Bruno Romani
Copa vai ter, mas para alguns, não deveria. Se você não aguenta mais ver o bigode do Felipão nos comerciais ou simplesmente não gosta de futebol, as TVs inteligentes ajudam a pular o torneio.
Como nos smartphones, os apps oferecem diversas funcionalidades, que permitem ignorar aquilo que está na programação dos canais. Os aplicativos de vídeo, claro, são a principal pedida.
"O consumidor começou a entender melhor o que é uma smart TV, e o Netflix teve participação nisso", explica André Romanon, gerente sênior de TV da Philips.
Ele se refere à evolução pela qual as TVs inteligentes passaram desde o surgimento até o momento atual.
Quando apareceram, em 2008, o mundo ainda estava enraizado no universo dos computadores –celulares inteligentes engatinhavam e os tablets nem existiam para o consumidor comum. Logo, a expectativa era de que as TVs emulassem a experiência do PC ou do notebook.
Isso, na época, era impossível de acontecer. O processamento computacional era sofrível, e as interfaces não casavam com o controle remoto comum. Com o tempo, os aplicativos de vídeo foram se tornando os mais acessados –TV, afinal, é para ver TV.
Hoje em dia, as TVs contam com apps de sites de vídeo populares na internet, como o YouTube, e de canais de TV tradicionais, muito úteis para assistir a programas específicos no horário em que o telespectador escolher.
Editoria de Arte/Filipe Rocha/Folhapress
Além disso, há canais on-line menos conhecidos e serviços de assinatura de filmes e seriados, como o Netflix.
O maior problema ainda é a disponibilidade. Nem sempre o que aparece na plataforma de um fabricante também terá presença garantida nas dos outros.
A Folha selecionou alguns aplicativos de vídeos que tornam possível ficar longe do mundo até a final da Copa, em 14 de julho.
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