segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Convergência Digital: Faltam data centers de ponta no Brasil




Faltam data centers de ponta no Brasil e a maior parte não está preparada para atender as demandas dos serviços de computação em nuvem, afirma o CEO da Ascenty, Chris Torto. Segundo o executivo, o Brasil segue atrás na adoção da nuvem - num ritmo abaixo do visto nos Estados Unidos e na Europa. 

Em entrevista ao portal Convergência Digital, Chris Torto garantiu que há espaço para muitos mais 'atores' no mercado de data center no país. Mas admite que há questões que atrapalham esses aportes. "Temos questões de energia elétrica. Não à toa, a maioria que está aqui preferiu ficar na região Sudeste, a de melhor rentabilidade. Nós estamos enxergando o Nordeste. Nosso próximo data center será em Fortaleza", frisou.

A presença da Amazon no Brasil é bem-vinda. "Eles têm escala, têm presença, mas não estão fazendo uma guerra de preços. Nós nunca vamos competir com eles. O nosso diferencial é a estrutura própria. A Amazon atua por terceiros, inclusive por nós", salienta Torto. Indagado se a Ascenty vai ao governo requerer a isenção de PIS e Cofins do regime especial do programa de banda larga - o REPNBL, Torto diz que a 'questão está sendo estudada, mas há uma análise que o processo é burocrático'.

A opção de empresas de aplicar recursos em datacenters próprios é questionada pelo executivo. "Não há porquê uma empresa que não é de tecnologia se preocupar com rede de telecomunicações, com energia elétrica, com questões que não são ligadas ao negócio dela. Nos Estados Unidos e na Europa, o uso dos datacenters é uma tendência irreversível", pondera.

Com o negócio de infraestrutura como serviço na linha de frente, a Ascenty ativou um portal - o Cloud Ascenty Portal, para agregar serviços. “Com esse novo portal, estamos oferecendo ao mercado uma infraestrutura de alta qualidade, em um modelo integrado que permite entregar uma solução completa ao cliente", diz Torto.

Além do IaaS, a empresa vai oferecer um pacote de serviços gerenciados customizados, destinado a ajudar a empresa a controlar e monitorar seu ambiente de TI. Esse pacote inclui a gestão completa e detalhada de todos os aplicativos e serviços utilizados pela empresa: antivírus, backup de pastas e arquivos, backup de banco de dados, monitoramento avançado de redes, de aplicativos e de usuário final, administração de sistema operacional, log de eventos (segurança), configuração de ambiente, entre outros.

A Ascenty possui um data center em Campinas, no interior de São Paulo, certificado como Tier III pelo Uptime Institute, principal autoridade internacional nessa área. Além disso, está construindo outros dois data centers, também no interior paulista - em Hortolândia e em Jundiaí -, que deverão ser inaugurados nos primeiros meses de 2014. Sua infraestrutura inclui ainda mais de 1.200 quilômetros de redes de fibras ópticas no estado de São Paulo, operadas pela própria empresa. 

Fonte: "Faltam datacenters de ponta no Brasil - Convergência Digital - Cloud Computing." Convergência Digital. http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=35133&sid=97#.UlvqBNLBNIg (accessed October 14, 2013).

Olhar Digital: Contrato com operadoras poderá ser cancelado pela internet em 2014



Se tudo caminhar como a Anatel espera, a partir de fevereiro de 2014 será possível cancelar o contrato com as operadoras pela internet, eliminando, assim, o indesejável contato com o pessoal do telemarketing.

O regulamento proposto pela agência prevê que o cancelamento automático aconteça em até 48 horas depois da solicitação. Durante este tempo, a operadora poderá tentar convencer o cliente do contrário oferecendo descontos ou recursos adicionais.

Segundo o presidente da Anatel, João Rezende, a medida deverá ser aprovada até 15 de novembro. O assunto tem sido arrastado há meses pelo órgão porque a promessa era que o projeto fosse votado em agosto.

No novo regulamento, a Anatel informa que pretende dividir com as empresas do setor os custos para manter seu call center. Segundo a agência, o gasto anual é de R$ 20 milhões, sendo que 25 mil das 60 mil reclamações recebidas diariamente criticam a qualidade dos serviços prestados pelas operadoras.

Fonte :"Olhar Digital: Contrato com operadoras poderá ser cancelado pela internet em 2014." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/38193/38193 (accessed October 14, 2013).

Portal A TARDE: Dilma diz que criará sistema de e-mail criptografado



Agência Reuters

Dilma quer evitar que autoridades brasileiras sejam espionadas


A presidente Dilma Rousseff disse neste domingo, 13, que o governo criará um sistema nacional de e-mail criptografado para evitar que autoridades nacionais sejam alvo de espionagem. A determinação foi dada ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda.

"Esta é a primeira medida para ampliar a privacidade e a inviolabilidade de mensagens oficiais", afirmou a presidente, em sua conta oficial no Twitter. "É preciso mais segurança nas mensagens para prevenir uma possível espionagem." O sistema será desenvolvido pela Serpro em parceria com os Correios e terá uso obrigatório no governo. O Ministério das Comunicações deve começar a testá-lo ainda neste mês. A Serpro e os Correios também estudam o lançamento de um serviço público e gratuito de e-mail seguro para a população.

Outras medidas para dar segurança às informações têm sido desenvolvidas em sintonia com o Planalto. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) criou e está aprimora telefones fixos e celulares que transmitem sinal criptografado e dificultam a decodificação de conversas sigilosas. Apesar da dificuldade de usá-los, mais assessores e ministros pediram à agência para receber os aparelhos.

A Abin também apresentou ao Palácio do Planalto uma espécie de pen drive que cria áreas seguras em computadores, dispositivos e sistemas. Os documentos criados nesse ambiente são automaticamente criptografados e podem ser enviados pela internet com segurança.

O governo também quer comprar um satélite geoestacionário próprio, por meio da Telebrás. Hoje, dados, telefonia, sinais de TV paga e comunicações militares passam pelo satélite da Embratel, privatizada em 1997 e, atualmente, nas mãos da Claro, do empresário mexicano Carlos Slim.

O satélite e a tecnologia serão fornecidos pelo grupo franco-italiano Thales Alenia Space. A Visiona, uma joint venture entre a Telebrás e a Embraer, será a responsável pela montagem do satélite, e a tecnologia ficará a cargo da Agência Espacial Brasileira (AEB). Ao custo de cerca de US$ 600 milhões, ele deve entrar em órbita em 2016.

No mês passado, reportagens do jornalista Glenn Greenwald mostraram que a presidente Dilma Rousseff foi objeto de monitoramento direto da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA). O órgão invadiu telefonemas e e-mails enviados por Dilma a seus assessores, além de mensagens trocadas entre ela e o atual presidente mexicano, Enrique Peña Nieto. O repórter se baseou em documentos revelados pelo ex-técnico da NSA Edward Snowden. Dilma cobrou esclarecimentos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Insatisfeita com as explicações, ela decidiu cancelar a visita oficial que faria ao país neste mês.

Fonte: Warth, Anne. "Portal A TARDE - Dilma diz que criará sistema de e-mail criptografado." Portal A TARDE. http://atarde.uol.com.br/materias/1540771 (accessed October 14, 2013).

Folha de S.Paulo: Empresas oferecem no Brasil coleira com QR Code, que guarda dados do pet


Donos de animais de estimação podem contar com um novo recurso para cuidar de seus pets: uma medalha de identificação com QR Code.

A novidade será oferecida no Brasil por duas empresas a partir do fim deste mês. As tags de alumínio darão acesso a uma página do bichinho, que mostrará informações como o contato do dono, telefone do veterinário, alergias e foto, entre outros dados.

Nos dois casos, as medalhas ainda terão gravadas um endereço de internet, para permitir o acesso ao site sem que seja necessário ter um smartphone com aplicativo que leia o QR Code.

O cachorro Argos com uma coleira com código QR 
da Furcode.

A FurCode, americana trazida ao Brasil pelo empresário Celso Grande, oferece a possibilidade de tornar as informações armazenadas públicas ou privadas. Dessa forma, é possível inserir os dados do pet, mas deixá-los visíveis somente se o animal se perder, por exemplo.

A empresa garante gratuitamente uma nova tag em caso de perda ou danos. O serviço custará R$ 49,90, e as medalhas podem ser encomendadas pelo email furcode.brasil@gmail.com.

Criada no Rio Grande do Norte, a Meu Peludo tem como projeto unir o serviço de identificação a uma nova rede social, em que os donos poderão compartilhar fotos.

De acordo com Sérgio Oliveira, cofundador da empresa, as tags serão vendidas pela internet, por R$ 9,90 --preço de lançamento. Após realizar o pedido, o dono recebe login e senha para acessar o site e associar o QR Code ao perfil. Também disponibilizará serviço de geolocalização, mostrando onde o código do animal foi lido.

Thiago Sancho é dono de Ricco, cachorro da raça shih-tzu de três anos que recebeu microchip aos dois meses.

Desde que ganhou de um amigo uma medalha da FurCode, diz sentir-se mais seguro. "Gostei da ideia porque é simples, posso atualizar os dados pela internet. Qualquer um pode identificar o Ricco e me avisar onde ele está."




Fonte: BOARINI, JULIA . "Folha de S.Paulo - Tec - Empresas oferecem no Brasil coleira com QR Code, que guarda dados do pet - 14/10/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/10/1355390-empresas-brasileiras-oferecem-coleira-com-codigo-qr.shtml (accessed October 14, 2013).

UOL: 'A infraestrutura nacional de tecnologia de informação é ruim'



A segurança das redes brasileiras não responde a um comando único. Descentralizada em dois principais órgãos, com iniciativas e contribuição de vários ministérios, a estrutura é questionada por especialistas que defendem uma maior centralização, capaz de gerar respostas mais eficazes e evitar a sobreposição de tarefas.

A estratégia de defesa e boa parte das políticas gerais de segurança está a cargo do Centro de Defesa Cibernética do Exército (CDCiber), que responde ao Ministério da Defesa. Outro órgão importante é o Departamento de Segurança da Informação e Comunicações, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.


24.set.2013 - Em discurso no plenário da 68ª Assembleia Geral da ONU, a presidente Dilma Rousseff fez duras críticas às ações de espionagem americana reveladas pelo ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança (NSA) Edward Snowden e chamou o caso de "violação dos direitos humanos e das liberdades civis" Leia mais Richard Drew/AP


Segundo o relatório "A Segurança e a Defesa Cibernética do Brasil", publicado em julho pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, "a organização institucional tende a não favorecer ações integradas".

ALVOS DE ESPIONAGEM

Além dos dois órgãos citados, parte da política de segurança e defesa é feita ou tem contribuição de instituições como a Agência Brasileira de Inteligência, a Polícia Federal e o Ministério de Ciência e Tecnologia.

"Apesar de algumas ações estarem em andamento, a infraestrutura nacional de tecnologia de informação é ruim", afirma o documento produzido pelo atual assessor de defesa da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel César da Cruz Júnior.
Articulação

Em entrevista à BBC Brasil, Cruz disse que "falta articulação institucionalizada" e que, hoje, boa parte dessa integração "depende de um relacionamento informal entre os órgãos".

Veja vídeos sobre o caso Snowden - 27 vídeos 



"Como se fala em defesa cibernética sem envolver outros órgãos como Comunicações e Secretaria de Assuntos Estratégicos?", questiona.

Assim como Cruz, o general José Carlos dos Santos, diretor do CDCiber, destaca a importância de ações integradas. O tema já vinha sendo discutido em fóruns de especialistas, segundo ambos. Após o caso Snowden a discussão deve ganhar corpo.

A primeira iniciativa nessa direção foi a decisão que põe nas mãos do Gabinete de Segurança Institucional a edição de resoluções normativas para a área, a partir deste ano de 2013.

O general Santos diz ainda que "a ideia de uma agência nacional de segurança cibernética está sendo discutida". Cruz, por sua vez, propõe a instalação de uma escola nacional de segurança cibernética.

Polêmicas, gafes e (quase) incidentes diplomáticos entre Brasil e EUA10 fotos

Conversa pré-G20 - Em 5 de setembro, a presidente Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se encontraram antes da cúpula do G20, na Rússia, para discutir as denúncias de espionagem. Dilma afirmou que Obama se comprometeu a dar explicações ao governo brasileiro sobre as denúncias de espionagem contra o governo Grigory Dukor/Reuters
Mundo

A falta de uma estrutura clara de combate a ataques e crimes cibernéticos não é exclusividade brasileira. Cruz disse que "todo mundo está tentando se organizar internamente".

Cruz compara a estrutura brasileira a de outros países, como os Estados Unidos, onde todo esse arcabouço fica a cargo do Departamento de Defesa. O US Cyber Command cuida da política de defesa, enquanto a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) trabalha com a segurança das redes.

Segundo dados reunidos no relatório "A Segurança e a Defesa Cibernética do Brasil", o orçamento anual do US Cyber Command é de US$ 119 milhões (2012). O similar brasileiro, o CDCiber, teve no mesmo ano R$ 100 milhões, menos de 50% dos recursos do órgão americano, de acordo com o diretor do órgão, general José Carlos dos Santos.

O autor do relatório, Samuel César da Cruz Júnior, citou Japão, China e França como países com um sistema de segurança e defesa desenvolvidos, mas pontuou que sua avaliação é subjetiva, já que, por razões óbvias, faltam dados para uma comparação a contento.

"Mesmo os Estados Unidos são vulneráveis. Eles se autointitulam um país vulnerável, até porque sistemas computacionais não são 100% seguros e os americanos dependem muito deles", disse Cruz.

Segundo ele, "a China é superprotegida", mas há que se considerar "que o regime chinês é um caso à parte". "Não há internet na China, há uma grande intranet", diz, referindo-se ao isolamento chinês em relação à rede mundial de computadores.

Fonte: Moraes, Maurício . "'A infraestrutura nacional de tecnologia de informação é ruim' - Notícias - Tecnologia." UOL Tecnologia: Notícias sobre internet, eletrônicos e inovações - Tecnologia. http://tecnologia.uol.com.br/noticias/bbc/2013/10/14/a-infraestrutura-nacional-de-tecnologia-de-informacao-e-ruim.htm (accessed October 14, 2013).



Inovação Tecnológica: Espionagem norte-americana pode estar manipulando chips de computador



Que as agências de inteligência dos Estados Unidos e do Reino Unido estão espionando o mundo inteiro todos já sabem.

A novidade agora revelada é que a NSA (National Security Agency) não está usando apenas programas espiões: a agência norte-americana está comprometendo também o hardware vendido a outros países.

Reportagens com base em documentos vazados afirmam que a NSA está "trabalhando" com empresas norte-americanas para inserir portas dos fundos secretas em chips e outros materiais para ajudar em seu trabalho de espionagem.

Segundo uma publicação do MIT (Massachusetts Institute of Technology), especialistas de segurança temem esse tipo de ataque porque hardware comprometido é difícil - e, muitas vezes, impossível - de detectar.

Os chips manipulados podem fazer coisas de forma invisível para o software em um computador, incluindo os softwares de segurança.

"Hardware é como um bem público, porque todo mundo tem que contar com ele," disse Simha Sethumadhavan, professor da Universidade de Columbia, que pesquisa formas de detectar portas dos fundos em chips de computador. "Se o hardware está comprometido de alguma forma, você perde a segurança de uma forma muito fundamental."

Uma apresentação na conferência de segurança Black Hat no ano passado mostrou uma maneira de criar uma porta dos fundos em um computador novo de forma que nem mesmo a troca do disco rígido fecharia a porta.

Uma reportagem do New York Times relata que a NSA inseriu portas dos fundos em alguns chips de criptografia que empresas e governos usam para proteger seus dados e que a agência trabalhou com um fabricante dos EUA, cujo nome não é citado, para incorporar essas portas dos fundos em hardware prestes a ser enviado para um alvo no exterior.

Só nós podemos

Mas parece também que o feitiço pode estar virando contra o feiticeiro.

Segundo a revista, a possibilidade de que o hardware de computadores em uso ao redor do mundo possa estar cheio de portas dos fundos da NSA levanta a perspectiva de que as agências de outros países estejam fazendo a mesma coisa.

E agora são os espiões que acusam outros pela possibilidade de espionagem.

A bizarra acusação do tipo "Vocês não podem fazer o que nós estamos fazendo" foca diretamente a China, onde é fabricada a maior parte do hardware usado no mundo.

Some-se a isto o fato de que, além dos vírus de Estado e da "espionagem oficial", outros grupos podem encontrar e explorar as portas dos fundos introduzidas pela NSA ou por outros governos.

Todos os fundos podem ter portas

Evitar ou detectar todas essas ameaças, evitando a inserção de portas dos fundos no hardware é uma tarefa quase impossível.

"A fabricação de um chip é um processo global com centenas de etapas e muitas empresas diferentes envolvidas. O processo pode ser comprometido em qualquer uma das etapas," disse Sethumadhavan.

Segundo ele, a maneira mais fácil de introduzir uma porta dos fundos em um chip é usar os blocos de IP que os fabricantes de chips compram de terceiros. "Neste momento, há relativamente pouca validação de segurança acontecendo. Você basicamente tem que confiar no vendedor de IP com o qual você está trabalhando."

Ele estima que mexer em um bloco para incluir uma porta dos fundos é algo muito barato, custando algumas dezenas de milhares de dólares.

Fonte: "Espionagem norte-americana pode estar manipulando chips de computador." Site Inovação Tecnológica - Tudo o que acontece na fronteira do conhecimento. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=espionagem-norte-americana-manipulando-chips-computador&id=010150131014 (accessed October 14, 2013). 


Olhar Digital: Google será investigado no Brasil por práticas anticompetitivas



O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu três investigações contra o Google Inc. e o Google Brasil por supostas práticas anticompetitivas, após acusações apresentadas pela E-Commerce Media Group, dona dos sites Buscapé e Bondfaro, e pela Microsoft.

Um dos processos investiga se a gigante de buscas americana estaria privilegiando indevidamente o Google Shopping ante outros mecanismos de comparação de preços, tanto nos resultados comuns (busca orgânica) quanto entre os links patrocinados. A análise do Cade também vai avaliar se o buscador está adotando "mecanismos" para confundir o usuário na identificação dos resultados de pesquisas. 

Outra linha de investigação tratará do "scraping" ("raspagem"), método pelo qual o Google estaria se apropriando de conteúdo de sites rivais. Comentários de clientes sobre a qualidade de produtos ou lojas, reunidos pelo Buscapé e pelo Bondfaro, estariam sendo usados indevidamente pelo Google Shopping.

A E-Commerce Media Group alega que o Google Search permite a veiculação de anúncios com foto pelo Google Shopping, mas não por sites concorrentes de comparação de preços. A empresa também informa que a americana teria recusado a venda de espaço publicitário com imagem ao Buscapé e que, posteriormente, exigiu dados comercialmente sensíveis para permitir a divulgação.

Já a Microsoft, dona do buscador Bing, afirma em sua reclamação ao Cade que o contrato de prestação de serviços do Google AdWords contém restrições anticompetitivas. Segundo a companhia, o buscador impôs restrições que dificultam o gerenciamento de campanhas publicitárias simultaneamente no Google e em sites concorrentes, com o objetivo de desestimular anunciantes a também veicularem suas campanhas em serviços concorrentes.

Em resposta, o Google diz que vai cooperar com o CADE e afirma que investigações semelhantes feitas em outros países "não encontraram violações das leis vigentes". O Buscapé, por sua vez, disse que "reitera a importância do estabelecimento de um ambiente de negócios transparente e justo para todos os competidores, garantindo que o poder de decisão continue com a parte mais interessada neste processo, os consumidores." A empresa também ressaltou que confia na seriedade do órgão regulador para a condução dessa investigação. 

Na semana passada, o Olhar Digital conversou com o Buscapé para entender as reclamações e saber mais sobre o FairSearch, grupo global que luta para mudar o algoritmo do Google. Saiba mais aqui

Fonte: "Olhar Digital: Google será investigado no Brasil por práticas anticompetitivas." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/google-sera-investigado-no-brasil-por-praticas-anticompetitivas/38196 (accessed October 14, 2013).

Olhar Digital: Como decolar do Brasil para o Vale do Silício


Resumo: Veja dicas para iniciar o seu negócio e conheça a história de uma empresa brasileira que chegou ao pólo tecnológico norte-americano

Vale do Silício.

O Vale do Silício abriga as principais companhias que revolucionaram o mundo da tecnologia como Apple, Google, Yahoo! e HP. O maior polo de tecnologia e inovação do mundo atrai muitos empreendedores e é alvo da maioria das startups mundiais. Mas, apesar de o local ser rico em oportunidade e conhecimento, o vale é um lugar hostil para estrangeiros.

Não é impossível se tornar um empreendedor do Vale do Silício, mas é preciso muita determinação e planejamento. O primeiro passo é simples: monte sua startup e comece desenvolvendo um bom plano de negócios. O planejamento não garante o sucesso, porém serve para minimizar os erros e otimizar as potencialidades e oportunidades, pois é através dele que podemos ver as reais chances de o projeto dar certo. 

De acordo com Douglas Pereira Maluf, empresário e palestrante da assessoria financeira Capital A7, muitas empresas quebram antes da hora justamente por não terem feito um bom plano de negócios no início. Ele garante que se estas startups tivessem feito o business plan corretamente, elas teriam um programa de sobrevivência ou já veriam que a ideia não era viável. 

"Em resumo, o plano de negócios torna a oportunidade clara, ou, claramente define que não se trata de uma oportunidade", comenta. "O Sebrae dá todo apoio necessário para confecção do plano de negócios, promove cursos, workshops e palestras que auxiliam no desenvolvimento de novos empreendedores", completa.

O plano de negócios é tão vivo quanto o mercado, portanto, deve ser atualizado e revisado constantemente, servindo, inclusive, como instrumento de gestão da empresa. Com as mudanças que acontecem no mercado, é normal que suas metas se adequem às transformações. 

O especialista ainda lembra que, além do planejamento, é primordial conhecer muito bem o segmento escolhido. A dica é aprender com as empresas que alcançaram o sucesso e também com as companhias que deram errado. Conversar com empresários sobre dificuldades e percepções de mercado também é fundamental para o seu negócio, assim como aumentar sua rede de contatos o tempo todo.

Um estudo realizado pelo Sebrae descobriu que mais de 70% das empresas não chegam a completar cinco anos de vida. Os erros destas iniciantes é que, geralmente, elas apresentam deficiências em dois pontos: estruturação do negócio e administração. Portanto, Douglas reforça que estes aspectos precisam ser dominados pelo empreendedor que quer vencer. 

"Para se ganhar dinheiro as ideias não precisam ser tão extraordinárias assim, mas precisam de consistência. Gosto de uma frase que ouvi de um grande empresário do ramo de entretenimento que diz que 'é preferível um negócio médio na mão de pessoas excelentes a um negócio extraordinário na mão de pessoas comuns'."

A paixão também faz parte de uma história de sucesso e, de acordo com o empresário, deve estar presente na vida dos fundadores. Porém, a paixão não pode cegar o empreendedor, que precisa trabalhar sempre com três cenários: otimista, realista e pessimista. Cercado destas precauções, as chances de você começar com o pé direito são altas.

"Sentir insegurança é natural e não é vergonha nenhuma pedir ajuda. Existem excelentes empresas que dão suporte ao novo empreendedor. Se for o caso, estude a possibilidade de iniciar com uma franquia. Algumas redes prestam todo suporte na escolha do local, treinamentos de gestão e etc.", finaliza.

Fonte: Kohn, Stephanie . "Olhar Digital: Como decolar do Brasil para o Vale do Silício." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/startups-como-decolar-do-brasil-para-o-vale-do-silicio/28688 (accessed October 14, 2013).

INFO: Dilma anuncia sistema de proteção para e-mails do governo



A presidente Dilma Rousseff anunciou neste domingo (13), no Twitter, que os e-mails do governo federal serão protegidos por um novo sistema, criado pelo Serpro - serviço federal de processamento de dados - para se evitar casos de espionagem.

"Determinei ao Serpro a implantação de um sistema seguro de e-mails para todo o governo federal. Esta é a primeira medida para ampliar a privacidade e a inviolabilidade das mensagens oficiais".

"É preciso mais segurança nas mensagens para prevenir possível espionagem", destacou Dilma.

A medida é uma resposta às denúncias de espionagem dos serviços de inteligência dos Estados Unidos contra funcionários do governo brasileiro e empresas, incluindo a Petrobras.

O projeto prevê a inclusão de empresas privadas no aperfeiçoamento da ferramenta em troca de anúncios na tela dos usuários.

O plano é habilitar o novo sistema até o segundo semestre de 2014.

FONTE: "Dilma anuncia sistema de proteção para e-mails do governo | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/10/dilma-anuncia-sistema-de-protecao-para-e-mails-do-governo.shtml (accessed October 14, 2013).

Folha de S.Paulo: Constituição é atual no que diz respeito à internet




É tempo de celebrar 25 anos da Constituição. Em várias reflexões levantadas sobre o tema, fica sempre uma pergunta: qual a relação da Constituição com a internet?

Nossa lei máxima é surpreendentemente atual sobre isso. Protege direitos essenciais para a rede como poucas outras. Elencou no mesmo patamar princípios como a privacidade, o acesso à cultura e à ciência, a liberdade de expressão e o incentivo ao avanço tecnológico. Não é pouca coisa.

Ao olhar de perto a Constituição, nota-se, no entanto, que não foi ela que ficou defasada com relação à rede. Ao contrário, ganhou novos significados com seu surgimento. A impressão que fica é outra. É o Executivo, o Legislativo e o Judiciário que estão em dívida com a Constituição em face da internet.

Essa dívida manifesta-se de várias formas. Por exemplo, na ausência de leis para proteger a privacidade dos usuários; na falta de políticas sofisticadas para promover a inovação tecnológica no país, como manda o artigo 218 da Carta.

Ou ainda quando o Judiciário cerceia a liberdade de expressão, em qualquer nível, removendo conteúdos da rede sem critério, mandando tirar sites do ar, ou mesmo recolhendo biografias.

A Constituição estabelece também um princípio precioso: o da participação direta do cidadão nas decisões públicas. Ela abre caminho para o exercício da democracia direta. Em tempos digitais, as possibilidades desse tipo de participação são ilimitadas. Hoje somos todos desafiados pela Constituição a criar formas mais abertas de participação, indo além do sistema político atual, que fica cada vez mais distante das novas aspirações da cidadania.

Fonte: "Folha de S.Paulo - Colunistas - Ronaldo Lemos - Constituição é atual no que diz respeito à internet - 14/10/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/2013/10/1355381-constituicao-e-atual-no-que-diz-respeito-a-internet.shtml (accessed October 14, 2013).