quarta-feira, 18 de julho de 2012

TI INSIDE Online - Informações digitais custam US$ 1,1 trilhão às empresas por ano


As Informações digitais corporativas, que incluem desde dados confidenciais de clientes até de propriedade intelectual e transações financeiras, custam anualmente US$ 1,1 trilhão para as empresas no mundo todo. É o que aponta pesquisa realizada pela Symantec com executivos de TI de 4.506 companhias de 36 países. Na América Latina, foram entrevistados 500 executivos em 12 países.
De acordo com o relatório, as informações digitais correspondem a 49% do valor total de mercado global de uma empresa, enquanto na América Latina a média é de 50% do valor. No decorrer do próximo ano, a previsão é que essas informações aumentem 178% para as pequenas e médias empresas (PMEs) e 67% para as grandes empresas.
A pesquisa indica ainda que, em média, as empresas de grande porte mundiais gastam US$ 38 milhões com o armazenamento e manutenção de suas informações anualmente, enquanto as PMEs desembolsam US$ 332 mil. Entretanto, o custo anual por funcionário das PMEs é bem mais alto, de US$ 3.670, contra US$ 3.297 nas grandes empresas.

Questionados sobre as consequências para suas empresas da perda de informações, os entrevistados globais e da América Latina salientaram que as principais preocupações são com a perda de clientes (49%, contra 55% entre os entrevistados da América Latina), danos à reputação e à marca (47% globais contra 50% na América Latina), redução da receita (41%, contra 40%, respectivamente), aumento das despesas (39%) e queda na cotação das ações (20%).

Nesse aspecto, as empresas ainda enfrentam dificuldades. No último ano, 69 % das empresas globais tiveram algum tipo de perda de informações por motivos variados, enquanto na América Latina este número chegou a 80%. As perdas são atribuídas ao erro humano, falha de hardware, violação de segurança ou extravio e roubo de dispositivos. Além disso, 69% das empresas (na América Latina 71%) tiveram informações confidenciais expostas e 31% cento (na América Latina 34%) tiveram falhas de conformidade relacionadas a informações.
Outro desafio é a quantidade de dados duplicados que as empresas estão armazenando – uma média de 42% dos dados são duplicados. Na América Latina, 45%. A utilização do armazenamento também é baixa, com apenas 31% do firewall para dentro e 18% do firewall para fora. Na América Latina, os índices são de 32% e 20%, respectivamente. 

TI INSIDE: Ataques de phishing crescem 89% no 2º trimestre, aponta estudo


O número de notificações de páginas falsas de instituições financeiras e sites de comércio eletrônico (phishing clássico) cresceu 89% no segundo trimestre, comparado com o trimestre anterior, segundo dados do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br). Na comparação anual, o aumento foi de 184%, o que faz com que as páginas falsas continuem a representar mais da metade das notificações de tentativas de fraude recebidas pelo CERT.br.
Já o número de notificações de páginas falsas não relacionadas a serviços financeiros ou comércio eletrônico, aumentou 4% em relação ao primeiro trimestre. No entanto, o número de notificações recebidas foi cinco vezes maior que no segundo trimestre de 2011. O relatório também indica que as notificações sobre ataques a servidores web cresceram 11% em relação ao trimestre anterior e 176% em relação ao mesmo período de 2011.

Em relação às notificações sobre cavalos-de-Tróia, utilizados para furtar informações e credenciais, que representaram 31% das notificações de tentativas de fraudes, o crescimento foi de 43% em relação ao primeiro trimestre e de 49% em relação ao segundo trimestre de 2011.

Por fim, as notificações de atividades relacionadas com propagação de worms totalizaram mais de 9 mil incidentes no segundo trimestre, o que representa uma queda de 33% em relação ao primeiro trimestre. Comparadas ao segundo trimestre de 2011, as notificações quase triplicaram. 

TI INSIDE: Entidades criticam PNBL e reivindicam inclusão da banda larga no regime público


Entidades da sociedade civil, dentre as quais a ProTeste, a ASL (Associação Software Livre) e o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), enviaram uma carta ao Senado Federal reivindicando a criação de uma política de inclusão digital que efetivamente garanta os direitos dos usuários. O documento foi aprovado durante o 2º Fórum da Internet no Brasil, organizado pelo Comitê Gestor da Internet (CGI), em Olinda, Pernambuco, no início deste mês.
Um dos os pontos mais criticados na carta, relacionado a política do governo para inclusão digital, é o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), por ter sido construído a partir de alianças com o setor privado. Para Flávia Lefèvre Guimarães, advogada da ProTeste, a banda larga deveria ser explorada sob o regime público. “Ao contrário do que o governo diz, que é massificar o acesso à internet entre a população, reivindicamos a necessidade de universalizar o acesso, de forma democrática”, aponta.
A advogada ainda ressalta que a concentração dos acessos em regiões com maior atividade econômica e nas mãos de quem possui maior renda, prejudica boa parte da população pobre. No documento, a entidade reforça o fato de que moradores da região Norte e das áreas rurais serem, muitas vezes, "convidados a se conformar com a uma situação de acesso mais caro e de pior qualidade".
O documento destaca ainda que os problemas que persistem sobre as políticas públicas de banda larga também ocorrem com o programa de cidades digitais. As contribuições da sociedade civil feitas à consulta pública foram desconsideradas, e a gestão do programa poderá ser entregue às empresas de telecomunicações para exploração comercial.
Apesar dos entraves, a carta considera positivo a aprovação do marco civil da internet, projeto de lei que reúne um conjunto de questões fundamentais para a garantia da liberdade na rede, e aborda o tema sob a lógica de garantia de direitos civis dos usuários. “O marco civil é um avanço muito grande por atribuir um caráter público ao conteúdo da internet, com base no princípio da neutralidade das redes”, complementa Flávia. 


TI INSIDE: Governo estuda medidas para resolver problemas de infraestrutura das teles




Depois da proibição da venda de novas linhas de telefonia celular em Porto Alegre, determinada pelo Procon, o ministro interino das Comunicações, Cezar Alvarez, disse nesta terça-feira, 17, que o governo está trabalhando com medidas para solucionar os problemas de qualidade das operadoras de telefonia. Entre elas estão o incentivo ao compartilhamento de infraestrutura entre as empresas, regras transitórias para a Copa do Mundo e isenções tributárias para projetos de infraestrutura.
“Estamos vendo o que está ao nosso alcance para ajudar as empresas a terem mais infraestrutura para dar conta do que vendem. Ao mesmo tempo, temos que cuidar para que o que vende seja atendido e o cidadão nãos seja prejudicado”.
Para Alvarez, a decisão do Procon de Porto Alegre não foi estapafúrdia, e reflete um cenário em que a demanda por serviços está crescendo mais que a capacidade de investimento das empresas. “É evidente que a capacidade instalada está no seu limite, as empresas reconhecem isso. A Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] nos conta e a gente, como usuário, percebe que a qualidade vem diminuindo um pouco, em alguns lugares mais, outros menos.”
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) espera que a decisão tomada em Porto Alegre reflita no cenário de investimentos das operadoras, que, na avaliação da entidade, se concentram mais na expansão da base de clientes, em detrimento de infraestrutura para qualidade dos serviços. “Uma medida como essa vai fazer com que pelo menos se repense esse cenário”, disse o advogado da entidade, Guilherme Varella.
Ele lembra que a decisão do Procon está dentro de um contexto de má prestação de serviços na cidade, e foi tomada depois de várias reclamações dos consumidores, sem que as operadoras solucionassem os problemas. “A atuação do Procon é extremamente necessária, porque se não for por meio desse tipo de penalização, as empresas por si só não tomam medidas de bom-senso com relação ao atendimento e à resolução dos problemas”, declarou.
A Anatel informou que acompanha a prestação dos serviços de telecomunicações e monitora a sua qualidade, “aplicando as sanções previstas quanto ao descumprimento de obrigações”. A orientação para os consumidores insatisfeitos com os serviços é de reclamar na prestadora, e se o problema não for resolvido, entrar em contato com a agência.
Entre os direitos dos usuários de telefonia celular estão a reparação por interrupção do serviço; o recebimento em dobro, com juros e correção, dos valores pagos à prestadora em razão de cobrança indevida; não ser cobrado por mensagens não entregues em até 60 segundos e reenviadas por 24 horas; a contestação de débitos e a rescisão do contrato, a qualquer tempo e sem ônus, independentemente da existência de débitos.
No mês de maio, a Anatel registrou um total de 254,9 milhões de linhas de telefonia móvel ativas no país. As informações são da Agência Brasil. 

Inovação Tecnológica: USP recebe estação de nanofabricação para semicondutores


Exemplo de estrutura construída
com uma estação FIB.
[Imagem: Wikipedia/Orsay Physics]

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da USP, acaba de receber um "Focused Ion Beam" (FIB), um equipamento utilizado para produzir, processar e caracterizar as propriedades de materiais em escala nanométrica.

O aparelho é considerado uma "estação de nanofabricação" completa e permitirá o desenvolvimento de novas tecnologias, como a doscomputadores quânticos.

Feixe de íons

O FIB é usado prioritariamente para produção de materiais semicondutores, como os usados em processadores de computador, LEDs, células solares e em toda a eletrônica em geral.

O aparelho de íons focalizados opera de maneira semelhante a um microscópio eletrônico de varredura (MEV), mas com um importante diferencial: enquanto este último se utiliza de um feixe de elétrons para construir imagens de uma amostra, o FIB utiliza um feixe de íons.

Para entender a importância desse avanço, é necessário compreender o funcionamento do feixe de elétrons.

O bombardeamento de elétrons gera energia, ou seja, quando eles são acelerados e concentrados em um feixe, forma-se uma energia muito intensa. Isso produz energia térmica, com altíssimas temperaturas, capazes de fundir qualquer metal (a parte fundida é, posteriormente, transformada em vapor).

Já o feixe de íons, com objetivos similares, é mais pesado que o de elétrons e, por esse motivo, é destrutivo, podendo remover materiais da superfície de amostras, o que permitirá que se esculpa, por exemplo, imagens tridimensionais sob a superfície das mesmas.

"O feixe de íons tanto pode ser usado para construir uma imagem quanto para fazer o processamento de uma amostra," explica Haroldo Araraki, engenheiro do Grupo de Semicondutores do IFSC.

O FIB é capaz de escrever em superfícies em escala nanométrica. Para se ter uma ideia, um fio de cabelo é mil vezes maior do que a escrita que o feixe de íons do FIB pode entalhar.

Nanofabricação de semicondutores

No laboratório de semicondutores, o FIB será utilizado, entre outras coisas, para desenvolver nanomateriais.

"As propriedades dos nanomateriais são diferentes dos micro ou macromateriais", explica o professor Euclydes Marega Júnior. "Quando uma nanoestrutura interage com a luz, por exemplo, ela altera as propriedades ópticas e elétricas do material. Nessa escala de tamanho, a condução elétrica não é a mesma da de um fio de um chuveiro elétrico."

Agora, com a "estação nanométrica" à disposição, os pesquisadores poderão não apenas explorar as propriedades de diferentes tipos de nanomateriais, mas também criar novos.

"Enquanto que, pelo processo tradicional de feixe de elétrons, um dispositivo demoraria um dia todo para ser feito, além de exigir uma grande infraestrutura, com o feixe de íons o dispositivo fica pronto em alguns minutos", afirma Araraki.

O equipamento já é utilizado na indústria de semicondutores em aplicações como análise de defeitos em materiais em escala nanométrica, modificação de circuitos, reparação de máscaras, etc.

Saber lidar com esse tipo de maquinário, contudo, pode significar a construção da tecnologia do futuro.

"Produzir corrente elétrica em escala nanométrica é muito mais fácil, por isso produzem-se efeitos que geram ondas eletromagnéticas. Muitos estudos são voltados para a produção de luz, nesses meios, e não eletricidade. Ou seja, em vez de transmitir informações por elétrons, tais informações serão transmitidas por fótons", prevê o professor do IFSC.

IDG Now!: Primeiras impressões: Word 2013 chega pronto para tablets e perto da nuvem


Software mais usado do Office ganha maior integração com a "nuvem" e foi otimizado para telas sensíveis ao toque
                                                                                                                      Tony Bradley, PCWorld/EUA

O novo Microsoft Office 2013 foi anunciado nesta segunda-feira (16/7) por Steve Ballmer durante um evento realizado em São Francisco, na Califórnia. Seguindo o mesmo caminho do Windows 8 e do Windows Phone, a Microsoft está reinventando o Office para adaptá-lo a novas tecnologias e mantê-lo competitivo num mercado cada vez mais complicado. Pudemos fazer um rápido teste e vamos ver como funciona o novo Word 2013. 

De cara nova

Normalmente, quando abre o Word a primeira coisa que o usuário vê é um documento em branco. Mas o Word 2013 leva o usuário para uma espécie de página inicial, similar àquela vista no Word 2010 caso você comece um novo documento a partir de um modelo. Em um painel à direita da tela há várias miniaturas que ilustram diferentes modelo, e um pequeno painel à esquerda que permite escolher documentos recentes ou abrir outros arquivos. 

A barra Ribbon foi recebida de maneira bem dividida pelos usuários. Enquanto para uns é bom ver que a Microsoft está inserindo-a em todos os seus produtos, outros detestam a ideia. O Word 2013, todavia, adota um comportamento híbrido, em cima do muro: a barra existe, porém há uma seta no canto direito que permite ao usuário fazer com que ela seja reduzida a um simples menu de links no topo. Ao clicar em um desses links, a Ribbon se expande mostrando todas as opções.

Tela inicial mostra diversos layouts à escolha do usuário 

Direto para as nuvens

A Microsoft está incentivando cada vez mais os usuários a trabalhar na nuvem. O Windows 8 encoraja que você faça login com seu Microsoft ID, ao invés de sua conta local do sistema operacional. Esse ID conecta você ao serviço de armazenamento SkyDrive, e permite que suas configurações e informações de programas da Microsoft sejam sincronizadas entre múltiplos aparelhos. No Word 2013, seus documentos podem ser salvos em seu PC, porém o SkyDrive é o local de armazenamento padrão.

A Microsoft informa os usuários sobre quais podem ser as consequência de salvar o arquivo em um determinado local. Ao escolher entre as diferentes opções (como o Skydrive, no computador ou em um dipositivo removível), texto no rodapé da janelaSalvar Como informa se o arquivo estará disponível online ou em outros aparelhos, e se pode ser compartilhado com outros a partir da localização escolhida. 

Salvar documentos no SkyDrive tem algumas vantagens, além de permitir o acesso a partir de outros aparelhos ou o compartilhamento facilitado. O mais impressionante é que o Word 2013 lembra onde você parou: caso você pare de trabalhar em um documento, o programa marca sua posição. Quando o arquivo for reaberto, mesmo que em outro computador ou aparelho, o Word 2013 pode deixá-lo bem onde você parou. 

Há duas novas funções interessantes para colaboração e edição: em primeiro lugar, é possível responder diretamente a um comentário deixado por um colega em um documento compartilhado (voltado àqueles usuários que discutem temas e alterações em um documento, o que pode gerar um chat caótico), mantendo a discussão em um único tópico. O outro recurso é a habilidade de travar os registros de alterações mediante uma senha, garantindo que todas as mudanças no arquivo fiquem sempre visíveis.

Tópicos de discussão no Word ficaram bem
mais organizados

Pronto para tablets

A nova geração do software presta muita atenção a tecnologias de telas sensíveis ao toque. Você pode tocar em gráficos ou imagens para dar zoom, expandir ou ocultar seções de um documento e segurar o dedo em uma palavra ou frase para acessar opções de contexto. A Microsoft, evidentemente, espera que o Word 2013 seja usado em aparelhos com telas sensíveis ao toque. 

Em suma, as primeiras impressões são positivas. A Microsoft parece ter feito um trabalho sólido ao adaptar o Word tradicional para que ele acomodasse novos recursos e melhorias que tornam o software muito mais funcional em tablets e outros dispositivos com telas sensíveis ao toque. A rota em direção a nuvem irá ajudar a proteger os dados, simplificar o compartilhamento de arquivos e proporcionará aos usuários um acesso consistente a informações a partir de praticamente qualquer dispositivo. 

Se você quiser testar o preview do Office 2013, há um link no site da Microsoft que permite fazer o download do pacote

Folha: Aumenta a procura por aplicativos de segurança para celulares e tablets

MARIANNA ARAGÃO

A descoberta no início do mês do primeiro malware para iOS, sistema da Apple usado no iPhone e no iPad, não deixa dúvida: os dispositivos móveis são a nova fronteira para a atuação dos hackers.

Em um dormitório de universidade em Los Angeles, o americano John Hering, então com 23 anos, chegou à mesma conclusão --só que cinco anos atrás. Dois anos depois, com dois colegas, Hering criou o Lookout, aplicativo de segurança que tem hoje 25 milhões de usuários.


Imagem do app Lookout, que, com 25 milhões de usuários, combate malware e pode localizar dispositivo perdido 

O software oferece proteção contra malware, backup automático e localização de dispositivos perdidos, para tablets e celulares. Nos EUA, o aplicativo é líder de mercado. No mundo, o concorrente NQ Mobile, da China, tem mais usuários: 147 milhões.

No Brasil, o Lookout tem 1 milhão de usuários. "É um de nossos dez maiores mercados", disse Hering à Folha. O app brasileiro Zoemob, um de seus principais concorrentes, tinha 100 mil usuários em dezembro de 2011.

O crescimento no país acelerou a criação da versão do software em português, em março deste ano, e a decisão de abrir um escritório em São Paulo, que deve ser concretizada até o final de 2013.

Segundo Hering, a expansão da base de usuários de smartphones colocou o Brasil em posição privilegiada no plano de expansão da companhia. "O desempenho de dispositivos com Android, que já é incrível, deve aumentar com a chegada de novos aparelhos com o sistema, ainda mais baratos", prevê.

Ele também discute parcerias com operadoras na América Latina para disponibilizar o aplicativo nos aparelhos --nos EUA, a Lookout tem acordos com T-Mobile e Verizon.

A escalada de crescimento da Lookout ocorreu nos últimos dois anos. Após quatro rodadas de investimentos, no total de US$ 75 milhões, a equipe passou de dez para cem pessoas, e a sede foi transferida de Los Angeles para San Francisco.

Em dois anos, a receita obtida no mercado americano passou de 70% para 30% do total. O restante está pulverizado entre 170 países.

"Boa parte disso se deve à popularização do Android em regiões como Ásia e América Latina", diz Hering.

O próximo passo, diz ele, pode ser a abertura de capital. "Não está em nosso futuro imediato, mas nosso objetivo é ser uma companhia sustentável e independente, e o IPO nos ajudaria nisso."

O ritmo de crescimento da Lookout fez de Hering um dos empreendedores de destaque do Vale do Silício. Em 2010, foi eleito pela "Business Week" um dos melhores jovens empreendedores de tecnologia.

UOL:Interpol anuncia aplicativo para celular contra pirataria


Francois Mori/AP

Foto mostra a sede da Interpol em Lyon, na França. A organização anunciou um aplicativo que permitirá escanear um produto para verificar sua autenticidade 

A Interpol anunciou nesta terça-feira (17) um aplicativo para celulares que permitirá aos usuários escanear um produto para verificar sua autenticidade e combater a pirataria, durante a reunião organizada pelo Google em Thousand Oaks, na Califórnia.

"Atualmente, em áreas específicas como indústria farmacêutica, cigarro e outros artigos, o consumidor não sabe o que é falso e o que é real", disse à AFP Ronald Noble, secretário-geral da Interpol.

"Desenvolvemos esta ideia que permitirá ao consumidor e aos agentes da lei, assim como aos lojistas, escanear um código (de barras) e determinar se o produto é autêntico ou não", destacou Noble durante a reunião promovida pelo Google sobre o combate ao crime organizado.

Noble explicou que o Google criou o aplicativo para seu sistema operacional Android, no qual já foi testado com sucesso, e que agora será estendido a iPhone, Blackberry e Microsoft.

Com este aplicativo, o usuário escaneia o código de um produto e se há luz verde, significa que é autêntico; luz vermelha revela que é falso.

O projeto, chamado de Registro Mundial da Interpol (IGR, em inglês), surge como uma "solução pioneira no combate ao tráfico ilícito de produtos".

A chave é "que se um produto que deveria estar em um país 'A' se encontra, por algum motivo, em um país 'C' e você o escaneia, aparecerá como não autêntico", explicou o chefe da Interpol. "Isto significa que o consumidor deve ter cuidado".

Com o escaneamento do produto, a empresa que o produziu receberá a informação de que foi rejeitado e poderá fazer uma mapa sobre pirataria e desvio.

A Interpol já trabalha com a PharmaSecure, líder na autenticação de medicamentos e que imprime códigos de segurança para mais de um milhão de remédios produzidos diariamente apenas na Índia.

O projeto incluirá ainda as fabricantes de cigarros British American Tobacco, Imperial Tobacco Group, Japan Tobacco International e Philip Morris International.

TI INSIDE: Oracle reforçará investimento no mercado latino-americano




"Nos últimos dois anos, a Oracle aumentou em 20% ao ano o quadro de empregados no Brasil e deve manter esse índice no próximo ano, o que mostra o nosso comprometimento com o escritório local e com os clientes." A informação é de Mark Hurd, presidente da Oracle Corporation, acrescentando, que isso também é reflexo do crescimento econômico e da importância da América Latina para os negócios da empresa.
A Oracle reuniu a imprensa de vários países da América Latina, em sua sede, na cidade de Redwood City, na Califórnia, nesta terça-feira, 17, para apresentar as estratégias e portfólio de produtos recentes.
Sem revelar números, Hurd salientou que a região teve um crescimento acelerado nos últimos anos, o que justifica o entusiasmo com o mercado, onde a empresa pretende aumentar a participação e o reconhecimento da marca. "Estive presente nas duas últimas edições do Oracle Open Word, em São Paulo, sendo que a última reuniu mais de 12 mil pessoas. E irei à próxima", adiantou.
O executivo disse ainda que a subsidiaria brasileira investirá mais em recursos para atender grandes clientes, deixando a cobertura geográfica para os parceiros de negócios, de acordo com a densidade de cada região. "Queremos ter mais efetividade, qualidade e treinamento do parceiro."
A empresa, que investiu US$ 4,5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento no ano passado, pretende usar parte desses recursos na América Latina num centro de desenvolvimento e suporte a aplicações para mercados verticais, como finanças, utilities, saúde, varejo e na localização de produtos nos idiomas português e espanhol. "Temos dinheiro em caixa e vamos suplementar os investimentos em pesquisa", disse.
Questionando sobre se a Oracle tem planos de fabricar produtos no Brasil, Hurd foi evasivo, mas disse que seria uma possibilidade, pois "o país é um bom mercado de hardware e tem boa capacidade de pessoal técnico".
Na nuvem
Hurd explicou que a estratégia da empresa é investir em cloud computing, oferecendo uma solução integrada de hardware e software, que contemple tudo que é necessário para ser construir uma nuvem pública, privada ou mesmo híbrida, baseada em servidor, storage, software e engenharia de integração. Ele se mostra entusiasmado com a computação em nuvem, principalmente por ser dirigida a empresas que querem inovar e reduzir custos. "Os clientes querem simplicidade, não estão interessados em tecnologia de aramazenamento, de sistemas etc. Eles querem é serviço. Por isso, uma de nossas estratégias é simplicidade em TI."
O executivo disse ainda que as empresas hoje estão às voltas com a complexidade. "O mercado de comércio eletrônico faz mais de US$ 34 bilhões em transações. A maioria dos clientes se conecta com seus clientes através de dispositivos móveis. Para tratar esse volume de informação, nós temos um banco de dados que pode ser comprimido 10 vezes, sem usar deduplicação e outras tecnologias", salienta Hurd.
Fazendo uma analogia, a Oracle quer se tornar para o mercado corporativo o que é a Apple para o consumidor final, oferecendo hardware e uma suíte de aplicações integradas, já que ela tem mais de 50 produtos e softwares para mercados verticais, além de um batalhão de funcionários que somam 32 mil desenvolvedores e engenheiros, 18 mil profissionais de suporte, 17 mil especialistas em serviços de consultoria e mais de 20 mil parceiros de negócios, dos quais e 500 no Brasil e 1,8 mil nos demais países da América Latina.
*O jornalista viajou à Redwood City a convite da empresa. 

G1: 87% das maiores empresas globais utilizam mídias sociais, diz pesquisa


Burson-Marsteller avaliou empresas do ranking global Fortune 100.
Twitter é plataforma mais popular e YouTube é ferramenta que mais cresce.

Estudo divulgado nesta terça-feira (17) pela Burson-Marsteller aponta que 87% das 100 maiores companhias globais utilizam usam pelo menos uma plataforma de mídia social para se comunicar, o que representa um aumento de 10% em relação ao levantamento feito em 2010.

O levantamento foi realizado com base nas informações das empresas presentes no ranking global Fortune 100 e avaliou o grau de utilização das plataformas de mídias sociais mais populares: o Twitter, o Facebook, o YouTube e o Google Plus e Pinterest. Das cem empresas listadas, 29 são dos Estados Unidos, 45 da Europa, 23 da Ásia-Pacífico e três da América Latina.

O Twitter mais uma vez se destacou como a plataforma mais popular, sendo utilizado por 82% das empresas analisadas, as quais foram mencionadas no canal, em média, 55.970 vezes por mês.

Já a ferramenta que mais cresceu, segundo a pesquisa, foi o YouTube. O estudo aponta que houve um crescimento de 79% no número de marcas com um canal oficial nessa rede, sendo que, em média, cada canal corporativo tem mais de dois milhões de visualizações e 1.700 inscritos.

"Cada vez mais, as empresas estão apostando em conteúdo multimídia para compartilhar com seus seguidores no Twitter, Facebook e YouTube", afirmou, em comunicado, Mark Penn, CEO Global da Burson-Marsteller.

Segundo o estudo, desde 2011, o número médio de seguidores por perfil corporativo no Twitter quase triplicou, passando de 5.076 para 14.709. No Facebook, a média de 'curtir' por companhia aumentou 275% desde 2010, com cerca de 152.646 'likes' só em 2012.

De acordo com o levantamento, 79% das contas corporativas se relacionam no Twitter por meio de retweets e menções, e 70% das páginas de empresas no Facebook respondem os comentários recebidos em seus murais e linhas do tempo,

O levantamento mostra ainda que 93% das páginas corporativas do Facebook são atualizadas semanalmente.

TI INSIDE: Alcatel-Lucent estima prejuízo e ações caem


A Alcatel-Lucent viu suas ações despencarem na tarde desta terça-feira 17, após a empresa anunciar que não deve atingir a meta de lucro traçada para este ano. Em comunicado, a empresa informa que espera ter prejuízo nos resultados do segundo trimestre, devido a pressões por corte de custos entre as principais operadoras de telefonia do mundo.
Segundo a empresa, que atua no fornecimento de equipamentos para telecomunicações, o grupo terá um prejuízo operacional de 40 milhões de euros no segundo trimestre. O resultado negativo ocorre apesar das vendas estimadas da companhia terem sido 3,5 bilhões de euros superiores ao trimestre anterior, e do corte de 100 milhões de euros em gastos, numa comparação com igual intervalo do ano anterior.
Em reação ao comunicado que deixou investidores decepcionados, as ações da Alcatel-Lucent chegaram a perder 15% do valor ao longo do dia. Na visão do mercado, o resultado negativo pode ser atribuído à demora do presidente-executivo, Ben Verwaayen, em recuperar os negócios da empresa. 

TI INSIDE: Yahoo registra queda de 4% no lucro no segundo trimestre


 
Um dia depois de anunciar a contratação de Marissa Mayer, ex-executiva do Google, para o cargo de CEO, o Yahoo divulgou nesta terça-feira, 17, os resultados financeiros do segundo trimestre. Segundo o informe, o lucro líquido da companhia registrou queda de 4,4%, passando de US$ 237 milhões para US$ 226,6 milhões em relação a igual período do ano passado. A receita foi 1% menor, totalizando US$ 1,2 bilhão, na mesma base de comparação.
A receita com display (anúncios em banners) foi de US$ 535 milhões, enquanto a publicidade em resultados de buscas contabilizou US$ 461 milhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) do Yahoo foi de US$ 75 milhões, ante os US$ 185 milhões registrados um ano antes. 

TI INSIDE: UE investiga Microsoft por suspeita de descumprir acordo




A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, iniciou nesta terça-feira, 17, uma investigação contra a Microsoft para averiguar se a companhia está cumprindo uma decisão de 2009 de oferecer aos usuários a opção de escolher o navegador de internet que desejam utilizar com o sistema operacional da empresa, segundo informa o jornal britânico Financial Times.

Em 2009, a Microsoft firmou um acordo com a Comissão Europeia em que se comprometeu a fornecer aos usuários do Windows na Europa uma "tela de escolha", por meio da qual poderiam optar por outro navegador além do Internet Explorer. Porém, segundo relatou o comissário do caso Joaquín Almunia, ocorreu um erro técnico que fez com que a tela sumisse, quando a Microsoft lançou o Windows 7 Service Pack 1, em 2011.

De acordo com Almunia, se, após a investigação, a infração for confirmada, a Microsoft "deverá sofrer sanções". Neste caso, a União Europeia poderá aplicar multa de até 10% do valor da receita da empresa. Ainda segundo o comissário, este é o primeiro caso da Comissão Europeia em que uma companhia é suspeita de não obedecer às decisões antitruste.

Em comunicado, a Microsoft desculpou-se pelo erro. "Falhamos em nossa responsabilidade e embora tenhamos tomado medidas imediatas para solucionar este problema, lamentamos profundamente o erro ocorrido e pedimos desculpas por isso."