O presidente da Telebrás, Caio Bonilha, afirmou nesta segunda-feira (4), que o contrato que permitirá o início da fabricação do satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas do Brasil será assinado ainda em novembro. O equipamento dará mais segurança às comunicações no País, fornecerá cobertura em todo o território brasileiro e será usado para a defesa nacional.
Em agosto deste ano, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, havia dito que o lançamento do satélite iria ocorrer até 2015. As previsões atuais, entretanto, mudaram para 2016. De acordo com Bonilha, que esteve na Comissão de Infraestrutura do Senado, a dificuldade está no aumento da demanda por satélites no mundo, o que faz com que o Brasil fique em uma fila de espera para a produção do equipamento. Segundo ele, o satélite deve ser lançado entre 27 e 30 meses a partir da assinatura do contrato.
No ano passado a Telebrás e a Embraer assinaram um acordo que fundou a Visiona, companhia gerenciada pelas duas empresas com a finalidade de fazer contratação de fornecedores, atuar na logística e fazer a locação de aparelhos para o lançamento de satélites pertencentes ao Brasil. A operação do equipamento será feita pela Telebrás em parceria com o Ministério da Defesa.
A fabricação do satélite será de responsabilidade da francesa Thales Alenia. Na opinião do diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, um dos maiores ganhos com o projeto, que deve custar cerca de US$ 700 milhões, será a transferência de tecnologia. Segundo ele, o País tem capacidade de produzir satélites menos complexos. "Esse primeiro satélite vai permitir que sejam transferidas tecnologias especificas. A partir do segundo satélite, já seremos capazes de produzir partes desse equipamento", afirmou.
Quando estiver em atividade, o satélite será capaz de fornecer sinal para áreas remotas da Amazônia, além de poder atender plataformas e navios de toda a região do pré-sal. De acordo com o presidente da Telebrás, atualmente, os satélites comerciais atuam somente em regiões de alta demanda.
Fonte: "Contrato para produzir satélite será assinado este mês." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2013/11/contrato-para-produzir-satelite-sera-assinado-este-mes.shtml (accessed November 5, 2013).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
deixe aqui seu comentário