Dados compartilhados permitem aos cibercriminosos filtrarem os perfis dos usuários de acordo com interesses concretos, facilitando a criação de phishing ou ataques.
Cibercriminosos estão se aproveitando do recurso de compartilhamento de localização (também conhecido como geolocalização) das redes sociais para ataques mais eficazes de engenharia social, de acordo com a empresa de segurança Kasperky Lab.
"Começamos a observar uma grande quantidade de cibercriminosos que usam a geolocalização para realizar ataques dirigidos às redes sociais por meio de apuradas técnicas de engenharia social", afirmam os analistas da Kaspersky Lab.
A natureza das redes sociais, em que os usuários compartilham detalhes íntimos das suas vidas, onde se encontram, quais os seus hobbies, onde trabalham, o que comem e etc., faz com que este tipo de ciberataque seja mais fácil de implementar.
Os dados compartilhados permitem aos cibercriminosos filtrarem os perfis dos usuários de acordo com interesses concretos. Isto facilita a tarefa de criar phishing ou conceber ataques a um pequeno grupo de pessoas numa cidade específica, por exemplo.
Para proteger a sua privacidade quando usa a geolocalização nas redes sociais é recomendada a utilização de um perfil privado, não adicionar desconhecidos, não compartilhar a sua localização (em caso de perfis que são abertos ao público ou que não são totalmente restritos apenas aos amigos), não fazer check-ins em locais que o usuário frequenta diariamente - já que isto pode permitir aos cibercriminosos saber quais são os lugares vistados e poder assim realizar um ataque preciso e também vale realizar o check-in apenas quando se está prestes a sair de um determinado local.
Fonte: "Geolocalização nas redes sociais facilita ataques direcionados - IDG Now!." IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/11/06/geolocalizacao-nas-redes-sociais-facilita-ataques-direcionados/ (accessed November 7, 2013).
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