segunda-feira, 8 de outubro de 2012

G1 - Tribunal nos EUA julga precedente para revenda de MP3 legal

G1 - Tribunal nos EUA julga precedente para revenda de MP3 legal - notícias em Tecnologia e Games:
Gigante EMI está processando empresa ReDigi alegando que ela infringe copyright com revenda de arquivos de música.
Da BBC
Um tribunal nos Estados Unidos está julgando um caso que pode ajudar a determinar se arquivos digitais podem ser revendidos.

Uma companhia novata chamada ReDigi, no mercado há um ano, está brigando com a gigante da indústria musical EMI pelo direito de revender arquivos de música em MP3 que foram adquiridos legalmente.

O processo alegando infringimento de copyright, aberto pela EMI no início do ano, começou a ser julgado na sexta-feira em Manhattan, Nova York.

Ele será observado com atenção, já que pode estabelecer um precedente importante.

O site de buscas Google escreveu para o juiz responsável pelo caso dizendo ter 'interesse vital e específico' na decisão final.

'Acho que (o caso) pode transformar absolutamente a indústria', disse à BBC Benjamin Shiller, um professor de economia da Brandeis University, em Massachusetts, Estados Unidos.

Criada em outubro de 2011, a ReDigi se autoproclama a primeira loja online de obras digitais de segunda mão - uma versão moderna da antiga loja de discos usados.

E diz que seu software respeita as leis americanas de proteção aos direitos autorais e de reprodução de obras.

Acusação

Mas a EMI argumenta que o princípio que permite que consumidores revendam bens materiais - como CDs, por exemplo - não se aplica a arquivos digitais.

A lógica da EMI é que quando um consumidor vende um CD que comprou, a obra é transferida de uma pessoa para outra sem que seja feita uma reprodução mecânica das canções ou gravações contidos no disco. Mas quando um MP3 é transferido de um computador para outro, é feita uma cópia.

E enquanto uma única pessoa pode ser a dona do CD original em um dado momento, na esfera digital, o vendedor pode manter uma cópia perfeita da gravação e simultaneamente oferecer ao comprador outra cópia perfeita.

Ao oferecer a tecnologia que permite que os direitos do autor e de reprodução sejam infringidos, a ReDigi estaria, na opinião da EMI, contribuindo para que a lei seja desrespeitada.

Defesa

A ReDigi pede aos seus usuários que baixem um programa que verifica se um determinado arquivo foi adquirido legalmente. Se for o caso, a canção em questão será apagada da hard drive do computador do vendedor e incluída no banco de canções da empresa.

Segundo a ReDigi, o programa impede que o vendedor reinstale a canção vendida em seu computador. E também oferece aos usuários a oportunidade de checar se sua biblioteca musical contém arquivos ilegais.

'A maioria de usuários legais de música e livros possui centenas de dólares de artigos obtidos legalmente em seus computadores e no momento o valor disso é zero dólares', disse o presidente da ReDigi, John Ossenmacher.

'A ReDigi pega zero dólares e gera bilhões de dólares em bens de um dia para o outro'.

Tendo em vista todas as checagens feitas pelo programa, 'ficamos surpresos com o processo', disse Ossenmacher.

A empresa disse que milhares de pessoas baixaram seu software logo após sua entrada no mercado, mas seu crescimento diminuiu após a Capitol Records, parte da EMI, ter aberto o processo, em janeiro.

A EMI questiona a eficâcia do programa da ReDigi, dizendo ser impossível garantir qeu todas as cópias do arquivo feitas pelo primeiro proprietário foram de fato apagadas.

Expansão Digital

Neste ano, vendas digitais de música nos Estados Unidos deverão ultrapassar as de CDs e vinil pela primeira vez na história, segundo a empresa de pesquisas Strategy Analytics.

Ela calcula que as vendas digitais atinjam U$ 3,4 bilhões em comparação com U$ 3,38 bilhões em vendas físicas.

O advogado da EMI, Richard Mandel, não quis comentar sobre o caso.

Nos papéis do processo, a gravadora admite que teve discussões com a ReDigi mas acrescenta que 'não ofereceu qualquer aprovação do (seu) conceito'.

A EMI exige que a ReDigi pague uma penalidade de US$ 150 mil por cada canção do seu catálogo vendida pela empresa desde que começou a funcionar.

O valor pode parecer grande, mas especialistas observam que o impacto financeiro de empresas similares à ReDigi pode ser maior caso as atividades da companhia novata sejam declaradas legais.

'O que esse caso ressalta é que os estatutos de direitos autorais e de reprodução foram escritos em uma era quando trabalhos autorais estavam disponíveis apenas em formas tangíveis', disse o advogado do setor de entretenimento Jonathan Handel, da firma de advocacia TroyGould.

A Europa já possui um veredito em um caso que tem alguma semelhança com este.

Em julho, um tribunal da União Europeia decidiu a favor da empresa alemã UsedSoft, que revende programas Oracle, argumentando que 'o autor de um software não pode se opor à revenda de licenças usadas'.

Qualquer que seja o resultado do processo americano, Ossenmacher disse que a ReDigi vai continuar a existir, com ou sem a permissão das gravadoras.

Ele já anunciou que tem planos de expandir seu negócio para entrar no mercado de livros digitais.

Este pode ser um passo lucrativo, considerando-se que livros digitais custam mais do que canções digitais e há mais chances de que sejam revendidos pouco tempo após a compra.

INFO: Receita abre consulta ao 5º lote de restituições do imposto de renda

Receita abre consulta ao 5º lote de restituições do imposto de renda

Por Agência Brasil
Wiki Commons



Brasília – A Receita Federal libera hoje (8), às 9h, a consulta ao quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2012. O órgão também divulgará lotes residuais dos exercícios de 2011, 2010, 2009 e 2008. A relação dos beneficiados ficará disponível na página da Receita na internet. A consulta também pode ser feita por meio do Receitafone (146).


O dinheiro será depositado no próximo dia 15, nas contas informadas na declaração do Imposto de Renda. Ao todo, a Receita liberará R$ 1,5 bilhão para 1.574.219 contribuintes. Em relação ao lote de 2012 (ano calendário 2011), serão beneficiados 1.542.538 contribuintes, que receberão R$ 1,438 bilhão. As restituições serão acrescidas de 4,29%, correspondentes à taxa básica de juros, a Selic, entre maio e outubro deste ano. A Receita pagará ainda R$ 33,4 milhões a 17.759 contribuintes que declararam Imposto de Renda em 2011 e terão a restituição corrigida em 15,04%.
A Receita também informou que 5.799 contribuintes receberão R$ 13,5 milhões referentes ao lote da malha fina de 2010, com correção de 25,19%. No lote de 2009, serão creditadas restituições para 4.196 pessoas, em um total de R$ 8,6 milhões. A correção totalizará 33,65%. Em relação ao lote de 2008, 3.927 contribuintes receberão R$ 6,5 milhões, atualizados pela taxa Selic de 45,72%.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (pessoas com deficiência auditiva). Nesse caso, o contribuinte deverá agendar o crédito em qualquer conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco

Notícias - INFO:Identificação biométrica apresenta falhas em Jundiaí - Mercado - Notícias - INFO

Identificação biométrica apresenta falhas em Jundiaí
Por Agência Brasil



São Paulo – O novo sistema de reconhecimento do eleitor por meio da impressão digital, chamada de identificação biométrica, apresentou falhas, no início da manhã de hoje (7), na cidade de Jundiaí, a 70 quilômetros da capital paulista. Os eleitores que votaram pela manhã enfrentaram filas de até 40 minutos para entrar na sala de votação.


Além de Jundiaí, que possui 257.151 eleitores, mais três cidades paulistas utilizam o sistema biométrico nestas eleições: Sales Oliveira (7.311 eleitores), Itupeva (31.426 eleitores) e Nuporanga (5.329 eleitores). Para a implantação desse modo de identificação, a Justiça Eleitoral escolheu municípios que já precisariam passar por uma revisão do eleitorado. Nessas cidades, o eleitor teve de comparecer ao cartório para comprovar o domicílio eleitoral. Em Jundiaí, os eleitores tiveram oito meses para fazer o cadastramento, que acabou em março deste ano.

Na Escola Estadual Rafael de Oliveira, a maioria das 11 salas de votação registrava filas de até 50 pessoas. De acordo com mesários, o leitor biométrico acoplado à urna eletrônica tem apresentado problemas para executar a leitura das digitais na primeira tentativa, o que tem gerado atraso na votação. Nessas urnas, é possível fazer até doze tentativas. O voto só é computado depois de confirmada a impressão digital.

A expectativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é de que, em 2018, o novo sistema já tenha sido implementado em todo o país. A identificação biométrica tem como principal vantagem a segurança, já que exclui a possibilidade de uma pessoa votar no lugar de outra, além de propiciar maior agilidade ao processo de votação. Com ele, o mesário não precisará conferir os documentos do eleitor.
Em todo o país, cerca de 7,7 milhões de eleitores, em 299 municípios de 24 estados, utilizarão a urna biométrica. Isso representa 5,5% do total de eleitores.

Inovação Tecnológica: Circuitos integrados ópticos chegam ao mercado

Circuitos integrados ópticos chegam ao mercado:


Os circuitos integrados fotônicos estrearão em aplicações específicas, sobretudo em telecomunicações. [Imagem: VLC Photonics]
Fotônica sob encomenda

A integração de componentes ópticos e eletrônicos tem feito reiteradas promessas de computadores mais rápidos e que aquecem menos.

Recentemente, pesquisadores alemães anunciaram finalmente que ainterligação de chips por luz está pronta para a indústria.

Mas as novidades mais práticas não vieram dos grandes fabricantes, e sim de uma empresa emergente criada por pesquisadores da Universidade de Valência, na Espanha.

Pascual Muñoz e seus colegas não apenas fundaram a VLC Photonics, como já estão oferecendo serviços de projeto de chips integrando componentes eletrônicos e componentes ópticos, como lasers e fotodetectores.

"Tradicionalmente, fornecedores de componentes ópticos têm desenvolvido internamente os processos para otimizar a fabricação de dispositivos específicos, como lasers ou moduladores. O paradigma emergente das fabless opera com escritórios de projeto independentes que podem fornecer blocos genéricos para construir chips complexos por usuários externos," explica Muñoz.

Conceito fabless

O termo fabless - sem fábrica - é bem conhecido no setor da eletrônica, e refere-se a empresas que detêm o conhecimento, mas não as fábricas. Os chips projetados por essas empresas são então encomendados a grandes fábricas que prestam esses serviços.

"Nós agora podemos incorporar avançados sistemas ópticos, incluindo dezenas a centenas de dispositivos em um único chip, usando silício ou materiais mais exóticos, como fosfeto de índio," diz o pesquisador.

Segundo ele, já existem fábricas na Europa, nos EUA e em Cingapura com os equipamentos necessários para produzir os chips fotônicos que ele e seus colegas podem projetar.

Esse modelo de operação representa uma evolução natural da abordagem tradicional baseada em pesquisas, onde cada universidade ou centro de pesquisas empresarial precisa desenvolver seu próprio processo de fabricação proprietário.
Os pesquisadores estão tirando proveito do paradigma de escritórios de projetos fabless. [Imagem: VLC Photonics]

Velocidade de comercialização

Um dos ganhos mais significativos dos escritórios de projetos e das fábricas mais flexíveis é a velocidade com que os resultados podem passar dos laboratórios para as fábricas, com as tecnologias desenvolvidas em cada centro de pesquisa podendo migrar mais rapidamente da academia para o mercado.

Segundo Muñoz, a integração optoeletrônica agora disponibilizada possibilitará levar ao mercado uma infinidade de circuitos integrados fotônicos, para as mais variadas aplicações, incluindo telecomunicações, sensores, biomedicina e também processamento de dados.

Inovação Tecnológica:Rastreamento dos olhos inaugura era pós-mouse

Rastreamento dos olhos inaugura era pós-mouse:



O equipamento usado já tem as dimensões usuais das câmeras incorporadas em notebooks e tablets.[Imagem: Fujitsu]
Interface com os olhos

Quando você deseja saber qual é a função de um ícone ou botão de um programa, basta passar o mouse sobre ele para que a informação surja rapidamente na tela.

Mas que tal se bastasse que você passasse os olhos sobre o local de interesse?

As possibilidades abertas por essa tecnologia já foram largamente demonstradas em laboratório, e impressionam sobretudo nos ambientes virtuais, incluindo jogos de todos os tipos e simuladores virtuais.

Desenhos industriais em CAD são eitos com os olhos
Mas o alcance é maior, podendo mudar radicalmente as interfaces de programas de computador, fazendo-as ir muito além do mouse e das telas sensíveis ao toque.

Sobretudo os dispositivos menores, como smartphones e tablets, têm muito a ganhar.

Rastreamento dos olhos

E o que faltava para tornar realidade essa tecnologia pós-mouse agora não falta mais.

A empresa japonesa Fujitsu anunciou o desenvolvimento de uma tecnologia de rastreamento dos olhos inteiramente baseada nas câmeras e LEDs que já vêm incorporados na maioria dos notebooks, smartphones e tablets.

Até agora, a tecnologia exigia câmeras e LEDs especializados, que ainda são caros e grandes demais para a integração nos equipamentos.

Os engenheiros da empresa superaram o problema das imagens borradas geradas nas altas velocidades de monitoramento necessárias para rastrear a pupila do usuário, a fim de determinar o ponto exato para onde ele está olhando.

Para isso foi usado um LED emitindo luz na faixa do infravermelho próximo, com a câmera detectando a reflexão dessa frequência de onda pelas diversas partes do olho. A direção do olhar é calculada usando a relação entre a reflexão da pupila e da córnea.

Olhar Digital: Governo dos EUA sugere que Huawei e ZTE saiam do país

Olhar Digital: Governo dos EUA sugere que Huawei e ZTE saiam do país: Reprodução

O governo norte-americano quer as duas maiores empresas de telefonia daChina longe de seu país, com medo de que a Huawei e a ZTE trabalhem como espiãs dos asiáticos. É o que revela o esboço de um documento a ser divulgado nesta segunda-feira, 8, pelo Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados dos EUA.

O texto, adiantado pela Reuters, mostra que os departamentos de inteligência estão atentos ao crescimento das duas companhias nos EUA e pretendem informar ao setor privado sobre as suspeitas de espionagem - que resultam de uma investigação de 11 meses.

A Huawei é a segunda maior fabricante de roteadores e equipamentos de telefonia, em termos de receita, perdendo apenas para a Ericsson - já a ZTEaparece em quinto. No setor de telefonia móvel, a ZTE é a quarta e a Huawei, a sexta.

Os Estados Unidos são um mercado importante para ambas, representando 4% das vendas da Huawei e algo entre 2% e 3% da ZTE. A maior parte das vendas é feita por meio das operadoras locais, como Verizon, T-Mobile e Sprint.

Autoridades norte-americanas de inteligência denunciaram publicamente aChina como país mais ativo do mundo da espionagem económica contra os Estados Unidos. E há casos que corroboram as suspeitas, como o da Cisco, que encerrou contratos com a ZTE após investigação interna concluir que a chinesa estava vendendo suas tecnologias ao Irã.

IDG Now!: Cibercriminosos planejam grande ataque contra bancos dos EUA

Cibercriminosos planejam grande ataque contra bancos dos EUAJaikumar Vijayan, Computerworld / EUA

Quadrilha planeja usar malware sofisticado para iniciar transferências bancárias ilegais, diz empresa de segurança RSA
Uma quadrilha internacional de cibercriminosos está planejando uma grande campanha para roubar dinheiro de contas online de milhares de consumidores em 30 - ou mais - grandes bancos dos EUA, advertiu a empresa de segurança RSA.

Em uma quinta-feira, a companhia disse ter informações que indicam que a quadrilha planeja liberar um Trojan pouco conhecido para se infiltrar em computadores pertencentes aos clientes e usar as máquinas sequestradas para iniciar transferências bancárias fraudulentas de suas contas.

Se bem sucedido, a ação pode se tornar uma das maiores operações de Cavalos de Troia organizadas até agora, segundo afirmações da especialista em crimes cibernéticos da equipe FraudAction, Mor Ahuvia, da RSA. O grupo criminoso estaria recrutando cerca de 100 botmasters (gerenciadores de redes de micros zumbis, as botnets), cada um sendo responsável por ataques contra clientes de bancos norte-americanos em troca de uma parte do saque, como recompensa.

Cada botmaster será apoiado por um "investidor", que fornecerá o dinheiro necessário para a compra do hardware e software utilizados na ação. "Esta é a primeira vez que estamos vendo uma operação de crime cibernético com motivação financeira sendo orquestrada a esta escala", disse Ahivia. "Nós temos visto ataques DDoS e hacking antes. Mas nunca o vi sendo organizado de forma tão grandiosa."

A advertência da RSA foi dada em um momento em que os bancos dos EUA já estão em alerta máximo. Ao longo das últimas duas semanas, as operações online de várias grandes organizações financeiras - incluindo a JP Morgan Chase, Bank of America, Citigroup e Wells Fargo, foram interrompidas pelo que parecia ser ataques de negação de serviço (DDoS).

Um grupo chamado "Cyber fighters of Izz ad-din Al qassam" reivindicou o crédito dos ataques, mas alguns especialistas em segurança acham que uma nação pode estar por trás da campanha por ser ataque de grande escala e organização.

Em meados de setembro, o Centro de Análises e Compartilhamento de Informações Financeiras (em inglês, Financial Services Information Sharing and Analysis Center, ou apenas FS-ISAC) alertou bancos para que ficassem atentos a ciberatacantes, que procuram roubar credenciais de login da rede de funcionários para realizar a transferência fraudulenta.

Especificamente, o alerta disse aos bancos que atentassem para crackers usando spam, e-mails phishing, Trojans de acesso remoto e keyloggers para tentar coletar os dados. A FS-ISAC também observou que o FBI identificou uma nova tendência em que os criminosos cibernéticos utilizam credenciais roubadas de funcionários do banco para transferir centenas de milhares de dólares de contas de clientes para locais no exterior.

Ao longo dos últimos anos, cibercriminosos desviaram milhões de dólares de pequenas empresas, escolas e governos locais por meio de roubo de credenciais de usuários autorizados. A última discussão sugere que eles agora têm contas individuais na mira, disse Ahuvia, alertando que a quadrilha planeja tentar se infiltrar em computadores com um malware conhecido por "Gozi Prinimalka".

O Cavalo de Troia seria uma versão atualizada de um Trojan bancário muito mais velho, chamado "Gozi", que foi utilizado por crackers para roubar milhões de dólares de bancos dos EUA. O plano do grupo, aparentemente, é plantar o software em inúmeros sites, a fim de infectar computadores quando os usuários os visitarem.

O vírus é acionado quando o usuário de um computador comprometido digita certas palavras - como o nome de um banco específico - em uma seqüência de URL.

Ao contrário do Gozi original, a nova versão é capaz não só de se comunicar com um servidor de comando e controle central, mas também de duplicar as configurações do PC da vítima. O cavalo de Tróia essencialmente suporta um recurso de clonagem de máquina virtual que pode duplicar resoluções da tela da máquina infectada, cookies, fuso horário, tipo de navegador e versão e outras configurações. Isso permite que o invasor acesse o site do banco da vítima usando um computador que parece ter o endereço de IP real do PC infectado, disse Ahuvia.

"Imitações de contas vítimas poderão ser acessadas por meio de uma conexão proxy SOCKS instalada nas máquinas comprometidas, permitindo que o sistema virtual clonado assuma o endereço real de IP ao acessar o site do banco", disse a especialista no comunicado.

Vítimas de transferências bancárias fraudulentas não saberão imediatamente do roubo, porque a gangue planeja usar softwares de VoIP para evitar uma explosão de notificações bancárias via dispositivos móveis. Os consumidores precisam garantir que seus navegadores estão devidamente atualizados para se proteger contra ataques drive-by download, recomendou Ahuvia. Eles também precisam prestar atenção para qualquer comportamento suspeito ou transações em suas contas.

A RSA também notificou instituições do governo americano e a própria Rede Global de Bloqueio FraudAction sobre a ameaça. Os bancos, por sua vez, devem considerar a implementação de procedimentos de autenticação mais fortes e ferramentas de detecção de anomalias para identificar transferências eletrônicas incomuns.

G1 - Plataformas de petróleo iranianas sofrem ataques cibernéticos, diz país

G1 - Plataformas de petróleo iranianas sofrem ataques cibernéticos, diz paísInvestidas foram repelidas, diz chefe de tecnologia, que responsabiliza Israel.
Programa malicioso Stuxnet atingiu estrutura nuclear do Irã em 2010.
Do G1, com agências internacionais

Criminosos cibernéticos atacaram redes de comunicação em plataformas iranianas de petróleo e de gás nas últimas semanas, mas seus ataques foram repelidos, disse uma autoridade do Irã nesta segunda-feira (8).

Irã, o quinto maior exportador de petróleo no mundo, reforçou a segurança cibernética desde um episódio de 2010, quando suas centrífugas de enriquecimento de urânio foram atingidas pelo Stuxnet, um worm (programa malicioso semelhante a um vírus) que Teerã acredita ter sido plantado por Israel ou pelos Estados Unidos.

Mohammad Reza Golshani, chefe de tecnologia da informação para a Companhia Iraniana de Petróleo Costeira, disse à agência Mehr que o ataque cibernético tinha como alvo as redes de informação das plataformas costeiras.

"Este ataque foi planejado pelo regime que ocupa Jerusalém (Israel) e alguns outros países", Golshani disse, acrescentando que os especialistas iranianos foram capazes de repelir os ataques.

"Atualmente operações de telefonia nas plataformas e nas áreas de petróleo do Irã e gás no Golfo Pérsico estão normais e não têm problemas", disse ele.

Programa atômico iraniano
Autoridades israelenses costumam recusar-se a comentar as alegações de qualquer atividade clandestina. Israel ameaçou uma ação militar contra as instalações nucleares do Irã caso as sanções do Ocidente sobre bancos de Teerã e sobre setores de petróleo não persuadissem o país a desistir de seu polêmico programa atômico.

Potências ocidentais suspeitam que o Irã está tentando desenvolver meios para produzir armas nucleares. Teerã diz que está enriquecendo urânio apenas para a energia civil.

Na semana passada, uma autoridade iraniana disse que criminosos cibernéticos tinham atacado a infraestrutura iraniana e as empresas de comunicação, obstruindo o acesso à internet em todo o país.

Em setembro, um comandante de elite da Guarda Revolucionária do Irã disse que o país estava preparado para defender-se em caso de uma "guerra cibernética" e considerou a hipótese mais perigosa do que um confronto físico.

Em abril de autoridades iranianas, disseram que um vírus de computador foi detectado dentro dos sistemas de controle de Kharg Island, que lida com a grande maioria das exportações de petróleo de petróleo do Irã, mas o terminal permaneceu operacional.

IDG Now!: Brasileiros estão 'viciados' nos smartphones, revela pesquisa

Brasileiros estão 'viciados' nos smartphones, revela pesquisa 
Da Redação
Pesquisa em oito países revela que 60% dos brasileiros que possuem um celular avançado checam o aparelho ao menos uma vez a cada 30 minutos

Pesquisa realizada pela Revista Time em parceria com a Qualcomm revela dados curiosos da relação do brasileiro com o uso da tecnologia móvel. O estudo foi realizada em oito países - EUA, Reino Unido, Brasil, China, Índia, Indonésia, Coréia do Sul e África do Sul - com 4,7 mil pessoas.

Um dos pontos que chama a atenção é o apego (ou vício) dos brasileiros pelos seus smartphones. Quase 60% dos entrevistados disseram verificar o dispositivo pelo menos uma vez a cada 30 minutos - sendo que mais de um terço (35%) checa uma vez a cada 10 minutos.

Metade dos usuários afirma navegar na internet por meio de dispositivos móveis pelo menos uma vez por dia. Há 5 anos, apenas 10% tinham esse hábito. Os recursos preferidos são SMS, acesso à internet e câmera fotográfica.

Os smartphones também são um importante meio de entretenimento: 68% dos brasileiros utilizam o dispositivo no transporte público, índice bem próximo dos indianos (69%). Na China, esse percentual chega a 83%. O segundo momento preferido do brasileiro para utilizar dispositivos móveis é enquanto assiste TV (67%), atrás apenas os indianos (73%).

Quando o assunto é relacionamento, três em cada cinco brasileiros já convidaram alguém para sair por meio de SMS, acima da média americana (um em cada cinco), mas abaixo dos chineses (quatro em cada cinco).

A maior parte dos brasileiros afirma que o uso da tecnologia móvel pode melhorar serviços essenciais, como saúde, educação e segurança. Segundo o estudo, 66% dos brasileiros afirmam que a tecnologia wireless tem melhorado a vida de uma maneira geral. Quase 95% afirma que o uso de tecnologia sem fio pode aprimorar a segurança pública. Nove em cada 10 entrevistados afirmam que a tecnologia móvel desempenha um papel importante tanto para a educação como para a saúde e, para a esmagadora maioria (93%), a tecnologia sem fio pode fazer toda a diferença na hora das autoridades de saúde transmitirem alertas para os profissionais do setor no País.

G1 - Aplicativos usam GPS de celular para ajudar usuário a pegar táxi

G1 - Aplicativos usam GPS de celular para ajudar usuário a pegar táxi 

Programas permitem pedir táxi com um clique na tela.
Usuários podem, também, acompanhar chegada de carro por mapa.
Do G1, em São Paulo

Aplicativos para smartphones lançados no Brasil buscam facilitar o processo de chamar e localizar um táxi em grandes cidades. Os programas se aproveitam de tecnologias embarcadas nos próprios smartphones.
O GPS, por exemplo, é usado para encontrar o carro mais próximo --o usuário pode, também, acompanhar a chegada do seu táxi em tempo real, direto no mapa.
Veja algumas opções de aplicativos para pegar táxi:
Tela do Easy Taxi (Foto: Reprodução)

'Easy Taxi'
Usa a localização do usuário para determinar o veículo mais próximo. Ao abrir o programa é exibido um mapa com a localização e o usuário deve clicar em “Pedir Táxi”.

Segundo os criadores, todos os taxistas participantes são cadastrados, incluindo foto do motorista e detalhes do carro que será usado na viagem. O usuário também pode acompanhar a chegada do táxi pelo mapa. Por enquanto, só funciona para pedir táxi no Rio de Janeiro.
Disponível para: iOS (clique aqui) e Android (acesse aqui)
Preço: Gratuito
Tela do Resolve Aí (Foto: Reprodução)

'Resolve Aí'
Promete encontrar o carro mais perto do usuário e enviar o pedido ao taxista. O aplicativo também permite acompanhar a chegada do táxi pelo mapa, em tempo real.

Pode ser usado no Rio de Janeiro, em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte.
Disponível para: iOS e Android (acesse aqui)
Preço: Gratuito
Tela do Taxi Beat (Foto: Reprodução)

'Taxi Beat'
O aplicativo mostra os táxis disponíveis ao redor do usuário, por meio de um mapa. É possível ver informações como o nome dos motoristas, as avaliações que eles receberam de outros passageiros, o modelo do carro e a distância em que ele se encontra. Escolhido o carro, é preciso fazer o pedido.

Enquanto espera o táxi, o usuário pode ver a movimentação do carro pelo mapa, em tempo real. Por enquanto, disponível apenas no Rio de Janeiro.
Disponível para: iOS e Android (acesse aqui)
Preço: Gratuito
Tela do Taxi Aqui (Foto: Reprodução)

'Taxi Aqui'
Usa o GPS do celular para encontrar o carro mais próximo e fazer o pedido. É possível, também, encontrar pontos de táxi mais próximos.

Segundo o desenvolvedor, o serviço está "chegando nas principais cidades do Brasil, começando com os grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, entre outras localidades".
Disponível para: iOS e Android (acesse aqui)
Preço: Gratuito

Folha de S.Paulo - Tec - Mercado brasileiro de games já é o quarto maior do mundo e deve continuar a crescer

Folha de S.Paulo - Tec - Mercado brasileiro de games já é o quarto maior do mundo e deve continuar a crescer - 08/10/2012:

ALEXANDRE ORRICO
DE SÃO PAULO

Há 71 anos, quando escreveu "Brasil, País do Futuro", o austríaco Stephan Zweig registrou o fascínio do brasileiro por jogos em geral. No livro, ele se diz impressionado pela multidão que, todos os dias, lotava cassinos e se aglomerava para jogar baralho, bingo ou roleta.

O nome do obra, que virou um bordão conhecido por qualquer par de ouvidos brasileiros, parece ter tomado contornos de verdade --ao menos no mundo dos games.
O BRASIL QUE JOGA
"Se o Brasil é o país do futuro, o futuro já chegou", diz Bertrand Chaverot, diretor no Brasil da Ubisoft, produtora francesa de games.


De acordo com o Ibope, 23% dos brasileiros são jogadores assíduos ou eventuais --ou seja, 45,2 milhões de pessoas. Segundo a consultoria PWC (PricewaterhouseCoopers), o mercado, que em 2011 movimentou R$ 840 milhões e é quarto maior do mundo, crescerá em média 7,1% por ano até 2016 --quando atingirá R$ 4 bilhões.

Para comparação: o país tem o quinto lugar no setor de automóveis, e um plano da Ancine (Agência Nacional de Cinema), divulgado no mês passado, quer tornar o Brasil o quinto mercado de cinema, TV e vídeo até 2020. Hoje é apenas o décimo.

A arrancada é recente e tem vários motivos: queda nos preços de consoles e de jogos, tradução de títulos para o português e a situação complicada do mercado mundial, que passa por crise financeira e saturação.

"No último ano, nós crescemos 300% no Brasil, enquanto a média mundial é de 2,2%", diz Chaverot.

O Brasil tem 3,1 milhões de videogames da última geração (Xbox 360, PlayStation 3 e Wii), mas o mercado ainda tem como líder o PlayStation 2, lançado há 12 anos.

Lá fora o panorama é bem distinto: só nos EUA há 95 milhões de videogames, segundo o NPD Group. Na Coreia do Sul as empresas fazem campanhas para vender um segundo console.

Além da saturação, o mercado se arma para a próxima era de videogames --Xbox 720 e PlayStation 4 devem ser apresentados até 2014.

"Assassin's Creed 3", da Ubisoft, "God of War: Ascension", da Sony, e "Call of Duty: Black Ops 2", da Activision, são alguns dos blockbusters que serão lançados no Brasil nos próximos meses com dublagem ou legendas no idioma local.

A japonesa Capcom, criadora da série de luta "Street Fighter", também está de olho no Brasil: no mês passado contratou três representantes no país. "A Capcom sabe que aqui há uma grande comunidade de jogadores que não para de crescer", diz Jean Toledo, gerente de marketing e vendas da empresa.

IDG Now!: Quase 85 mil usuários do Chrome foram infectados com games falsos do Angry Birds

Quase 85 mil usuários do Chrome foram infectados com games falsos do Angry Birds

Daniel Ionescu, PC World (US)
Pesquisa de empresa de segurança revela que esses títulos não oficiais coletam dados dos usuários e também exibem propaganda adicional


Jogos falsos imitando títulos da série Angry Birds na loja web do Google Chrome podem seqüestrar seu navegador e exibir anúncios extras em sites. De acordo com a empresa de segurança Barracuda Networks, quase 85 mil usuários do Chrome já instalaram esses jogos falsos.

Os golpistas atacaram quando a Rovio lançou o Bad Piggies, novo título da franquia Angry Birds, em 27 de setembro. Disponível na App Store por 1 dólar para iPhone e 3 dólares para o iPad, e de graça no Google Play, o Piggies rapidamente se tornou um sucesso, alcançando os Top downloads. Mas ao contrário de títulos anteriores, a Rovio não está oferecendo uma versão oficial do jogo para browser.

A falta de uma versão online gratuita para Piggies Bad abriu espaço para outros tentarem capitalizar sobre o sucesso. Poucos dias depois do lançamento, Jason Ding, pesquisador da Barracuda Networks, encontrou sete versões gratuitas na loja do Google Chrome. Nenhum era oficial, mas usam os Piggies dentro do título ou descrições, tornando-os fáceis de encontrar com uma simples pesquisa.

A Google Chrome Web Store convida desenvolvedores a submeter gratuitamente aplicativos ou plug-ins para o browser, depois de uma taxa inicial de 5 dólares. Qualquer pessoa com o navegador pode, então, instalar e usá-los, seja em um PC com Windows, Mac, ou mesmo Linux. Segundo Ding, as versões de terceiros dos jogos da Rovio pedem para "acessar os seus dados em todos os sites" e também exibir anúncios adicionais ao visitar sites como Yahoo, MSN, eBay ou iMDB.

Venda de dados
"Um código especial no plug-in verifica a página visitada e insere seu próprio anúncio do site playook.info", explica Ding em seu blog. "Os autores do plug-in podem adquirir todos os dados quando os usuários navegam com o Chrome e depois vender endereços de e-mail e até informações de cartão de crédito."

Sem saber dos perigos destes falsos games, mais de 83 mil usuários do Chrome instalaram estes plug-ins infectados, estima a pesquisa da Barracuda. "E o número total ainda está subindo rapidamente por dia", diz.

O conselho é desinstalar o plugin imediatamente e alterar sua senha em outros sites, se possível. Além disso, o pesquisador aconselha a considerar as permissões solicitadas por apps, como "acessar seus dados em todos os sites" com um olhar crítico, pois jogos não necessitam de tais permissões para funcionar corretamente.