O aplicativo —que estará disponível para ser baixado no AndroidMarket e na AppeStore em breve—, foi "pensado e criado para cidadãos", disse o chefe da polícia que cuida do patrimônio cultural do país, Mariano Mossa.
O departamento voltado para este tipo de investigação foi criado no país em 1969, em Roma, e foi o primeiro no mundo.
Quem baixar o aplicativo e encontrar uma obra suspeita de ter sido roubada, pode tirar uma foto e enviá-la direto para a polícia, que vai checar se a peça é compatível com alguma que consta como desaparecida nos arquivos.
Andreas Solaro/AFP
O ministro da Cultura italiano DArio Franceschini (à esq.) e o general Mariano Mossa revelam os dois quadros roubados em 1970
O aplicativo se chama "iTPC" que, em italiano, é a sigla para "Proteção do Patrimônio Cultural".
"Ele combina o excelente trabalho da polícia com as novas tecnologias", disse o ministro da Cultura Dario Franceschini.
A ferramenta também permitirá criar uma base de dados com fotos de obras que podem ser roubadas no futuro, além de informar os clientes sobre peças que estão sendo procuradas e ajudar a encontrar bases da polícia especializada.
O lançamento do aplicativo acontece alguns dias depois de a polícia italiana revelar que um quadro de Paul Gauguin (1848 - 1903) e outro de Pierre Bonnard (1867-1947), roubados em Londres na década de 1970, foram encontrados na cozinha de um funcionário da Fiat.
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