quinta-feira, 25 de abril de 2013

INFO: Governo pode desonerar data centers



O governo está estudando políticas para atrair a instalação de centrais de armazenamento de dados (data centers) para o Brasil e analisa, inclusive, a possibilidade de conceder benefícios fiscais, disse nesta quarta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

"Estamos discutindo quais seriam as medidas, como, por exemplo, algum benefício fiscal e eventualmente se será preciso mudar a legislação de armazenamento de dados", disse Bernardo a jornalistas, após participar de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara.

Segundo o ministro, o principal objetivo seria fazer com que empresas brasileiras, que hoje tem seus data centers fora do país, trouxessem essas instalações para o Brasil.

O ministro informou ainda que a Infraero fechou acordo com as operadoras de telefonia móvel para a instalação de antenas de terceira e quarta geração (3G e 4G) nos aeroportos controlados pela estatal, para reforçar a cobertura dos serviços nos terminais.

INFO: Teles vão implantar banda larga em aeroportos



O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira, 24, que a Infraero acaba de concluir um acordo comercial com as operadoras de telecomunicações para a instalação de mais antenas de telefonia e banda larga móvel nos aeroportos das cidades que sediarão a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014.

"Acabo de ser informado que a Infraero chegou a um acordo com as operadoras para cobertura indoor nos aeroportos. Havia briga comercial sobre a cobrança do uso do espaço para a instalação das antenas, mas isso foi resolvido", disse o ministro durante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) da Câmara dos Deputados.

Um problema semelhante ocorreu em relação à instalação das antenas nos estádios construídos ou reformados para a competição da Fifa.

Os acordos comerciais entre as operadoras e os administradores dos campos de futebol só foram fechados nos últimos meses.

INFO: Lei de Antenas deve ser votada em 20 dias



A chamada Lei Geral das Antenas, que deverá agilizar a instalação de torres para transmitir sinal de serviços de telefonia celular, deve ser votada em um prazo de 15 a 20 dias na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, disse nesta quarta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Falando a jornalistas antes de participar de audiência pública da comissão, Bernardo avaliou que se o tema passar pelo colegiado, pode ter mais chance de ser aprovado rapidamente no plenário da Câmara do que se fosse mantida a estratégia de aprovar um pedido de urgência para levar o assunto direto ao plenário.

"Eu acho perfeitamente justo, até porque eles (deputados da comissão) disseram que têm interesse em fazer tramitar rapidamente. Acho que se fizermos assim temos mais chance de aprovar rapidamente", disse.

A Lei de Antenas criará mecanismos para facilitar a instalação e o compartilhamento das torres de telecomunicações entre diferentes operadoras.

UOL: Lei das Antenas e marco civil da internet são prioridades do governo, diz ministro



Na imagem, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, participa do 1º Congresso Brasileiro de Internet; durante sessão na Câmara dos Deputados nesta quarta, Bernardo ressaltou que o Governo prioriza lei das antenas e marco civil 

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta quarta-feira (24) que as prioridades do Ministério das Comunicações para 2013 incluem aprovar as propostas da Lei Geral das Antenas (PL 5013/13, do Senado) e do Marco Civil da Internet (PL 2126/11, do Executivo), que aguardam votação na Câmara. Ele participou de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática sobre as ações e programas do ministério para 2013.

A proposta de Lei Geral das Antenas é considerada pelo ministro como fundamental para melhorar os serviços, na medida em que desburocratiza a instalação de infraestrutura pelas empresas de telefonia. "Hoje, em muitas prefeituras, há grande dificuldade para se instalar antenas", ressaltou. Já aprovado pelo Senado, o projeto estabelece normas gerais para a instalação de antenas e compartilhamento de torres de celulares.

Embora defenda a rápida aprovação da matéria, o ministro concordou com a visão do presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que defende a análise da proposta pelo colegiado antes da votação em Plenário. Existe requerimento de urgência para a Lei das Antenas, do deputado André Vargas (PT-PR), que ainda não foi votado pelo Plenário.

Questionado pelo deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) sobre a posição do governo em relação ao dispositivo que trata da neutralidade de rede, contido no marco civil da internet, ele disse que a polêmica deve ser resolvida dentro do Congresso, com o esforço de entendimento dos deputados. A redação do dispositivo, que proíbe provedores de privilegiarem determinados pacotes de dados, vem causando divergência entre os parlamentares.

Nova lei de comunicação eletrônica

Imbassahy também cobrou que sejam abertos os debates sobre uma nova lei geral de comunicação eletrônica, que substituta o atual Código Brasileiro de Telecomunicações (Lei 4.117/62). "A lei, feita numa época em que não existia internet ou TV por assinatura, com certeza precisa ser atualizada", concordou o ministro.

Bernardo afirmou ainda que a mídia precisa de regulação, assim como outros setores da economia. "A mídia tem que ser regulada nos termos da Constituição, que proíbe censura e controle de conteúdo", destacou. Porém, ele não estabeleceu prazo para enviar a proposta de nova lei geral de comunicação eletrônica para o Congresso.

O ministro observou também que a Constituição proíbe as empresas jornalísticas de formarem monopólios e oligopólios, mas os oligopólios são hoje praticados. Ele questionou, porém, o dispositivo constitucional que trata da propriedade cruzada. "Hoje jornais e revistas perderam importância e tenho dúvida se o dispositivo abarca a internet", opinou.

Para ele, deve haver regulação para definir esses limites de concentração de veículos de mídia e para resolver essa dúvida sobre a internet. Bernardo acredita ainda que uma nova lei de mídia deva proibir políticos de terem concessões de rádio e TV. "É necessária ainda uma lei que preveja o direito de resposta", concluiu.

A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) cobrou uma posição clara do ministério sobre uma nova lei de comunicação eletrônica. "O ministro reconhece a necessidade de discutir o tema, mas o secretario-executivo do ministério, Cezar Alvarez, disse que a proposta não será enviada neste governo ao Congresso", ressaltou. "O tema está fora da agenda do governo, mas continua na agenda da sociedade", salientou. Segundo ela, o tema já é debatido pelo governo e pela sociedade há pelo menos 10 anos e "está pendente pelo menos há seis anos no ministério".

Já na visão do deputado Sandro Alex (PPS-PR), existe excesso de regulação de mídia hoje. "Existe ameaça contra a liberdade de expressão e vamos combater, no Congresso, qualquer forma de ameaça a essa liberdade", afirmou.
Transição para TV digital

Paulo Bernardo também destacou que o ministério formulou uma proposta de novo decreto para regulamentar a TV digital, que está sendo analisado pela Casa Civil. A proposta altera para o final de 2018 o prazo para ser completada a transição da TV analógica para a digital. Hoje, o prazo para o fim da digitalização é julho de 2016.

Outra alteração seria a permissão para que as emissoras façam a digitalização diretamente, sem precisar cumprir a exigência atual de transmissão simultânea dos sinais analógicos e digitais por um tempo determinado.

Bernardo ressaltou ainda que o ministério está empenhado em expandir a radiodifusão comunitária no Brasil, ao publicar 13 avisos de habilitação, contemplando todas as áreas ainda sem rádio comunitária no País.

COMPUTERWORLD: Infor e IBM fecham acordo para atender empresas brasileiras



A Infor e IBM Brasil assinaram um novo acordo para oferecerem juntas soluções de ponta a ponta de negócios para companhias que operam no País. Ambas já eram parceiras e produtora norte-americana de software de gestão empresarial (ERP) é certificada nas plataformas de hardware System x, Power e PureSystems da IBM. 

O principal foco do acordo, segundo as duas empresas, será apoiar os clientes de todos os tamanhos e segmentos de mercado a otimizar as operações e automatizar os processos de negócio com soluções de software da Infor em infraestrutura IBM.

“A Infor e a IBM têm um relacionamento sólido e amplo baseado em objetivos comuns e vantagens complementares,” disse Celso Pereira Tomé Rosa, diretor regional da Infor Brasil. 

José Varela, executivo de Alianças para a IBM América Latina, acrescenta que “atualmente, as empresas enfrentam um cenário dinâmico e altamente competitivo, no qual a TI desempenha função crítica, ajudando na inovação, diferenciação e ganho de mercado. Estamos alinhando nossas competências centrais com as da Infor para fornecer soluções completas para clientes”. 

SECOM - BA: Centro Integrado de Comunicação reforça segurança no sul da Bahia



Trinta e seis municípios da região sul da Bahia serão atendidos pelo Centro Integrado de Comunicação (Cicom) inaugurado nesta quarta-feira (24), em Itabuna, pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Segurança Pública (SSP). A unidade tem um efetivo de 16 atendentes, 14 policiais militares, sete policiais civis e sete bombeiros, que vão dar mais agilidade à resolução de crimes e melhor atender à população.

O quinto Cicom implantado no estado reúne as chamadas telefônicas das polícias Civil e Militar, Departamento de Polícia Técnica (DPT) e Corpo de Bombeiros, permitindo uma ação mais rápida e eficiente da polícia.

A partir da central, as ligações de emergência dos moradores são disparadas pelo operador para as viaturas que estão na rua. Com isso, as ocorrências passam a ser atendidas com mais rapidez. “O policial que estará na rua vai contar com um suporte importante para atender de forma eficaz as ocorrências, combatendo a criminalidade”, disse o governador Jaques Wagner. 

Durante a cerimônia, Wagner informou que até 2014 a Bahia terá 22 centros de comunicação, todos integrados. O primeiro foi instalado em Alagoinhas, seguido de Porto Seguro, Feira de Santana e Vitória da Conquista.

O Cicom conta com central telefônica PABX, 11 computadores no centro de operações, quatro câmeras fixas na central, 34 Rádios Fases fixas em Unidades Policiais e 87 rádios veiculares para as viaturas.

Tech Mestre: Primeiro smartphone que exibe imagens em Braille chega às lojas ainda este ano


Novidade permite que deficientes visuais consigam sentir expressões faciais de outras pessoas em videochamadas.

Um novo smartphone adaptado ao sistema Braille deve chegar ao mercado no final de 2013. Criado pelo designer Sumit Dagar em conjunto com pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Délhi, a novidade exibe fotos e mapas para que deficientes visuais consigam compreender o conteúdo. 

O trabalho foi apresentado inicialmente em 2011 nos EUA, e por meio de um prêmio que incentiva projetos inovadores pelo mundo ganhou financiamento capaz de coloca-lo em produção. 

Segundo Dagar, o aparelho exibirá imagens transmitidas em tempo real, permitindo que uma pessoa com deficiência visual possa sentir expressões faciais de outra pessoa quando estiver utilizando uma vídeochamada, por exemplo. 



O aparelho conta com uma superfície composta por pinos salientes que se movimentam na vertical, a fim de exibir imagens e textos aos usuários. A tecnologia usada é conhecida como shape-memory alloy, que permite que superfícies desenvolvidas por materiais como aço e zinco retornem às suas posições originais quando sofrem ação do calor. Ainda não há previsão para a data em que o produto chegará as lojas e preço comercializado.




INFO: O apagão da internet no Brasil



Foi sem nenhuma surpresa que li as notícias sobre os problemas do escoamento da produção de soja. Caminhões parados por dias a fio, entalados nas rodovias, impactando negativamente os negócios. Não bastasse o atraso no transporte, segundo a Associação dos Produtores, em Santos um navio demora 32 dias para ser carregado, e em Paranaguá, até dois meses. A produção recorde estimada em 23,5 milhões de toneladas foi definitivamente prejudicada pela falta de infraestrutura de nosso país. Estou ficando acostumado a ler notícias sobre falta de planejamento do nosso governo.

Mas qual a relação de produção de soja, caminhões, estradas e a internet tupiniquim? Citei esta crise de infraestrutura para utilizá-la como metáfora: Imagine que cada grão de soja seja um bit, as estradas, nossas fibras óticas, redes 3G e outros meios de transmissão digital e os centros de produção podem ser vistos como os servidores, que produzem conteúdo digital. Nós somos os navios aguardando para receber “grãos/bits”. A metáfora só não é perfeita porque no caso (como vou explicar mais adiante) com a Web 2.0, nós usuários também somos produtores de conteúdo. Assim, o fluxo de “grãos/bits” ocorre em ambos os sentidos desta estrada.

A falta de investimentos em infraestrutura de transportes prejudicou a super safra de soja. Já tivemos apagões no fornecimento de energia (e ainda podemos ter outros) os quais prejudicaram nossas vidas e a produção industrial. Agora, acredito corremos o sério risco de termos um apagão nas comunicações digitais. Os sinais deste apagão já estão presentes: constantes falhas, lentidão e indisponibilidades das redes 3G, falta de investimentos (como veremos adiante) na ampliação das redes, tudo isso nos coloca hoje num cenário no mínimo absurdo: temos a banda larga mais cara do mundo e o serviço é precário e sem qualidade. Nossa internet tupiniquim vai parar.

A natureza do contéudo digital e os dispositivos móveis

Se nos primórdios da internet o conteúdo era basicamente texto, emails e imagens estáticas, mais de 30 anos depois, o universo digital é bem diferente. Vídeo e áudio dominam o cenário global, e podemos observar uma forte preferência do internauta brasileiro por este tipo de conteúdo. Segundo o comScore, o consumo de vídeo online cresceu 18% no Brasil em 2012 em comparação com 2011. Foram 129,3 vídeos assistidos pela Internet por cada espectador no País. O YouTube (Google) continua sendo a principal plataforma na web, com 38.922 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2012. E segundo dados do e.bit / 2013, o uso de vídeo no Facebook teve o crescimento mais rápido de 400%! Com mais vídeo e áudio trafegando pela internet, mais “largura de banda” será necessária para atender a demanda.
O problema não está somente na demanda por vídeo e áudio, mas também nos dispositivos usados pelos brasileiros para acessar este conteúdo. Se no passado, o acesso era basicamente realizado em casa ou no trabalho, por banda larga terrestre, a tendência atual é de acesso via dispositivos móveis, via redes 3G (e mais recentemente via 4G), a banda larga móvel.

Além disso, apesar do desktop liderar como forma de acesso com 77%, seguido pelo notebook ou laptop (59%), os smartphones (40%) e tablets (16%) começam a ganhar terreno. De acordo com o levantamento da CONECTA e da Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), o brasileiro passa em média 84 minutos por dia mexendo no smartphone contra uma média mundial de 74 minutos. Já nos tablets, o brasileiro fica 79 minutos por dia nos dispositivos com telas a partir de 7 polegadas, enquanto que a média mundial registrada pelo estudo é de 71 minutos.

Quando maior o uso dos dispositivos móveis, maior será a demanda por serviços de banda larga. Video chamadas devem substituir as atuais ligações e com o aumento da qualidade/resolução das câmeras dos smartphones, podemos esperar captura e compartilhamento de fotos e vídeos em High Definition (HD).

Mas a situação da rede 3G atual é sofrível. De acordo com reportagem da Revista Exame de agosto de 2012, não temos antenas suficientes para atender a demanda crescente e operadoras não estão investindo na expansão da infraestrutura. Ao contrário, estão operando as atuais antenas de transmissão no limite da capacidade, com “mais de 4 600 linhas conecta das por unidade”! Sendo que a média americana é de 1 000 linhas por antena, na Espanha, são 460 linhas e, no Japão, 400.”

Para piorar ainda mais este cenário, vale ressaltar que vivemos nos últimos anos uma mudança de comportamento com relação ao uso da internet. Com a Web 2.0, jovens navegam mais e produzem e compartilham mais conteúdo. Um novo internauta que MacLuhan chamou de “prosumer”, o qual não se contenta em somente ver ou assistir vídeos por exemplo, mas também deseja produzir este conteúdo e compartilhá-lo na rede.

Isto aumenta significativamente a necessidade de banda larga não somente para “download” mas também para “upload” de conteúdos. Devemos ainda adicionar as camadas de interatividade, muitas vezes realizadas ao mesmo tempo que transmissões de vídeo. Não por acaso, o Skype cresceu 44% em 2012 no Brasil.

Não há dúvida que os jovens brasileiros preferem os dispositivos móveis e estar 100% do tempo conectado é uma tendência. Segundo pesquisa da Cisco, o usuário médio de smartphone gerou em 2012 aproximadamente 533 Megabytes de dados, ante 38 Megabytes em 2011. Sem dúvida, um país com 261,78 milhões de linhas ativas (dados Anatel de dez/2012) na telefonia móvel não está para brincadeira. 

A pergunta é: estamos preparados para atender esta demanda? Certamente que não se nos basearmos na qualidade do serviço atual, nas multas milionárias aplicadas pela Anatel sobre as operadoras e nos investimentos urgentes ainda não realizados em infraestrutura.

O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) sem futuro

Segundo o Ministério das Comunicações: O Programa Nacional de Banda Larga foi criado pelo Decreto nº 7.175, de 12 de maio de 2010. O objetivo do Programa é expandir a infraestrutura e os serviços de telecomunicações, promovendo o acesso pela população e buscando as melhores condições de preço, cobertura e qualidade. A meta é proporcionar o acesso à banda larga a 40 milhões de domicílios brasileiros até 2014 à velocidade de no mínimo 1 Mbps.

Sem dúvida, é louvável termos uma iniciativa governamental, capaz de ampliar o acesso a banda larga no país, entretanto temos dois problemas graves com o PNBL. O primeiro vem do fato de que, segundo relatório da Anatel, foram efetivadas apenas cerca de 1,4 milhão de vendas de planos de acesso e desse total de assinantes, mais de 300 mil já desistiu de continuar usando o serviço, optando por planos mais caros e de melhor qualidade. Importante que o governo e empresários das áreas de telecomunicações aprendam que, quando o assunto é acesso à internet, a qualidade do serviço é requisito fundamental. Este requisito torna-se ainda mais crítico para os serviços de streaming de vídeo e áudio, os quais (como mencionado anteriormente) são os conteúdos mais acessados e populares da internet de hoje. Segundo, para piorar o quadro de inadequação do PNBL, devo observar que já faz muito tempo 1Mbps deixou de ser considerado “banda larga”. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, o Federal Communications Commission (FCC) – considera 4 Mbps como a velocidade mínima “geralmente necessária para se usar as aplicações em video e os serviços e ao mesmo tempo manter a qualidade de navegação na web e acesso ao email.” Mas o mais interessante é a ambição do programa norte-americano. O relatório do FCC chamado “Measuring Broadband America” estabelece um “Plano Nacional de Banda Larga” com o objetivo de atingir 100 milhões de lares e ter acesso para download com velocidades de até 50 Mbps até 2015 e 100 Mbps até 2020. Um exemplo que deveria ser seguido pelo nosso Ministério das Comunicações, o qual pensou pequeno.

É evidente a falta conhecimento de nossos governantes de como será a internet do futuro, das verdadeiras demandas que serviços tais como telemedicina, educação a distância e trabalho remoto por exemplo exigem das redes de comunicação digitais. Estão nivelando por baixo, pensando mais em quantidade do que em qualidade. O futuro é sombrio e não existe caminho fácil para atender a crescente demanda por acesso em nosso país. Cabe ao governo, mais do que multar as operadoras, criar um programa de incentivo para a ampliação das torres base, ajustando a infraestrutura 3G de acordo com a demanda e estabelecendo formas de controle de qualidade por meio de inspeções regulares. Também é urgente uma ação da sociedade civil para modificar as leis atuais. Vivemos ainda sob o absurdo de uma lei que permite as operadoras entregarem 10% da banda contratada. Assim, pagamos por 1Mbps mas podemos receber 100Kbps e temos que nos contentar com isto. Neste caso felizmente, a Anatel parece nos dar uma luz no fim do túnel, com uma nova regulamentação com dois novos critérios: a taxa de transmissão instantânea, que se refere à medição da velocidade a qualquer momento, com percentual mínimo de 20%, e a taxa de transmissão média, que representa a média da velocidade entregue durante todo o mês, com exigência de pelo menos 60%.

Futuro incerto

Estou preocupado com a nova rede 4G. Promessas de mais velocidade e qualidade devem aparecer nas campanhas de TV e nos outdoors do país em breve. Talvez tenhamos que passar por um apagão na Copa do Mundo diante da imprensa mundial. Será uma dura lição que poderia ter sido evitada.

Tipos de dados e tamanho de arquivos (fonte: RJNET – Tecnologia e Internet)

• Um e-mail com texto equivalente a uma página A4 (sem hiperlinks e sem imagens) tem o tamanho aproximado de 45K bytes. Já o mesmo arquivo anexado ao e-mail (como arquivo Word por exemplo), tem o tamanho aproximado de 55KB.

• Acessar a primeira página de seu banco na Internet significa receber a transmissão de não mais que 300KB.

• Uma fotografia digital com resolução de 640 x 480 tem um tamanho médio de 120K bytes; uma foto com resolução de 800 x 600 pixels tem um tamanho médio de 230K bytes e uma fotografia com a resolução de 1024 x 768 pixels tem o tamanho médio de 450K bytes.

• Um arquivo de som no formato wma (Windows Media) com 3 minutos de duração, tem o tamanho aproximado de 1,5 MB. Um arquivo de som no formato mp3, com 3 minutos de duração, tem o tamanho aproximado de 3,5 MB.

• Um arquivo de filme, em formato mpeg, com 3 minutos de duração (por exemplo, um trailler), tem o tamanho de 26 MB.

Prosumer

Marshall McLuhan e Barrington Nevitt sugeriram o termo “prosumer” em seu livro “Take Today” de 1972. Imaginando um momento da história em que consumidor de mídias (ou conteúdo) também iria se tornar um produtor.

Canal Tech: A chuva atrapalha mesmo o sinal da TV via satélite?



Muitos usuários de TV por assinatura via satélite reclamam que basta começar a chover para que o sinal da transmissão seja interrompido. Mas será mesmo que isso é verdade, apenas mito ou até mesmo coincidência? A resposta é que é verdade, a chuva pode sim afetar o sinal de sua TV via satélite.

Conforme ressalta o pessoal do How It Works, a televisão via satélite utiliza frequências na faixa de micro-ondas, que são fortemente absorvidas pela água. A chuva reduz a força do sinal, mas a emissora minimiza a interferência de uplink aumentando a potência do sinal.

O uplink acontece quando o satélite recebe o sinal vindo de uma estação localizada na Terra. O sinal de uplink é enviado em uma frequência específica, a mesma já programada no transponder do satélite. Quando o transponder transmite o sinal de volta para a Terra, por meio de uma frequência diferente do uplink, e ele chega até sua casa, chamamos de downlink.

Para reduzir o impacto negativo na transmissão do usuário, as operadoras aumentam a potência do sinal e usam várias estações de uplink espalhadas por diferentes locais. Atualmente, os usuários só notam que o downlink foi afetado durante chuvas realmente muito fortes.

COMPUTERWORLD: Mercado corporativo brasileiro é alvo de cibercrime e ameaças



O Brasil, segundo relatórios divulgados pela ESET, Trend Micro e FireEye está entre os principais países marcados pela atuação de cibercriminosos. As companhias destacam disseminação de malwares, botnets e tentativas de roubo de propriedade intelectual como as principais atuações dos criminosos, principalmente no mercado corporativo.

Com as ameaças constantes, as empresas de TI são apontadas pela FireEye como os principais alvos de criminosos, e cerca de 25% das ameaças são direcionadas a elas. Entre os ataques estão tentativas de roubo de propriedade intelectual, sabotagem ou modificação do código fonte, que apoia futuras iniciativas criminais.

A FireEye afirma que o Brasil está na lista dos países que mais hospedam servidores de comando e comunicação CnC, que durante um ataque mantém a comunicação entre uma máquina infectada por ‘callbacks’ para que o criminoso faça o download e modifique o malware para driblar a detecção, extrair dados ou expandir um ataque dentro da organização alvo.

Um relatório recente divulgado pela Trend Micro afirma que o país está na lista dos dez principais países com maior número de servidores de ameaças Botnet e Comando e Controle, e informa que cerca de 2,35% das ameaças aconteceram no Brasil, enquanto os EUA está em primeiro lugar, com mais de 35%, por isso, cerca de 0,37% dos spams já foram feitos em língua portuguesa.

A empresa destaca ataques contra Java, da Oracle, Flash Player, Acrobat e Reader, da Adobe, e informa que essas vulnerabilidades surgem mais rápido do que podem ser corrigidas, e rapidamente são incorporadas em ‘kits’ de ataque profissionais, como o "Black HoleExploit Kit".

"O panorama de ameaças evoluiu e as cyber ameaças ultrapassaram defesas tradicionais, como antivírus, e se espalharam pelo mundo”, analisa David DeWalt, CEO da FireEye, e explica que hoje, os cyber criminosos escapam das ferramentas de detecção e estabelecem conexões dentro de grandes organizações.

Para a ESET diversos fatores justificam o crescimento de ameaças, e no Brasil, a companhia afirma que em média 60% das empresas registraram incidentes com códigos maliciosos. “na América Latina, a liderança ficou com El Salvador (74,4%), Venezuela (70,7%), Bolívia (66,7%), República Dominicana (62,6%) e Guatemala (61,2%)”, afirma o relatório.

Camillo Di Jorge, gerente geral da ESET explica que isso acontece porque cada vez mais profissionais estão conectados à internet. “amplia o risco aos malwares. Ao mesmo tempo em que há uma sofisticação e uma ampliação dos ataques realizados pelos cibercriminosos”, e ressalta que as empresas devem repensar a segurança da informação, “que depende de dois fatores principais: o uso das tecnologias adequadas e a conscientização dos usuários”.

Entre as empresas entrevistadas, apenas 27% mencionaram a preocupação com malwares, enquanto uma em cada quatro empresas não tem planos para atuar com incidentes que comprometem a segurança.

Convergência Digital: Por falta de espectro, Minicom flexibiliza migração



O Ministério das Comunicações vai liberar as emissoras de televisão de transmitirem simultaneamente suas programações nos sistemas analógico e digital. A lógica é de que aquelas que assim desejarem poderão passar diretamente à transmissão digital.

“Como há dificuldade de acomodar na faixa e que pequenos grupos têm dificuldade econômica de manter as duas transmissões, estamos propondo que seja admitida a migração direta do analógico para o digital”, revelou o ministro Paulo Bernardo, ao participar de audiência pública na Câmara dos Deputados. 

Na prática, porém, não é exatamente uma opção. Como explicou o secretario de Serviços de Comunicação Eletrônica do Minicom, Genildo Lins, foi a saída encontrada para as emissoras que até hoje não fazem a transmissão simulcast porque não há espectro disponível. 

“Em cidades como São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro simplesmente não há possibilidade, seja em 700Mhz, seja em 800MHz. Não há espaço. Por isso, vamos permitir que aquelas emissoras que hoje só transmitem no sistema analógico possam ir direto ao digital”, disse o secretário. 

Cidades como essas com grande número de emissoras já encontram dificuldades, com a digitalização, para acomodar todas as TVs existentes. Tanto é que Paulo Bernardo voltou a dizer nesta quarta que, se preciso, haverá oferta menor da faixa de 700 MHz às teles, visto que aí a radiodifusão é prioridade. 

A “liberação” do simulcast deverá ser autorizada no mesmo Decreto – já elaborado pelo Minicom e em discussão no governo – que vai prever um novo cronograma para o desligamento dos sinais analógicos. Inicialmente previu-se uma única data para todo o país, 30 de abril de 2016. A ideia agora é fazer o desligamento gradativamente entre 2015 e 2018.

Mundobit: Empresa brasileira cria site que devolve parte do dinheiro gasto em compras online



Que tal receber uma parte do dinheiro gasto em compras online de volta? É esta a ideia da startup Poup, formada por desenvolvedores de Brasília. O site promete uma nova forma de compra na internet brasileira.

Formado pelos empresários Guga Gorenstein e Carlos Botelho, a Poup devolve parte do dinheiro das compras efetuadas em lojas virtuais. Segundo a empresa, tudo é bem simples, com depósito na própria conta do usuário de um percentual pago.

O Poup conta com uma lista com mais de 60 empresas parceiras, que vão desde gigantes do e-commerce – como Submarino, Ponto Frio e Netshoes -, até empresas de compras coletivas, agências de viagens e parques de diversão. A Poup recebe por clientes que compram nas lojas através da plataforma e repassa a comissão para quem fez a compra. Através da plataforma já foram comercializados mais de R$ 500 milhões.

As próprias lojas que definem quanto será a porcentagem devolvida aos clientes. Hoje temos devoluções que chegam a 9% do valor da compra?, diz Guga Gorenstein, CEO da Poup, por email.

Modelo dá certo lá fora

A inovação trazida pela empresa brasileira já se mostra um sucesso nos EUA e Europa, onde é chamado de “cashback”. A Poup aposta no segmento aqui no Brasil e é amparada por uma previsão de crescimento de 25% no mercado de compras online no país (segundo a e-bit).

Foram investidos R$ 200 mil na empreitada. Segundo os empresário, a expectativa é de conseguir 100 mil usuários agora em 2013

Olhar Digital: Twitter terá sistema de segurança para dificultar invasões



O Twitter trabalha numa solução que dificultará problemas como a invasão de ontem à conta da Associated Press, pela qual foi noticiado um falso atentado à Casa Branca.

De acordo com a Wired, a rede de microblogs contará em breve com uma ferramenta de segurança em "dois passos", o que dará mais trabalho a quem tentar um golpe.

Funcionaria assim: ao se conectar de um lugar diferente ao habitual, o usuário terá de digitar, além da senha, um código a ser enviado por mensagem de texto (SMS) ou a um aplicativo móvel.

Isso significa que seria necessário ter duas coisas para ter acesso ao perfil: uma que você conhece (no caso, a senha) e outra que você tem (o dispositivo).

Não se sabe como ou quando a solução será disponibilizada, mas em fevereiro o Twitter começou a contratar engenheiros de software para trabalhar nela.

Olhar Digital: Em 12 horas, qualquer um pode ser encontrado nas redes sociais



Você pode ser localizado com mais facilidade do que imagina com seu perfil nas redes sociais. Um estudo mostra que com pouquíssimas informações, é possível localizar o perfil de qualquer pessoa com apenas doze horas de pesquisa.

No estudo, as pessoas não receberam nem mesmo um nome para começar a pesquisa, e mesmo assim obtiveram sucesso em três de cinco tentativas, como aponta o MIT Technology Review.

O estudo foi realizado por Alex Rutherford, do Masdar Institute of Science and Technology de Abu Dhabi, e seus companheiros. Durante uma competição chamada Tag Challenge, eles foram incumbidos de encontrar pessoas cinco pessoas, de cinco cidades diferentes da América do Norte e Europa. Suas únicas pistam eram uma foto da pessoa, sua cidade e o fato de que elas estavam usando uma camisa com o logo do evento.

Segundo Rutherford, os 60% de sucesso em encontrar os perfis corretos se deve à habilidade dos participantes de encontrarem indivíduos que possam ajudar na "investigação", em vez de tentar juntar o máximo possível de pessoas para ajudar.

"O fenômeno das 12 horas de separação depende crucialmente na capacidade de mobilização direcionada das redes sociais, usando informações geográficas para recrutar pessoas", ele afirma. Segundo ele, com o incentivo certo, é possível que os participantes reajam ainda mais rapidamente.

INFO: Dispositivo detecta malária em 15 minutos



Um projeto de pesquisa apoiado pela União Europeia (UE) desenvolveu um dispositivo similar a um smartphone que poderá diagnosticar infecções de malária em apenas 15 minutos, informou nesta quarta-feira a Comissão Europeia (CE).

O dispositivo utiliza a nanotecnologia mais moderna para detectar não apenas infecções de malária com uma pequena amostra de sangue, através, por exemplo, de um furinho no dedo, mas também qualquer resistência a remédios em apenas 15 minutos, informou o Executivo comunitário em comunicado.

Os membros do projeto "Nanomal" afirmam que o dispositivo pode ser enviado e utilizado em países em desenvolvimento a partir de 2015 se os testes que se começarão a ser feitos durante este ano tiverem os resultados esperados.

O projeto, avaliado em 5,2 milhões de euros e dos quais a UE financiou 4 milhões, é liderado pela Universidade St George de Londres.

Trabalha com a empresa britânica especializada em diagnósticos e sequenciamento de DNA QuantuMDx e com equipes da Universidade alemã de Tübingen e o Instituto Karolinska da Suécia.

O protótipo do dispositivo pretende proporcionar a mesma qualidade nos resultados dos diagnósticos como os que se conseguem em um laboratório, mas com muito menos tempo e custo que geralmente leva esse tipo de análise, tornando-o muito útil para provas no terreno, de acordo com a CE.

De acordo com o Executivo comunitário, dessa forma os médicos poderão prescrever aos pacientes combinações personalizadas de remédios contra a malária.

O projeto foi desenvolvido em resposta à cada vez maior evidência de que os parasitas que transmitem a malária estão "mutando" para resistir aos "poderosos tratamentos de combinações de remédios" contra a doença, que incluem o componente da artemisinina, explica a CE.

A comissária europeia de Pesquisa, Inovação e Ciência, Máire Geoghegan-Quinn, afirmou que "a metade da população mundial está em risco de sofrer malária e um diagnóstico rápido e certeiro é essencial para lutar contra a doença, da mesma forma que novas vacinas, remédios e métodos para controlar sua propagação".

A comissária irlandesa lembrou que, desde 2002, a UE investiu mais de 209 milhões de euros em pesquisa no campo da malária.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2010 foram registrados 219 milhões de casos de malária no mundo e aproximadamente 660 mil pessoas morreram por causa da doença, na maioria, menores de cinco anos.

G1: Abuso de privacidade em apps preocupa 86% dos internautas móveis


 
A loja de aplicativos do sistema tem 70 mil apps
atualmente.

A privacidade é um assunto importante para quem usa aplicativos em smartphones.

De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria Futuresight, à pedido da GSMA, 86% dos consumidores de internet móvel se preocupam em ter suas informações pessoais compartilhadas quando utilizam apps ou ao acessarem a web.

Foram entrevistados 1,5 mil usuários de internet móvel, entre 18 e 54 anos, dos quais 64% possuíam smartphones. Responsável por encomendar o estudo, a GSMA é uma associação que reúne as operadores de telefonia de todo o mundo.

Apesar de manifestarem descontentamento com sua privacidade, do total de insatisfeitos, 66% continuaria a navegar pela internet em dispositivos móveis e por meio de apps.

Além disso, a maioria (51%) diz concordar com as políticas de privacidade, em que os desenvolvedores explicam de que forma os aplicativos coletam e compartilham dados, sem ter lido o documento inteiramente.

Desses, 74% afirmam que não se dão ao trabalho de ler as declarações por serem “muito longas”.

A principal fonte de receita dos aplicativos móveis também não é muito bem vista pelos brasileiros. Dentre os entrevistados, 78% gostariam de ajustar o tipo de propaganda que recebem e a frequência com que isso ocorre.

Quando pensam em reclamar sobre algum abuso, os internautas móveis pensam em recorrer às operadoras móveis (58%) e à polícia (52%). Alguns pensam até em acionar uma autoridade de proteção de dados (45%), inexistente no Brasil.

Somente em quinto lugar, surgem os desenvolvedores do app (34%) e, em sétimo, uma loja de aplicativos, a AppStore, da Apple (29%).