Empresa aumentou receita em 40% em 2013 e espera mesmo ritmo de expansão este ano ajudada pela sua tecnologia Dash Analytics, solução para processamento e análise de dados.
A Ícaro Technologies, desenvolvedora e integradora de soluções de análise e gerência de serviços, redes, encerrou o ano de 2013 com um crescimento de 40% em relação ao ano anterior. Para 2014, a expectativa da empresa é de manter o nível de crescimento e ultrapassar o patamar de receita de R$ 30 milhões. Uma das apostas das companhia são os negócios com Big Data.
O forte crescimento obtido em 2013 é resultado, principalmente, dos investimentos que as operadoras de telecomunicações têm feito em gestão para aprimorar a qualidade dos serviços e reduzir a incidência de falhas, além da consolidação de produtos próprios para gestão de infraestruturas e operações, avalia Kleber Stroeh, diretor executivo da Ícaro. O executivo cita como exemplo contrato firmado com a Nextel.
Para este ano, a Ícaro prevê um forte crescimento na procura por soluções que ajudem as empresas a captar e analisar seus dados e obter informações estratégicas para o negócio.
“O conceito de Analytics vêm ganhando representatividade porque as grandes corporações têm um imenso volume de dados à sua disposição, mas têm dificuldades em estruturá-los e tirar conclusões com base neles. A busca por maior eficiência operacional e novas oportunidades de receita passa necessariamente pela análise desses dados”, diz Stroeh.
Em 2013, a Ícaro lançou o Dash Analytics, solução para processamento e análise de Big Data, e passou a oferecer serviços de consultoria para apoiar as empresas na interpretação destes dados e a tomada de decisões de forma mais ágil e assertiva.
Além de telecom, a Ícaro prevê crescimento em setores como de energia, financeiro (em especial no mercado de meios de pagamentos) e infraestrutura. Outra meta para 2014 é ampliar as exportações com o fechamento de novos contratos na América do Norte. “Em 2013, 5% do nosso faturamento foi resultado de exportações. Para este ano, acreditamos que esse número supere 15%”, afirma Stroeh.
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