Código restrito gera problemas para Gol.
São Paulo - A companhia aérea Gol foi o centro de uma polêmica no Facebook ao longo deste feriado prolongado após um código de descontos da empresa vazar na web e gerar perdas para a aviação e para os consumidores.
Nos dias que antecederam o feriado de finados (2 de novembro) um código de descontos (CBV85) que deveria ser usado apenas por membros da Confederação Brasileira de Vôlei foi publicado em redes como Twitter e Facebook. O código permitia emitir passagens com preços até 80% inferiores às tarifas comuns.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, 5 mil bilhetes foram emitidos usando este código, o que causaria um grande prejuízo à Gol. No Facebook, no entanto, apenas 580 usuários se apresentaram como vítimas do erro. Para evitar a perda, a companhia cancelou as passagens emitidas com o uso do código antes do feriadão, o que gerou revolta e indignação entre os passageiros, que se consideram lesados.
Após pressão dos passageiros, que criaram um grupo no Facebook para criticar a ação da Gol, a companhia aérea voltou atrás e prometeu remarcar as passagens dos consumidores.
Quem pretendia usar a passagem com desconto neste feriadão, no entanto, não teve sucesso.
Em nota enviada à impresa, a Gol afirma que houve "apropriação indébita” de um código de “uso restrito”.
Na mesma nota, no entanto, a companhia afirma que “em respeito a aqueles que, de boa-fé, tenham adquirido bilhetes desta forma, a Gol - também vítima desse fato - honrará tais compras e manterá a validade dos bilhetes".
Segundo o Procon de São Paulo, se os consumidores demonstrarem que não agiram de má-fé, mas acreditavam usar um código lícito para obter descontos, a companhia é obrigada a atender os consumidores.
O caso será analisado pela Anac, agência que regula a aviação civil no Brasil.
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