O presidente dos EUA, Barack Obama, assinou uma ordem executiva exigindo que órgãos federais compartilhem informações sobre ameaças online com empresas privadas e criem um quadro de segurança cibernética focado na redução de riscos para empresas que oferecem serviços de infraestrutura crítica.
A estrutura de segurança cibernética seria voluntária para alguns operadores de infraestrutura crítica, mas a ordem também exige que as agências federais que supervisionam infraestrutura fundamental identifiquem os operadores e indústrias que estão mais em risco e verifiquem se o governo pode exigir que as empresas adotem o quadro.
As agências se concentrarão na infraestrutura crítica “onde um incidente de cibersegurança poderia razoavelmente resultar em um efeito catastrófico regional ou nacional, de saúde ou segurança pública, econômica ou nacional", disse a ordem, assinada por Obama pouco antes de seu discurso no Estado da União na noite de terça-feira (12).
Inimigos dos EUA querem "sabotar" a rede de energia do país, as redes financeiras e sistemas de controle de tráfego aéreo, disse Obama durante o discurso. "Não podemos olhar para trás daqui a alguns anos e perguntar por que não fizemos nada em face às ameaças reais à nossa segurança e economia", disse ele. O presidente apelou ao Congresso dos EUA para aprovar leis adicionais para proteger as redes norte-americanas, embora não tenha dado detalhes.
A ordem dá ao Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA a tarefa de liderar a criação de um quadro de segurança cibernética para os operadores de infraestrutura crítica, com a estrutura baseada em "padrões de consenso voluntário e melhores práticas da indústria”. O quadro será desenvolvido com a participação do público, diz a lei.
A ordem também dirige o secretário de segurança interna, o procurador-geral, o diretor da inteligência nacional e o secretário de defesa a compartilhar informações e ameaças online com empresas privadas nos EUA.
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