A Amazon lança nesta quinta-feira (11), seu serviço de aluguel de livros. Pagando 19,90 reais por mês (o primeiro é grátis), é possível ter acesso a 700 mil e-books - dos quais, 10 mil estão em português.
Os números do Kindle Unlimited impressionam, mas uma olhada mais cuidadosa mostra que a estreia talvez tenha sido prematura.
Não estão disponíveis na biblioteca digital da livraria obras de editoras como a Intrínseca, Novo Conceito, Companhia das Letras, Record, Sextante, Objetiva, Cosac Naify, entre outras que costumam frequentar as listas de mais vendidos ou os espaços de resenhas dos jornais.
Existe o medo de que as vendas caiam e de que a remuneração para editoras e autores não seja justa - profissionais ouvidos pelo Estado que ainda estão negociando a adesão disseram que os contratos e os cálculos para recebimento são confusos.
E, quando ela diz que obras da Leya, Globo, V&R, Universo dos Livros, Gente, Panda, Belas Artes, Landmark, entre outras, estão no acervo, isso não quer dizer, necessariamente, que se trata da totalidade do catálogo.
A negociação varia de editora para editora. Os assinantes também terão à disposição títulos lançados pela própria empresa por meio de sua plataforma de autopublicação, a KDP - mas ela não diz quanto isso representa do acervo.
Segundo Alex Szapiro, diretor da Amazon, o programa vai evoluir ao longo das semanas com a chegada de novas editoras como ocorreu com projetos similares - por exemplo, o Spotify, de música, e o Netflix, de filmes e séries.
Quem assinar poderá ter em sua biblioteca, por vez, 10 títulos. Não há, porém, limite de leitura e nem de tempo.
Se emprestar um livro e não gostar logo de cara, é só devolver e escolher outro. E não é preciso ter um e-reader Kindle - o mais barato custa 299 reais. Basta usar o aplicativo da empresa. O serviço entra no ar hoje, mas a empresa não especificou o horário.
O valor da assinatura regula com o preço de venda de um único e-book de lançamento, mas o lucro não parece importar agora. "A Amazon é uma empresa que busca, sim, lucro, mas não estamos preocupados com isso neste momento.
Queremos ter uma boa seleção de livros e que, do ponto de vista da tecnologia, este seja o melhor programa", comenta Szapiro que diz ainda que nos Estados Unidos, onde o serviço foi lançado há seis meses, a empresa tem observado que leitores do Kindle Unlimited continuam comprando na loja.
"Se fizermos essas coisas que achamos certo, no longo prazo haverá uma retribuição, que significa que o cliente vai comprar mais e vai se tornar fiel. É nisso que acreditamos", completa.
Há dois anos a Amazon vende e-books no Brasil - são 42 mil títulos disponíveis - e desde agosto comercializa, também, livros físicos.
Entre os players, é a mais criticada por livrarias e editoras especialmente pelos preços que pratica - às vezes, abaixo do valor de custo. "Gastamos 99% da nossa energia olhando o cliente e 1% a concorrência.
E trabalhamos com todas as editoras. A relação entre um comprador e um vendedor, até ela chegar aonde você quer, exige tempo e energia, mas considero nosso relacionamento hoje muito salutar", diz Szapiro.
Não estão disponíveis na biblioteca digital da livraria obras de editoras como a Intrínseca, Novo Conceito, Companhia das Letras, Record, Sextante, Objetiva, Cosac Naify, entre outras que costumam frequentar as listas de mais vendidos ou os espaços de resenhas dos jornais.
Existe o medo de que as vendas caiam e de que a remuneração para editoras e autores não seja justa - profissionais ouvidos pelo Estado que ainda estão negociando a adesão disseram que os contratos e os cálculos para recebimento são confusos.
E, quando ela diz que obras da Leya, Globo, V&R, Universo dos Livros, Gente, Panda, Belas Artes, Landmark, entre outras, estão no acervo, isso não quer dizer, necessariamente, que se trata da totalidade do catálogo.
A negociação varia de editora para editora. Os assinantes também terão à disposição títulos lançados pela própria empresa por meio de sua plataforma de autopublicação, a KDP - mas ela não diz quanto isso representa do acervo.
Segundo Alex Szapiro, diretor da Amazon, o programa vai evoluir ao longo das semanas com a chegada de novas editoras como ocorreu com projetos similares - por exemplo, o Spotify, de música, e o Netflix, de filmes e séries.
Quem assinar poderá ter em sua biblioteca, por vez, 10 títulos. Não há, porém, limite de leitura e nem de tempo.
Se emprestar um livro e não gostar logo de cara, é só devolver e escolher outro. E não é preciso ter um e-reader Kindle - o mais barato custa 299 reais. Basta usar o aplicativo da empresa. O serviço entra no ar hoje, mas a empresa não especificou o horário.
O valor da assinatura regula com o preço de venda de um único e-book de lançamento, mas o lucro não parece importar agora. "A Amazon é uma empresa que busca, sim, lucro, mas não estamos preocupados com isso neste momento.
Queremos ter uma boa seleção de livros e que, do ponto de vista da tecnologia, este seja o melhor programa", comenta Szapiro que diz ainda que nos Estados Unidos, onde o serviço foi lançado há seis meses, a empresa tem observado que leitores do Kindle Unlimited continuam comprando na loja.
"Se fizermos essas coisas que achamos certo, no longo prazo haverá uma retribuição, que significa que o cliente vai comprar mais e vai se tornar fiel. É nisso que acreditamos", completa.
Há dois anos a Amazon vende e-books no Brasil - são 42 mil títulos disponíveis - e desde agosto comercializa, também, livros físicos.
Entre os players, é a mais criticada por livrarias e editoras especialmente pelos preços que pratica - às vezes, abaixo do valor de custo. "Gastamos 99% da nossa energia olhando o cliente e 1% a concorrência.
E trabalhamos com todas as editoras. A relação entre um comprador e um vendedor, até ela chegar aonde você quer, exige tempo e energia, mas considero nosso relacionamento hoje muito salutar", diz Szapiro.
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