segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

INFO Online - Ciência - Notícias - Brasil e EUA ampliam cooperação em ciência e tecnologia



Brasília – O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Embaixada dos Estados Unidos lançaram hoje (12), em Brasília, o espaço Esquina da Ciência. O local, instalado na sede do CNPq, é aberto ao público e oferece acesso a livros científicos, revistas, DVDs, bases de dados online e softwares.
Estarão disponíveis ainda estações de trabalho selecionadas para apoiar pesquisas nas áreas de meio ambiente, energia sustentável, saúde, mulheres, ciência e agrociência. Também estão previstas atividades como palestras, videoconferências e exposições.
O objetivo, de acordo com o CNPq, é fortalecer a cooperação entre os dois países na área de ciência e tecnologia, além de ofertar suporte de informações para estudantes, cientistas e pesquisadores.
Participaram do evento o diretor de Cooperação Institucional do CNPq, Manoel Barral, o embaixador do Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, e a subsecretária para Assuntos Políticos do governo norte-americano, Wendy Sherman.
O espaço Esquina da Ciência já existe em sete países da América Latina: Bolívia, Chile, Costa Rica, El Salvador, Equador, Trinidad e Tobago e Uruguai e deve ser expandido para outras cidades brasileiras.

CIO: - Gestão - O CIO como gerente de Supply Chain

A TI está passando por grandes mudanças e hoje o CIO está bem no meio dela. Líderes de TI precisam se preparar para essas mudanças aprendendo táticas de gerenciamento avançado da cadeia de suprimentos.


Alguns anos atrás, visitei um dos shows SAP SAPPHIRE. Vagando pelos corredores, cheguei ao estande Accenture, onde gentilmente me ofereceram uma caneta. Quando eu tentei usá-la, não consegui fazê-la escrever. Um dos atendentes veio em meu socorro e meio de brincadeira disse: "Com o SAP, mesmo para usar uma caneta você precisa de um consultor."
Naqueles dias, apenas uma grande empresa poderia ter recursos sofisticados de automação de back-office e front-office. SAP, Siebel, PeopleSoft ou Oracle, a empresa cliente precisava investir milhões de dólares para comprar o software, contratar hordas de consultores caros para instalá-lo, comprar hardware caro para executá-lo e manter uma grande equipe para apoiá-lo. Mas isso não é tudo. Levava anos para implementar a solução comprada e muitas vezes perdia prazos e e perdia o controle sobre o orçamento. Se você fosse uma empresa pequena, simplesmente não podia comprar um bom ERP ou sistema de CRM.
Hoje, no entanto, o jogo é completamente diferente. Empresas de qualquer porte têm agora a capacidade de executar todas ou quase todas as suas operações de TI a partir da nuvem, por meio de provedores no exterior, como Salesforce, NetSuite, Google e muitos outros. A nivem oferece flexibilidade, escala e velocidade para as organizações - para não falar, em muitos casos, na redução de custos. A verdade é que a TI está passando por grandes mudanças e hoje o CIO está bem no meio dela.
Com uma infraestrutura baseada em serviços, o CIO e sua equipe estão cada vez mais se deslocando da construção e integração de tecnologia para gestão de uma vasta cadeia de fornecimento e parceiros de tecnologia. A TI está agora no negócio de inspeção, revisão e acompanhamento dos contratos de tecnologia, garantindo a segurança de todos os parceiros, supervisionando estratégias de integração e, acima de tudo, gerindo custos. Os trabalhos in-house para desenvolvedores de software, consultores de ERP e administradores ds sistema estão morrendo.
Os CIOs precisam se preparar para essa mudança, aprendendo táticas de gerenciamento avançado da cadeia de suprimentos, aperfeiçoadas por grandes varejistas e empresas ao longo dos últimos 100 anos. Isto implica não apenas gerenciar e supervisionar relacionamentos com fornecedores, mas assegurar um forte controle sobre todos os aspectos da cadeia de abastecimento quando se trata de qualidade do produto, segurança, serviço, conteúdo, confiabilidade, desempenho e uma série de outros parâmetros.
CIOs e os membros da sua equipe precisarão criar alinhar processos da cadeia de suprimentos e métricas, já que sua infraestrutura está cada vez mais sendo gerida e entregue por fornecedores e parceiros.
A Tempestade perfeita
Mas como o advento da computação em nuvem difere de administrar empresas de terceirização e hospedagem do passado? Agora, empresas e pessoas, em lugares distantes, armazenam e gerenciam seus dados e aplicações. Pode haver dezenas desses parceiros trabalhando para você e muitos deles dependem uns dos outros. Quem vai certificar-se de que todas as partes estão funcionando bem, e trabalhando juntas? O CIO, Diretor da Cadeia de Abastecimento.
Tomemos por exemplo um site de comércio eletrônico simples que tem em um provedor de hospedagem os seus serviços de DNS, em um segundo provedor de hospedagem o conteúdo do site e o catálogo de produtos, um terceiro fornecedor para realizar os processos de checkout e pagamento, e um quarto para servir anúncios. Quando o site pára de operar de repente, qual desses provedores deve ser acionado imediatamente? Talvez o problema esteja relacionado a um inesperado aumento no tráfego, talvez seja culpa da empresa de hospedagem que não está cumprindo com o seu acordo de nível de serviço, ou poderia haver um limite de capacidade que não permite picos de demanda.
O processo de Supply-Chain
Não importa de quem seja a culpa. O CIO deve ter um sistema, processos e a equipe certa para ficar em cima de questões pendentes, investigar e resolvê-las rapidamente antes que elas afetem os clientes. Agora, com tantas partes móveis fora dos muros da empresa, os CIOs precisam definir parâmetros rigorosos para o serviço. Isso implica a definição de capacidade e de níveis de serviço, acompanhamento regular e fortes linhas de comunicação com os fornecedores. Se o fornecedor mudar sua infraestrutura ou suas políticas de segurança, e você não for informado, isso poserá vir a ser um problema. CIOs devem compreender o funcionamento interno de fornecedores-chave da mesma forma que fariam se tivessem que continuar a fazer a gestão da tecnologia internamente. Sem essa transparência, será mais difícil e mais caro solucionar problemas e resolver problemas de desempenho ou qualidade.
A estrutura básica para o gerenciamento de serviços em sua cadeia de suprimentos poderia ficar assim:
1. Definir os serviços, a capacidade de computação, de armazenamento, a largura de banda, a infraestrutura de rede, a rede de distribuição de conteúdo, os serviços de DNS, a segurança, a plataforma de aplicativos, os sistema de back-office para as encomendas, os aplicativos de front-office, as redes de afiliados.
2. Acompanhar cada um dos serviços de acordo com um conjunto básico de indicadores, como desempenho, capacidade de resposta, capacidade, segurança, custo por unidade e custo por volume. Um serviço individual, pode exigir ainda sub-métricas adicionais, tais como aumento de capacidade e taxas de excesso.
3. Pontuar cada fornecedor/parceiro e entregá-los um relatório mensal que você pode usar como ferramenta para discussão e negociação de descontos ou a contratação de add-ons.
Déjà vous?
Não estamos falando de um modelo de cadeia de fornecimento apenas. OU de um nome novo para a velha e boa terceirização realizada por uma IBM, Accenture, e outras companhias. Não! Este é um novo jogo. O velho outsourcing de TI contou com maciça escala de engenharia financeira que incidia sobre o nivelamento dos custos operacionais para os clientes, enquanto os outsourcers operavam usando, adivinhem, os seus próprios equipamentos e serviços de consultoria e colocavam o pessoal de TI do cliente em sua própria folha de pagamento. Os contratante e clientes, tiveram que lidar com a construção de infraestrutura, integração de sistemas e gestão de carteiras. Mas esse mundo acabou. Graças às plataformas de nuvem e os serviços Web, a necessidade do intermediário está diminuindo. Implantações de grande porte que costumavam levar anos, milhões de dólares, e centenas de pessoas podem ser feitas hoje em semanas, gastando apenas milhares de dólares, e poucos analistas de dados.
CIOs terão menos do ônus de tecnologia em seus ombros. Em vez disso, eles terão que agir como um CFO e um gerente de controle de qualidade combinados. Considere um grande varejista como a Macy. A fabricante precisa passar por um rigoroso processo antes de ter permissão para colocar um único par de calças nas prateleiras. O processo inclui revisão rígida e aprovações da fase de projeto através da análise de fornecedores e testes de controle de qualidade para cada componente e para o produto final.
Além disso, mesmo a substituição de um único fornecedor de botão requer que o fabricante volte a passar pelo controle de qualidade mais uma vez, antes que possa fazer a mudança na sua própria cadeia de abastecimento. Os varejistas têm sistemas de informação sofisticados para analisar e relatar vendas, lucros, retornos, atendimento ao cliente, processos da cadeia de suprimentos, qualidade dos produtos, fornecedores e assim por diante. Os departamentos de TI vão precisar de algo similar. Felizmente, os provedores de nuvem tornaram os custos de TI altamente transparente para que as organizações possam ver o custo unitário de cada serviço de TI consumido.
O que não é tão transparente é a alteração de parâmetros de custo/capacidade dentro da plataforma de aplicações. CIOs devem compreender e seguir exatamente o que a empresa está gastando por dia ou por semana em cada atividade - tais como e-mail - e manter um rígido controle sobre esses custos. Os gerentes de TI podem ajudar, garantindo que os vendedores estão mantendo os compromissos contratuais para a qualidade, desempenho, segurança e funcionalidade. Contratação de pessoal e fundos com contabilidade analítica vão se tornar uma prioridade. Funcionários de TI com excelente capacidade de comunicação e habilidades de negociação, também serão valorizados, uma vez que muito do trabalho será a interface com fornecedores.

Olhar Digital: A dura vida do gerente de TI de uma PME


Internet caiu? Não consegue acessar arquivos do servidor? Sistema está lento? Perdeu a senha? Chame o gerente de TI!


A Internet cai inesperadamente ou fica oscilando, alguns funcionários reclamam que não conseguem acessar arquivos do servidor, outros perguntam por que o sistema está lento e também há dúvidas sobre senhas de acesso aos e-mails...Tudo ao mesmo tempo e todos, obviamente, querem a solução imediata para seus problemas, para poderem dar prosseguimento às atividades do dia-a-dia de trabalho.

A cena descrita é, com toda certeza, bastante familiar para qualquer um que já tenha trabalhado em uma companhia do segmento PME (pequena e média empresa). A necessidade de informatização é tão intensa que qualquer incidente envolvendo a banda larga, os sistemas corporativos ou a comunicação telefônica traz a sensação de que o trabalho e a produtividade da empresa serão instantaneamente prejudicados. E, de fato, essa sensação se justifica, pois imagine ficar sem Internet ou sem acesso aos dados e informações da companhia, não poder mandar e receber e-mails ou perder a comunicação entre matriz e filial, por exemplo? A empresa, literalmente, para, certo? E o que significa financeiramente para uma PME ter que interromper suas operações?

No meio de toda essa confusão, e incumbido de resolver todas as questões de informática para que os funcionários possam trabalhar normalmente, está o gerente de TI (Tecnologia da Informação). Geralmente, em uma PME ele é o único responsável pelo help desk, PABX, data center, servidores, telefonia celular etc... Enfim, se você, colaborador de uma pequena ou média empresa, está com algum problema técnico, chame o gerente de TI. A missão dele é garantir a continuidade do serviço!

Não é difícil entender por que a rotina desse profissional é tão desgastante e, muitas vezes, ingrata, mas isso pode ser minimizado se o gerente de TI contar com uma rede de fornecedores adequados às suas necessidades. Digo isso porque sabemos que as PMEs acabam ficando reféns dos 0800 das grandes prestadoras de serviço sempre que existe uma solicitação.

Nas ligações para o 0800, elas dividem a atenção com centenas ou milhares de outras empresas na mesma situação e urgência e, com sorte, se depois de muita paciência o problema não puder ser resolvido por telefone, aí então o suporte técnico é enviado! Isso é bastante comum no procedimento das grandes operadoras de telecomunicações, por exemplo. Por que então não optar por prestadores especializados em PMEs e que tenham como diferencial de atendimento um relacionamento mais estreito com o cliente? A PME e seu gerente de TI não podem depender de quem os trata como apenas mais um cliente entre tantos e tantos outros.

E isso não acontece só com a banda larga. Clientes pequenos podem enfrentar a mesma dinâmica em grandes data centers. Neste caso uma boa opção são os serviços de colocation fracionado ou mesmo Cloud Computing.

Colocation e Cloud são, inclusive, uma proteção contra quedas de energia, uma vez que PMEs normalmente não contam com geradores, sistemas anti-incêndio, segurança física etc. Em situações de mudança de endereço - algo bastante comum na realidade das PMEs - a vida do gerente de TI também é facilitada com serviços de Colocation ou Cloud, pois desligar os servidores, transportá-los e religá-los no novo endereço para que todos estejam prontinhos no dia seguinte costuma ser uma grande dor de cabeça. ComColocation e Cloud, as empresas não precisam se preocupar em ter infraestrutura internamente, economizando também com custos de manutenção e equipes de prontidão para atender os equipamentos em caso de necessidade.

Novamente, assim como foi dito em relação ao serviço de banda larga, o importante é escolher prestadores que conheçam a realidade das PMEs e saibam atendê-las na velocidade e com a eficiência de que elas necessitam. Como será o relacionamento com esse fornecedor no caso de qualquer eventualidade? Há um executivo de contas dedicado a atender aquela PME ou o único canal de comunicação é via call center impessoal? Esse prestador é de fato um parceiro ou só mais um fator de estresse no dia-a-dia do gerente de TI?

Responder e analisar essas questões pode ser um passo importante no sentido de facilitar a vida desse profissional e de todos que precisam dele em uma pequena ou média empresa, cada vez mais cobrada por dinamismo, eficiência operacional e redução de custos. Em resumo, gerente de TI, se você não enxergar seus fornecedores de fato como parceiros, sua vida vai continuar sendo difícil...

*Eduardo Araki é Diretor Comercial da Neovia, prestadora de serviços de telecomunicações pioneira na oferta comercial da tecnologia WiMAX no Brasil.

G1 - notícias em Tecnologia e Games YouTube compra empresa que ajuda a cuidar de direitos autorais

Acordo deve ajudar YouTube a encontrar donos de músicas.
Empresa adquirida tem base de dados de mais de 30 milhões de faixas.


O YouTube anunciou na última sexta-feira (9) a compra da RightsFlow, uma empresa de Nova York que ajuda a identificar os donos das músicas que as pessoas usam nos vídeos que postam.
O acordo deve ajudar o YouTube, que é do Google, a administrar a complexa relação que têm com os detentores dos direitos autorais, que raramente são consultados quando seu trabalho é colocado de maneira gratuita na internet.
Os termos do acordo não foram revelados.
A RightsFlow tem uma base de dados de mais de 30 milhões de músicas, que mostra quem tem os direitos de cada faixa e busca garantir que eles sejam pagos.
Um sistema de identificação do YouTube já encontra músicas que não podem ser usadas quando os usuários publicam os vídeos, mas a RightsFlow vai ajudar a encontrar negócios e pessoas que detém os direitos do trabalho, incluindo os compositores e editoras.
Os donos de conteúdo podem escolher se querem que os vídeos sejam tirados do ar ou que parte dos lucros lhes seja encaminhada.
“Já investimos dezenas de milhões de dólares em administração de conteúdo”, disse David King, gerente de produto do YouTube.

Olhar Digital: Infraero vai oferecer internet gratuita e ilimitada em aeroportos brasileiros


Acesso wi-fi, que antes era restrito a apenas 15 minutos, será ilimitado para os usuários. Todos os aeroportos estarão conectados em 2012

O acesso à internet wi-fi em aeroportos, que antes era restrito a apenas 15 minutos, agora será ilimitada para os usuários.

A decisão é da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que tem até 20 dias para contratar uma ou mais empresas de telefonia para prestar o atendimento e suprir a demanda. De acordo com a companhia, todos os aeroportos estarão conectados a partir do ano que vem - ou melhor, até março, o mês limite para a medida entrar em vigor.

Os locais atendidos serão São Paulo (Cumbica, Congonhas, Viracopos e Campo de Marte), Rio de Janeiro (Galeão, Santos Dumont e Jacarepaguá), Belo Horizonte (Confins e Pampulha), Brasília, Manaus, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Fortaleza, Natal, Salvador e Cuiabá. Hoje, os 15 minutos de web gratuita funcionavam apenas em Cumbica, Congonhas, Galeão e Brasília.

Uma regra imposta pela Infraero é que a internet ilimitada só pode ser usada a partir do aeroporto de origem. Dessa forma, se uma pessoa viaja de Congonhas para Fortaleza, por exemplo, só terá direito a acessar sites e outras informações pela web no aeroporto paulista. Caso queira utilizar novamente no destino final, terá de pagar por mais tempo de conexão.

Vale lembrar que a internet não vai ficar disponível no aeroporto inteiro, mas somente na área de embarque, depois de ser feito o raio X corporal. Para que o passageiro consiga se conectar à rede, a Infraero estuda duas alternativas, que até o momento ainda não foram divulgadas.

No entanto, o processo de conexão deve continuar o mesmo: com o cartão de embarque na mão, o usuário vai até o balcão de informações da Infraero para pegar um outro cartão contendo a senha e o passo a passo de como se conectar. O problema desse sistema é que o passageiro precisa lembrar de pegar o cartão de acesso com antecedência, já que, uma vez na sala de embarque e sem a senha, perde a chance de usar a web enquanto espera o voo.

A segunda alternativa é negociar com as empresas o desenvolvimento de um aplicativo específico que o usuário possa baixar em diversos aparelhos - computador, tablet ou smartphone - e, com ele, fazer login e senha para se conectar.

Internet paga

Até julho de 2011, a conexão à internet era paga em qualquer aeroporto do país. Mas a presidente Dilma Rousseff exigiu que a Infraero lançasse um programa-piloto de wireless gratuita nos 15 minutos antes do embarque, que começou a valer durante as férias e continuou em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, mesmo após o término dos testes.

Segundo Claiton Resende Faria, superintendende de Negócios Comerciais da Infraero, agora inicia-se a segunda fase do projeto, que visa ofertar internet gratuita e ilimitada para os usuários dos principais aeroportos do país.

As empresas vão oferecer a web de graça em troca de publicidade, tanto nos pontos de embarque quanto no equipamento do passageiro. Esse recurso já é usado por companhias que patrocinam aplicativos para iPad: ao clicar no app, uma propaganda surge na tela e desaparece em questão de segundos.

INFO Online - Internet - Notícias - Informação com o seu DNA


São Paulo - Ele quer filtrar a web pelos olhos de cada internauta. O iraniano Ali Davar, 38 anos, abandonou a carreira de advogado para descobrir as notícias que você quer ler no iPad. O resultado é o aplicativo Zite. O programa usa inteligência artificial para encontrar na internet as reportagens mais relevantes para cada pessoa, resgatando-as do palheiro do mundo digital. Todo o conteúdo transforma-se em uma revista virtual personalizada. “O iPad é a vitrine perfeita para esse tipo de produto”, disse Davar a INFO. O software destaca os assuntos com mais chances de chamar atenção e aprende com os cliques do usuário. Com o passar do tempo, procura trazer indicações ainda mais precisas.
A startup fundada por Davar tem sede em Vancouver, no Canadá, apenas oito funcionários e já recebeu 4 milhões de dólares de investidores-anjo e fundos de pesquisa governamentais. A quantia permitiu a criação dos algoritmos inteligentes que são a alma do negócio. Disponível para download na App Store da Apple desde março deste ano, o Zite conseguiu se sobressair entre os agregadores de notícias e despertou o interesse das grandes organizações de mídia. Em agosto, apenas cinco meses depois de lançá-lo, a empresa foi comprada pela CNN. A tecnologia será integrada aos serviços da rede de notícias americana, mas a startup vai se manter autônoma. Plataformas como o Android estão entre os projetos futuros.
O Zite surgiu porque, há seis anos, Davar teve uma ideia enquanto cursava a faculdade de direito. Ele mudou-se com a família do Irã para os Estados Unidos ainda menino, no final da década de 1970. Dois anos depois, a família decidiu imigrar outra vez e foi para o Canadá. Davar, os pais e as duas irmãs vivem até hoje em Vancouver. Durante o curso na Universidade da Colúmbia Britânica, ele começou a trabalhar com bancos de dados jurídicos. “Neles era possível buscar, navegar e fazer descobertas de um modo que era impossível na web”, diz.
Enquanto nos bancos de dados jurídicos as informações estão bem organizadas, na internet reina o caos. “Foi aí que pensei: como deixar a web mais estruturada?”, afirma. Ele começou então a pesquisar uma maneira de ordenar a bagunça. “A faculdade de direito ia bem, mas me pegava distraído e apaixonado por esse projeto”, diz. Frequentemente conversava com alunos de ciências da computação sobre a ideia. Com a ajuda deles, começou o criar os algoritmos inteligentes como uma atividade de meio período. Quando obteve investimento, Davar já atuava como advogado. Resolveu abandonar a carreira e encarar o desafio de virar empreendedor. “Decidi me arriscar. Se falhasse, poderia voltar para o direito.”
Não foi fácil encontrar a melhor maneira de aproveitar o sistema de inteligência artificial desenvolvido. A primeira ideia foi incorporá-lo a uma extensão para navegador, batizada de Worio. Quando o internauta fazia uma busca, o complemento indicava sites relacionados às palavras-chave digitadas. “Há uma pergunta clássica entre os empreendedores: você está criando um produto ou um recurso? Se está criando um recurso terá problemas, porque é difícil criar um negócio a partir disso”, diz. Era o caso do Worio, que não conseguiu se tornar popular. Davar concluiu que, quando alguém faz uma busca, já tem algo em vista, ou seja, a pessoa não está pronta para uma descoberta.
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No ano passado, quando percebeu que o Worio não decolaria, resolveu começar de novo. “Pegamos toda a tecnologia desenvolvida em cinco anos e criamos o Zite”, afirma. O grupo testou primeiro o serviço como um aplicativo online. Dessa vez, não demorou para perceber que havia mais chances de sucesso. A mudança de rumo ocorreu graças à orientação de Mark Johnson, então conselheiro da companhia e hoje seu CEO.
Diferentemente de concorrentes como o Flipboard, o Zite não se conecta às redes sociais do usuário para criar uma revista a partir de links compartilhados por amigos. O programa consulta alguns desses sites para identificar os assuntos preferidos do internauta. “O aplicativo aprende à medida que é utilizado. Ele consegue filtrar todo o conteúdo que está disponível e apresenta apenas o que acha importante. Essa personalização é nossa principal diferença”, afirma. “Existe muita informação interessante, mas as pessoas nem sempre sabem como encontrála.” Os dados do Facebook, por exemplo, ainda não funcionam bem com os algoritmos e, por isso, não são considerados.
Atrair a atenção dos internautas é uma das principais dificuldades de publicações adaptadas para tablets como o iPad, na opinião de Davar. “Há muito conteúdo de qualidade que não pode ser descoberto, porque as pessoas não sabem que existe. É nisso que as editoras deveriam concentrar suas energias”, diz. Além disso, os internautas não têm tempo sobrando. “Muitas vezes a história certa para uma pessoa não está na primeira página, mas escondida dentro da revista. A questão é como entregar o que se deseja.” Como um garimpeiro de notícias eletrônico, o Zite se esforça para dar conta desse desafio

Olhar Digital: Executivo lança livro sobre os efeitos das mídias sociais dentro das empresas


Livro compila série de casos emblemáticos e de sucesso publicados em seu blog




Nesta quarta-feira (7/12), o diretor de marketing e comunicação da IBM, Mauro Segura, lançou seu primeiro livro, resultado de uma compilação de posts do seu blog, intitulado "A Quinta Onda". A versão impressa do blog divide com os leitores muitos casos de sucesso, além de histórias emblemáticas de empresas que passaram a adotar as mídias sociais em seus departamentos de marketing ou comunicação.


O executivo selecionou os posts mais acessados e comentados entre 2008 e 2010, e fez pequenas adaptações para o livro, já que na versão impressa é comum perder a interatividade e a possibilidade de incluir links onde quiser. "Tentei temperar um pouco de tudo. Coloquei casos reais, análises de pesquisas e algumas histórias que invento", diz.


De acordo com Mauro, a editora Singular Digital se interessou pelo blog depois que ele começou a levar observações do seu dia a dia para o site. A partir daí, o projeto que, inicialmente, era apenas uma experiência, decolou. "Adoro observar. Sempre imagino a organização como um organismo vivo, que reage frente às mudanças oriundas da tecnologia, novas gerações, transformações culturais e econômicas", comenta.


Entre os casos abordados, Mauro lembra uma história engraçada em que uma comunidade do Orkut foi aberta para reclamar do banheiro de uma empresa. "Estávamos todos na reunião executiva semanal de revisão de negócios. Clemente entrou na sala e já começou falando: ´Olha gente. Ontem eu fui informado de uma situação gravíssima. Existe uma comunidade no Orkut chamado 'Eu odeio o banheiro da XYZ''. Não conseguimos ainda descobrir o autor dessa brincadeira", conta.


No decorrer da história, o autor relembra as ações tomadas pelos funcionários e revela que, na verdade, a comunidade foi criada pelos próprios colaboradores da empresa. "Quando visitei pela primeira vez o banheiro, eu conversei com muitas pessoas da filial e acabei descobrindo o autor e vários dos participantes da comunidade. Eles mesmos se abriram para mim. Disseram que as reclamações eram constantes, que sempre procuraram os canais oficiais da empresa para pedir o conserto do banheiro e que nunca foram ouvidos. Já era uma reclamação de mais de seis meses. A criação da comunidade foi uma forma alternativa de se fazer ouvir", conclui.


Você pode ler dezenas de outros casos relacionados a corporações e redes sociais no livro e no próprio blog, que são um prato cheio para quem busca pesquisas, análises e metáforas da vida moderna corporativa. Acesse!

Olhar Digital: Proteste entra com ação para acabar com o PNBL


Segundo a associação, os Termos de Compromisso presentes no plano só acabam prejudicando o próprio consumidor

A Proteste, associação de defesa do consumidor brasileiro, quer que o Plano Nacional de Banda Larga seja anulado. Nesta quinta-feira (07/12), a associação ajuizou uma ação civil pública na Justiça Federal para que os Termos de Compromisso que foram firmados entre as concessionárias de Telecomunicações e o governo do país se tornem nulos.

Segundo o site da Proteste, esses Termos de Compromisso lesam os próprios consumidores, pois dão autorização aos concessionários para ofertar os planos com limite de tráfego de dados reduzido e sem garantia da manutenção dessa velocidade, o que acaba se tornando extremamente desvantajoso, mesmo com os preços "acessíveis" (planos de R$ 35 para velocidade de 1 Mbps). Isso, segundo a associação, faz com que os clientes se tornem "consumidores de segunda categoria, tratando-os de maneira discriminatória".

A ação diz ainda que "as cláusulas dos Termos de Compromisso são insuficientes para garantir a prestação do serviço com condições mínimas de qualidade e modicidade". Ou seja, as concessionárias dizem que irão oferecer "banda larga popular", mas a qualidade é muito inferior. Para se ter uma ideia, a Associação declara que na Índia, planos com acesso ilimitado custam R$3,70.

Outra denúncia feita pela Proteste é que as concessionárias de telefonia fixa usam, de forma ilegal, as redes públicas vinculadas à concessão de prestação de serviços da banda larga. Segundo a associação, elas usam o dinheiro que ganham com isso para a implementação de suas próprias redes privadas, investindo "recursos públicos em patrimônios privados".

Olhar Digital: GoogleTV estará na maior parte das TVs em 2012, diz Eric Schmidt


Presidente do Google se mostra confiante com futuro da plataforma de TV desenvolvida pela empresa, apesar do desempenho atual ser fraco

O presidente do Google, Eric Schmidt, está bem confiante do sucesso da plataforma Google TV e acredita que, até o meio de 2012, o serviço estará popular e presente na maior parte dos aparelhos de TV vendidos nos EUA, de acordo com oSlashGear.

"Até o verão de 2012 (inverno no hemisfério sul), a maior parte dos televisores vistos nas lojas terão a Google TV", afirmou Schmidt durante uma palestra feita na conferência LeWeb, realizada na França.

Ele acredita que o modelo de negócios da plataforma Google TV, por ser parecido com o do Android, ajudará a popularizar o serviço. "Temos uma estratégia similar à que fizemos com o Android. O GoogleTV é grátis, então você só paga pelo aparelho", afirmou.

Apesar das previsões otimistas de Schmidt, a GoogleTV não parece estar caindo no gosto do público. A empresa não divulga quantos usuários têm o serviço, mas analistas dizem que o produto é um fracasso. Porém, com umaatualização lançada recentemente e rumores de que empresas como LG eSamsung começarão a produzir TVs com a plataforma, a GoogleTV pode começar a ter uma aceitação maior entre os consumidores.

Durante a palestra no LeWeb, Schmidt também afirmou que, em breve, o Android Market superará a App Store, da Apple, e passará a ser a a principal plataforma móvel para desenvolvedores. A loja de aplicativos para Android atingiu recentemente a marca de 10 bilhões de downloads, enquanto a concorrente da Apple já superou os 20 bilhões de apps baixados.

Olhar Digital: Empresa desenvolve bateria alimentada por Bluetooth que dura dez anos


Produto terá suporte para diversos periféricos como teclados, mouses, óculos 3D, controles remotos e joysticks de videogames

Bluetooth
O Bluetooth, que pode ser uma ótima maneira de conectar vários periféricos em um único computador, talvez ainda não seja algo tão popular entre algumas pessoas. Mas, para quem não é muito familiarizado com esse tipo de tecnologia, uma solução promete acabar com o problema.

A Broadcom, empresa voltada para a fabricação de produtos wireless e serviços banda larga, está desenvolvendo uma bateria com 10 anos de vida útil para teclados, mouses e outros aparelhos interativos. O recurso será baseado em um dispositivo de interface humana (HID, na sigla em inglês) e um chip contendo o software que vai fornecer as melhorias, todas compatíveis com o Bluetooth.

De acordo com o site Wired, o chip vai possuir uma tecnologia chamada BCM20730, que usará diferentes maneiras para aumentar o poder das baterias e reduzir o consumo de energia. Além disso, as ferramentas vão eliminar o procedimento de instalação de vários aparelhos e substituí-los por simples conexões USB, ligando-os automaticamente.

A grande diferença é que o chip vai permitir a compatibilidade do sistema com periféricos mais antigos do Bluetooth e funcionará através de duas pilhas AA, que terão uma durabilidade de pelo menos dez anos cada. Até o momento, a lista de possíveis aparelhos que podem suportar a tecnologia contém teclados, mouses, óculos 3D, controles remotos e joysticks de videogames.

Ainda não se sabe quando os primeiros produtos chegarão ao mercado. Mas, a Broadcom garante que a produção do BCM20730 já começou e que fabricantes de periféricos de todo o planeta têm avaliado a nova tecnologia.

O Bluetooth continuará a ganhar popularidade nos próximos anos, aliado a velocidades mais rápidas de transferências de dados e a um menor consumo de energia por parte dos aparelhos. De acordo com a empresa de pesquisa de mercado In-Stat, espera-se que sua habilitação em dispositivos embarcados exceda a marca dos 2 bilhões em 2013.