segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

INFO: STF divulga datas de audiências sobre TV por assinatura



O STF (Supremo Tribunal Federal) divulgou as datas de polêmicas audiências públicas que estão em pauta para o ano de 2013. Estes debates serão transmitidos pelo YouTube.

Será discutida, por exemplo, a regulamentação da TV por assinatura nos dias 18 e 25 de fevereiro sob a condução do ministro Luiz Fux. Já a audiência sobre os campos eletromagnéticos de linhas de transmissão de energia está agendada para ocorrer nos dias 7, 8 e 9 de março.

A Justiça de São Paulo determinou a redução do campo eletromagnético em linhas de transmissão de energia elétrica ao redor de dois bairros paulistanos e os ministros julgarão uma ação interposta pela distribuidora de energia elétrica Eletropaulo.

Outra discussão sobre as controvérsias que envolvem os canaviais também está prevista para acontecer no primeiro semestre deste ano. A Constituição do Estado de São Paulo libera a queima da palha de cana. Já a cidade de Paulínia (SP) proíbe esta atividade.

Folha de S.Paulo: Sistema bloqueia celulares e presos tentam reclamar com operadoras em SP



Um software nacional que bloqueia ligações de celulares em presídios foi instalado em sigilo no Centro de Detenção Provisória de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

Funciona desde 18 de outubro e até agora seu aproveitamento foi de 100%, segundo relatório que está em poder do governador Geraldo Alckmin e foi obtido com exclusividade pela Folha.

Os testes tiveram autorização da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária). Celulares são uma grande arma para o crime organizado agir de dentro das prisões.

O dispositivo não interferiu em celulares fora da prisão - problema verificado em testes com outros aparelhos.

Os funcionários da penitenciária sabiam que o equipamento havia entrado em operação. Os presos, não.

Com ligações incompletas, houve várias tentativas de chamados para os SACs (Serviço de Atendimento ao Cliente) das operadoras, para tentar descobrir o motivo. Somente para o SAC da TIM, foram 23 tentativas nos três primeiros dias.

CHIPS

Segundo o relatório, foram detectados nos primeiros nove dias de testes 1.513 chips dentro da prisão, que abriga 2.042 detentos. O número inclui os aparelhos de 264 agentes e funcionários, bem como das visitas, todos bloqueados.

O sistema (ou software) bloqueia qualquer tipo de celular, seja de tecnologia comum, 3G ou rádio (Nextel), e é produzido pela empresa Innovatech.

Desde 2006, a SAP faz testes com um outro equipamento, de uma companhia de origem israelense, a Suntech.

As duas travam uma batalha nos bastidores por eventual distribuição dos equipamentos ao poder público.

O nacional tem custo estimado em R$ 600 mil por unidade; o outro, R$ 1 milhão.


O bloqueador nacional funciona a partir da estrutura de um "amplificador" de sinal de celular, um equipamento geralmente usado em fazendas e lugares ermos.

O software inverteu esse "amplificador", transformando-o numa espécie de "sugador" ou "ímã" de ligações.

Qualquer aparelho ligado que adentrou o perímetro do CDP de Mogi, ou que já estava lá dentro e foi ligado, foi identificado imediatamente.

Se o aparelho faz uma ligação, o sistema deixa que ela seja feita, mas não que seja completada. Também identifica dia e horário, o número para qual chamou e quanto tempo durou a tentativa.

Não permite ainda que ligações de fora para dentro do presídio sejam completadas.

Por meio de sua assessoria, a SAP informou que não pode prestar qualquer tipo de informação sobre os testes. A justificativa é que o protocolo de intenções, firmado entre a pasta e uma empresa do ramo, possui cláusula de confidencialidade.

Innovatech e Suntech não quiseram se manifestar.

INTERCEPTAÇÕES

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de São Paulo, Daniel Grandolfo, confirmou os testes, mas disse ser contrário ao bloqueio em todos os presídios paulistas.

"As interceptações feitas com autorização judicial já salvaram muitas vidas de agentes e policiais. Não dá para ficar sem informação do crime organizado. Se todos os presídios forem bloqueados, não saberemos quais são os próximos passos desses criminosos."

Tribuna: Aplicativo ajuda a esperar pelo ônibus



O moovit, aplicativo gratuito para smartphone desenvolvido para facilitar a vida dos passageiros do transporte público permite que os usuários fiquem sabendo exatamente quanto tempo as diferentes opções de transporte demorarão a chegar, tendo a oportunidade de ir para o ponto de ônibus no horário certo, em vez de ficar esperando. Os passageiros também podem usar o aplicativo para planejar sua viagem, combinando ônibus, metrô e trem e navegar para seus destinos, usando o guia que mostra o passo a passo e envia alertas como "desça no próximo ponto".

De acordo com Nir Erez, CEO da empresa, por ser um aplicativo baseado no crowdsourcing - ou seja, na alimentação pela comunidade - quanto mais pessoas usarem, mais ele informará os melhores caminhos para ir de um ponto a outro da cidade. "Isso é possível uma vez que, mantendo o aplicativo conectado, o moovit fornece o local exato da condução permitindo que as pessoas possam escolher seu melhor roteiro, saber os horários e outras informações”, explica Nir.

Como usar

Assim que você inicia o aplicativo em seu smartphone, ele mostra arredores do local onde você está, incluindo todas as estações de transporte público ao seu redor, incluindo outros usuários moovit. Se você clicar em uma das bandeirinhas que mostram os pontos de ônibus, metrô ou trem abre-se um popup mostrando quais os tipos de transporte e quais linhas atendem a região, seus horários, atualizações em tempo real e onde os veículos estão no mapa. Ao aproximar a imagem, o aplicativo mostrará mais resultados.

O moovit tem também um botão chamado "planejador de viagem" - onde é possível inserir sua origem e seu destino, apertar em "pesquisar" e obter então as melhores opções na tela, ou mais dependendo da opção que você clica. Você pode customizar o planejador de viagens de acordo com o tipo de deslocamento que deseja - por exemplo: se você prefere andar mais a pé o aplicativo mostrará uma rota com esta opção e vice-versa.

Ao começar sua viagem, clique no botão "começar viagem" e você irá navegar com o moovit por toda sua viagem, se quiser. O aplicativo mostrará como se deslocar no mapa, fornecerá instruções durante sua viagem, atualizará o que está à frente, sugerirá alternativas no caso de atrasos, e também dará alertas, como "desça na próxima estação", etc.

O mais interessante sobre o moovit é que, em paralelo a todas essas ações, você pode contribuir e reportar dados ao sistema durante sua viagem, compartilhando informações como: se o transporte está lotado ou vazio, se a estação possui wi-fi - e até mesmo se o atraso foi ocasionado por um acidente. Ao compartilhar informações, os usuários podem ajudar outros usuários a criar um mapa das condições do transporte público em São Paulo em tempo real. Quanto mais pessoas usarem o moovit, mais precisos serão os dados e mais eficazes serão as informações.

Os dados recebidos dos usuários e as informações sobre o transporte público, acessíveis a todos na região - como horários de ônibus, metrô, etc - são integrados ao aplicativo e, com base em algoritmos sofisticados e dados estatísticos, vão formando um banco de dados que é atualizado 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Recursos do aplicativo

O moovit roda em smartphones com Android e iOs. Ele permite que você:

-- Visualize em um mapa as estações mais próximas e as linhas que as atendem.

-- Veja todos os horários de todas as linhas disponíveis.

-- Saiba exatamente o horário da chegada de seu transporte, incluindo um mapa com a visualização da chegada de seu ônibus/trem à estação.

-- Veja a melhor rota para chegar ao seu destino com base em suas preferências e o horário da partida/chegada que escolher.

-- Saiba tudo o que está acontecendo na sua rota, ponto a ponto, incluindo a maneira de alcançar seu destino (guia de navegação), receba alertas.-- Saiba o tempo exato e estimado de chegada em tempo real, novas opções de rotas de acordo com a situação.

-- Visualize outros usuários moovit no mapa, compartilhe e receba relatórios.

-- Compartilhe sua viagem e tempo esperado de chegada com seus amigos e familiares.

-- Quantos mais gente usar, mais preciso ele vai ficar. 

Sobre o moovit

O moovit é o primeiro aplicativo de transporte público baseado no compartilhamento de informações com a comunidade. Seu objetivo é melhorar a experiência do transporte público para os usuários. Baseado em informações geradas pela população que usa transporte público, o aplicativo pode fornecer em tempo real, minuto a minuto, novas informações sobre o transporte público, planejar novas alternativas para ir e vir, e oferecer um guia de navegação, para que os outros usuários possam economizar tempo e chegar com segurança aos seus destinos.

O moovit está em operação em Israel desde 2011, onde se tornou rapidamente o aplicativo de transporte público líder e em franco crescimento, angariando 250.000 usuários em seis meses, sem que tenha sido feito nenhuma ação de marketing. Em outubro de 2012, a empresa lançou o aplicativo em Roma, Madri, Holanda, Nova Iorque, São Francisco, Chicago, Boston e outras cidades norte-americanas. O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber o aplicativo e a primeira cidade a testá-lo é São Paulo. A próxima deverá ser o Rio de Janeiro.

O aplicativo foi desenvolvido em Israel em 2011 por três grandes especialistas em tecnologia, inovação e engenharia de transporte público - Nir Erez, Yaron Evron e Roy Bick. Juntos, eles financiaram, com recursos próprios, a ideia de um aplicativo que permitisse aos usuários colaborarem de maneira fácil, cobrindo o setor de transporte público em todo o mundo.

Nir Erez é um executivo muito conhecido na área de alta tecnologia em Israel. Ele conheceu Yaron durante maratonas das quais ambos participam com regularidade. Yaron conheceu Roy durante seu MBA na Technion, uma das universidades de tecnologia e pesquisa mais prestigiadas no mundo, localizada em Haifa, Israel. Após o aplicativo entrar em operação, a empresa atraiu a atenção de outros investidores. 

Veja um vídeo sobre o aplicativo:

G1: China inaugura restaurante com 20 robôs como garçons e cozinheiros

Robôs estão preparados para cozinhar, entregar pedidos 
e levar menus.

Um restaurante na cidade de Harbin, no norte da China, abriu suas portas com inusitados - e inovadores - garçons e cozinheiros: 20 robôs de diferentes aparências, mais de dez tipos de expressões faciais e a capacidade de receber os clientes com variadas frases de boas-vindas.

A imprensa local informou neste domingo que os robôs, avaliados em 20 mil iuanes (R$ 6,5 mil) cada, medem entre 1,30 m e 1,60 m de altura e têm a inteligência de uma criança de três ou quatro anos.

O local conta com robôs preparados para cozinhar ravioli chinês, preparar massas, fritar verduras, entregar pedidos, levar menus de pratos e bebidas e dar as boas-vindas aos clientes, entre outras funções.

 
Robôs medem entre 1,30 m e 1,60 m de altura e têm 
a inteligência de uma criança de três ou quatro anos.

De acordo com o dono do restaurante, Liu Hasheng, os androides que cozinham estão programados para colocar uma quantidade adequada de sal aos pratos, além de saber controlar a temperatura do óleo na hora de fritar.

"Quando se trata de cortar verduras e carnes, há um funcionário que os ajuda e as coloca perto deles, no recipiente dos ingredientes. Depois, o robô as acrescenta na frigideira", explica Liu, quem além disso é diretor da Academia de Robôs da província de Heilongjiang, da qual Harbin é capital.

 
Robôs também cozinham ravioli chinês, preparam 
massas e fritam verduras.

Liu prevê que os robôs serão muito comuns em nosso cotidiano daqui a uma década. "Em cada casa haverá um para cozinhar alimentos, ajudar idosos, fazer faxinas ou servir como segurança pessoal", vislumbrou, ressaltando que a verdadeira importância do restaurante que abriu é introduzir os robôs na vida diária dos cidadãos.

"Assim que o negócio tiver sucesso, no futuro e de acordo com as necessidades do mercado, será aumentada a produção de robôs e suas funções poderão ser aplicadas em outros setores", explicou.

 
Restaurante fica na cidade de Harbin, no norte da China.

Folha de S.Paulo: Internautas estão vulneráveis e não querem ser seguidos pela publicidade, diz professor


Cada vez mais incomodados com uma publicidade digital que invade a privacidade, os consumidores não têm quem os defenda, diz Joseph Turow, uma das mais fortes vozes sobre internet nos EUA.

Professor de comunicação da Universidade da Pensilvânia, o acadêmico é autor de pesquisas sobre o assunto e lançou em 2012 "The Daily You" [o você diário], com o sugestivo subtítulo "como a nova indústria da publicidade está definindo sua identidade e seu valor".

Joseph Turow, professor de comunicação da Universidade
de Pensilvânia.

Para Turow, os internautas nunca estiveram tão vulneráveis - e não apenas pela privacidade escancarada das redes sociais. A seguir, trechos de sua conversa com a Folha, por telefone, da Filadélfia.

Regras de conduta

Jornais e revistas historicamente criaram muros entre a Igreja e o Estado, o conteúdo jornalístico e a publicidade, com regras muito claras para diferenciar a propaganda. No mundo on-line, essas regras estão desmoronando. Tanto no Huffington Post como no Gawker [sites jornalísticos e agregadores de blogs], há anúncios com a mesma cara de reportagens.

Mimetizar conteúdo

A maior e mais proeminente mudança é dos anúncios que se querem fazer passar por conteúdo editorial. O Facebook tem links que mimetizam os posts de seus amigos, o Twitter tem tuítes que são anúncios, tudo desenhado para parecer um "artigo" verdadeiro, não propaganda. Querem que o internauta não perceba que é publicidade, porque já admitem que a publicidade se tornou um fator de irritação na internet.

Competição feroz

A competição por anúncios é muito mais feroz, então se faz de tudo para agradar o anunciante ou a agência. No mundo off-line é difícil, mas na internet, em que o valor por leitor é muito menor, as regras desaparecem.

Qualidade jornalística

A publicidade sempre quis se associar ao conteúdo de alguma forma. Um certo tipo de elite lê os jornais de maior qualidade, e era isso que a publicidade queria, ser ligada a essa qualidade jornalística. Hoje em dia, o público se pulverizou e pode estar em qualquer lugar, no site de fofocas. Então o anunciante quer estar em todo lugar, contanto que não seja de pornografia.

Menos de 1%

O Twitter é um dos mais bem-sucedidos nessa operação, pela própria natureza do veículo, de pílulas de 140 caracteres. Menos de 1% dos anúncios no Facebook, no Google e no Bing são clicados pelos internautas. É normal, são bem mais eficientes que mala direta, que ninguém abre.

Se os anúncios em revistas e jornais tivessem que ser clicados, não seriam muito mais acessados. Nas revistas, o anúncio precisa ser olhado de qualquer maneira, entre as reportagens.

Cegueira ao anúncio

Acontece cada vez mais a "banner blindness" (cegueira ao anúncio). As pessoas ignoram automaticamente o anúncio. O Google não faz dinheiro com cliques, mas ao oferecer as bilhões de vezes que os usuários o acessam diariamente. É audiência.

A publicidade que tem funcionado mais é a que oferece algo novo. Um game, um vídeo -mas, depois que a ideia aparece mil vezes, o apelo diminui. Não há receita infalível. A porcentagem de gente clicando em anúncios se mantém baixa e é estável.

Apreço à privacidade

Em pesquisas recentes, 86% dos americanos se disseram contrariados com propaganda exibida a partir do histórico de cliques e interesses. Internautas não gostam de se sentir seguidos ou monitorados.

Mesmo os jovens adultos, de 18 a 24 anos, que podem expor toda a sua vida no Facebook, posar de biquíni e falar coisas impróprias, respondem de forma muito parecida aos mais adultos sobre o direito à privacidade. Muitos se sentem incomodados com o excesso de propaganda que os persegue, graças a algum clique que deram ou a alguma pesquisa que fizeram.

O sucesso da Amazon

A Amazon é um caso raro de uso de um mecanismo de recomendação baseado em compras anteriores - o que deixa claro que eles monitoram nossas compras e nossas pesquisas- que não parece incomodar os usuários. O sucesso deles, acho, depende de diversos outros fatores, dos preços baixíssimos, às vezes abaixo do custo, de não pagar certos impostos, da eficiência da entrega, é uma máquina de varejo eficiente.

Exemplo europeu

Na Europa, o debate cada vez mais forte é de que o mercado deveria respeitar o direito à privacidade dos indivíduos e ao controle de seu dados. Nos EUA, estamos longe disso.


IDG Now!: Nova tecnologia promete facilitar carregamento sem fio de gadgets



A PowerbyProxi desenvolveu uma tecnologia que ela diz poder carregar, via wireless, pilhas AA, smartphones e até mesmo fones de ouvido - tudo ao mesmo tempo.

A empresa afirma que a nova tecnologia sem fio de carregamento melhora o atual padrão Qi (pronuncia-se "tchi") da indústria tecnológica, que atualmente é o utilizado em produtos que vão de simples pads de recarga até alto-falantes. 

O criador do Qi, o Wireless Power Consortium, disse que produtos de cerca de 140 empresas estão certificadas como compatíveis com o padrão. A PowerbyProxi demonstrou sua tecnologia, ainda não incluída em qualquer produto do mercado, na palestra Digital Experience da Pepcom, na CES desta semana.

Greg Cross, cofundador e presidente da PowerbyProxi, disse que a tecnologia sem fio de sua empresa usa o carregamento “livre”, que, ao contrário da tecnologia Qi mais restritiva, não exige que os dispositivos fiquem tão próximos uns dos outros para alcançar a eficiência máxima de carga. Cross disse que pads de carga, boxes e outros produtos com a tecnologia PowerbyProxi são esperados para chegar dentro de um ano a 18 meses.

Numa apresentação na CES, Cross moveu um smartphone Nokia em torno da superfície de um pad de carregamento para demonstrar que a nova tecnologia permite o carregamento não importando onde o dispositivo seja colocado. Em outra demonstração, ele colocou três telefones em diferentes áreas sobre o pad. Todos foram carregados com a mesma potência, que está disponível em uma tomada.

O cofundador e CEO da PowerbyProxi, Fady Mishriki, demonstrou minúsculos receptores sem fio dentro de pilhas AA. A tecnologia sem fios faz aumentar em 10% a altura da pilha. "Não precisam ser pilhas AA. Eles poderiam ser de íons de lítio ou até mesmo personalizadas", Mishriki disse.

Tal como a tecnologia Qi, a PowerbyProxi usa técnicas de carregamento de indução magnética, que requerem que os dispositivos estejam em contato com uma superfície de carga, como um pad de carregamento.

INFO: Startup protege celular de acidentes



Quem já deixou um smartphone caro cair no chão sabe a dor de cabeça que isso significa. Muitas vezes, o conserto do aparelho custa caro e leva muitos dias.

Com esse problema, o americano Daniel Hatkoff, ex-analista do fundo de participações em empresas Warburg Pincus, pensou em uma startup para amenizar a preocupação, o Clube Pitzi.

Criada em fevereiro de 2012, a empresa é inspirada nas americanas SquareTrade e Asurion e cobra a partir de 5 reais para proteger smartphones contra acidentes. Por uma taxa a mais, o aparelho também pode ser consertado de quedas ou problemas com líquidos. A diferença entre um seguro ou garantia estendida é que o consumidor não precisa ter nota fiscal ou um aparelho novo para participar do clube. 

Segundo Hatkoff, que não comenta invesvimentos no negócio, a Pitzi cresce 150% ao mês e a expectativa é atender todo o Brasil até o final deste ano. A receita vem do pagamento das mensalidades.

Folha de S.Paulo: Google domina buscas em celulares e tablets, mas aplicativos especializados crescem


Usuário testa o Siri, assistente pessoal da Apple, que 
faz buscas.

Quando a FTC (Comissão Federal de Comércio dos EUA) decidiu, neste mês, que encerraria sua investigação antitruste sobre o Google sem apresentar acusações contra a companhia, um fator importante para a decisão, ainda que pouco mencionado, foi a revolução móvel.

O Google apresentou repetidamente o argumento - acatado pela comissão - de que a velocidade da mudança no setor de tecnologia tornava impossível para as autoridades regulatórias impor restrições sem que isso prejudicasse futuras inovações.

Quando a comissão iniciou sua investigação, 19 meses atrás, por exemplo, o iPhone não contava com o sistema Siri de buscas acionadas por voz. A Apple não tinha um serviço próprio de mapas, e os apps do Yelp para aparelhos móveis não veiculavam publicidade. Quando o inquérito foi concluído, tudo isso tinha mudado.

No entanto, o Google continua mais dominante nos celulares do que nos computadores. A companhia controla 96% do mercado mundial de buscas com aparelhos móveis, de acordo com a Stat-Counter, uma empresa que afere o tráfego de internet.

Nos Estados Unidos, o Google fica com 57% da receita da publicidade móvel, ante 9% para o Facebook, seu concorrente mais próximo, de acordo com a eMarketer.

NOVOS HÁBITOS

Mas os analistas dizem que, à medida que as pessoas alteram seus hábitos de busca com aparelhos móveis - deixando o Google de lado e recorrendo diretamente a apps como o Yelp--, esse domínio pode desaparecer, ou pode surgir um concorrente que derrube o Google de seu posto dominante.

"É importante reconhecer que muitos dos apps para aparelhos móveis são na verdade serviços verticais de buscas", diz Rebecca Lieb, analista de mídia digital do Altimeter Group.

Nos celulares e nos tablets, muita gente deixa de lado o Google e recorre a aplicativos como o Flixter, para horários de cinema, ou o Kayak, para reserva de passagens aéreas.

A Apple também está disputando o mercado de buscas com o iPhone e o Siri, que tem capacidade para responder a perguntas sobre o clima ou procurar restaurantes.

Um dos principais alvos da investigação da FTC foi a prática do Google de extrair dados da web e exibi-los em resultados de busca, para que as pessoas não precisem clicar em um resultado para obter o dado desejado.

Se você fizer uma busca pelo aniversário de Barack Obama ou sobre o clima em sua área, o Google mostrará essas informações acima dos links para outros sites.

Isso é importante nos aparelhos móveis, nos quais as pessoas não têm espaço ou paciência para clicar em diversos links, diz Amit Singhal, vice-presidente sênior de buscas do Google.

Os aplicativos móveis, ele diz, requerem que as pessoas se esforcem mais, recorrendo a um para encontrar restaurantes e a outro para passagens aéreas.

"Usuários acabam agindo como miniferramentas de busca, o que não é a melhor solução", diz Singhal. "Você deveria fazer a pergunta no seu telefone ou aparelho e receber a resposta, e é para isso que estamos trabalhando."


O Google recentemente criou novas ferramentas para prover respostas aos usuários com mais rapidez.

Em aparelhos com Android, o Google Now mostra automaticamente informações sobre clima, voos ou restaurantes, sem necessidade de fazer uma busca, e o app Field Trip mostra informações sobre locais próximos.

Os mais recentes apps de busca do Google para aparelhos com Android ou da Apple permitem fazer buscas por voz e oferecem respostas faladas. Outras empresas também tentam fornecer informações mais facilmente em dispositivos móveis.

Por exemplo, é mais fácil e rápido reservar uma mesa em um restaurante com o app Open Table do que buscar o restaurante no Google com o navegador do celular e depois fazer a reserva. E pedir ao Siri da Apple que faça a reserva em seu nome é ainda mais rápido. "Com a velocidade de avanço das buscas móveis, é preciso inovar mais os concorrentes", diz Singhal. "É a única maneira de vencer."

INFO: Oracle confirma correção para o Java



A Oracle reagiu ao anúncio feito pelo departamento americano de Segurança Interior e disse que corrigirá a falha do software Java.

Até o momento, a empresa não confirmou a data de liberação da correção do bug. O departamento, responsável por situações informáticas de urgência, divulgou recentemente uma nota sobre o erro e desaconselhou o uso da aplicação. Além disso, empresas de segurança confirmam a brecha na segurança.

Esta falha permite, por exemplo, que hackers instalem aplicativos maliciosos no computador do usuário e acessem dados bancários e senhas.

De acordo com a Kaspersky, empresa desenvolvedora de soluções de segurança, o Java foi responsável por metade das falhas de segurança identificadas em 2012.

Folha de S.Paulo: Uso de dados pessoais para publicidade na internet gera polêmica


Você assistiu oito vezes nos últimos meses ao filme "Ghost", mas não quer que ninguém saiba? Na semana passada, o serviço de filmes on-line Netflix obteve do governo dos EUA o direito de divulgar esse prazer solitário aos seus amigos no Facebook.

Na decisão, o presidente Barack Obama deu aval para que empresas como Netflix, Hulu e Amazon Video compartilhem os hábitos dos usuários no Facebook automaticamente, sem permissão prévia e para efeitos promocionais, como já acontece com músicas e até artigos jornalísticos. Quem for contra terá de desabilitar manualmente tal compartilhamento.



A medida é mais uma que permite o uso de dados pessoais para publicidade.

O Censo da Privacidade On-line, realizado a partir de 2012 pela Universidade da Califórnia-Berkeley, revelou que os cem sites mais populares dos EUA usavam cookies --arquivos que gravam dados pessoais dos internautas, como o seu histórico de navegação, que podem ser usados para fins comerciais.

A segunda pesquisa, divulgada em novembro, encontrou 6.485 cookies, contra 5.795 cookies na pesquisa de maio.

Dados como esses motivam reações de usuários, que querem limites para o compartilhamento de dados. Sinal disso é o aumento da procura de programas que evitam o rastreamento.

O Ghostery, que avisa o usuário qual software um site usa para gravar seus movimentos, já tem 40 milhões de usuários. O bloqueador DoNotTrackMe (não me rastreie), lançado há menos de um ano, foi baixado 3 milhões de vezes.


Dois grupos independentes, PrivacyChoice.org e Diasporaproject.org, permitem aos usuários ter ferramentas para controlar os seus dados, na mesma linha do DoNotTrackMe e do Ghostery.

O fenômeno também motiva debates legais.

Nos EUA, em dezembro, a Comissão Federal de Comércio aprovou uma atualização do Código de Proteção à Privacidade Digital da Criança, para que menores de 13 anos não possam receber, nos sites que visitam, propaganda personalizada, elaborada a partir da navegação recente pela internet ou pela sua localização - gigantes como Disney e Nickelodeon já foram acusados da prática.

Em maio passado, entrou em vigor no Reino Unido uma lei que determina que, na visita a um site, todo internauta seja avisado que aquele endereço usa cookies. Cabe ao usuário aceitar ou não.

O Brasil não tem lei uma sobre o assunto, mas há um projeto em estudo no Ministério da Justiça (leia na pág. F3).

IDG Now!: Chrome 24 está mais rápido e traz 24 correções de segurança



O Google liberou a nova versão do Chrome (Chrome 24). O browser teve o desempenho de inicialização melhorado e 24 vulnerabilidades corrigidas.

Outra modificação importante foi o pequeno aumento na velocidade no JavaScript do V8 e suporte para MathML (Mathematical Markup Language), que realiza fórmulas matemáticas e símbolos nas páginas do browser. O aumento no desempenho no JavaScript foi menor se comparado com o do Chrome 23, a versão introduzida há nove semanas - mas o Google destacou que desde outubro de 2011, a velocidade do V8 melhorou em 26%.

Coincidentemente, a rival Mozilla também apresentou melhorias de JavaScript nesta semana com o Firefox 18, afirmando que o novo compilador aumentou a velocidade do navegador em 25%.

O upgrade do Chrome também corrigiu 24 vulnerabilidades. A equipe de segurança da empresa classificou 11 das falhas como "alto" - a segunda classificação mais grave do ranking de ameaças do Google; oito como "médio" e cinco como "baixo".

Três das vulnerabilidades foram reportadas ao Google por um quarteto de pesquisadores externos, que receberam 6 mil dólares por seus esforços (parte do programa de recompensas da empresa para quem encontra bugs). Dois dos quatro eram pesquisadores do Facebook que juntos ganharam 4 mil dólares por descobrir e relatar um bug no Chrome - uma prestação de segurança destinada a bloquear linguagens de navegadores, incluindo o JavaScript, que estão hospedadas em um domínio de ser executadas em outro.

Cinco das falhas eram "user-after-free", um tipo de vulnerabilidade de alocação de memória que os engenheiros de segurança do Chrome se tornaram hábeis em encontrar; e quatro, incluindo uma das vulnerabilidades "user-after-free", afetaram o visualizador de PDF do navegador.

O Chrome 24 também incluiu uma nova versão do Adobe Flash Player que continha uma única vulnerabilidade crítica. A Adobe corrigiu o Flash para outros navegadores na terça-feira, durante a Patch Tuesday.

A gigante das buscas atualiza o Flash porque ele é responsável por manter uma cópia do pacote do player dentro do Chrome. O Google incluiu o Flash em seu navegador desde março de 2010. No ano passado, a Microsoft imitou a prática e incluiu o player no Internet Explorer 10 (IE10).

Os usuários interessados podem baixar o Chrome 24 diretamente no site do Google. Os usuários que já utilizam o navegador precisam apenas esperar que o atualizador automático baixe e instale a nova versão.

INFO: Portugal Telecom vai focar no Brasil e na África, diz presidente


 
A Portugal Telecom é uma das principais acionistas 
da operadora Oi no Brasil.

A Portugal Telecom vai ganhar flexibilidade financeira com a venda de 28 por cento da operadora de Macau CTM, que permitirá a companhia focar seu investimento nos mercados estratégicos do Brasil e da África, afirmou o presidente-executivo da operadora portuguesa.

A Portugal Telecom chegou a acordo para vender a participação na CTM à chinesa Citic Telecom por 412 milhões de dólares, em conjunto com a acionista majoritária Cable & Wireless, que era dona de 51 por cento.

"Esta operação reforça a nossa flexibilidade financeira e permite-nos focar os nossos investimentos nas regiões que consideramos as mais estratégicas para a Portugal Telecom, o tripé Portugal, Brasil e África", declarou Zeinal Bava à Reuters.

"A nossa posição na CTM era minoritária e acompanhamos a Cable & Wireless na sua decisão de vender, mas assinamos em contrapartida um acordo de colaboração tecnológica com o grupo Citic para os próximos três anos", acrescentou.

Apesar de não ser considerada estratégica, a CTM era um dos ativos internacionais do grupo Portugal Telecom com mais rápido crescimento de receitas, devido à rápida expansão econômica de Macau dos últimos anos.

No Brasil, a Portugal Telecom é uma das principais acionistas da Oi e está apoiando a operadora brasileira com conhecimento em áreas de crescimento, como televisão por assinatura e banda larga.

Na África, a companhia tem 25 por cento da maior operadora móvel angolana, a Unitel, além de investimentos em São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique e Namíbia, entre outros países, contando com 100 milhões de clientes em escala global.

A Portugal Telecom, cuja dívida líquida teve um aumento anual de 15 por cento, para 7,6 bilhões de euros no primeiro semestre de 2012, está em processo de redução de endividamento, o que fez a empresa cortar dividendos em junho passado.

INFO: Como empreendedores podem usar o YouTube



Incluir a rede de vídeos do Google na estratégia de atuação em mídias sociais de sua empresa pode trazer diversas oportunidades de negócio. Segundo a Experian Hitwise, o Youtube é a segunda rede social mais acessada no Brasil.

Entretanto, colocar sua empresa na rede não significa obrigatoriamente criar um canal. Existem diversas opções adequadas a diferentes realidades e estratégias. Confira abaixo alguns caminhos:

Produza vídeos para seu canal: Sua empresa tem estrutura para investir em uma produção audiovisual com regularidade? Criar seu canal, deixá-lo atrativo visualmente e produzir vídeos exclusivos para web, compõem uma das estratégias mais engajadoras e gratificantes no Youtube. Porém, nem todas as empresas têm disponibilidade de investimento para esse tipo de produção.

Divulgue conteúdo: Se sua empresa revende produtos de outras companhias, uma alternativa é utilizar os vídeos de divulgação do próprio fabricante. Essa é uma forma de você manter um canal, sem necessitar da estrutura de estúdio, áudio e vídeo para produção regular de seus próprios filmes.

Você também pode divulgar esses vídeos em suas redes sociais e inseri-los na página do produto em seu site. É uma boa estratégia para redes de varejo e e-commerces fortalecerem sua relevância nas buscas para determinados produtos

Anuncie no Youtube: Nos momentos de diversão, seu público pode estar mais suscetível à mensagem que você quer comunicar. Combinado com o tipo de emoção que pode ser transmitida apenas pelo vídeo, o momento peculiar em que o anúncio captura o espectador torna os anúncios do Youtube uma ótima opção para complementar sua campanha publicitária e estratégia de links patrocinados.

Mesmo que você não veicule seus próprios vídeos no Youtube, é possível monitorar o que é falado sobre sua marca. Por exemplo, seu produto pode ter sido tema de uma paródia de um canal de humor, homenageado por um vlogger ou até ter motivado o protesto de um consumidor descontente.

Além de permitir reagir no momento certo, o monitoramento permite identificar oportunidades e ameaças para sua empresa. Além de vídeos, também é possível monitorar comentários realizados na rede.

É importante lembrar que existem alternativas de redes sociais para o compartilhamento e transmissão de vídeos. O Vimeo é uma rede mais segmentada, de design clean, ótima qualidade de imagem e vídeos com foco artístico. O Google+ é uma boa opção para a transmissão em tempo real de vídeos com a participação do público. A escolha da melhor rede e estratégia deve ser baseada no seu conteúdo e público-alvo.