terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Gizmodo Brasil-Procurador quer fim da redução do ICMS de tablets enquanto usuários esperam a prometida queda de preços




Gizmodo Brasil -Procurador quer fim da redução do ICMS de tablets enquanto usuários esperam a prometida queda de preços 




A isenção fiscal dos tablets irá se transformar em motivo de discussão do Supremo Tribunal Federal. O motivo é um pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que diz que a isenção de ICMS no estado de São Paulo pode causar uma “guerra fiscal” com outros estados. A questão é: por que há tantas discussões no plano jurídico e os preços nas lojas caíram tão pouco?

O pedido de suspensão parte após uma ação do governo do Amazonas contra o estado de São Paulo. O motivo: enquanto os tablets produzidos em SP tiveram o ICMS zerado, os mesmo aparelhos produzidos na zona franca de Manaus recebem taxação de 12% ao entrar no estado de SP por causa do imposto.

Assim, Roberto Gurgel quer eliminar uma provável guerra fiscal e pede a suspensão da isenção do ICMS. Agora, enquanto o STF e as esferas jurídicas discutem isso em seu mundo, no mundo real onde eu tomo suco de laranja vendido na porta do metrô Marechal Deodoro, as coisas parecem não ter mudado muito: os tablets tiveram uma pequena queda de preço (algo entre R$100 e R$200), mas não há nenhuma certeza de que o motivo foram as mudanças dos impostos — já falamos por aqui que acreditamos bastante na possibilidade conhecida como “concorrência”. Empresas, governos e varejo, queremos saber onde vocês estão escondendo esses tablets tão mais baratos e isentos de impostos. [Folha]

IDG Now- Brasileiros desenvolvem vírus 'Chupa Cabra' para clonar cartões de crédito - Segurança





Em vez de instalar um dispositivo físico nas máquinas que lêem cartões, cibercriminosos criaram um malware que copia os dados e os envia para os bandidos.


Cibercriminosos brasileiros conseguiram mais um "avanço" em termos de malware projetado para roubar dados financeiros. A novidade é o "Chupa Cabra" – um código malicioso desenvolvido para copiar e transmitir informações de cartões de débito e crédito a partir das leitoras de cartões presentes em lojas, supermercados e postos de gasolina, por exemplo.

"Instalar um aparelho chupa-cabra físico em um caixa eletrônico é arriscado", escreve o pesquisador Fabio Assolini no blog da Kaspersky Lab. "É por isso que carders brasileiros uniram forças com programadores locais para desenvolver uma maneira mais fácil e mais segura para roubar e clonar cartão de crédito", disse. Carders são criminosos especializados na clonagem de cartões.


É aí que entra o vírus. Instalado no micro onde as leitoras (PIN pads) são conectadas, ele intercepta a comunicação da leitora com o software de pagamento e envia as infos para o cibercriminoso. Inserir um malware em um PC é mais simples do que trocar a leitora ou colocar algum aparelho extra nela.

O malware foi detectado pela primeira vez no Brasil em dezembro de 2010 como Trojan-Spy.Win32.SPSniffer, e tem 4 variantes (A, B, C e D). O programa vem sendo negociado cibercriminosos brasileiros (osRauls) por 5 mil dólares, conta o analista. Ele explica que estes Trojans são altamente especializados e miram metas específicas.

Assolini diz que os leitores de cartão são protegidos com recursos de hardware e de software para criptografar as informações do cartão e a senha digitada, mas estes dispositivos estão sempre conectados a um computador via conexão USB ou serial. Segundo ele, leitores "mais velhos e ultrapassados, ainda usados ​​no Brasil", são vulneráveis justamente ​​neste ponto.


Trecho do malware traz o termo "Robin Hood"
Os principais dados do cartão, como número, nome e código de segurança, não são codificados em dispositivos antigos, sendo transmitidos em texto simples (simple text). O malware intercepta essa transmissão e a envia para o cibercriminoso.

De acordo com ele, as empresas de cartão de crédito, avisadas do problema, começaram a fazer updates do firmware das leitoras antigas, de modo a proteger os dados.

Olhar Digital: Em breve, as batidas do seu coração poderão ser usadas como senha de acesso


Olhar Digital: Em breve, as batidas do seu coração poderão ser usadas como senha de acesso:

Em breve, as batidas do seu coração poderão ser usadas como senha de acesso
Objetivo é construir um sistema capaz de bloquear ou liberar o acesso a PCs e outros dispositivos apenas com a aproximação do usuário
13 de Fevereiro de 2012



Twitter, Facebook, Foursquare, e-mails, Orkut, Last.fm, MySpace, cadastros e mais cadastros. Ufa! Você até deve perder o fôlego com tanta coisa para decorar, ou melhor, tantas senhas para se lembrar e qual delas usar em cada um desses sites, não é mesmo? Para sanar esse problema, alguns aplicativos já existem para que você não se esqueça de vários logins diferentes para acessar suas contas na web.

Mas fique atento a uma novidade jamais vista antes: cientistas da National Chung Hsing University (Taiwan) afirmam que, em breve, os batimentos do seu coração vão substituir todos esses recursos e serão sua senha de acesso para todos os seus cadastros. O objetivo é construir um sistema capaz de bloquear ou liberar o acesso a PCs e outros dispositivos apenas com a aproximação do usuário.
Segundo o NewScientist, cada um de nós tem um tipo único de batimento cardíaco, exclusivo, e que não se repete de pessoa para pessoa. Para que esses batimentos se tornem uma senha, é utilizado um sistema que criptografa o padrão das batidas do seu coração e o transforma em uma chave secreta, podendo ser usada para destravar um computador bloqueado ou liberá-lo com o toque das mãos, por exemplo.

O processo para criptografar esses dados é feito através de um eletrocardiógrafo - exame que registra a variação da eletricidade gerada pela atividade do coração - para extrair características únicas do órgão do indivíduo. A partir daí, os pesquisadores usaram as informações coletadas para gerar uma senha secreta de cada um dos corações e sistematizá-las em um esquema de criptografia baseado na teoria do caos, ou seja, em que pequenas alterações iniciais podem gerar resultados diferentes.

Isso significa que, pelo fato do coração ser um órgão tão instável, a única forma de liberar o acesso em um computador bloqueado vai depender do padrão único dos batimentos criptografados de cada pessoa.

Ainda não se sabe quando essa tecnologia estará disponível.