quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras:4G no Brasil: Operadoras insistem em separar 450 MHz do 2,5 GHz



Em audiência pública realizada nesta terça-feira, 31/01, em Brasília, na Anatel, o SindiTelebrasil defendeu a desvinculação das faixas de 2,5 GHz e 450 MHz no leilão para a venda de espectro, previsto para acontecer em abril pelo governo Dilma. Também manifestou que a fixação de metas de coberturas do serviço 4G aconteçam apenas para as cidades-sedes e sub-sedes da Copa das Confederações e da Copa de 2014.

A posição coloca mais uma vez teles e Anatel em campos opostos. A Anatel vinculou as faixas, com a justificativa de atrair interessados na compra da faixa de 450 MHz, voltada para levar serviços de telefonia e banda larga para as áreas rurais. Para o SindiTelebrasil, no entanto, as faixas de 450 MHz e 2,5 GHz 'possuem características e finalidades distintas".

Na sua exposição, o SindiTelebrasil deixou claro que a a tecnologia disponível para uso na sub-faixa de 450 MHz não é indicada para o caso brasileiro, pois não há sinergia com as demais tecnologias em operação. Segundo ainda a entidade, "essa faixa tem menor capacidade para transmissão de dados, pouca escala de produção e evolução incerta".

Já com relação ao uso do 2,5 GHz, pelas suas características técnicas e funcionais, a faixa é ideal para atender às necessidades de capacidade de dados e não de cobertura, sustentou ainda o Sinditelebrasil. As operadoras deixaram claro que "as metas de cobertura previstas no edital, para o uso de 2,5 GHz, exigirão altos níveis de novos investimentos que deverão ser feitos sem que ainda tenha ocorrido a amortização dos investimentos realizados para o atendimento do edital de 3G".

A Anatel trabalha com a previsão de que todas as cidades-sede da Copa das Confederações de 2013 serão atendidas até o fim de maio de 2013 com a tecnologia 4G. Pretende também que, até o fim do mesmo ano, todas as sedes e subsedes da Copa do Mundo de 2014 sejam atendidas. Para as capitais e os municípios com mais de 500 mil habitantes, a quarta geração da telefonia celular deve chegar até maio de 2014, enquanto as cidades com mais de 100 mil moradores deverão ser beneficiadas até dezembro de 2015.

Por fim, além de cobrar o uso da faixa de 700 Mhz para a 4G - essa faixa é a do divididendo digital provocado pela digitalização da TV pelo uso do SBTVD - o SindiTelebrasil destacou a necessidade de que sejam estabelecidos mecanismos para cobertura e atendimento de áreas rurais e remotas, com recursos públicos, especialmente os de fundos setoriais de telecomunicações.

A consulta pública sobre a proposta de Edital de Licitação para a expedição de autorizações de uso de Radiofrequências na subfaixa 2,5 GHz e 450 MHz, associadas a autorizações para exploração do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), do Serviço Telefônico Fixo Comutado Destinado ao Uso do Público em Geral (STFC) e e do Serviço Móvel Pessoal (SMP), disponível por meio da Consulta Pública nº 4, foi aberta no dia 25 de janeiro e receberá contribuições até o dia 26 de fevereiro.

Estudo aponta que Brasil não está bem preparado para ataques cibernéticos - Information Week

Information Week:Estudo aponta que Brasil não está bem preparado para ataques cibernéticos

Documento sugere ainda algumas recomendações para segurança de ataques hackers. "Os três principais objetivos que precisam ser alcançados são a confiabilidade, integração e disponibilidade em doses diferentes", diz estudo

Um estudo realizado pela McAfee aponta que o Brasil está entre os países menos preparados para ataques cibernéticos em um ranking de 23 nações, ganhando apenas do México. O país teve nota 2,5, enquanto os mais bem colocados conquistaram nota 4,5. São eles: Israel, Finlândia e Suécia.
Dividido por capítulos, o estudo cita na parte que remete ao Brasil que “a infraestrutura e tecnologia (de segurança cibernética) na América Latina e Caribe tende a estar desatualizada”. E ainda, o texto afirma que “até agora, a corrupção policial e a falta de legislação para combater crimes cibernéticos constituem o calcanhar de Aquiles do Brasil. Ciberataques contra usuários (de sites de bancos) estão acima da média mundial.”
De acordo com o estudo, Raphael Mandarino, diretor do departamento de segurança da informação e comunicação do Brasil, confirma que é preciso reestruturar o comando de defesa do país.
Veja quais são as recomendações da McAfee para segurança de ataques hackers:
- Novos problemas e oportunidades criadas pelo uso dos smartphones e cloud computing devem ser examinados. Nuvem precisa de uma arquitetura apropriada para arquivar o nível de segurança;
- Construa confiança entre as partes interessadas da indústria e do governo através da criação de uma organização para compartilhar informações e melhores práticas;
- Trabalhe para aumentar a consciência pública de como as pessoas devem proteger os seus próprios dados da internet e promova treinamento de cybersegurança;
- Priorize a proteção das informações. Os três principais objetivos que precisam ser alcançados são a confiabilidade, integração e disponibilidade em doses diferentes, de acordo com a situação;
- Considere estabelecer medidas de confiança como uma alternativa ou pelo menos como uma medida paliativa;
- Melhore a comunicação entre as várias comunidades a partir de decisores políticos e especialistas tecnológicos, tanto no nível nacional quanto internacional;
- Melhore suas capacidades de atribuição, investindo em novas tecnologias e estabelecendo regras e normas;
- Siga o modelo holandês. Faça melhores parcerias público-privadas em segurança na internet;
- Apesar dos muitos obstáculos práticos no caminho da transparência,tanto para empresas privadas quanto para os governos, encontre formas de estabelecer garantias – ou confiança – por meio do uso de mecanismos e processos de segurança;
– Passe a bola para frente e incentive a integração de cyber em processos e estruturas existentes.

G1- notícias em Tecnologia e Games Ataques para derrubar sites crescem 2.000% em 3 anos, diz pesquisa

G1  - notícias em Tecnologia e Games:  Ataques para derrubar sites crescem 2.000% em 3 anos, diz pesquisa

Informação é do relatório 'Estado da Internet' da Akamai.Brasil está em sexto lugar na lista de países que mais realizam ataques.

A Akamai, empresa especializada em distribuição de conteúdo e monitoramento de tráfego da internet, publicou o relatório “The State of the Internet” (“Estado da Internet”) sobre dados coletados durante o terceiro trimestre de 2011. Segundo as informações da empresa, o número de ataques de negação de serviço aumentou em 2000% nos últimos três anos. Considerando todos os tipos de ataque, os países da Ásia são os maiores responsáveis pelo tráfego malicioso.
À frente do Brasil estão Indonésia, China, Taiwan, Estados Unidos e Rússia. Os computadores conectados à internet na Indonésia foram a fonte de 14% dos ataques, enquanto os sistemas chineses tiveram participação de 11%.O Brasil ficou em sexto lugar na lista de países com a maior quantidade de tráfego malicioso. Em relação ao segundo trimestre de 2011, praticamente não houve mudança na quantidade de ataques realizados a partir de computadores no Brasil.
Em afirmações à imprensa, a Akamai atribuiu o aumento de 2.000% às atividades hacktivismo – como o realizado pelo grupo Anonymous – e ataques ligados ao nacionalismo, com um país tentando derrubar a infraestrutura de outro.
Velocidades de conexão
A Akamai ainda analisou a distribuição de velocidades de conexão ao redor do mundo. A média brasileira é 1,9 Mbps (megabits por segundo). O país com a maior média do mundo é a Coreia do Sul, com 16,7 Mbps, seguido de Hong Kong, 10,5 Mbps, e do Japão, com 8,9 Mbps.
O relatório mencionou ainda a cidade de Curitiba, no Paraná. A média da cidade, de 3,4 Mbps, seria a maior da América do Sul e maior que a média global, de 2,7 Mbps. Os dados da Akamai analisaram cidades com pelo menos 50 mil endereços IP únicos. Cerca de 900 cidades foram avaliadas.
De acordo com o relatório, o país mais lento do mundo é Líbia, com média de 0,3 Mbps e 55% dos internautas com conexões inferiores a 256kbps. Globalmente, apenas 2,5% dos usuários têm conexões abaixo de 256 kbps. No Brasil, 7,4% estão abaixo dos 256 kbps; 32% acessam a internet com velocidades acima de 2 Mbps, enquanto 5,5% dos internautas conta com velocidades de 5 Mbps ou maiores.

A TARDE On Line - ECONOMIA - Hackers brasileiros tiram site do Bradesco do ar por 2h

A TARDE On Line - ECONOMIA:Hackers brasileiros tiram site do Bradesco do ar por 2h  



Os hackers brasileiros do grupo Anonymous voltaram a atacar sites de bancos brasileiros na manhã de hoje. Desta vez, o alvo foi o portal do Bradesco que, segundo o twitter dos invasores, ficou por cerca de duas horas fora do ar. "Alvo atingido! O site do Bradesco está à deriva! BradescOff", comemoraram os hackers no Twitter.
Por volta das 12 horas, o portal já havia sido restabelecido. O banco não confirma o ataque. Em comunicado à imprensa, a assessoria do Bradesco justifica que o "site apresentou momentos de intermitência com volume de acessos acima da média, mas não chegou a ficar fora do ar".
Ontem, o site do Itaú chegou a ficar de fato fora do ar, segundo o Twitter do grupo Anonymous, por mais de três horas. Os hackers brasileiros alegam que o ataque aos sites dos bancos, assim como outras invasões do grupo, é um protesto contra a "corrupção". Chamada de #OpWeeksPayment, algo como "operação semana depagamento", a ação faz alusão aos pagamentos de salários comuns no início dos meses.
No Brasil, o grupo atacou recentemente páginas da internet do governo e de partidos políticos.

CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Grupo hacker diz ter tirado site do Bradesco do ar

CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Grupo hacker diz ter tirado site do Bradesco do ar:


Grupo hacker diz ser responsável por ataque à página. Banco ainda não se pronunciou sobre o assunto



Grupo diz ser responsável pela queda do site do banco

O site do banco Bradesco está fora do ar na manhã desta terça-feira (31). O banco ainda não pronunciou sobre o assunto.

O grupo hacker Anonymous assumiu a autoria ao ataque ao site do banco. Em mensagem publicada no Twitter, eles afirmam que o "alvo foi atingido" e que o site bradesco.com.br "está à deriva".

O grupo anunciou no microblog que realizaria ataques a diversos sites de bancos brasileiros esta semana. Na segunda-feira (30), o Anonymous disse que derrubou o site do Itaú. O banco afirmou que apenas passou por uma instabilidade temporária.

G1- notícias em Negócios Site do Banco do Brasil fica instável

G1  - notícias em Negócios:  Site do Banco do Brasil fica instável 


Grupo hacker diz ser responsável por ataque à página.
Sites de outros bancos ficaram fora do ar nesta semana.
O site do Banco do Brasil ficou instável na manhã desta quarta-feira (1º), chegando a ficar fora do ar próximo das 10h.
Procurado pelo G1, o Banco do Brasil ainda não se pronunciou.
O grupo hacker Anonymous assumiu a autoria do ataque ao site do Banco do Brasil. Em mensagem publicada no Twitter, eles afirmam que o "alvo foi atingido" e que o site “bb.com.br” "está à deriva".
Na segunda-feira (30), o Anonymous disse que derrubou o site do Itaú e, na terça-feira (31), o grupo assumiu autoria pela queda do site do Bradesco. O Itaú afirmou que apenas passou por uma instabilidade temporária.
Já o Bradesco afirmou que teve uma sobrecarga acima do normal, mas não confirmou que sofreu ataques. O canal de internet banking do Bradesco recebeu mais do que o dobro da quantidade usual de acessos na manhã desta terça-feira, o que causou lentidão e fez com que alguns clientes não conseguissem entrar na página na primeira tentativa, segundo o diretor-vice-presidente da instituição Aurélio Conrado Boni.
Embora os ataques aos sites não tenham sido confirmados pelas instituições, o Anonymous anunciou no microblog que realizaria ataques a diversos sites de bancos brasileiros nesta semana.

Olhar Digital: Qual é o próximo passo da computação em nuvem?

Olhar Digital: Qual é o próximo passo da computação em nuvem?:

Olhar Digital entrevista as duas maiores empresas do setor no Brasil e ambas concordam que a nuvem ainda tem muito por onde crescer


Cloud Computing
Rafael Arbulu


Poucos usuários que, hoje, usam a nuvem extensivamente, através de Google Docs, DropBox e tantas outras aplicações inteiramente operadas na internet, sabem como foi o nascimento do chamadocloud computing. Um estudante sueco chamado Fredrik Malmer criou o primeiro serviço totalmente operacionalizado pela web. Em 1999, a então recém-nascida empresa "WebOS" comprou os direitos do sistema criado pelo jovem programador e licenciou diversas tecnologias criadas em universidades da Califórnia, Texas e Duke. Isso deu início ao que, futuramente, viria a ser chamado de "nuvem de informação".

Isso tudo foi em 1999 - treze anos atrás. Adiante o relógio para 2012 e o quadro apresentado é o de uma ciência tecnológica consolidada: a cloud computing já deixou de ser "tendência" para virar "realidade", na forma de serviços de hospedagem, oferta de softwares e armazenamento de arquivos e, acredite, há quem compre espaços em nuvens para oferecer espaços em nuvem - ou seja, revender e terceirizar a infra-estrutura.

Mas a Locaweb e a Alog/Equinix, duas das maiores provedoras de serviços em nuvem no Brasil, já pensam adiante e tentam prever como será o futuro da nuvem, de 2012 em diante, explicitando o que pode "vingar" para este negócio.

ReproduçãoSegundo Gilberto Mautner, CEO e co-fundador da Locaweb, o uso da nuvem no Brasil já é algo consolidado. Hoje, na opinião do executivo, não existe empresa que não disponha de uma conexão mínima de internet e, por consequência, faça algum uso mínimo de serviços em cloud, o que aponta para uma maior adoção da nuvem: "Hoje, enxergo uma enorme migração para a cloud - especialmente desenvolvedores de software", diz.

Para ele, o setor de criação de aplicações deve ser o marco evolutivo da computação em nuvem para o ano de 2012: "Antes, softwares consistiam em kits de desenvolvimento, projetos especificamente criados para Windows, MacOS, Linux. Mas hoje, é cada vez maior a adoção de ferramentas na nuvem por parte dos desenvolvedores. Isso muda o modelo de negócios por causa da redução de custos relacionados a hardware e desenvolvimento", explica.

Já Victor Arnaud, diretor de marketing e processos na ALOG/Equinix, define o aumento de capacidades técnicas, como espaço de memória, processamento e armazenamento, como o próximo passo evolutivo na nuvem: "Uma pesquisa do IDC feita no ano passado diz que o mercado brasileiro de cloud crescerá sete vezes até 2014 - são dois anos de espaço, apenas, mas a estrutura que temos hoje não comporta essa demanda. Espero que a eficiência e a quantidade de recursos aumente", diz.

ReproduçãoAlgo que Arnaud defende, porém, é a questão da automação: no exemplo citado pelo executivo, um acesso via smartphone, atualmente, depende da escolha do usuário sobre qual sistema ele vai querer usar (Android, iOS etc.) - o que, por sua vez, determina quais recursos estarão disponíveis a ele. No futuro, porém, "essa decisão terá menos influência do consumidor, trabalhando para que a experiência de uso da nuvem seja a mesma, independentemente da plataforma usada". A isso, Arnaud deu o nome de "simplificação da experiência do usuário". Já Gilberto indica que os smartphones são apenas uma ponte entre o usuário e a nuvem, uma vez que, por mais que aplicativos sejam nativamente desenvolvidos dentro do portátil - seja um smartphone, um tablet - a essência do software em questão é o uso da nuvem, como por exemplo o iCloud.

Ambos os executivos concordam, porém, que, independentemente de qual seja a próxima ramificação da cloud computing, novas empresas deverão entrar no mercado para oferecer recursos baseados na nuvem. Entretanto, Arnaud acredita que isso deverá ser mais focado em terceirização de recursos para hospedagem (a ALOG/Equinix, por exemplo, poderia ceder partes de sua "nuvem" para os clientes explorarem comercialmente, da forma que julgarem mais interessante). Já Mautner defende a popularização dos softwares criados, projetados e implantados diretamente na nuvem: "A cloud está, hoje, trazendo mudanças mais incrementais, com aplicativos e desenvolvimento de software. Enfim, a web está sendo vista como plataforma de software".

O amadurecimento do cloud computing é algo que ambos os gestores defendem para este ano, algo que terá um efeito mais impactante na adesão de empresas à nuvem. Por mais evoluído que seja, há empresas que são resistentes quanto a entrar em um ambiente essencialmente "público" por questões de segurança da informação. Para Gilberto, esses temores são infundados: "O risco de segurança dentro da nuvem é o mesmo que o servidor próprio", diz ele. "O medo deveria ser justamente outro: é a mesma analogia do 'guardar dinheiro no colchão ou no banco'. No colchão, você vê o dinheiro, mas qualquer incidente pode dar fim a ele, enquanto o banco, mesmo que você não veja o seu dinheiro propriamente dito, tem uma estrutura maior para resguardá-lo".

Arnaud diz que a adesão de grandes empresas é uma questão de abordagem realista: "precisamos mostrar material factual ao invés de projeções é o essencial, provar para o cliente que os medos dele são infundados - nós temos uma abordagem que se baseia na necessidade do cliente. Se não for o caso dele usar um ambiente cloud, mas algo híbrido, com parcelamento entre servidor dedicado e ambiente na nuvem, nós vamos recomendar isso a ele".

Amazon no Brasil

Falando em novos players no mercado nacional, não pudemos deixar de tocar no "assunto Amazon". Conforme noticiado pelo Olhar Digital em 15 de dezembro de 2011, a Amazon iniciou operações relacionadas à oferta de serviços para seu "Elastic Cloud 2" no Brasil. Qual foi o impacto dessa entrada entre os atuais provedores de serviços na nuvem?

Gilberto Mautner falou de uma postagem no blog na Locaweb que exemplifica, através de testes, como seus serviços são mais indicados que os que a Amazon trouxe ao Brasil. Entretanto, tanto ele quanto Arnaud enxergam a entrada da gigante norte-americana no Brasil com bons olhos: "Falando em termos de mercado, achei muito bom. É uma empresa internacional que defende a bandeira do cloud computing", diz Gilberto, cuja opinião é complementada pela de Arnaud: "a chegada da Amazon mostra interesse no mercado brasileiro. Eles são uma evidência de que o nosso mercado é um dos mais atraentes do mundo. Parcerias internacionais que antes estavam, porventura, retraídas, tiveram decisões aceleradas somente com a vinda da Amazon. Só temos a ganhar com isso".

PC WORLD - Notícias - Campus Party terá conexão a 20 Gbps e mais de 500 horas de programação

PC WORLD:- Notícias - Campus Party terá conexão a 20 Gbps e mais de 500 horas de programação 


O evento, que ocorre entre 6 e 12 de fevereiro, deve receber mais de 200 mil visitantes. Todas as 7 mil vagas para "campuseiros" estão esgotadas.

A Campus Party 2012 terá internet de 20 Gbps (Gigabits), o dobro da velocidade oferecida aos participantes do evento de tecnologia e inovação no ano passado. O serviço será prestado pela Telefônica/Vivo, que será a patrocinadora do evento pela quinta vez no Brasil. O evento vai reunir usuários e fãs de tecnologia no Anhembi Parque, zona norte de São Paulo, entre 6 e 12 de fevereiro.

O encontro vai oferecer mais de 500 horas de programação entre palestras, debates, oficinas e competições de games, música e de empreendedorismo. A Campus deve receber mais de 200 mil visitantes e todas as 7 mil vagas para campuseiros estão esgotadas.

Concursos

O concurso de gamers Intel Exteme Masters vai reunir alguns dos melhores jogadores de StarCraft II para ver quem leva para casa o prêmio de 21 mil dólares. O primeiro colocado também garante uma vaga no Campeonato Mundial da categoria, que acontece na Alemanha, em março.

Entre outras competições, a Telefônica/Vivo vai promover dois concursos para incentivar o empreendedorismo: o “Hackathon”, para o desenvolvimento de aplicativos sobre esporte e educação, e o "Wayra Contest", cujo foco é identificar e reter no país talentos nas áreas de inovação e tecnologia .

O primeiro colocado da categoria profissional do Hackathon ganhará um prêmio de 5.500 reais, um tablet Galaxy Tab 2, um celular Galaxy S2, além de dois ingressos VIP para assistir a um jogo da seleção Brasileira de Futebol no Brasil.

Já o vencedor do Wayra Brasil garantirá uma vaga entre os 30 candidatos que disputarão, durante a Wayra Week 2012, dez vagas na Academia Wayra – juntando-se às dez equipes de empreendedores selecionadas na primeira Wayra Week Brasil, realizada em novembro de 2011. Além da vaga na finalíssima do Wayra 2012, o campuseiro vencedor ainda ganhará uma viagem ao Vale do Silício, nos EUA.

Palestrantes

Considerado um dos pais da Internet, John Klensin será um dos palestrantes da Campus Party 2012. Junto com Randy Bush, o pesquisador do MIT criou o Network Startup Resource Center em 1992, ajudando diversos países a estabelecerem conexões com a FidoNet, UseNet e, quando possível, a Internet.

O diretor-gerente da Wikipedia, Kul Wadhwa, também deve participar da Campus Party falando sobre a recente polêmica gerada pelos projetos de lei SOPA (Stop Online Piracy Act) e PIPA (Protect IP Act).
Entre os demais palestrantes confirmados para Campus Party 2012 está Charles Lencher, ativista do movimento Occupy Wall Street, co-fundador da Organizing 2.0 e Vince Gerardis, co-fundador da Created By, que representa grandes nomes da literatura em ficção científica, fantasia e terror. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão o filme Jumper e a premiada série da HBO "Game of Thrones", adaptação do livro de George R.R. Martin.

INFO - TI - Notícias - 1Exército usará antivírus brasileiro

INFO: - TI - Notícias - 1Exército usará antivírus brasileiro


São Paulo - O Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército Brasileiro (CCOMGEX) fechou recentemente um acordo com uma empresa de segurança brasileira para desenvolver um antivírus de uso exclusivo do exército.
O contrato de prestação de serviço prevê a instalação e o desenvolvimento de um antivírus que será usado em 60 mil computadores da corporação, além da construção de um laboratório de segurança virtual dentro das dependências do exército.
O objetivo é criar vacinas no menor período de tempo possível para evitar que malware e outros arquivos maliciosos alterem o funcionamento da rede usada pelo exército, além de incentivar o desenvolvimento de tecnologias nacionais.
A contratação da BluePex, por meio de licitação, para treinar os profissionais, desenvolver o software e construir o laboratório dentro do CCOMGEX custará R$ 720 mil. O acordo entre o exército e a empresa desenvolvedora está previsto para durar dois anos e inclui ainda suporte técnico personalizado.
Segurança nacional
De acordo com o general Antonino Santos Guerra, do Centro de Guerra Eletrônica, é difícil manter um contrato de prestação de serviços de segurança com empresas no exterior. "O software antivírus usado atualmente pela corporação é desenvolvido pela Panda Security e envia todos os arquivos infectados para o laboratório da empresa a fim de criar uma vacina, mas não sabemos exatamente para qual região o antivírus envia o documento infectado. Com o laboratório próprio, conseguiremos identificar o tipo de malware e, em poucas horas, criar localmente as vacinas necessárias", diz.

O general afirma que um laboratório próprio, em poucas horas, poderá identificar o tipo de malware e criará localmente as vacinas necessárias. Além disso, o uso de um software brasileiro próprio com suporte exclusivo dispensa as atualizações anuais que outros desenvolvedores lançam no mercado.
“Usar este novo antivírus dispensará a compra de novas versões dos programas e a renovação de licenças. Geralmente, a cada 12 meses, é necessário renovar os softwares. Uma equipe interna, além de facilitar na elaboração das vacinas, também torna a comunicação mais fácil, pois estão em território nacional e falam o mesmo idioma”, diz o general.
Antes de desenvolver o software, a BluePex foi obrigada a fornecer o código fonte do antivírus ao exército para que fosse analisado. Segundo Ulisses Penteado, vice-presidente da empresa de segurança, o exército está cooperando para evitar que pessoas desconhecidas acessem o código fonte da solução.
Manter a linguagem de programação do software em sigilo é importante porque nela estão todos os comandos que um programa de computador deve executar. Com posse destes dados, um cracker poderia decifrar o núcleo de funcionalidade do programa e divulgar o método de atuação deste software.

Em janeiro desde ano, crackers acessaram o código fonte de alguns dos produtos da empresa de segurança Symantec. Cerca de duas semanas após o ocorrido, a companhia recomendou que os usuários de determinados pacotes de segurança desinstalassem os programas para evitar ataques hacker por meio de possíveis vulnerabilidades nos softwares, uma vez que parte do código estava espalhada pela internet.
"Para fornecer a solução de segurança ao exército, é obrigatório o acesso ao código fonte. Toda a equipe é treinada para evitar um possível vazamento de dados. A preocupação é grande para que nenhuma outra pessoa tenha acesso ao código”, afirma Penteado.
O laboratório aonde os técnicos da BluePex atuarão deve ficar pronto até o final de março deste ano, segundo o vice-presidente. "Logo após esta primeira fase da construção da estrutura física, instalaremos o antivírus nos 60 mil computadores até o final do primeiro semestre deste ano. Também iremos elaborar um projeto para gerenciar todas as máquinas com a solução de segurança fornecida por nós", diz o vice-presidente.