segunda-feira, 22 de julho de 2013

R7: Leilão do 4G pode incluir metas de universalização



A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai tentar convencer o Ministério da Fazenda a abrir mão de parte da arrecadação do leilão de 4G marcado para 2014. A ideia é cobrar menos pelas licenças e, em troca, exigir que as empresas vencedoras tenham obrigações não relacionadas à tecnologia de quarta geração, como garantir telefonia móvel nas rodovias federais e apoiar a digitalização de emissoras de TV.

O leilão da faixa de 700 megahertz (MHz) deverá ser em abril e o edital deve ir a consulta pública até novembro. Segundo o presidente da agência reguladora, João Rezende, a experiência do leilão do 4G na faixa de 2,5 gigahertz (GHz), realizado em junho de 2012, deve ser repetida.

— No ano passado, nossa avaliação era de que os lotes custariam perto de R$ 7 bilhões. Mas arrecadamos R$ 3 bilhões porque a União abriu mão de R$ 4 bilhões para obrigar as empresas a instalar a internet rural na faixa de 450 MHz.

Dessa vez, a lista de propostas de obrigações para ser incluída no edital é mais extensa. A primeira delas é a antecipação da universalização da cobertura 3G de 2018 para 2017 ou até mesmo 2016. Segundo ele, seria possível antecipar, nos próximos três anos, a cobertura em 1,5 mil municípios.

Além disso, pela primeira vez desde a privatização do setor, nos anos 1990, as operadoras seriam obrigadas a garantir sinal de telefonia nos distritos das cidades e nas rodovias federais.

De acordo com o presidente da Anatel, as teles também poderão ter que ajudar a arcar com a digitalização de emissoras de TV que atualmente utilizam a faixa de 700 MHz, bancando o remanejamento dos canais 52 a 69.

— Essa frequência tem um valor comercial enorme e temos que, de alguma maneira, custeá-la.

Fonte: "Leilão do 4G pode incluir metas de universalização - Tecnologia e Ciência - R7." Últimas Notícias, Economia, Tecnologia e Saúde - R7. http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/leilao-do-4g-pode-incluir-metas-de-universalizacao-20130720.html (accessed July 22, 2013).

Baboo: Telecomunicações representam 25% das reclamações do Procon



As operadoras de telecomunicações atuantes no Brasil tiveram 277,8 mil reclamações registradas pelo Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) no primeiro semestre deste ano. Os dados são da Agência Estado e foram obtidos pelo serviço de notícias em tempo real Broadcast, junto a Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e Ministério da Justiça. Elas representam 25% das reclamações do Procon.
Reclamações do Procon no Brasil

Ao todo, existem 25 Procons estaduais e 211 municipais, que possuem 446 unidades espalhadas por 293 cidades brasileiras e atendem, em média, 174 mil consumidores por mês. As quase 280 mil queixas de empresas de telecomunicações recebidas nos seis primeiros meses de 2013 marcaram um crescimento de 55% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No primeiro semestre de 2013 os Procons brasileiros receberam pouco mais de 1,1 milhão reclamações, o que faz com que a fatia das telecomunicações represente 24,39% do total. Na mesma época no ano de 2012 foram 179 mil queixas na área e 861,2 mil gerais – portanto a porcentagem para telecomunicações era menor: 20,7%.
Telefonia Fixa > Telefonia Móvel

Se dividirmos telefonia móvel e fixa – o que não representa todas as empresas de telecomunicações – teremos vantagem da fixa, embora a móvel aparente receber mais queixas: foram 102,2 mil contra 100,3 mil registros de insatisfação no primeiro semestre. Mas isso acontece porque “as pessoas estão partindo diretamente para a troca de operadora”, segundo a Coordenadora Institucional da Associação de Consumidores Proteste, Maria Inês Dolci, o que faz com que as reclamações diminuam.
Separando o joio do trigo

Também foram divulgadas informações específicas sobre as quase 280 mil reclamações recebidas pelas telecomunicações de janeiro a junho. O principal problema é a cobrança do serviço, com 149 mil queixas, seguido de falhas no contrato, com 34,7 mil; atendimento de SAC, com 24,6 mil; serviço não fornecido ou não concluído, com 21,9 mil, e serviços mal executados, inadequados ou impróprios, com 9,3 mil.
Solução [parcial] à vista?

Em agosto um regulamento deve ser aprovado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) exigindo que as operadoras de telefonia ofereçam a opção e cancelamento de contrato na internet, sem ser necessário passar por atendimentos presenciais ou telefônicos.
Imagem ruim

Dentre as empresas de telecomunicações, as de telefonia móvel têm a pior imagem perante ao consumidor, e para piorar a situação, o ex-CEO da TIM no Brasil, Marco Tronchetti Provera, foi condenado a prisão pela Justiça italiana por receptação de informações telefônicas roubadas por uma agência de segurança do Brasil quando foi presidente da TIM, em 2004.

Fonte: Croffi, Flávio . "Telecomunicações representam 25% das reclamações do Procon." Telecomunicações representam 25% das reclamações do Procon. http://www.baboo.com.br/corporativo/telecomunicacoes-representam-25-das-reclamacoes-do-procon/?utm_source=feedly (accessed July 22, 2013).

Folha de S.Paulo: Análise: Os prós e contras de uma sociedade de vigilância



Aqui nos EUA, só existem três assuntos hoje: o programa de vigilância Prism; a morte de Trayvon Martin; e o Google Glass e a ascensão dos computadores "vestíveis", capazes de registrar tudo que cerca aqueles que os usam.

Ainda que essas coisas não pareçam estar conectadas, são parte de um crescente movimento em direção a, ou de combate a, uma sociedade de vigilância.

De um lado temos quem diga que vigilância demasiada, especialmente na forma de câmeras e computadores "vestíveis", é prejudicial por violar o direito à privacidade nos espaços públicos.

Do outro há quem argumente que uma sociedade com câmeras em toda parte tornará o mundo mais seguro e permitirá responsabilizar os criminosos por suas ações.

A questão aqui é: queremos viver em uma sociedade de vigilância que poderia garantir justiça para todos, mas privacidade para ninguém?

No caso de Martin, um adolescente negro desarmado que foi morto com um tiro por George Zimmerman, membro de uma organização de vigilância de bairro, a prova decisiva como começou a briga entre os dois -que resultou na morte de Martin- é a palavra de Zimmerman.

Como visto no tribunal, todos os relatos das testemunhas diferem. Claramente a memória de um -ou de todos eles- foi prejudicada pelo tempo, pela confusão e pela adrenalina da situação.

Mas se uma dessas testemunhas -incluindo Martin e Zimmerman- estivesse usando um Google Glass ou qualquer outro dispositivo pessoal de gravação, os fatos daquela noite teriam ficado muito mais claros.

"Sempre que acontece alguma coisa misteriosa, nos perguntamos por que não é possível voltar a fita ou recorrer ao banco de dados", diz Jay Stanley, analista sênior de políticas públicas na União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), em Washington. "Queremos seguir a trilha de dados e saber tudo que seria preciso saber. A grande questão é: quem estará no controle de todos esses dados e registros?"

O Prism, um programa altamente sigiloso do governo revelado no mês passado pelas denúncias de um prestador de serviço, é um exemplo de registro e manutenção de dados em escala muito maior. O presidente Obama defendeu os programas de espionagem do governo, afirmando que eles ajudam na luta contra o terrorismo e garantem que os norte-americanos continuem em segurança.

Mas críticos dizem que o programa exagera. O deputado federal republicano James Sensenbrenner, veterano legislador do Wisconsin, comparou a atual vigilância do governo ao Grande Irmão de "1984", romance de George Orwell.

Michael Shelden, autor de "Orwell: The Authorized Biography", disse em entrevista à rádio NPR norte-americana, alguns dias atrás, que a sociedade de vigilância atual é muito parecida com aquela que o livro descreve.

Orwell, diz Shelden, "podia ver que a guerra e a derrota de um inimigo poderiam ser usados como motivo para vigilância política intensificada". Ele acrescentou que "você estava lutando uma guerra sem fim que oferecia uma desculpa igualmente sem fim para bisbilhotar a vida das pessoas".

A coleta de dados e a vigilância por vídeo só continuarão a crescer, à medida que a tecnologia invade novas áreas de nossa cultura, quer integrada aos nossos corpos na forma de computadores vestíveis quer voando sobre nossas cidades na forma de drones (aeronaves de pilotagem remota) baratos que vigiam as pessoas do alto.

O que as pessoas podem fazer, assim? Aqueles que desejam proteger as liberdades civis dizem que talvez a única resposta seja ainda mais câmeras, para propiciar algum equilíbrio.

"Nas mãos de um indivíduo, uma câmera de vídeo pode ser uma ferramenta de poder", disse Stanley. "Mas quando empregada pelo governo para vigiar os indivíduos, ela tem o efeito oposto sobre as pessoas".

Fonte: BILTON, NICK . "Folha de S.Paulo - Tec - Análise: Os prós e contras de uma sociedade de vigilância - 22/07/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/07/1312981-analise-os-pros-e-contras-de-uma-sociedade-de-vigilancia.shtml (accessed July 22, 2013).

UOL: Falha permite que hacker invada chip de celular para enviar SMS e gravar ligações, diz especialista



Uma falha de segurança encontrada nos chips SIM dos smartphones permitiria que hackers acessassem os dispositivos para enviar mensagens, gravar e redirecionar ligações, segundo estudo realizado pelo pesquisador alemão da área de segurança Karsten Nohl.

Durante a pesquisa, foram testados cerca de mil cartões e menos de 25% dos dispositivos se mostraram vulneráveis. Na prática, isso significa que milhões de celulares ao redor do mundo possuem esta vulnerabilidade. O estudo demorou três anos para ser concluído.

Segundo o site da "Forbes", Nohl acredita ser improvável que algum criminoso já tenha descoberto essa falha e isso não deve acontecer nos próximos meses. Duas operadoras de telefonia já estariam trabalhando para corrigir o problema.

O pesquisador afirmou ainda que as empresas estão cooperando nesta área, pois "a concorrência está em outro lugar". A pesquisa será apresentada na feira de segurança Black Hat, em Las Vegas, EUA, dia 31 de julho.

Fonte: "Falha permite que hacker invada chip de celular para enviar SMS e gravar ligações, diz especialista - Notícias - Tecnologia." UOL Tecnologia: Notícias sobre internet, eletrônicos e inovações - Tecnologia. http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/07/22/falha-permite-que-hacker-invada-chip-de-celular-para-enviar-sms-e-gravar-ligacoes-diz-especialista.htm (accessed July 22, 2013).

Folha de S.Paulo: Alternativas a serviços on-line monitorados pelos EUA crescem


Depois da revelação da existência do Prism, programa que permite à NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA) acessar os dados dos usuários de empresas como Apple, Google e Facebook, o buscador DuckDuckGo , que foca a privacidade, viu sua média de pesquisas diárias quase dobrar, de 1,7 milhão para 3 milhões.

O temor de alguns usuários de que suas atividades on-line sejam monitoradas fez crescer também o interesse pelo Tor Browser Bundle , que permite navegar na web de forma anônima. O software é usado pelo próprio Edward Snowden, o ex-analista de inteligência que tornou público o programa de vigilância dos EUA.

Surgiram ainda sites que apontam alternativas de buscador, navegador, e-mail, mensageiro instantâneo e outros serviços que prometem não monitorar seus usuários.

O mais notável deles é o prism-break.org (referência à série americana "Prison Break"; fuga da prisão, em tradução livre), que teve 640 mil visitas desde a sua criação, há cerca de um mês.



Para o criador do site, o designer Peng Zhong, a maioria das pessoas é dependente do Google e do Facebook a ponto de pensar ser impossível substituir seus serviços.

De fato, não é confortável trocar produtos estabelecidos há anos, mantidos por equipes gigantes de empresas ricas, por alternativas mais modestas, não raro mais lentas e menos completas.

"No entanto, espero que as pessoas percebam que o Prism não é uma brecha ordinária de privacidade. Aqueles que entendem que todas as palavras que digitam no Facebook ou dizem no Skype podem ser gravadas permanentemente pela NSA certamente buscarão criptografar sua comunicação", diz Zhong.

Na semana passada, empresas de tecnologia pediram mais transparência sobre a coleta de dados em uma carta aberta a Barack Obama.

DISPOSIÇÃO

Há um preço a pagar pela privacidade: o Tor Browser Bundle, que permite navegar na web de forma anônima, é mais lento e pode ser incompatível com alguns sites, e o buscador DuckDuckGo, que promete não monitorar seus usuários, não é otimizado para a língua portuguesa e nem busca de imagens tem.

Para quem não costuma lidar com informações tão bombásticas quanto Edward Snowden, que revelou o Prism, ou Bradley Manning, que vazou documentos confidenciais do Exército dos EUA pelo WikiLeaks, a mudança de hábitos pode parecer um esforço grande demais.

Mas Zhong diz que não teve problemas com os substitutos que adotou.

Além de abandonar o sistema operacional OS X, da Apple, em prol do Linux, trocou a busca do Google pelo Startpage, o Chrome pelo Firefox, o Dropbox pelo Git Annex Assistant, o Hangouts (antigo Gtalk) pelo Adium com OTR (Off-the-Record Messaging) e o Skype pelo Jitsi.

"Para a maioria das pessoas, o Facebook vai ser o app mais difícil de remover.Como você vai pedir ao seu eventual empregador que o adicione na rede social que você mesmo hospeda? E um novo amigo? Não há uma resposta fácil", diz Zhong.

A empresária Luiza Voll, 30, desativou sua conta no Facebook em janeiro, antes da revelação do Prism.

"As questões de privacidade não colaboraram com a minha saída", diz. "Sempre tive consciência de que o que compartilhava ali podia ser compartilhado com o mundo todo, inclusive com o Obama."

Ela diz que o que mais a incomodou sobre o Prism foi o envolvimento do Gmail e do Skype. Apesar disso, não procurou substitutos, "simplesmente por não saber da existência de alternativas boas o suficiente."










Fonte: 

CAPANEMA, RAFAEL . "Folha de S.Paulo - Tec - Alternativas a serviços on-line monitorados pelos EUA crescem - 22/07/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/07/1313856-alternativas-a-servicos-on-line-monitorados-pelos-eua-crescem.shtml (accessed July 22, 2013).

Canal Tech: O que é ransomware e como se livrar dele



Imagine que você esteja navegando pela internet normalmente quando, de repente, um suposto site da Polícia Federal traz mensagens estranhas dizendo que o seu computador está sendo monitorado devido à quebra de certas regras de uso e você precisa pagar uma quantia para que ele seja normalizado. De forma mais surpreendente ainda, é mostrado o seu número de IP e a cidade onde você está – bastante convincente, não?

Ao tentar sair do site, mensagens popup avisam que o navegador está lacrado e toda vez que você pressiona o botão “Sair” ou “OK”, a mensagem se repete, em um loop infinito. 

A verdade é que esta é uma fraude que pega muitos leigos de surpresa e costuma ser desencadeada a partir da visita a sites de software pirata ou de pornografia. Conhecido como ransomware, esse golpe geralmente envolve o pagamento de resgates. 


Veja algumas dicas para identificar o golpe.

A CIA, o FBI ou a Polícia Federal não monitoram computadores dessa forma, enviando mensagens e cobrando resgate pelo uso do navegador ou de arquivos;

Saber o seu número de IP e a cidade onde você está é mais fácil do que você imagina. Portanto, isso não torna o golpe mais verdadeiro;

A incrível mágica de “lacrar” o navegador nada mais é do que um JavaScript que ativa janelas de aviso e isso pode ser neutralizado. 

Livre-se do golpe

O que mais incomoda nos ransomwares são essas janelas que não podem ser desativadas e ficam piscando, impedindo o uso do navegador. A boa notícia é que desabilitá-las é bastante fácil, pois trata-se de um JavaScript simples. Veja como.

Google Chrome: Em “Preferências”, escolha “Ferramentas”. Na lista de “Privacidade”, clique no botão “Content Settings”. Agora, basta ir até “JavaScript” e selecionar a opção “não permitir que nenhum site use JavaScript”.

Apple Safari: Vá até “Preferências” e, na aba “Segurança”, 
desmarque a opção “Ativar JavaScript”.

Mozilla Firefox: No painel “Preferências”, vá até 
a aba “Conteúdo” e desmarque a opção “Ativar JavaScript”.


É possível ainda forçar o encerramento do navegador. Contudo, corre-se o risco da página com o ransomware ser carregada novamente. Saiba por onde você navega e tenha sempre um pé atrás quando mensagens desse tipo aparecerem. 

Fonte: Rasmussen , Bruna . "O que é ransomware e como se livrar dele - Segurança." Canaltech. http://canaltech.com.br/o-que-e/seguranca/O-que-e-ransomware-e-como-se-livrar-dele/ (accessed July 22, 2013).

G1: Site da Apple para programadores de aplicativos é alvo de hackers


 
Apple divulgou comunicado em site de
desenvolvedores.

A Apple advertiu aos desenvolvedores de aplicativos para seus produtos que o site que havia sido dedicado a eles foi alvo de hackers e que informações que lhes dizem respeito podem ter sido roubadas.

"Na quinta-feira (18), um intruso tentou ter acesso aos dados pessoais dos desenvolvedores registrados em nosso site", informou a Apple em um comunicado divulgado em seu site.

Em reação a este ataque, que ocorreu na quinta-feira, a empresa afirmou que paralisou seu site com o objetivo de revisar totalmente seus sistemas dedicados aos programadores, atualizando seu software e reconstruindo sua base de dados.

A Apple disse que os dados pessoais sensíveis que figuram em seu site estão encriptados e que os hackers não podem ter tido acesso a eles.

No entanto, advertiu que os hackers "podem ter tido acesso a alguns nomes, e-mails ou endereços" dos programadores.

A empresa acrescentou que as informações vinculadas aos clientes de seus produtos não foram afetadas pelo ataque.

"Pedimos desculpas pelos incômodos provocados por este problema e acreditamos que o site para os programadores deve funcionar rapidamente de novo", concluiu o comunicado da Apple.

Fonte: "G1 - Site da Apple para programadores de aplicativos é alvo de hackers - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/07/site-da-apple-para-programadores-de-aplicativos-e-alvo-de-hackers.html (accessed July 22, 2013).

Folha de S.Paulo: O problema com os óculos do Google.



A teoria do Big Bang é a melhor explicação até agora para a origem do universo.Ela tem, no entanto, dois probleminhas de origem semântica: não foi "big", já que era uma partícula infinitesimal, nem fez "bang", pois o som não se propaga no vácuo. O nome surgiu da ironia de um de seus opositores, o físico Fred Hoyle.

Os novos óculos cibernéticos propostos pelo Google enfrentam um problema semântico parecido. São uma grande invenção que teria tudo para vingar se não fossem óculos. Ou se não fossem do Google.

Se você esteve em Marte ou São Tomé das Letras nos últimos seis meses, vale um pequeno esclarecimento sobre os tais Google Glass: como o nome diz, são óculos que acessam a Internet, pesam praticamente o mesmo do que um par comum e, considerada a tecnologia que portam, são razoavelmente discretos.Disponíveis por enquanto apenas para desenvolvedores por US$ 1.500, eles penduram uma tela de alta definição à frente do olho direito e são capazes de realizar pequenas tarefas com comandos de voz ou movimentos da cabeça, como a captação de fotos e vídeo, envio de mensagens e pesquisa na Internet.

Seus fabricantes defendem que os óculos darão a seus usuários o acesso a conteúdos de forma tão rápida e transparente que mudará sua relação com o conhecimento. Seus críticos, por outro lado, alertam que câmaras em óculos podem representar um grande potencial de vigília e invasão de privacidade.

Por si, os óculos do Google não têm nada de novo. Suas funções podem ser executadas por qualquer smartphone com tecnologia bluetooth e acessórios remotos. Telas presas à cabeça já existem há algumas décadas para usos militares, aplicações de simulação e para quem precise liberar as mãos. Câmaras pequenas e leves como as GoPro, presas a capacetes ou ao corpo, são comuns entre praticantes de esportes radicais.

O Glass é o produto mais comercial do laboratório GoogleX, que desde 2010 tem investido em tecnologias experimentais, como os veículos autônomos que andam sem a necessidade de motorista. Construído nos moldes dos laboratórios da AT&T, Bell e Xerox, responsáveis pela invenção do transístor e do PC, entre outras descobertas, ele busca tecnologias que parecem mais próximas de cenários de Jornada nas Estrelas do que das demandas de acionistas que investiram em uma empresa de busca e links patrocinados.

Entusiastas do Glass o comparam com o primeiro computador da Apple, uma categoria nova de produtos que levou a tecnologia de consumo a outro patamar.Em 1977, não se imaginaria um computador em casa para usos não profissionais. Mas a "inovação" da Apple é muito menos radical. Tanto seu PC e sistema operacional (Mac) quanto seu MP3 player (iPod), seu tablet (iPad) e smartphone (iPhone) são melhorias de projetos, dispositivos para os quais já se imaginava um certo uso, mesmo que não tão abrangente.

O óculos do Google, por outro lado, são aparelhos para os quais não há modelo mental ou finalidade imaginada. Se é verdade que uma boa parcela da população usa óculos o tempo todo para tratar de deficiências da visão, toda uma indústria de cirurgias ópticas e lentes de contato existe para acomodar os anseios de quem não se acostuma com armações presas ao rosto.

Para piorar, o Google acumula um histórico de fracasso em produtos sociais, que só agora começa a se reverter com o Plus. Sua tradição de hardware tampouco é das melhores. Mesmo tendo adquirido a Motorola, que um dia foi a fabricante dos celulares mais bonitos e descolados, ele ainda usa aparelhos da Samsung para mostrar os últimos desenvolvimentos de seu sistema operacional Android.

Mas a verdadeira questão a ser levantada pelo Glass é a da privacidade. Não está claro o que o Google faz com tantos dados coletados de seus usuários, nem de quanto é repassado para governos e departamentos de Marketing. A empresa não comenta as críticas que vem recebendo com relação à invasão de privacidade, talvez por medo de alimentar um pânico generalizado ou estimular usos indevidos. Considerado o nível de irracionalidade com relação ao uso dos dados, pode ser uma boa prática.

As limitações dos óculos do Google por enquanto estão apenas restritas à imaginação de seus usuários. Não demorará para que se possa tirar fotografias com uma piscadela ou acessar o perfil de Facebook e Linkedin instantaneamente, tornando a privacidade uma realidade cada vez mais remota.

Com ou sem Glass, um fato é inquestionável: tecnologias vestíveis e Internet das coisas são os próximos passos dos eletrônicos de consumo. Na forma de pequenos sensores conectados a antenas, não tardará para que coletem a informação gerada e desperdiçada diariamente, reciclando-a na forma de produtos e serviços que aumentam a qualidade de vida de seus usuários na mesma proporção que os transformam ciborgues.

Fonte: Radfahrer, Luli . "Folha de S.Paulo - Colunistas - Luli Radfahrer - O problema com os óculos do Google. - 22/07/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/2013/07/1314415-o-problema-com-os-oculos-do-google.shtml (accessed July 22, 2013).

G1: Caneta vibra quando usuário erra gramática ao escrever


 
Caneta vibra ao identificar erros de gramática.

Um novo tipo de caneta alerta o usuário quando este erra ao escrever, vibrando quando um erro é identificado. Criada por dois alemães, a caneta "Lernstift" está sendo financiada por internautas no site "Kickstarter" e promete ajudar as pessoas a escrever sem erros.

Usando um sensor de movimentos que combina um giroscópio e um acelerômetro, a caneta pode capturar e monitorar a escrita do usuário, vibrando toda a vez que uma palavra errada aparece no papel. A ideia veio da esposa do co-criador do aparelho, Falk Wolsky, que queria ter algo para ajudar seu filho que estava fazendo a lição de casa.

Dentro da caneta há um processador, um chip de memória, um módulo para a vibração e uma antena para conexões Wi-Fi. O dispositivo tem dois modos: o aviso de gramática e um monitor que auxilia na melhora da caligrafia.

Para identificar erros de gramática, já que cada pessoa escreve de forma diferente, a caneta usa um sistema de reconhecimento de escrita testado em milhões de smartphones e tablets ao redor do mundo. Ela aprende a escrita do usuário depois que é feita uma calibragem do dispositivo.

Por enquanto, a caneta possui três pontas diferentes e reconhece o vocabulário dos idiomas inglês e alemão.

No site da caneta no "Kickstarter" (clique aqui para acessar) é possível comprar o aparelho por 99 libras, cerca de R$ 341.

Fonte: "G1 - Caneta vibra quando usuário erra gramática ao escrever - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/07/caneta-vibra-quando-usuario-erra-gramatica-ao-escrever.html (accessed July 22, 2013).

Folha de S.Paulo: Usuários de site apostam e ganham dinheiro emagrecendo




O site DietBet estimula pessoas que querem emagrecer por meio de uma "aposta social": cobra uma taxa fixa de todos os participantes de um jogo e, ao final dele, divide o dinheiro arrecadado com os que perderam peso o suficiente.

"Não gosto de fazer dieta, mas a ideia de ganhar dinheiro enquanto você emagrece é motivadora", diz a professora Emanuelle Magalhães, 25, que participou de cinco jogos, cada um com duração de um mês e meta de perder 4% do peso do corpo.

As apostas fizeram Magalhães emagrecer 9,5 kg no total, além de render US$ 75 nos dois jogos bem-sucedidos. As três participações em que falhou custaram outros US$ 75.

Em seu perfil no site, a usuária Kate Elizabeth conta que perdeu mais de 45 kg e que deseja emagrecer cerca de outros 30 kg. Seus rendimentos, contudo, foram modestos: apenas US$ 18 (cerca de R$ 40).

Para evitar que os participantes evitem emagrecer de maneira pouco saudável, quem perde mais do que 12% do peso durante um só jogo é desclassificado.

"Programas tradicionais de emagrecimento podem ser tudo, menos divertidos", disse à Folha por telefone Jamie Rosen, fundador do DietBet, que conta que a inspiração veio de um grupo de amigos que apostavam entre eles quem perdia mais peso.

"A ideia é motivar essas pessoas e fazer com que elas se divirtam nesse processo."

O sistema de aferição é feito por fotos enviadas pelos usuários ao site. Todas elas são verificadas por fiscais humanos --e uma em dez é recusada por parecer falsificada, diz Rosen.

Recentemente, o site chegou à marca de US$ 2 milhões em premiação.

Fonte: GONZAGA, YURI . "Folha de S.Paulo - Tec - Usuários de site apostam e ganham dinheiro emagrecendo - 22/07/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/07/1314297-site-da-dinheiro-a-usuarios-que-conseguem-emagrecer.shtml (accessed July 22, 2013).

Folha de S.Paulo: Start-up brasileira desenvolve tecnologia de transferência de dados por som


A start-up brasileira Kinetics desenvolveu uma tecnologia de transferência de dados por meio de uma característica comum a todo dispositivo móvel, seja ele de baixo custo ou de topo de linha: capacidade de emitir e de capturar sons.

Chamada Nearbytes, a ferramenta aproveita uma brecha no uso aquém do esperado da tecnologia NFC (comunicação de campo próximo, na sigla em inglês), que permite a "conversa" entre aparelhos próximos. Considerado por alguns o futuro das transações móveis, o NFC está presente em poucos celulares e ainda não decolou.

Tudo começou quando a Kinetics pensou em criar um álbum de figurinhas digital. Marcelo Ramos, 45, diretor de operações da empresa, lembra que a equipe tentava decidir como seria realizada a troca dos "cromos".

As limitações envolviam as tecnologias atuais mais conhecidas. "Bluetooth? Um iPhone nunca iria parear com um Android", pensou Ramos. Pela internet? Não.Os usuários poderiam ficar sem conectividade. O NFC, claro, também foi descartado.

Mas e se desse por som? "Descobrimos que isso era viável, e que haveria muito mais aplicações do que um álbum de figurinhas", conta. "Aliás, ele não saiu até hoje."

Funciona assim: por meio de um aplicativo que use o Nearbytes, o emissor codifica os dados que devem ser enviados e os reproduz como ondas sonoras de alta frequência pelo alto-falante.

Com o microfone, o receptor, por sua vez, interpreta o som do outro dispositivo --mesmo que haja uma turbina de avião ligada por perto, afirma Ramos-- e o converte de volta em dados.

A velocidade da transmissão gira em torno de 0,8 kbps, e os usuários podem ouvir o barulho da operação. A distância entre os dispositivos precisa ser de, no máximo, dez centímetros.

Para demonstrar o Nearbytes, a Kinetics criou o S-Contact, app de troca de cartões pessoais e profissionais, disponível para Android e iOS .

A tecnologia, no entanto, pode ir além, e servir para realizar transações financeiras pelo celular e, quem sabe, substituir o NFC.

Ramos diz acreditar fortemente nessa possibilidade. Segundo ele, primeiro porque o Nearbytes é mais "democrático": funciona com qualquer aparelho.Além disso, usa "informações descartáveis", que não podem ser reutilizadas depois de lidas, o que poderia evitar fraudes.

Marcelo Ramos, 45, diretor de operações da Kinetics, 
exibe exemplos de dispositivos em que o Nearbytes pode funcionar.

Fonte: LEONARDO, ANDERSON . "Folha de S.Paulo - Tec - Start-up brasileira desenvolve tecnologia de transferência de dados por som - 22/07/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/07/1313820-start-up-brasileira-desenvolve-tecnologia-de-transferencia-de-dados-por-som.shtml (accessed July 22, 2013).