalhando com a CMA Series 4 em conjunto com o CMA OMS (Order Management System) para atender seus milhares de clientes dos EUA e América Latina, incluindo o Brasil. O CEO da Fintec, Alberto Alvarez, explica quais foram os motivos que levaram a empresa a ser a primeira instituição financeira americana a contratar uma tecnologia de negociação eletrônica 100% brasileira: “O design moderno, a facilidade de uso das funcionalidades totalmente adaptadas aos mercados internacionais e o preço competitivo do sistema foram os fatores decisivos, além de querermos mostrar ao mercado americano novos conceitos, que hoje ainda não são ofertados”.
EUA – Um mercado inexplorado: para Raphael Juan, o mercado americano, onde mais de 50% da população faz aplicações ou está familiarizada com investimentos em renda variável, era um grande objetivo a ser alcançado pela CMA. “No Brasil falamos em centenas de milhares de investidores. Nos EUA, existem dezenas de milhões deles. São dimensões diferentes e que causam grande expectativa a qualquer empresa de soluções tecnológicas em mercado financeiro. Existe um mundo de oportunidades que nos espera por lá”, dispara.
Na visão do executivo, a empresa de tecnologia que desejar crescer fortemente não pode focar apenas no mercado nacional. “Apesar de emergente e com um futuro promissor, o nosso país ainda está buscando a popularização do mercado, a exemplo do que já ocorre nos mercados americano e europeu. Por isso, a estratégia da empresa de ofertar soluções para que investidores brasileiros possam operar nos mercados americanos é vista como um fator de vantagem competitiva para os agentes dos mercados locais latino-americanos.
Fonte: "Portal Fator Brasil." Portal Fator Brasil. http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=238896 (accessed June 26, 2013).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
deixe aqui seu comentário