terça-feira, 16 de setembro de 2014

IdgNow: Québec, no Canadá, procura profissionais de TI no Brasil para imigrar


Como está seu francês? A província de Quebec, dona do segundo maior PIB do Canadá, está interessada em profissionais com diploma técnico ou superior em TI e Computação
Profissionais com diploma técnico ou superior em Tecnologia da Informação (TI) e Engenharia da Computação encontram promissoras perspectivas de trabalho no Québec, principal província de língua francesa da América do Norte e dona do segundo maior PIB do Canadá. E a província está abrindo suas portas para quem quer imigrar.

O bom momento econômico das regiões do Québec oferece novas perspectivas de emprego. O recrutamento internacional é um meio estratégico para as empresas manterem-se competitivas em áreas de alta tecnologia, onde a concorrência é agressiva. 

O setor de TIC é considerado estratégico no mercado de trabalho local, com remuneração anual em torno de 86 mil dólares canadenses (aproximadamente R$ 177,44 mil) para gerentes de sistemas em informática, 69 mil dólares canadenses (cerca de R$ 142,36 mil) para analistas de informática e 52 mil dólares canadenses (em torno de R$ 107,29 mil), para técnicos de informática. 

É possível encontrar vagas em pesquisa, desenvolvimento e implementação de projetos em empresas de consultoria, além de opções de trabalho para diversas funções em mais de 7.100 empresas, dentre as quais cerca de 100 multinacionais. As jornadas de trabalho são de 40 horas semanais em média, dependendo da empresa contratante.

Processo de seleção

Os requisitos para imigrar e obter o visto de residente permanente incluem a formação de nível técnico, tecnólogo ou universitário, desejável experiência profissional, domínio ou interesse em aprender o francês (idioma oficial do Québec) e, preferencialmente, ter até 38 anos de idade. “O governo não garante emprego, mas disponibiliza ferramentas que facilitarão a integração do imigrante e seus familiares, inclusive com aulas gratuitas de aperfeiçoamento da língua francesa”, explica Perla Haro Ruiz, assessora em promoção do Escritório de Imigração do Québec. 

Após ser aceito no processo de seleção do governo do Québec, o imigrante pode continuar o aprendizado de francês nas unidades da Aliança Francesa parceiras e no Senac, em São Paulo, e obter um reembolso de até 1.500 dólares canadenses (cerca de R$ 3.100). Para mais detalhes sobre o mercado de trabalho na área, clique aqui.

Os critérios de seleção para conceder os vistos e as características sobre o mercado de trabalho no Canadá estão sendo apresentados em palestras em São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. As apresentações ocorrem em setembro e as inscrições gratuitas podem ser feitas pelo site www.imigracao-quebec.ca/palestra. A confirmação e dados sobre o local do evento são enviados por e-mail. As palestras também podem ser assistidas online.

IdgNow: Baterias podem passar a durar dez anos


Pela primeira vez, cientistas analisaram como funciona o dispositivo à escala das suas nano-partículas e descobriram que o carregamento lento pode não a ser melhor solução
Uma nova pesquisa pode mudar a maneira como as baterias de ions de lítio são carregadas em eletrônicos de consumo e nos carros elétricos. O estudo, publicado na revista Nature Materials, desafia a noção comum de que carregar uma bateria lentamente ajuda a prolongar a sua vida. Contesta também a ideia de ser prejudicial ao dispositivo ser sujeito a uma descarga de grande quantidade de energia, durante um curto espaço de tempo.

De acordo com pesquisadores do do MIT, do Sandia National Laboratories, do Samsung Advanced Institute of Technology America e do Lawrence Berkeley National Laboratory, as baterias podem ter uma duração mais longa, de cerca de dois a dez anos, se for carregada partícula a partícula, através de uma série de cargas muito rápidas. Isso surpreendeu os pesquisadores, pois este tipo de carga era tido como prejudicial.

“Nós, como comunidade científica, temos olhado para a escala macro de como a bateria se comporta no todo, mas a nossa pesquisa foca-se nas partículas individuais para chegar a um modelo de como a carga funciona”, explica William Chueh, um dos autores do estudo, pesquisador do Stanford Institute for Materials and Energy Science.

A equipe conseguiu observar a forma como as nanopartículas individuais se comportam quando a bateria está sendo carregada e descarregada.

É a primeira vez que tal detalhe foi observado e registado. Em vez da corrente elétrica a ser distribuída de maneira uniforme para todas as partículas serem gradualmente carregadas, na realidade ela é absorvida pelos elementos individuais ou em pequenos grupos, durante um curto período de tempo até cada um dos elementos estar carregado, e depois o processo segue para o próximo.

Até o resultado da pesquisa, a carga lenta era recomendada para reduzir o calor na bateria e prolongar-lhe a vida, esclarece Chueh. “Mas descobrimos que isso não é inteiramente correto”.

Com base no novo conhecimento, os pesquisadores estão propondo várias maneiras de carregamento, mais uniformes. Rápidas ou lentas, as novas formas de carregamento deverão provocar um aquecimento menos localizado para não degradar a bateria.

Também estão considerando formas de ativar carregamentos ou descarregamentos mais rápidos, evitando danos à bateria.

Esta investigação poderá beneficiar, entre outras áreas, a dos carros elétricos, os quais requerem muitas vezes cargas de várias horas. Se esse tempo puder ser reduzido, os usuários não terão de parar durante tanto tempo para carregar as baterias ao fazerem viagens longas.

E para as redes elétricas, preveem baterias de armazenamento capazes de lidar melhor com picos repentinos de procura.

Embora ainda precises fazer mais experiências, os pesquisadores já começaram a conversar com fabricantes de eletrônica de consumo e da indústria automóvel sobre a possibilidade de uso dos novos formatos de carregamento.

Computer Wold: Melhore o ensino e o aprendizado com Big Data e Analytics


Todas as economias mundiais que investiram em Educação saíram de crises, prosperaram ou estão neste caminho. No Brasil, algumas iniciativas já foram disparadas; e medidas de estímulo para ‘abertura do mercado’ como FIES, ProUni, Novo FIES e ProIES, já surtem algum efeito e podem a médio prazo, gerar impactos importantes na educação.

E é neste contexto que uma nova tendência do mundo Digital, que alavanca dados estruturados, não estruturados, Analytics, Big Data e mobilidade, pode acelerar e efetivamente habilitar transformações em diversos níveis e em diversos setores educacionais.

Uma das aplicações que têm sido estudadas neste contexto é a de Aprendizagem Adaptativa. Ela já é usada de forma incipiente em algumas disciplinas de Ensino Superior em instituições de alguns países, como matemática recursiva, engenharia, ciências humanas e sociais. E permite um ritmo extremamente rápido de personalização e adequação de conteúdo, de mensagem, de formato e de apresentação do uso e integração de tecnologias digitais altamente sofisticadas.

A filosofia de base para o conceito não é nova; porém, as tecnologias que a suportam em larga escala são bastante recentes. E já há indícios de que, mesmo em estágios iniciais de adoção, permite que instituições (públicas e privadas) possam oferecer maior qualidade, menor custo e atingir um maior número de estudantes com mais eficiência.

Em alguns estudos realizados ao redor do mundo – como os feitos por empresas como EduVentures – já há evidências de que:

• O apetite para aprendizagem adaptativa é bastante elevado – segundo o Gartner Research, inclusive, já atingiu sua maturidade em termos conceituais. O Estado do Arizona e o Carnegie Mellon já iniciaram a adoção da técnica com sucesso, bem como instituições filantrópicas como a Fundação Bill & Melinda Gates;

• O modelo tem alta demanda, por atender necessidades que as novas gerações (millenials, por exemplo) têm demandado, por interatividade, ambientes on-line, com aspectos de interação de redes sociais. Algumas destas alavancas, inclusive, têm demonstrado aumentar taxas de rematrícula em adultos;

• A adoção é lenta, mas constante. O número de instituições que utilizam a aprendizagem adaptativa é pequeno, principalmente devido à percepção de que a tecnologia é complexa ou dispendiosa. Porém, em uma recente pesquisa entre professores e administradores, 61% disseram “concordar” ou “concordar fortemente” que a aprendizagem adaptativa tem forte potencial como ferramenta pedagógica para melhorar a instrução;

• A integração de aprendizagem adaptativa com outras inovações está pouco explorada; pois, como existe uma grande quantidade de temas sendo discutidos no contexto de tecnologias, de análises e de gestão de dados, pouco ‘tempo de qualidade’ está sendo investido para aprofundamento de soluções no âmbito da educação.

O que não é Aprendizagem Adaptativa?




Apesar de existirem iniciativas ‘no caminho’ da aprendizagem adaptativa, é importante destacar as diferenças estruturais entre estes conceitos:

• A autoestimulação, embora altamente individualizada e escalável, não é aprendizagem adaptativa;

• Os agentes pedagógicos, que personalizam um currículo, em certa medida não oferecem aprendizado adaptativo;

• O ensino diferenciado, enquanto adaptativo na natureza, personaliza as instruções apenas no início de um currículo;

• Os tutoriais cara a cara, enquanto adaptativos na natureza, são ideais; mas, não escaláveis e limitados pela capacidade de um instrutor para se adaptar, em tempo real, às necessidades de aprendizagem complexas;

• A aprendizagem por maestria, enquanto mais perto da aprendizagem adaptativa do que qualquer outro método apresenta um ritmo mais lento de personalização e é menos escalável.

Mas o que é Aprendizagem Adaptativa?
Uma definição pode ser: “Conjunto de interações entre Alunos e Máquinas, na qual o conteúdo, o formato, o dispositivo e as avaliações, são apresentados com base em resultados prévios, ações, preferências, dados capturados de resultados, comparação com resultados similares, suportado em diferentes graus por instrutores ao vivo, com objetivo de criar diferentes ‘caminhos’ de aprendizado. E em escala suportado por plataformas tecnológicas escaláveis e com alta eficiência em custo e desempenho, capazes de tratar grandes volumes e variedades de dados, permitindo rapidamente personalizar ou ajustar o caminho do aprendizado para cada indivíduo, para atender às diversas metas de aprendizagem (da instituição e/ou do aluno)”.

Em outras palavras, a aprendizagem adaptativa pode incluir algumas das seguintes características:


• Personalização: Percursos de aprendizagem ‘únicos’ adaptados com base nas necessidades individuais de aprendizagem e metas;

• Remediação: Tecnologia orientando o domínio de qualquer nível de habilidade dos alunos em uma experiência de aprendizagem;

• Diferenciação: Um currículo adaptado exclusivamente adapta (se adequa?) com base nas necessidades de aprendizagem, como determinado pelas funções de ferramentas tecnológicas altamente sofisticadas;

• Automação: Tecnologia sendo utilizada para gerenciar os custos de produção, permitir escala, e informar uma ecologia mais eficiente de aprendizado;

• Empowerment: Estudantes assumindo o controle de um currículo, selecionando o conteúdo baseado em competências, objetivos de aprendizagem e preferências de entrega;

E como ser bem sucedido na Aprendizagem Adaptativa?



Algumas instituições que já iniciaram e tiveram sucesso na adoção inicial desta abordagem, compartilham alguns pontos em comum:

• Estabelecendo uma filosofia de personalização, sabendo a missão, e levando-a para fora com foco em valores, não em tecnologia;

• Identificando os problemas que a aprendizagem adaptativa poderia resolver;

• Contabilizando os custos não apenas de adotar a aprendizagem adaptativa; mas, de não adotá-la;

• Escolhendo a tecnologia com sabedoria;

• Envolvendo professores em todas as fases de aprovação;

• Iniciando em um ambiente controlado;

• Alavancando a aprendizagem adaptativa quando for mais adequado;

• Quantificando os benefícios de forma contínua.

Info: Google não é obrigado a filtrar conteúdo de buscas, diz STJ

Karen Carneti, 

O Superior Tribunal de Justiça divulgou, nesta segunda-feira (8), decisão que exime o Google de excluir endereços de sua busca por pedidos de usuários, o conhecido “direito ao esquecimento”existente na Europa.

Dessa forma, o ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, do STJ, decidiu que a empresa não é obrigada a retirar de sua página de buscas o link para a reportagem do site Gazeta Online, que informa sobre investigação contra um juiz do estado conduzida pelo Tribunal de Justiça do Santo Espírito.

Neste caso, o juiz capixaba pediu a remoção do link para uma reportagem de 2009, que o envolveu em acusações de fraude para relaxamento de prisão de condenados por tráfico de drogas. A 4ª Turma do Colégio Recursal dos Juizados Especiais do Espírito Santo decidiu em favor do juiz.

O colegiado defendeu que a tutela da dignidade da pessoa humana e dos direitos da personalidade autoriza esse tipo de providência. Eles também entenderam que não existia qualquer impossibilidade técnica para a retirada de um determinado resultado de busca por um parâmetro específico. A sentença indicou, então, o link que não deveria mais aparecer na pesquisa pelo nome do juiz.

O ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, no entanto, reconheceu que o Google é apenas um provedor de pesquisa, já que a natureza do serviço que presta não inclui a prévia filtragem do conteúdo obtido de acordo com o critério fornecido pelo usuário. Ele julgou procedente a reclamação e afastou a condenação imposta ao Google, que não está mais obrigado a remover o link dos resultados da busca sobre o juiz.

G1: Campanha pela independência da Escócia ganha terreno no Facebook


Rede social teve 2,05 milhões de interações a favor e 1,96 milhões contra.
Referendo no dia 18 decide se Escócia continua ou não no Reino Unido.

Eleitores contra e a favor da independência da Escócia discutem enquanto aguardam corpo a corpo do primeiro ministro Alex Salmond. Um referendo sobre o tema acontecerá no dia 18 de setembro e decidirá se o país continua ou não no Reino Unido 

A campanha pelo "sim" à independência da Escócia ganhou terreno no Facebook, que registrou um intenso debate eletrônico nas últimas semanas. A rede social informou nesta terça-feira (16) que foram feitas no país 2,05 milhões de interações a favor da independência em relação ao Reino Unido, e 1,96 milhões contra. Os dados foram registrados ao longo das últimas cinco semanas.

A informação é divulgada enquanto o Facebook se prepara para lançar no dia da consulta o botão "I'm a voter" ("Eu sou votante", em português), que permitirá aos usuários dizer se votaram sem especificar em qual opção.

"Em apenas um mês, vimos que o debate sobre o referendo ganhou vida no Facebook, com mais de 10 milhões de mensagens, comentários e 'curtidas' relacionadas ao debate", disse nesta terça (16) Elizabeth Linder, especialista em política do Facebook na Europa.

"Os estudos indicam que quando as pessoas veem que seus amigos de Facebook estão falando em votar, eles também podem votar", acrescentou Linder.

O Facebook já utilizou o botão "Eu sou votante" nas últimas eleições nos Estados Unidos, em 2012.

A dois dias do histórico referendo, os dois lados intensificam suas campanhas enquanto as pesquisas sobre intenções de voto publicadas nos últimos dias indicam que, por enquanto, o resultado será muito apertado.

Os maiores de 16 anos estão convocados às urnas para responder com um "sim" ou um "não" à pergunta de se querem que a Escócia seja independente do Reino Unido.

G1: Apple diz que 33 milhões de pessoas já ouviram o novo disco do U2


Álbum foi oferecido de graça a 500 milhões de usuários e escutado por 7%.
Executivo da empresa diz que 'Songs of innocence' alcançou 'recorde'.

Tim Cook, CEO da Apple, e U2 durante a revelação
do álbum 'Songs of innocence'
A Apple anunciou que 33 milhões de pessoas já ouviram o disco novo do U2, "Songs of innocence". O álbum foi disponibilizado de graça no iTunes para cerca de 500 milhões de usuários no dia 9 de setembro.

"Apenas seis dias depois do lançamento no iTunes, um número recorde de 33 milhões de pessoas já experimentaram o disco", disse Eddy Cue, executivo da Apple, em comunicado na noite de segunda-feira (14). 

O número absoluto de 33 milhões de ouvintes é muito alto para os padrões atual da indústria fonográfica. A marca, porém, representa apenas cerca de 7% de usuários aos quais o álbum foi oferecido.

Ferramenta para apagar
A Apple divulgou em seu site uma ferramenta que apaga com "apenas um clique" o disco do U2 dos usuários do iTunes. Saiba mais no site da Apple. A empresa gastou US$ 100 milhões para distribuir gratuitamente o disco "Songs of Innocence", de acordo com reportagem da revista "Billboard".

O disco, o primeiro da banda irlandesa em cinco anos, foi apresentado e lançado na terça-feira (9), quando a fabricante de tecnologia apresentou o iPhone 6 e o relógio AppleWatch. O álbum pode ser baixado gratuitamente até 13 de outubro.

O valor de US$ 100 milhões, segundo a reportagem, foi pago para fazer o marketing e a distribuição do álbum. Uma quantia não revelada foi paga diretamente para a banda. Para divulgar seus produtos, a Apple investe em anúncios e usa o novo álbum do U2 para divulgar seus novos aparelhos e o iTunes. A empresa tem US$ 150 bilhões em caixa.

G1: Microsoft convida jornalistas para ver o Windows 9 em 30 de setembro


Evento ocorrerá em São Francisco e mostrará Windows para empresas.
Vazamento indica novo menu Iniciar e sistema de notificações.

Convite para evento que mostrará novo Windows
foi enviado para a imprensa norte-americana

A Microsoft enviou convites para jornalistas dos Estados Unidos para um evento onde a empresa deve anunciar o Windows 9, a nova versão de seu sistema operacional, o mais usado em todo o mundo. A apresentação está prevista para acontecer no dia 30 de setembro em São Francisco, nos Estados Unidos.

O convite chama os jornalistas "para saber mais sobre o próximo Windows". Haverá foco também na área do sistema para empresas. A previsão de lançamento do novo sistema operacional deve ocorrer no final de 2015.

Caso se confirme, a empresa deve liberar uma versão do Windows 9 para desenvolvedores logo após o evento, como aconteceu com outras edições do sistema.

Há alguns dias, uma suposta versão do Windows 9 vazou na internet, indicando que ele pode ter um novo menu iniciar, desktops virtuais e um centro de notificações, como acontece no MacOS X, da Apple.

Info: Ator processa Google por filme "Innocence of Muslims"


Um segundo ator processou o Google por causa do trailer do filme "Innocence of Muslims" que caçoa do profeta Mohammad e levou a revoltas em 2012. Seis meses atrás uma corte norte-americana decidiu a favor de um outro ator e ordenou que o filme fosse removido do Youtube.

Gaylord Flynn diz que recebeu ameaças de morte e teme por sua vida enquanto o Google continua a disponibilizar aos seus usuários o acesso ao filme através de websites de conteúdo pirateado, conhecidos como sites de torrent, de acordo com o processo, aberto na última sexta-feira em um tribunal na California.

Flynn, que também está processando o cineasta, Nakoula Basseley, disse que o Google se recusou a bloquear o acesso ao filme, mesmo após a decisão de uma corte norte-americana ter ordenado a remoção do servidor de compartilhamento de vídeos do Google, o Youtube.

No caso, a atriz Cindy Lee Garcia processou o Google para conseguir uma interdição, argumentando que ela era a proprietária dos direitos criativos de sua performance. Garcia também disse ter recebido ameaças de morte.

O Google argumentou na época que a interdição concebia uma violação de restrição à liberdade de discurso, de acordo com a Constituição norte-americana. A empresa demanda uma nova audiência diante da corte de apelações.

Nem o advogado de Flynn, Cris Armenta, que também representou Garcia, nem o representante do Google estavam disponíveis imediatamente para comentário sobre o assunto.

O filme "Innocence of Muslims", que retrata Mohammad como um desvairado sexual e um idiota, provocou uma série de distúrbios contra os EUA no Egito, Líbia e outros países em 2012, e coincidiu com um ataque a instalações diplomáticas em Benghazi que matou quatro norte-americanos, incluindo o embaixador dos EUA na Líbia.

Flynn afirma que o diretor do filme escondeu a verdadeira natureza de sua produção. Ele acreditava ter sido contratado para um filme chamado "Desert Warrior" e nunca consentiu que o filme fosse "religiosamente orientado ou propagasse discursos de ódio".

Info: Operadora da Nextel pode pedir falência a partir desta segunda-feira


A NII Holdings, operadora da Nextel que luta contra uma dívida de 5,8 bilhões de dólares e concorrência acirrada no Brasil e no México, pretende pedir proteção judicial contra falência nos Estados Unidos a partir desta segunda-feira, de acordo com duas fontes com conhecimento direto da situação.

De acordo com uma fonte, que pediu anonimato uma vez que o processo está em andamento, o pedido de falência de acordo com o Capítulo 11 das leis norte-americanas permitiria à companhia com base em Reston, na Virgínia, NII Holdings reestruturar sua dívida com credores. A NII Holdings opera em vários países da América Latina sob a marca Nextel.

A empresa quer transformar os credores em acionistas e implementar um modelo de negócio mais sustentável com foco no Brasil e no México, seus dois maiores mercados, acrescentou a fonte. O Capítulo 11 é uma forma de falência que reorganiza os negócios e ativos de uma empresa por um período limitado.

Ligações para a NII Holdings em busca de comentários não foram imediatamente retornadas.

No Brasil, a NII Holdings tem perdido clientes e sofrido um declínio na receita média por usuário enquanto a América Móvil, a espanhola Telefónica e a TIM Participações oferecem melhor cobertura para smartphones cada vez mais populares.

A NII Holdings está lutando para recuperar participação de mercado, mesmo depois que reguladores a isentaram do pagamento de taxas de interconexão para rivais maiores.

No mês passado, a NII Holdings alertou que poderia pedir proteção contra falência depois de divulgar seu nono prejuízo trimestral consecutivo. O presidente-executivo, Steve Shindler, disse na época que, apesar dos esforços para melhorar as operações, o caixa tinha caído para níveis insuficientes para suportar o negócio.

A empresa encerrou o segundo trimestre com 1 bilhão de dólares em caixa, uma perda líquida recorrente de 629 milhões de dólares e uma redução de 77 mil assinantes em sua base de clientes.

A empresa contratou os bancos de investimento UBS e Rothschild para a assessorarem sobre uma potencial venda e uma reestruturação da dívida, respectivamente.

G1: Veja perguntas e respostas sobre a venda de 'Minecraft' para a Microsoft

Gustavo Petró

Empresa comprou o estúdio Mojang, criador do game, por US$ 2,5 bilhões.
Fãs temem que Microsoft restrinja criação de conteúdo do jogo.

Cena de 'Minecraft' rodando no Xbox One, o
videogame de nova geração da Microsoft
O estúdio Mojang, criador do sucesso "Minecraft", o terceiro jogo mais vendido de todos os tempos, foi comprado pela Microsoft nesta segunda-feira (15) por US$ 2,5 bilhões, a maior aquisição do CEO da empresa, Satya Nadella.
Os números impressionam. Em pouco mais de seis anos de existência, contando a fase de testes e o lançamento oficial para PC em 2011 e posteriormente para iOS, Android e consoles, "Minecraft" vendeu mais de 54 milhões de unidades. As versões para os videogames da nova geração, o Xbox One e o PlayStation 4, receberam o game recentemente e há uma versão em desenvolvimento para o portátil PS Vita, da Sony.

Entretanto, o que deveria ser bom para os jogadores, um estúdio pequeno e independente sendo comprado e levado para uma empresa gigante com muitos recursos, não é visto com bons olhos pelos fãs. Um dos maiores temores, além de o jogo perder o suporte para as plataformas da Sony, rival da Microsoft no mercado de games, é de que a empresa pode limitar modificações de fãs e atualizações que o game recebe constantemente.

O G1 preparou uma lista de perguntas e respostas sobre a venda da Mojang para a Microsoft e o que pode mudar no game.

Qual objetivo da compra? 
A Microsoft não revelou o motivo da compra da Mojang, ainda mais pelo preço de US$ 2,5 bilhões, o que analistas de mercado afirmam ser muito superior ao que o estúdio sueco realmente vale e por ter apenas um jogo que deu certo. A compra não foi de um estúdio ou de um game mas, sim, de um fenômeno cultural. A Microsoft espera resgatar o investimento até junho de 2015.

Entre as possibilidades está a intenção de aumentar a venda de smartphones com o sistema Windows Phone, que deve receber uma versão de "Minecraft" em breve - o jogo existe apenas para iOS e Android. O sistema para smartphones da Microsoft está presente em 2,5% dos dispositivos em todo o mundo, de acordo com pesquisa do IDC.

A versão móvel de Minecraft, vendida por US$ 7, está há bastante tempo entre os apps mais vendidos na iTunes Store, da Apple, e na Google Play, do Google. Mais de 40% das vendas totais do game são para dispositivos móveis, segundo a Mojang. E ter o jogo para as suas plataformas e levá-lo para os tablets Surface deve impulsionar as vendas destes aparelhos.

Outro ponto é que a Microsoft tenta buscar um público infantil, o que não conseguiu com a compra do estúdio Rare, de "Donkey Kong", "Conquer's Bad Fur Day", "Perfect Dark", "Killer Instinct" entre outros. Ela desenvolveu os jogos da dupla "Banjo-Kazooie", que não tiveram um tratamento adequado pela Microsoft e não apareceram em novos títulos.

Com "Minecraft" na mão, a Microsoft agora tem controle de um dos jogos em formato digital mais vendidos das plataformas da Sony, e com uma versão para o Vita em desenvolvimento, a companhia japonesa se preocupa com o futuro do jogo em suas plataformas.

Especialistas questionam a compra, afirmando que o sucesso de "Minecraft", ainda mais com a repercussão negativa da compra e com a saída do criador do título da Mojang, Markus "Notch" Persson, pode reduzir o tempo de vida do jogo. Ou ele pode ser um novo "Second Life", mundo virtual que prometia uma nova internet que desapareceu como apareceu, ou será um "World of Warcraft", com uma grande base de usuários há 10 anos.
Governo da Dinamarca cria versão virtual do país
dentro de 'Minecraft'
O jogo continuará no PC?
Sim. A Microsoft diz que manterá o game, suas atualizações e pacotes de skins e outros conteúdos, no PC além das outras plataformas como PlayStation, Xbox e smartphones.

Há uma forte preocupação dos fãs de que a Microsoft pode restringir conteúdos para outras plataformas, focando apenas nos seus videogames. Até o momento, a empresa garantiu o mesmo tipo de suporte feito pela Mojang ao game e aos fãs.

Haverá restrição à modificações (mods)?
Este é outro medo dos fãs. A Mojang deu total liberdade aos fãs para criar e modificar o game como quisessem. A Microsoft é uma grande empresa e é muito restritiva aos mods, que podem alterar a cara de "Minecraft", que agora é um produto seu.

Até o momento, no entanto, a empresa garantiu o mesmo cuidado e tratamento com o game dado pela Mojang por todos estes anos.

Quem tem conta na Mojang vai ter que migrar para a Microsoft?
A Microsoft ainda não revelou detalhes da migração da Mojang para debaixo do seu guarda-chuva. Por conta de "Minecraft" ter uma extensa base de usuários no PC, ela deve manter as contas da Mojang separadas das contas da Xbox Live em um primeiro momento. No futuro, ela deve integrar as contas para a sua rede online, mas mantendo todos os dados e criações dos usuários.
Oculus Rift foi comprado pelo Facebook

A versão de 'Minecraft' para óculos de realidade virtual?
"Minecraft" iria ganhar uma versão para óculos de realidade virtual e seu criador, "Notch", estava empolgado com a ideia. Pelo menos até o Facebook comprar a empresa Oculus Rift por US$ 2 bilhões em março. "O Facebook me assusta", publicou Persson no microblog. "Estávamos conversando em trazer 'Minecraft' para o Oculus Rift. Eu acabei de cancelar este projeto", disse no Twitter.

Nas mãos da Microsoft, parceira do Facebook, o projeto pode novamente ver a luz do dia. Os jogadores colocariam os óculos para observar o mundo do jogo e suas criações como se estivessem dentro do game. A companhia disse que pretende desenvolver "Minecraft" para outras plataformas, mas ainda não há informações sobre sua versão de realidade virtual.

É por causa da compra que está demorando pra sair 'Minecraft 2.0'?
"Minecraft 2.0" foi uma brincadeira de 1º de abril feita pela Mojang em 2013. Nela, o estúdio disse que o jogo estava em desenvolvimento há dois anos e era descrito como uma "nova geração de jogos de simulação de blocos". Mesmo sendo falso, uma versão foi criada e distribuída durante todo o 1º de abril e alguns jogadores puderam jogá-la, mesmo sendo uma piada.

Nas mãos da Microsoft, certamente "Minecraft" deve entrar em um novo ciclo de desenvolvimento, tendo novas e mais modernas versões, que serão lançadas com diferença de alguns anos. Então, é provável que os videogames e o PC recebam "Minecraft 2" nos próximos anos.
Roupas de super-heróis da Marvel serão lançadas
para o game 'Minecraft' no Xbox 360

Vendas de itens
Uma das questões que a compra da Mojag pela Microsoft implica está nos valores gastos pelos usuários no jogo. Há investimento de jogadores para ter novos recursos e skins de personagens. Isso será mantido, mas a companhia deve usar sua loja virtual para venda destes extras do jogo.

Muitos jogadores também vendem itens e criações por valores altos. Uma arma boa criada por um "modder" (como são chamados quem cria modificações) chega a custar US$ 500 nos servidores do jogo como o KoonKraft.

A Mojang chegou a se manifestar sobre o comércio de itens do jogo, que considerou ilegal no início de 2014, mas pouco fez para encerrá-lo. Nas mãos da Microsoft, este negócio paralelo deve acabar. Uma das especulações é que a companhia pode cobrar para os donos destes servidores para licenciar o conteúdo vendido e que ajudava muitos gamers a conseguir recursos para as suas criações mais facilmente.