Empreendedor de 26 anos fez equipamento de baixo custo em Piracicaba.
Iniciativa já rendeu prêmio de R$ 100 mil e bolsa de estudos fora do país.
Iniciativa já rendeu prêmio de R$ 100 mil e bolsa de estudos fora do país.
Felipe Alcarde Rodrigues criou impressora 3D em Piracicaba
Quando os primeiros computadores surgiram, era difícil imaginar que as máquinas se tornariam comuns dentro de casas ao redor do mundo. Agora, com os smartphones, tecnologias ainda mais avançadas cabem dentro do bolso. Esse avanço inspirou o estudante de MBA em Gestão de TI Felipe Alcarde Rodrigues, de 26 anos, a criar um projeto que pretende popularizar as impressoras 3D. "No futuro, todos terão uma dessas em casa para imprimir os mais diversos e úteis objetos", afirmou o rapaz, que mora em Piracicaba (SP). A iniciativa rendeu um prêmio de empreendedorismo de R$ 100 mil e uma bolsa de estudos nos EUA.
Quando os primeiros computadores surgiram, era difícil imaginar que as máquinas se tornariam comuns dentro de casas ao redor do mundo. Agora, com os smartphones, tecnologias ainda mais avançadas cabem dentro do bolso. Esse avanço inspirou o estudante de MBA em Gestão de TI Felipe Alcarde Rodrigues, de 26 anos, a criar um projeto que pretende popularizar as impressoras 3D. "No futuro, todos terão uma dessas em casa para imprimir os mais diversos e úteis objetos", afirmou o rapaz, que mora em Piracicaba (SP). A iniciativa rendeu um prêmio de empreendedorismo de R$ 100 mil e uma bolsa de estudos nos EUA.
Felipe Alcarde Rodrigues quer popularizar
a impressora 3D
O projeto foi feito em parceria com um colega do curso de técnico em informática de Rodrigues, Vinícius Miguel. A dupla usou o tempo livre em meio a outros empregos para desenvolver a impressora, que disputou a premiação contra outros 20.105 projetos de universitários de todo Brasil. A escolha foi por votação popular na internet, que teve cerca de 1,5 milhão de participações.
Rodrigues e o amigo montaram dois modelos de impressoras, um básico e outro mais avançado. O primeiro é conectado a qualquer computador por um cabo USB e é comandado por um software livre. O produto final alcança preço de venda de R$ 3,5 mil, e o valor médio por um equipamento semelhante ultrapassa R$ 5 mil, segundo Rodrigues. "Nossa intenção é baratear ainda mais no ano que vem. Queremos alcançar um preço de R$ 2 mil e tornar a impressora mais acessível", afirmou.
a impressora 3D
O projeto foi feito em parceria com um colega do curso de técnico em informática de Rodrigues, Vinícius Miguel. A dupla usou o tempo livre em meio a outros empregos para desenvolver a impressora, que disputou a premiação contra outros 20.105 projetos de universitários de todo Brasil. A escolha foi por votação popular na internet, que teve cerca de 1,5 milhão de participações.
Rodrigues e o amigo montaram dois modelos de impressoras, um básico e outro mais avançado. O primeiro é conectado a qualquer computador por um cabo USB e é comandado por um software livre. O produto final alcança preço de venda de R$ 3,5 mil, e o valor médio por um equipamento semelhante ultrapassa R$ 5 mil, segundo Rodrigues. "Nossa intenção é baratear ainda mais no ano que vem. Queremos alcançar um preço de R$ 2 mil e tornar a impressora mais acessível", afirmou.
mpressora 3D permite fazer objetos plásticos em casa De acordo com Rodrigues, o mercado para esse tipo de equipamento tem crescido graças às suas diversas utilidades. "É possível imprimir óculos, fazer artesanato, peças industriais, utensílios médicos e odontológicos ou ainda produzir urnas funerárias. Dá até para substituir peças automotivas. Tudo depende da criatividade e da capacidade de quem comanda a máquina", afirmou.
A ideia de Rodrigues e Vinícius Miguel é investir no empreendimento o prêmio de R$ 100 mil recebido no início do mês. "Vamos ampliar nossa equipe e tentar inovar ainda mais", disse Rodrigues. O rapaz contou que lê sobre empreendedorismo e busca inspiração em histórias de sucesso. "Pelo que pesquisei, as trajetórias são parecidas, há dificuldades no começo, falta dinheiro, mas a criatividade acaba falando mais alto", afirmou.
A impressão
O molde do que se deseja imprimir é feito em softwares que permitem desenhar objetos em terceira dimensão. Em seguida, um software livre divide a imagem em camadas. "É preciso uma noção básica de informática, mas não é necessário saber linguagem de programação, por exemplo", comentou Rodrigues.
A ideia de Rodrigues e Vinícius Miguel é investir no empreendimento o prêmio de R$ 100 mil recebido no início do mês. "Vamos ampliar nossa equipe e tentar inovar ainda mais", disse Rodrigues. O rapaz contou que lê sobre empreendedorismo e busca inspiração em histórias de sucesso. "Pelo que pesquisei, as trajetórias são parecidas, há dificuldades no começo, falta dinheiro, mas a criatividade acaba falando mais alto", afirmou.
A impressão
O molde do que se deseja imprimir é feito em softwares que permitem desenhar objetos em terceira dimensão. Em seguida, um software livre divide a imagem em camadas. "É preciso uma noção básica de informática, mas não é necessário saber linguagem de programação, por exemplo", comentou Rodrigues.
Quando o molde digital está pronto, o equipamento imprime as camadas do objeto derretendo o plástico e moldando-o ao formato desejado. O tempo de impressão dos objetos depende do tamanho e da complexidade, uma miniatura de taça como a da foto acima, por exemplo, leva cerca de 1h para ficar pronta. "Ainda é um processo lento, não é para objetos em grande escala, mas a tendência e nosso foco é aprimorar isso e aumentar a velocidade e a qualidade de impressão", disse o jovem.
Felipe Alcarde Rodrigues busca popularizar a impressora 3D
Felipe Alcarde Rodrigues busca popularizar a impressora 3D
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