terça-feira, 24 de abril de 2012

BahiaPress: Pulseira eletrônica deve prevenir sequestros


O vereador Henrique Carballal (PT) apresentou, à Mesa Diretora da Câmara, o Projeto de Lei nº 25/12 que dispõe sobre a obrigatoriedade de se utilizar pulseira com sensor eletrônico sonoro para identificação e segurança de recém-nascido nos hospitais e nas maternidades públicas e privadas em Salvador. “O Projeto constitui-se em mais uma contribuição à luta para reverter a atual situação de insegurança das maternidades, em razão dos inúmeros casos de troca ou roubo de recém nascidos”, ressaltou o vereador.

De acordo com o projeto, os hospitais e as maternidades públicas e privadas do Município do Salvador ficam obrigados a colocar, nos recém-nascidos, pulseira de identificação com sensor eletrônico sonoro, imediatamente após o parto. Para Carballal, os métodos de identificação de recém-nascidos, embora tenham evoluído, mostram-se insuficientes para estancar o crescimento do número desses casos e o problema de trocas e sequestros de recém-nascidos que levam sofrimento a muitas famílias.

COMPUTERWORLD: Segurança e custos são desafios na estratégia de BYOD


Consumerização é uma combinação de tecnologia e o estabelecimento de políticas. É preciso considerar esses dois pilares para obter sucesso com ela.

COMPUTERWORLD (ESPANHA)

Há alguns meses, um homem húngaro teve acesso a um dispositivo móvel de negócios que continha diversas informações de clientes de um executivo. Ele ligou para a empresa do profissional que havia perdido o aparelho pedindo 50 mil dólares para não tornar os dados públicos. O que a companhia fez? Chamou a Websense, organização de segurança, para ajuda-la a resolver a questão.

"Ficamos tão impressionados que oferecemos a ele um emprego bem-remunerado", lembra o CSO da Websense, Jason Clark. Mas a oferta, no entanto, era armadilha. "Nós ajudamos a rastrear o indivíduo e ele foi preso."

Clark usou o exemplo para falar sobre os riscos de segurança e os custos associados com a última onda que está invadindo os negócios: o
BYOD (do inglês bring your own device), na qual os funcionários levam seus aparelhos pessoais para o ambiente corporativo.

Empresas com políticas de BYOD têm algumas vantagens. Para começar, dizem especialistas, BYOD faz com que os funcionários se sintam felizes porque eles podem usar a tecnologia escolhida na empresa, misturando vida pessoal e trabalho em um único dispositivo, e funcionários felizes tornam-se mais produtivos.

BYOD também tira dos ombros da empresa a responsabilidade de comprar o hardware, ou pelo menos diminui a taxa de aquisição, uma vez que funcionários já compraram dispositivos móveis.

A desvantagem, no entanto, envolve o risco de receber a ligação de um homem húngaro pedindo resgate para não tornar públicas informações sigilosas. Há também outros pontos, como os custos ocultos e o suporte aos dispositivos dos funcionários.

Segurança da consumerizaçãoSem dúvida, o BYOD está se espalhando rapidamente pela empresa. A Mozy, provedora de serviço de backup online, e a Compass Partners realizaram recentemente um estudo que descobriu um número crescente de profissionais que trabalham remotamente e que contam com dispositivos pessoais para fins corporativos. 

A expansão do modelo é evidente. A Cisco Systems, por exemplo, identificou que seu programa interno de consumerização cresceu 52% em 12 meses. São 8,144 funcionários que usam iPads e 20,581 utilizam iPhone.

Diferentemente da Cisco, muitas empresas estão passos atrás na estratégia de consumerização. A companhia farmacêutica AmerisourceBergen está tentando mudar esse quadro e lançou recentemente seu programa de BYOD para mais de mil empregados nas unidades corporativa e de medicamentos.

“Consumerização é uma combinação de tecnologia e o estabelecimento de políticas”, assinala John DeMartino, vice-presidente de infraestrutura de TI e tecnologia da AmerisourceBergen.

Para os CIOs, BYOD pode ser um pesadelo. A Avanade, empresa de serviços de tecnologia, entrevistou mais de 600 profissionais responsáveis pela TI de diferentes companhias e descobriu algo alarmante: mais da metade das empresas indicou que registrou incidentes de segurança como resultado da consumerização.

A verdade é que BYOD passa o controle da segurança para os empregados e garantir a proteção adequada torna-se um desafio. A pesquisa realizada pela Mozy identificou ainda que 78% dos entrevistados não estavam preocupados com a segurança dos dados que seus funcionários carregam nos dispositivos.

A boa notícia é que fabricantes e fornecedores de TI estão trabalhando para tornar os dispositivos mais seguros. A IronKey, provedora de software de gestão empresarial, por exemplo, lançou o IronKey Trusted Access, um serviço baseado em nuvem que permite que usuários acessem aplicações e dados corporativos por meio da internet em dispositivos móveis.

De acordo com a fabricante, há um banco na Virgínia, o Virginia Commerce Bank, que está usando a tecnologia para fazer o acesso remoto de usuários de BYOD de forma segura. Cerca de 60 empregados do banco acessam a rede corporativa de forma remota.

Ao permitir a consumerização, o banco está parcialmente livre da aquisição de hardware. “No lugar de darmos aos profissionais laptops para que eles trabalhem remotamente, eles utilizam o Trusted Acess em seus dispositivos para utilizar aplicações da instituição financeira que rodam em nuvem pública ou privada”, diz Sharon Moynihan, vice-presidente sênior de TI e gestão de projetos do Virginia Commerce Bank. 

Moynihan aponta que escolheu a tecnologia baseada em nuvem em função da redução de custos e ainda e, razão da facilidade de gestão do ambiente.

Entretanto, ainda que o modelo possibilite redução de custos, alguns cuidados devem ser tomados ao implementar a consumerização. Um dos maiores custos do BYOD está relacionado aos serviços de assistência. Se os funcionários resolverem realizar reparos no dispositivo sem solicitar ajuda à empresa, o CIO terá, de alguma forma, possibilitar apoio. 

O AmerisourceBergen não permite que todos os profissionais da empresa entrem no programa de BYOD, porque há um custo associado a cada dispositivo. “Mesmo que não seja tão alto, é um gasto”, afirma DeMartinho. “Se a companhia está buscando um retorno do investimento em relação ao hardware, não conseguirá ver esse benefício. Consumerização tem um benefício mais intangível, que é fazer com que os usuários conduzam seu próprio destino e escolham a tecnologia adequada para seu dia a dia”, finaliza.

TI INSIDE Online - Comissão discutirá importância econômica da computação em nuvem


A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados realiza nesta terça-feira, 24, audiência pública para discutir a relevância tecnológica, econômica e estratégica da computação em nuvem (cloud computing) para a competitividade nacional.

O debate foi proposto pelo deputado Ruy Carneiro (PSDB-PB). Ele cita estudo intitulado “O Papel da Computação em Nuvem na Criação de Empregos”, realizado pela IDC. “A análise mostra que a computação em nuvem criará 14 milhões de empregos em todo o mundo até 2015. O estudo também prevê que as receitas de inovação em nuvem poderão chegar a US$ 1,1 trilhão por ano até 2015. Segundo mesmo estudo, no Brasil, a expectativa é que o mercado da nuvem computacional irá gerar empregos de maneira crescente ano a ano”, diz o deputado.

“O fenômeno da nuvem computacional é ainda muito recente no Brasil e por isso é oportuno debater algumas das suas implicações: a extraterritorialidade de armazenamento de dados; a portabilidade dos dados; o reconhecimento da privacidade, intimidade e proteção dos dados; a promoção da interoperabilidade e da neutralidade tecnológica da rede e, finalmente, a necessidade de estruturar ações coordenadas entre países para o desenvolvimento de diretrizes comuns”, acrescentou.

Foram convidados o secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Virgílio Almeida; o secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Humberto Ribeiro; o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa; o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista de Rezende; o diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Marcos Vinícius Mazoni; o presidente da Telebras, Caio Cezar Rodrigues; o presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro), Luís Mário Luchetta, entre outros. As informações são da Agência Câmara. 

Inovação Tecnológica: Universidade Virtual do Estado de São Paulo vai virar fundação


Com informações da Agência Fapesp - 24/04/2012


O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou projeto de lei para transformação da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) em fundação.

Com foco exclusivo em cursos superiores gratuitos - semipresenciais e a distância - a Fundação Univesp será a quarta universidade pública estadual paulista, ao lado da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O objetivo da universidade virtual será aumentar a oferta e a distribuição de vagas no ensino superior paulista, que atendem cerca de 10% dos concluintes do ensino médio no estado e estão concentradas em apenas alguns dos 645 municípios paulistas.

"Nós temos as três melhores universidades públicas, mas o acesso a elas não é fácil. Com a Univesp, utilizaremos as tecnologias da informação e comunicação para incluir mais estudantes e oferecer ensino a distância e semipresencial de qualidade", disse Alckmin durante o evento.

Linguagem do século 21

De acordo com o governador, a meta é que em menos de quatro anos a Fundação Univesp atenda mais de 24 mil estudantes. Juntas, as três universidades públicas paulistas possuem hoje mais de 170 mil alunos.

"A Univesp utilizará a linguagem do século 21, da tecnologia da informação, para ampliar a formação universitária no Estado de São Paulo", disse Alckmin, que solicitou aos parlamentares presentes no evento que acelerassem o mais rápido possível a aprovação da instituição na Assembleia Legislativa do Estado.

Se aprovada, a Fundação Univesp será criada por um decreto do governador do estado.

Em seguida, deverá obter o reconhecimento do Conselho Estadual de Educação e poderá credenciar novos cursos superiores junto ao Ministério da Educação (MEC).

A ideia é que os cursos sejam propostos e realizados pela Fundação Univesp ou em parceria com as universidades estaduais paulistas e o Centro Paula Souza (CEETEPS), com os quais a universidade virtual já vinha ministrando cursos de graduação desde que foi lançada, em 2008, na forma de um programa de expansão do ensino superior no Estado de São Paulo.

"A transformação da Univesp em fundação nos dará autonomia didático-científica para realizarmos não somente cursos em parceria com as instituições públicas de ensino superior paulistas, como também propormos e criarmos cursos próprios levando em conta, por exemplo, as áreas em que há maior carência de profissionais, como as de ciências e linguagem, e as demandas de mercado", disse Carlos Vogt, coordenador da Univesp.

Graduação real

Atualmente a Univesp oferece uma licenciatura em pedagogia, em parceria com a Unesp, além de um curso de graduação em ciências e de especialização em ética, valores e saúde na escola com a USP.

Com a institucionalização, a ideia é que a universidade virtual passe a oferecer nos primeiros anos de operação cursos próprios de licenciatura em língua portuguesa e matemática, além de bacharelados em sistemas para comércio eletrônico e em segurança da informação.

A universidade virtual também deverá realizar um novo curso de graduação em tecnologia em processos gerenciais em parceria com o CEETEPS. Além disso, está planejando a criação de cursos de graduação em engenharia da computação e de engenharia de produção em computação com a Unesp, de especialização em formação de educadores para linguagem brasileira de sinais com a Unicamp e de formação de professores de engenharia com a Escola Politécnica (Poli) da USP.

Além de cursos de graduação e pós-graduação, a Fundação Univesp também deverá desenvolver cursos de extensão acadêmica, como de inglês e espanhol para agentes de serviços públicos, civis e militares.

"A ideia é que a Univesp atue em uma linha voltada para a educação formal, com a realização de cursos de graduação e pós-graduação, e em outra linha direcionada para o que estamos chamando de 'educação para cidadania', promovendo cursos de capacitação, treinamento e atualização que integram o conceito de educação continuada", explicou Vogt.

Cursos próprios

A expectativa do dirigente é que em 2013 a universidade virtual já possa oferecer seus próprios cursos, compostos por 60% de atividades a distância e 40% presenciais e cujo processo seletivo será realizado por meio de vestibular.

Além da autonomia didático-científica e orçamento próprio, estimado em R$ 24 milhões para dar início às suas atividades, a institucionalização da Univesp também permitirá à universidade virtual captar recursos de outras fontes, como de agências de financiamento à pesquisa, para a realização de projetos relacionados ao desenvolvimento de metodologias baseadas no uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs).

"A Univesp poderá realizar, por exemplo, pesquisas relacionadas à aplicação de TICs na educação com apoio da FAPESP", exemplificou Paulo Alexandre Barbosa, secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, a que a Univesp está vinculada.

A instituição deverá ter, no máximo, 40 docentes fixos, sendo 35 professores doutores e cinco titulares, e um quadro técnico-administrativo composto por cerca de 90 funcionários.

UOL: Computadores 'Frankestein' levam cultura hacker à periferia de cidade no Pará


Camila de Lira

No Coletivo Puraqué, jovens
aprendem a montar e a programar
computadores 

Divididas por uma fronteira, duas gangues se enfrentavam quase diariamente entre os bairros de Mapiri e Liberdade, na periferia do município de Santarém, no oeste do Pará. Bem perto desta área demarcada, dois jovens moradores resolveram usar os computadores de seus pais para mudar a situação.

Em 2000, Jader Gama e Tarcísio Ferreira pegaram dois computadores de suas famílias, colocaram na garagem de Gama e passaram a dar aulas de informática para os adolescentes: era o começo do projeto Puraqué. Enquanto do lado de fora os jovens de gangues diferentes lutavam uns com os outros, dentro da garagem do Puraqué, sentados nos computadores, eles se tratavam com educação e, até mesmo, cortesia.

“As pessoas pensam que é a tecnologia que transforma os territórios, mas são as pessoas e o que elas vão fazer com essa tecnologia que muda os lugares”, afirma Gama, agora coordenador do Puraqué. Em 12 anos, o foco mudou de apenas um ensino básico de informática para a capacitação de profissionais em programação, edição de vídeo e animação. “A gente passou de um momento de inclusão digital para um de cultura digital”, completa. 

Hoje em dia, o principal ponto do projeto está na reconstrução de computadores com peças antigas de outras máquinas, a chamada “metarreciclagem”. O projeto recebe doações de empresas e bancos da região. Segundo Dennie Fabrizio, que também coordena no Puraqué, as máquinas são desmontadas e se aproveita todas as partes. As placas que queimaram ou estão fora de uso total são transformadas em outros objetos. “Surgiram outros tipos de coisas, como cabides e churrasqueiras feitas inteiramente de partes de computador”, diz Fabrizio.

O Projeto mistura a ideia de utilização mais inteligente dos recursos tecnológicos com o ideal ecológico da reciclagem. “Eu costumo falar que cada componente eletrônico jogado na natureza volta daqui a dez anos como tempero das nossas comidas”, afirma Fabrizio.

Ética hacker

Os novos computadores feitos no Puraqué só têm programas de código aberto, os chamados softwares livres. Fabrizio aponta que o uso dos programas menos pesados melhora a vida útil das máquinas remontadas. Já Gama diz que a escolha tem a ver com a “ética hacker”, filosofia seguida pelo grupo. 

A “ética hacker”, define, significa que a construção do conhecimento é aberta, colaborativa e livre. Por isso, além de colocar tais programas nos computadores, eles fazem oficinas para a criação dos softwares. O projeto de Gama é ambicioso: ele quer que Santarém seja um polo de criação de software livre em cinco anos.

“Queremos que todo o jovem do Santarém ou do baixo Amazonas que queira entrar no caminho da tecnologia tenha essa oportunidade”, diz. Gama ressalta que a maioria dos cursos que o governo criou na região não tem a ver com a área tecnológica. “Por que um jovem vindo de uma casa humilde não pode ser um programador ou um designer? As tecnologias digitais não têm compreensão em cima da origem ou da cor de quem usa.”

Foto 1 de 10 - Coletivo Puraqué leva as ideias
de "metarreciclagem" e de software livre para
Santarém, no oeste do Pará Reprodução

Banda larga complicada

Gama aponta que as melhorias na infraestrutura de tecnologia da cidade proporcionaram o crescimento do projeto. Ele cita o Navega Pará, projeto do governo que leva pontos de internet sem fio e a rádio para cidades da região amazônica, como um facilitador das ações do Puraqué.

Mesmo assim ainda não é fácil ter uma conexão banda larga na região, como explica Fabrizio. Ele diz que a velocidade básica encontrada em Santarém é de 128 Kbps (kilobits por segundo), o equivalente à de internet discada. Ele ainda afirma que uma internet na velocidade de 1MB, a mais baixa de uma banda larga, chega a custar R$ 2 mil na cidade.

Moeda social: o Muiraquitã

Dados do Censo de 2010 do IBGE mostram que apenas 19% das residências do Pará têm um computador. Para tentar mudar este número, o Puraqué criou o “Muiraquitã”, uma “moeda social”. “O Muiraquitã é uma coisa simbólica. As pessoas podem trocar a moeda por produtos recicláveis, como garrafas pets, ou fazendo algum tipo de atividade sobre a cultura digital, como uma palestra sobre software livre no seu bairro”, explica Jader Gama.

A cada 20 garrafas pets, a pessoa pode trocar por um Muiraquitã. A moeda serve para pagar matriculas e mensalidade das oficinas oferecidas pelo projeto, bem como para comprar computadores metarreciclados feitos no Puraqué. “Os alunos da oficina usam essa máquina, justamente, para melhorar as suas habilidades”, diz Dennie Fabrizio. Ele ainda afirma que um computador feito no coletivo chega a custar até R$ 50.

A capacidade das máquinas pode não ser igual à de uma de última geração. Mas é a capacidade daqueles que a utilizam que faz a diferença, afirma Fabrizio. “A cultura digital independe da capacidade das máquinas”, finaliza.

G1 - Índio usa Skype para articular luta por direitos com outros povos


Líder defende uso de tecnologia para ajudar na organização de campanhas pan-nacionais.

Da BBC



O líder Tashka Yawanawá, da tribo dos Yawanawá no Acre, defende que os povos indígenas usem as últimas tecnologias para se articular em prol de suas causas.

"Hoje povos indígenas não podem mais fugir do homem branco, da tecnologia. Temos que nos atualizar, nos preparar para encarar esse novo mundo", diz Yawanawá.

Segundo ele, que diz usar o Skype para videoconferências com outros povos, a humanidade hoje vive "numa aldeia global em que tudo está conectado".

"O que faço na minha aldeia pode afetar quem estiver na Europa, Japão ou Estados Unidos. Se derrubar minha floresta, não vai haver tanta neve em Nova York no Natal".

Uma das principais preocupações de Tashka é a luta por salvaguardas para preservar o conhecimento e cultura indígenas ligados à utilização de "serviços prestados pela natureza", tema que será debatido em um encontro nas Filipinas no fim deste mês.

"Ao fazer jardins com plantas medicinais, aquele conhecimento serve à comunidade indígena e um dia poderá também servir ao mundo para curar muitas doenças que afetam hoje nossa humanidade".

IDG Now!: Ciberataques estão tendo mais sucesso, diz HP


Da Redação

Estudo indica que embora novas vulnerabilidades em aplicativos comerciais tenham diminuido, a gravidade tem aumentado

Ataques cibernéticos que envolvem segurança estão
mais sofisticados. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela HP e pela HP DVLabs, organização de pesquisa em análise e descoberta de vulnerabilidades.

De acordo com o relatório “2011 Top Cyber Security Risks Report” as motivações dos hackers mudam continuamente em função da crescente presença de grupos de “hacktivistas”, como Anonymous e LulzSec, que realizam ataques organizados como retaliação por irregularidades percebidas ou motivação ideológica.

Além das mudanças na motivação dos ataques, avanços nas técnicas levaram a um aumento na taxa de sucesso das violações de segurança, indica o levantamento. Como resultado, as empresas e órgãos governamentais enfrentam novos desafios na avaliação, identificação e solução dessas atividades.

Ainda de acordo com o estudo, novas vulnerabilidades em aplicativos comerciais vêm diminuindo lentamente desde 2006, caindo quase 20% em 2011 com relação ao ano anterior. Ainda assim, diz o levantamento, grande parte não é registrada e, portanto, não é divulgada pelo setor de segurança global.

Dados do relatório apontam ainda que essa diminuição não significa necessariamente uma redução dos riscos. Para se ter uma ideia, quase 24% das novas vulnerabilidades divulgadas em aplicativos comerciais em 2011 apresentaram classificação de gravidade de oito a dez. Essas vulnerabilidades podem resultar em uma execução remota de código, o tipo de ataque mais perigoso.

TI INSIDE Online - Setor de TI responde por 13% das fusões e aquisições no primeiro trimestre



Tecnologia da informação foi um dos destaques do relatório da PricewaterhouseCoopers sobre fusões e aquisições de empresas brasileiras no primeiro trimestre deste ano. O setor foi responsável por 13% do total de transações entre empresas, com 23 negócios fechados. O número representa três fusões a mais que as registradas no mesmo período do ano passado.
Entre os negócios que tiveram destaque, a PwC ressalta a incorporação da Zuppa pelo site brasileiro de compras coletivas Peixe Urbano e a compra de participação na brasileira Aceco TI pela General Atlantic.
A consultoria também ressaltou que este ano registrou o melhor mês de fevereiro desde que começou a fazer a medição, feita com base nos dados divulgados na imprensa. Mesmo assim, o desempenho trimestral de fusões e aquisições seguiu a constante dos últimos dois anos, totalizando 176 transações. Para o este ano, a PwC espera um recorde, impulsionado pelo aumento da confiança do investidor, principalmente o estrangeiro, na economia do Brasil. 

TI INSIDE Online - TCS termina ano fiscal 2011-2012 com alta de 16% no lucro




A Tata Consultancy Service (TCS), braço de tecnologia da informação do grupo indiano Tata, fechou o ano fiscal 2011-2012, encerrado no dia 31 de março deste ano, com alta de 16% no lucro líquido, que totalizou US$ 2,2 bilhões. A receita cresceu 24% e contabilizou US$ 10,17 bilhões. De acordo com a empresa, a companhia é a primeira do país a ultrapassar a casa dos US$ 10 bilhões de receita anual.
O resultados do quarto trimestre, contudo, não foram tão animadores. A TCS registrou lucro líquido de US$ 585 milhões, um crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida foi de US$ 2,64 bilhões, elevação de 2,4% na mesma base de comparação.
De acordo com o CEO da TCS, N. Chandrasekaran, o crescimento no ano fiscal foi sólido em todas as áreas de negócio. Os destaques ficaram por conta das unidades de BPO, infraestrutura e soluções empresariais, todas com receita anual superior a US$ 1 bilhão. Além disso, a empresa destacou a contratação de 70 mil funcionários, recorde para a indiana, que atingiu 238 mil empregados.
A empresa não divulgou expectativa para o próximo ano fiscal. 

Olhar Digital: Já garantiu seu convite para o Intel Developers Forum?


Encontro será palco para o anúncio de inovações da Intel e de toda a indústria de TI, e você pode ganhar um ingresso aqui no Olhar Digital 


Parece que o Brasil entrou definitivamente para o circuito dos grandes eventos de tecnologia. Esse ano, pela primeira vez, o IDFIntel Developers Forum – será realizado por aqui. Até agora, apenas São Francisco, na California, e Pequim, na China, recebiam o encontro.

Ao longo dos anos, o
IDF se transformou num dos mais importantes eventos do calendário mundial de tecnologia. Um espaço aberto para as inovações daIntel e também de toda a indústria. Muitos dos parceiros e desenvolvedores aproveitam o IDF para mostrar suas ideias. Este é o lugar certo para saber para onde caminha a tecnologia.

Se os eventos de São Francisco e de Pequim são super disputados, a primeira edição brasileira promete não ficar atrás. Cada vez mais, o Brasil se consolida como um dos principais mercados consumidores de tecnologia mundial. E a realização de um IDF por aqui abre caminho para que também possamos pensar em entrar no jogo dos que criam tendências, e não apenas as absorvem.

Alguns dos principais executivos da Intel estarão por aqui. Entre eles, Kirk Skaugen, que é hoje responsável por algumas das áreas mais importantes da empresa. Doug Fisher, vice-presidente da área de softwares de sistemas também é outra presença confirmada.

Além deles, dezenas de feras responsáveis pela criação e desenvolvimento de vários recursos da era digital desembarcarão em São Paulo.

Dia 15 de maio você tem encontro marcado com o futuro, no IDF Brasil. E, atendendo a inúmeros pedidos, o Olhar Digital preparou um concurso cultural que vai distribuir ingressos – de graça – para o evento. Para participar, bastapreencher um rápido cadastro e responder à pergunta: Por que o IDF é importante para o meu negócio ou carreira? As melhores respostas ganham o ingresso. Então, acesse já porque a promoção será encerrada às 23h59 de hoje. Boa sorte! 

Olhar Digital: Sites móveis mal construídos "sugam a bateria de seu smartphone"


Pesquisa mostra que sites bem elaborados, como o da Wikipedia, consomem 30% menos bateria ao serem acessados 


A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, acaba de realizar uma pesquisa que aponta mais um motivo para que a bateria de seu smartphone acabe mais rápido. O estudo mostra que sites móveis mal construídos e desenvolvidos "sugam a bateria" de seu celular.

Os testes foram feitos usando um smartphone com Android. O site do Gmail, por exemplo, foi considerado o mais "verde", ou seja, o site móvel testado que menos consome bateria dos usuários. Isso, em grande parte, é devido ao uso do HTML ao invés do Javascript, que consome mais energia. Já o website da Apple saiu-se mal no teste, já que a empresa não tem uma versão otimizada para dispositivos móveis.

A pesquisa mostra que, se os desenvolvedores tomarem como base o design do site da Wikipedia, por exemplo, o consumo de bateria seria reduzido em cerca de 30%, sem que a experiência do usuário seja afetada: "Esperamos que a pesquisa demonstre a importância de se construir um site otimizado para dispositivos móveis. Sites que não o fazem podem acabar sugando a bateria dos usuários. Isso pode reduzir potencialmente o tráfego do site", diz o relatório, segundo o site da BBC.

Os pesquisadores dão dicas como usar imagens no formato "JPG" para que o site fique mais leve, ao invés dos "GIF" e "PNG", frequentemente usados. Outra dica: "Nossos experimentos sugeriram que usar links ao invés de Javascript reduz muito a energia de processamento para a página". 

TI INSIDE Online - Divisão do ICMS do e-commerce vai privilegiar Norte, Nordeste e Centro-Oeste


As regras de redistribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre produtos comprados pela internet, no chamado comércio eletrônico (e-commerce), já estão prontas para ser votadas na quarta-feira, 25, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. No parecer que elaborou para a proposta de emenda à Constituição (PEC), o líder do PMDB, Renan Calheiros, defende que, na hipótese de uma alíquota média de 17%, a partilha do imposto seja de 7% para o estado de origem – onde estão sediadas as lojas virtuais – e 10% para os estados compradores, de destino da mercadoria.
A regra valerá quando as transações comerciais envolverem estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste em operações com os demais estados. Como a maioria das lojas virtuais está sediada no Sul e no Sudeste, Calheiros argumenta que, se for mantida a atual regra de arrecadação do ICMS, os estados dessas regiões mais ricas reteriam todo o imposto oriundo das transações comerciais. "A fórmula constitucional atual permite tal anomalia, ao determinar a incidência da alíquota interna, geralmente elevada, em operações envolvendo mercadorias destinadas a compradores não contribuintes do imposto e localizados em outro estado."
Renan Calheiros destacou ainda o forte crescimento da venda pela internet nos últimos dez anos. De 2001 a 2011, o comércio eletrônico deu um salto de R$ 540 milhões para R$ 18,7 bilhões, a uma taxa de crescimento anual entre 26% e 76%.
Foi justamente esse crescimento do e-commerce que obrigou o Senado a rever a distribuição do ICMS nas transações interestaduais. O peemedebista disse que, se o comércio eletrônico ampliou a concorrência e trouxe benefícios ao cidadão, por outro lado, acarretou um desequilíbrio na relação entre os estados, geralmente em benefício dos estados mais ricos.
Calheiros frisou, em seu relatório, que, apesar da falta de dados sobre o comércio eletrônico por estado, é possível se ter "uma noção" da balança comercial dos produtos negociados, tomando por base as vendas interestaduais a quem não é contribuinte do ICMS. As informações foram coletadas pela equipe técnica do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Essa análise do Confaz é utilizada pelo relator para justificar a proposta aos senadores da CCJ. O trabalho apresentado mostra que, de janeiro a maio de 2012, os estados superavitários no comércio interestadual foram São Paulo, com superávit de R$ 242 milhões; Santa Catarina (R$ 55,3 milhões); Rio de Janeiro (R$ 45,8 milhões); Goiás (R$ 40,5 milhões); Tocantins (R$ 5,6 milhões) e Espírito Santo (R$ 2,9 milhões).
Os principais déficits estão na Bahia (R$ 68,01 milhões); Distrito Federal (R$ 67,6 milhões); Minas Gerais (R$ 63,3 milhões); Pará (R$ 33,8 milhões); Pernambuco (R$ 29,6 milhões); Mato Grosso; Rio Grande do Norte e Maranhão (cerca de R$ 20 milhões cada). Alagoas e Ceará apresentam, cada um, déficit de R$ 15 milhões. As informações são da Agência Brasil. 


Olhar Digital:do que as pessoas abririam mão para ter acesso à internet?


Estudo revela que 77% das pessoas não comeriam mais chocolate, 21% não fariam mais sexo e 7% não tomariam mais banho 


Qual o seu nível de dependência da internet? Melhor: do que você abriria mão para ter acesso livre aos sites que você mais gosta? Foi esta a pergunta feita pelo grupo Boston Consulting a internautas em todo o planeta. Segundo o site MSNBC, os resultados revelaram dados curiosos sobre o que as pessoas trocariam por alguns minutos conectados na web.

A pesquisa constatou que o GPS seria o item mais dispensado em troca da internet, com 84% de rejeição. Afinal, se você está online, basta pedir e procurar as informações que mais deseja. Em segundo lugar vem o fast food, com 83% dos entrevistados afirmando que diriam adeus a alimentos não tão saudáveis assim. Isso mostra dois pontos preocupantes: se por um lado os casos de obesidade podem diminuir, por outro a obsessão em se manter conectado pode gerar doenças e outros distúrbios psicológicos.

77% das pessoas não comeriam mais chocolate e 73% nunca mais iriam sair com os amigos para beber. Nesse quesito, o relatório ainda revelou que quase três quartos dos americanos pesquisados parariam de consumir bebidas alcoólicas - tudo para acessar a internet.

Além disso, 43% dos entrevistados não fariam mais exercícios físicos, 10% jogariam fora as chaves de seus carros e 21% abandonariam o sexo. O pior resultado, por menor que seja, talvez é este: 7% dos indivíduos americanos não tomariam mais banho para estarem na web. Esse número sobe para 17% na população britânica. 

Olhar Digital: Segundo Estudo, Apple apresenta mais falhas de segurança que Google e Microsoft


Empresa teve 91 casos de vulnerabilidade nos três primeiros meses de 2012 e lidera o ranking, na frente de Oracle, IBM, Cisco, Mozilla e Adobe 


Com 91 vulnerabilidades, Apple libera lista de empresas com mais brechas de segurança, na frente de Google e Microsoft 

Segundo uma pesquisa feita pela
TrendMicro, usuários da Apple já não podem mais se orgulhar de utilizar um ambiente seguro. A empresa lidera a lista de vulnerabilidades entre as dez maiores do mercado, como Google e Microsoft.

De acordo com o relatório, nos primeiros três meses de 2012, a empresa registrou 91 vulnerabilidades, contra 78 da Oracle, 73 do Google, 43 da Microsoft, 42 da IBM, 36 da Cisco, 30 da Mozilla e 27 da Adobe.

O relatório da TrendMicro também revela que a Apple bateu recordes de vulnerabilidades em março, quando lançou pacotes de correção para o Safari, navegador da companhia.

Um dos casos mais recentes – e, talvez, mais graves – foi o do malware Flashback, que imitava uma atualização do Flash Player e desativava softwares de segurança dos Macs de usuários. Esse vírus infectou cerca de 600 mil máquinas da Apple no mundo todo, número que só diminuiu após o lançamento de atualizações pela empresa.

Já no caso do mundo móvel, quem sai perdendo a disputa pela segurança é o Google. Seu sistema móvel, o Android, foi o que teve mais casos de aplicativos maliciosos registrados no período: 5 mil. Robert McArdle, pesquisador da TrendMicro, diz que "o ponto-chave é pensar antes de dar acesso aos seus dados para um app. Se você não quer expor informações privadas, simplesmente não o faça".