terça-feira, 21 de outubro de 2014

Secom :Prodeb é finalista da premiação DatacenterDynamics Awards 2014 - Administração


A Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb) é finalista na categoria Liderança no Setor Público - Criatividade e Liderança no Gerenciamento dos Serviços de Tecnologia da Informação (TI) no DatacenterDynamics Awards 2014, o ‘Oscar’ da indústria de Tecnologia e Informação (TI), com o Projeto de Governança. A cerimônia ocorre dia 4 de novembro, em São Paulo, e premiará empresas públicas e privadas que atuam no setor de data center.

Essa categoria reconhece realizações do governo e do setor público em matéria de iniciativas, projetos e estratégias centradas em TI, para satisfazer as necessidades dos clientes e da sociedade, com seus objetivos impulsionados por questões organizacionais/políticas. "Este ano estamos apresentando no DatacenterDynamics o Projeto de Governança, o grande carro chefe dos projetos da Prodeb, que vem sendo conduzido por toda a nossa equipe", explica o diretor de Infraestrutura Tecnológica e Sistemas da Prodeb, Napoleão Lemos. 

O grande pilar do projeto é a gestão por indicador, que começou após a Prodeb adotar o Information Technology Infrastructure Library (ITIL) - Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação. Desde então, todos os processos de gerenciamento da tecnologia da informação, implantados por meio do ITIL, são aferidos por mapeamentos e depois medições.

A coordenadora de Suporte a Banco de Dados da Prodeb, Rosana Gouveia, destaca que, aliada à gestão por resultados, foi desenvolvida a gestão participativa, utilizando o endomarketing como a principal ferramenta estratégica de comunicação. “Além de ampliar o diálogo e a participação das equipes técnicas, para promover a integração e motivação dos colaboradores, reduziu os impactos e resistência à mudança, além de fomentar o trabalho em equipe de forma sinérgica”. 

Tempo de resposta 

Para Rosana Gouveia, a nova gestão trouxe mais agilidade ao atendimento de solicitação de serviços, à resolução de incidentes e às mudanças programadas de serviços do Data Center Prodeb. "Destaco especialmente o módulo de processo de gestão de problemas, da qual sou responsável, que busca as causas dos problemas recorrentes e a solução definitiva para esses incidentes",

Segundo o coordenador de Gestão Estratégica da Procuradoria Geral da Estado da Bahia (PGE), Roberto Simões, é notável a melhoria do tempo de resposta da Prodeb às solicitações da procuradoria. “Minha experiência com os novos processos de gestão de infraestrutura da Prodeb, baseados no ITIL, não poderia ser melhor. Tenho acesso a informações rápidas e transparência sobre minhas solicitações, além de melhor entendimento, por parte da empresa, daquilo que a procuradoria precisa”. Ele enfatiza que a PGE depende completamente dos serviços de infraestrutura de data center da Prodeb.

O DatacenterDynamics Awards reconhece a inovação, liderança e forma de pensar diferenciada na indústria de data center no Brasil. Mais de 200 profissionais da indústria se reunirão para a quarta cerimônia de premiação, celebrando a excelência em toda a indústria de data center.

Info: Operadoras podem acabar com planos ilimitados de internet móvel


Gustavo Gusmão
Depois de ultrapassar o limite da franquia de dados, clientes das principais operadoras do Brasil têm as velocidades de conexão drasticamente reduzidas – mas ainda conseguem manter os smartphones conectados e trocar mensagens no WhatsApp, por exemplo. Só que esses planos de internet ilimitada parecem estar com os dias contados: segundo reportagem desta segunda-feira do jornal O Globo, as operadoras Vivo, TIM, Oi e Claro passarão, em breve, a cortar a conexão de seus usuários que extrapolarem na navegação.

No entanto, a ideia não é impedi-los de navegar, e sim começar a oferecer novos planos – no caso da Vivo, a empresa que abrirá a temporada de alterações, um de 50 MB, que custa 3 reais e vale por uma semana, por exemplo. As mensagens com as ofertas serão enviadas aos usuários assim que a cota for excedida, e bastará respondê-las para ativar o acréscimo e navegar com velocidade “alta” – e não a 32 Kbps, como acontece hoje.

Conforme relatado pelo Tecnoblog no começo do mês, a mudança na estratégia começa a valer já no início de novembro, como mostra esta captura de tela. Ela afetará, inicialmente, apenas usuários do pré-pago, que têm à disposição três pacotes de internet diferentes: um de 40 MB por semana e outros dois, mensais, de 200 MB e 400 MB.

Clientes em Minas Gerais e Rio Grande do Sul serão os primeiros a notar a alteração, segundo O Globo. E nos meses seguintes, a operadora pretende estender essas modificações a outros estados e também a usuários de planos pós-pagos, enquanto TIM, Oi e Claro deverão lançar planos similares em breve, de acordo com fontes ouvidas pelo jornal.

Por que acabar? – Um diretor da Oi entrevistado pela publicação afirma que a mudança segue uma “tendência mundial”, o que não deixa de ser verdade. A operadora norte-americana AT&T, por exemplo, foca hoje na oferta de planos com limite de dados – mas bem mais altos do que os oferecidos hoje pelas marcas brasileiras, chegando a 100 GB mensais no plano mais caro de internet compartilhada, contra 6 GB da Vivo. No pré-pago, são 60 dólares mensais para 2,5 GB e mais 10 dólares para um giga a mais no limite de dados. A concorrente Verizon segue a mesma linha, e cobra, normalmente, 10 dólares por GB acima da cota mensal do pós-pago.

O mesmo executivo da operadora brasileira ainda explica que a redução na velocidade visa até “agradar” aos clientes. Segundo ele, os assinantes têm uma “experiência ruim” e começam a ver as empresas com maus olhos quando navegam lentamente, e ao oferecer uma cota extra – por um acréscimo no preço, é claro –, isso deve acabar. A ideia de aumentar a receita arrecadada com internet móvel também deve entrar na lista, de acordo com o jornal, já que hoje ela representa apenas 29% do total das empresas do ramo, contra 68% do Japão.

Ainda assim, a diferença de preços e limites de dados é gigante se compararmos o que é oferecido lá fora com o que é apresentado pelas operadoras daqui. Ou seja, apesar de seguir uma “moda”, as alterações feitas pelas empresas brasileiras precisarão ser seguidas de uma gritante melhora na infraestrutura de rede – ainda falha em muitas regiões, inclusive centrais – e também nas ofertas de planos, hoje relativamente caros.

Alternativas e o 0800 – Se você tiver excedido a cota mensal ou semana após as mudanças entrarem em vigor, não haverá muito que fazer além de correr para uma área com coberta Wi-Fi, pagar pelo extra ou assinar um plano mais caro e com limite maior. Mas iniciativas como o 0800 Dados devem, futuramente, garantir acesso ao menos a serviços essenciais, como bancos e sites governamentais – mas nada de WhatsApp, provável e infelizmente.

Revelado há dois anos, o projeto tem envolvimento de órgãos do governo e da fabricante de chips Qualcomm, que o discutiu com um grupo de jornalistas, inclusive de INFO, na última Futurecom. Vice-presidente executivo da empresa, Cristiano Amon explicou na conversa que a ideia da “ação pioneira no mundo” é “fomentar a inclusão digital” – algo que, por consequência, acaba expandindo o mercado de smartphones. “Acho que em alguns anos teremos serviços privados e públicos seguindo o conceito”, disse o executivo, que citou o banco Bradesco como exemplo de instituição envolvida.

Fora isso, a operadora Claro já dá acesso gratuito a redes sociais como Facebook e Twitter em sua rede de internet móvel. Enquanto isso, a TIM permitirá aos clientes usarem o TIMmusic by Deezer sem que o serviço de streaming de música – que já cobra pela assinatura mensal – interfira no limite de dados, para ficar em dois exemplos mais conhecidos.

A Vivo, primeira da lista de operadoras a modificar os planos, prometeu à reportagem d’O Globo que avisará antes os clientes sobre a alteração na assinatura de internet. E segundo o jornal, é bom mesmo que o faça, porque a legislação atual já exige que alertas assim sejam dados com pelo menos 30 dias de antecedência.

Info: Apple supera expectativas com altas vendas de novos iPhones

As receitas da Apple cresceram 12% acima do esperado, depois que o lançamento de seus novos iPhones ajudou a impulsionar as vendas do smartphone para 39,27 milhões de unidades no trimestre encerrado em setembro.

O volume superou a expectativa de Wall Street de venda de quase 38 milhões de unidades do smartphone, excluindo as vendas na China, seu maior mercado fora dos Estados Unidos.

O vice-presidente financeiro da empresa, Luca Maestri, disse em entrevista que os novos iPhones, que foram colocados à venda na semana passada na China, já ultrapassaram as vendas dos modelos de gerações anteriores.

Os pedidos por iPhone 6 e 6 Plus começaram em setembro, e ajudaram a Apple a atingir receita de 42,12 bilhões de dólares. O montante excedeu a expectativa média de Wall Street, de 39,9 bilhões de dólares.

As vendas do iPad foram fracas, com queda de mais de 7%, para 12,3 milhões de unidades. Alguns investidores esperam que a recente aliança da Apple com a IBM, que pretende impulsionar as vendas de tablets e celulares para clientes corporativos, ajude a reverter esse declínio. Maestri disse em entrevista que as duas gigantes de tecnologia já fecharam acordo com 50 clientes iniciais, e que pretendem apresentar seus primeiros aplicativos desenhados conjuntamente no mês que vem

Folha de São Paulo: Funcionário morou um ano no Google para economizar aluguel



Carro em que Ben Dsicoe dormia enquanto era funcionário do Google
O programador americano Ben Discoe trabalhava em uma pequena empresa de tecnologia em Berkeley, na Califórnia, quando, em 2011, ficou sabendo que seus empregadores seriam comprados pelo Google –o que significaria que teria que se mudar para Mountain View, a cerca de 78 km de onde estava morando na época.

Aproveitou a mudança inevitável e tomou uma decisão radical: com cerca de US$ 1.800, comprou uma van GMC Vandura, um colchão de casal e cortinas; rumou para Mountain View e montou, no estacionamento da empresa, o que seria seu lar pelos 13 meses seguintes.

"Eu sabia que o Google tinha chuveiros e comida e tudo o mais que qualquer pessoa precisaria" disse Discoe, à Folha por telefone.

"Eu devia é ter feito isso antes, quando trabalhei na Intel. Teria economizado uns US$ 36.000 no tempo em que fiquei lá", diz.

Antes de se mudar para a van, Discoe pagava cerca de US$ 1.000 para alugar um quarto na casa de um colega, mas tinha dificuldades para conciliar a despesa com o pagamento de uma pensão para a ex-mulher e o financiamento de uma casa no Havaí.

Sua história, bem como a de outros ex-funcionários do Google, veio à tona no último mês, quando uma enquete no fórum Quora perguntava "Qual o ex-Googler que mais tempo morou no campus da empresa?".

Depois de Ben, o recordista do site é o programador Matthew Weaver, que diz ter morado em um trailer na frente do Google por um ano completo, entre 2005 e 2006.

ROTINA

Ben Discoe conta que passava a maior parte do dia no escritório do Google e lá dava conta de todas as tarefas que normalmente faria em casa. A sede da empresa, conhecida pelas regalias dadas a funcionários, oferecia (e ainda oferece) refeições, chuveiros, lavanderia para roupas e espaços para descanso, tudo de graça. Na hora de dormir, Ben voltava para o carro.

Segundo conta, Ben nunca teve problemas por morar lá, nem foi repreendido pelo Google; até porque poucas pessoas sabiam onde era sua verdadeira "casa".

"Quem sacou rápido o que eu estava foram os seguranças. Mas quando viram meu crachá do Google, não me abordaram mais." conta.

"[Para os colegas], eu dizia: moro em um lugar apertado, aqui na vizinhança'", diz rindo.

Desde que saiu do Google, em 2012, Discoe passou a morar com a namorada, mas não abandonou a van. "Não pago aluguel em lugar nenhum. Quando minha namorada sai da cidade, volto pra van". 

Folha de São Paulo: Zenfone 5, da Asus, é celular com bom custo-benefício; leia impressões


Grande rival do Moto G, o Zenfone 5, da Asus, é uma opção decente para quem quer comprar um smartphone sem gastar muito. Sua versão mais básica sai por R$ 599.

Talvez o tamanho possa incomodar num primeiro momento. A tela já é de 5 polegadas, com resolução HD (1.280 pixels x 720 pixels). Mas logotipo da fabricante, botões físicos e detalhe metálico na base acabam tornando o smartphone ainda maior do que poderia ser.

A câmera traseira (8 Mpixels) tem qualidade mediana e dá uma ajudinha às imagens em ambientes com pouca luz.

Assim como o rival, há espaço para dois chips de operadoras, mas não suporte à rede de internet móvel 4G, mais rápida.

Zenfone 5, da Asus, que tem tela de 5 polegadas e suporte a dois chips de operadoras


O Zenfone 5 roda uma versão antiga do Android, a 4.3. Mas pode ser atualizado para o Android KitKat (4.4) e deve receber o Android Lollipop (5.0) em 2015.

A interface foi totalmente personalizada pela Asus. É limpa, clara e aposta num design "plano", sem firulas.

Apesar das modificações, que costumam comprometer o desempenho, a navegação se mostrou bastante fluida, e o Zenfone 5 fez um bom trabalho em rodar jogos medianos, sem engasgos.

Para qualquer usuário não muito exigente prestes a comprar seu primeiro smartphone ou a migrar do "feature phone" (celular mais simples) para um aparelho mais inteligente, o Zenfone 5 é uma boa pedida.

Lançado no Brasil pelo preço promocional de R$ 499, o aparelho teve mais de 10 mil unidades vendidas na semana passada, segundo a fabricante taiwanesa.

A empresa deve lançar ainda no Brasil, em dezembro, o Zenfone 6, com tela de 6 polegadas. Mais potente, terá um preço sugerido de R$ 999. 

Folha de S.Paulo:iPhone perde força como símbolo de status na China, e Apple sofre


PAUL MOZUR  SHANSHAN WANG

Visitantes testam iPhone 6 em loja da Apple em Xangai

Quando os mais recentes iPhones da Apple chegaram às lojas de Hong Kong, Cingapura e Nova York, no começo do mês, além dos urbanoides antenados e dos obcecados por tecnologia havia outro grupo na batalha para comprar aparelhos: revendedores chineses que esperavam faturar ao passar adiante com ágio os aparelhos adquiridos de contrabandistas.

Mas o mercado cinzento de iPhones novos já havia se aquietado mesmo antes do lançamento oficial na China, no último dia 17 –que não teve as tradicionais filas de consumidores esperando para comprar os aparelhos, como são formadas em outras partes do mundo.

Os atacadistas que ajudam a orquestrar o contrabando de milhares de celulares ao país agora cortaram os preços a fim de descarregar estoques. A experiência dos contrabandistas representa a nova realidade para a Apple no mercado chinês.

Quatro anos atrás, o iPhone 4 era um símbolo de status, com o mercado negro florescendo antes do lançamento oficial do produto.

Hoje, o iPhone é simplesmente uma opção entre muitas, já que empresas locais como a Xiaomi e a Meizu Technology conseguem lançar produtos que rivalizam com os da Apple em termos de atrativos mas por preço mais de 50% mais baixo.

A China representa um mercado grande e de rápido crescimento para a Apple, que concorre com a Samsung pelo controle do segmento de smartphones, a ponta mais cara do mercado de celulares.

Em janeiro, a Apple por fim fechou um acordo com a China Mobile, a maior operadora chinesa de telefonia móvel, depois de prolongadas negociações. A China é o maior mercado mundial de smartphones, e respondeu por 15,9% das vendas da Apple no segundo trimestre.

Os novos modelos ajudarão a Apple a solidificar sua posição no país. Na China existem cerca de 50 milhões de usuários do iPhone, de acordo com Kitty Fok, diretora executiva do grupo de pesquisa de mercado da IDC.
Ela estima que a companhia americana venderá cerca de quatro milhões de celulares por mês, com a substituição dos modelos mais antigos pelos mais novos.

"Mas os participantes locais não estão jogando só com o preço", disse Fok. "Há produtos que atendem ao mercado local, telas grandes, conectividade otimizada para a China e aparelhos para dois chips".

O governo chinês também não vem facilitando as coisas. Uma intensificação das campanhas nacionais de combate à corrupção levou os funcionários públicos, que no passado eram conhecidos por gastar sem pensar duas vezes em produtos de luxo como o iPhone, a conter suas compras dispendiosas.

O diretor-executivo da Xiaomi fala durante conferência da empresa em Pequim

ESPIONAGEM

O governo também sinalizou que tomaria medidas para reduzir sua dependência quanto a aparelhos eletrônicos fabricados por empresas estrangeiras, depois das revelações de Edward Snowden, ex-prestador de serviços à NSA (Agência Nacional de Segurança) norte-americana, sobre operações de vigilância realizadas pelos EUA.

Em comunicado divulgado há um mês, Tim Cook, o presidente-executivo da Apple, disse que a companhia jamais havia cooperado com o governo de qualquer país para fornecer acesso aos dados de seus clientes.

Em conferência este mês, Wei Jianguo, diretor-geral do Centro Chinês de Intercâmbios Econômicos Internacionais, disse que o governo de Xangai havia instruído seus funcionários a usar celulares Huawei em vez de modelos da Apple ou Samsung, de acordo com uma transcrição postada no portal noticioso Sohu, um dos patrocinadores do evento.

* Tradução PAULO MIGLIACCI

Folha de S.Paulo:Microsoft vai oferecer ferramentas para combater o vírus Ebola


Satya Nadella fala durante conferência da
Microsoft em Washington, DC
A Microsoft vai oferecer serviços de computação em nuvem e aplicativos de pesquisa para pesquisadores médicos que trabalham com o vírus do Ebola, disse o presidente da empresa, Satya Nadella, nesta segunda-feira (20).

"Uma das coisas que faremos é disponibilizar o Azure para a comunidade de pesquisa", afirmou Satya, numa apresentação em São Francisco.

Azure é a plataforma de computação em nuvem da Microsoft, essencialmente um grupo de centros de dados que permitem que usuários acessem grandes volumes de dados remotamente pela internet.

"Temos também algumas ferramentas que os pesquisadores da Microsoft construíram para capacitar a descoberta da vacina. Nós queremos fazer tudo isso e disponibilizar à comunidade de pesquisa", disse.

Ele não deu mais detalhes e não disse se a Microsoft irá cobrar por esses serviços.
Saul Loeb - 16.jul.14/AFP 

G1 - App de paquera 'Tinder' vai cobrar por serviço 'premium' em novembro



O aplicativo de paqueras on-line Tinder vai implantar um serviço pago que permitirá aos usuários flertar com pessoas de outras cidades, segundo afirmou Sean Rad, diretor-executivo do confundador da empresa que desenvolve o programa, durante um evento da revista “Forbes” realizado nesta segunda-feira (20).

Durante a conferência “Forbes abaixo dos 30 anos”, Rad afirmou que o Tinder começará a cobrar por um serviço premium em novembro. “São duas coisas pelas quais os usuários estiveram pedindo por muito, muito tempo”, afirmou.

A possibilidade de selecionar com quais pessoas por perto se quer começar uma conversa não vai mudar. O pacote premium, cujo valor não foi revelado, segundo sugeriu Rad, pode permitir que os usuários façam com o Tinder o que costumam fazer com versões “modificadas” do aplicativo.

Atualmente, emuladores de geolocalização que rodam em versões do sistema Android adaptados para funcionar em computadores são capazes de alterar a localização do Tinder para que o aplicativo “simule” estar instalado em um aparelho presente em qualquer região do mundo.

Rad sugeriu que um dos novos recursos possa ser justamente o de aumentar o alcance de suas buscas para conseguir um “match” com pessoas que morem em cidades distantes.

Ele também comentou outros usos do Tinder, que não justamente a paquera, e que poderão fazer parte das novas ferramentas pagas.

“Quando as pessoas viajam, elas dão ‘match’ com locais para pegar recomendações de aonde ir ou do que fazer”, explicou, adicionando que alguns usuários usam o aplicativo ainda para turbinar a lista de seguidores no Instagram ou apenas para conhecer novas pessoas e fazer amigos.

Quando forem implantadas, as ferramentas "premium" serão a primeira tentativa de gerar recursos com o Tinder, que possui 1,2 milhões de perfis.

Info: Museu italiano estimula 'selfies' com obras em exposição

Museu italiano estimula 'selfies' com obras em exposição

Objetivo da Galeria de Arte Moderna de Roma é divulgar o patrimônio cultural do museu através das novas tecnologias

Após ser reconhecida como palavra do ano e até o papa Francisco e Barack Obama cederem a seus encantos, a 'selfie' chega aos museus, e uma galeria italiana propõe aos visitantes se retratarem em uma foto diante das peças da exibição.

Assim, a Galeria Nacional de Arte Moderna (GNAM) de Roma lança este mês uma nova iniciativa que convida o público a se imortalizar em uma foto de si mesmo frente às obras da coleção, com o objetivo de atrair os jovens ao museu e divulgar o patrimônio cultural.

A campanha, nomeada #Selfiedautore ('selfie' do autor), que vai até o dia 6 de janeiro de 2015, se apresenta como um projeto conjunto da Associação de Amigos da Arte Moderna (AAAM) e da GNAM para promover fotografias criativas das obras da galeria.

"As 'selfies' estão muito na moda entre os jovens. Por isso fizemos esta associação entre 'selfie' e juventude e 'selfie' e museu, e estamos muito contentes com o resultado", explicou à Agência Efe a presidente da AAAM, Maddalena Santeroni.

As 'selfies' enviadas pelos participantes aparecerão no perfil da galeria no Facebook, onde os usuários da rede social poderão escolher sua foto favorita. "As pessoas poderão votar na 'selfie' preferida através da opção 'Curtir' do Facebook", explicou Santeroni.

Entre as imagens com mais curtidas, um júri de especialistas em arte selecionará as cinco mais originais, que serão premiadas em uma cerimônia no dia 8 de fevereiro na GNAM. "A fantasia é muito importante, não consiste simplesmente em fazer uma foto, é necessário analisar as possibilidades que cada obra oferece", especificou a presidente da AAAM.

As 50 melhores fotografias enviadas pelos participantes serão utilizadas para compor um vídeo que será publicado no perfil da GNAM.

Esta iniciativa visual, segundo comentou à Agência Efe a diretora da GNAM, Maria Vittoria Marini Clarelli, está ligada à capacidade de cada espectador de associar uma obra de arte a si mesmo e permitirá à galeria estudar o comportamento espontâneo dos visitantes.

"Através deste projeto podemos compreender se na escolha da peça prevalece o interesse específico de cada um pelas obras de arte ou como cada um vê a si mesmo", comentou a responsável pelo museu.

O projeto é vinculado à outra campanha que será lançada pela GNAM no Twitter no início de 2015. O museu pretende continuar a estreitar a relação entre a galeria e o público. A nova iniciativa oferecerá aos visitantes a possibilidade de unir suas emoções diante das obras a um breve comentário na rede social.

"Gostaríamos de ver como os espectadores conseguem sintetizar em um tweet as sensações produzidas pelas obras de arte", disse.

A diretora da GNAM destacou que ambos os projetos, tanto o #Selfiedautore no Facebook como a futura iniciativa no Twitter, servirão para observar como as redes sociais podem mudar a relação com a galeria.

"Uma vez finalizadas ambas as campanhas, faremos uma análise com o observatório do museu para verificar quais são as obras mais comentadas e, portanto, as preferidas dos visitantes", afirmou Marini Clarelli, sobre a importância de atender as impressões e as sugestões do público.

Para divulgar a iniciativa, a GNAM contará com a ajuda do ator italiano Alessandro Preziosi, que emprestará sua imagem para uma destas "selfies".

Tudo isso com o objetivo de divulgar o patrimônio cultural entre um maior número de pessoas e conseguir, através das novas tecnologias, que o público recupere o interesse pela arte. 

Folha de S.Paulo:Usado de forma ostensiva, WhatsApp vira campo de batalha na campanha -


ALEXANDRE ARAGÃO FLÁVIA MARREIRO DE SÃO PAULO

De cachorro mostrando dentes ao ouvir "PT" a uma narrativa embalada com música de novela fazendo chacota da "família Neves", do presidenciável tucano Aécio.

Mais ou menos produzidos —financiados e induzidos pelas campanhas oficiais ou não—, vídeos defendendo candidatos e atacando adversários invadiram um terreno mais íntimo, do ponto de vista da audiência: o aplicativo de mensagens WhatsApp.

Com 38 milhões de usuários no país, segundo dados de fevereiro —ou quase metade da base do Facebook, que comprou a empresa por US$ 22 bilhões—, a ferramenta é a nova fronteira da campanha, na qual os níveis de humor e ofensa fazem debates parecerem matinês.

Como o aplicativo ainda não era popular nem em 2010, ano do último pleito presidencial por aqui, nem nos EUA que reelegeram o presidente Barack Obama em 2012, as eleições presidenciais brasileiras estão sendo um laboratório para o uso desse tipo de software.

"Estou bastante interessada em ver como as campanhas brasileiras trabalharão esses aplicativos, e como as campanhas americanas em 2016 engajarão as pessoas por eles", diz a consultora Laura Olin, estrategista de web da candidatura de Obama.

Especialistas em marketing apontam os motivos do bom potencial da plataforma: é versátil, pois serve para vídeos e fotos, mas também se presta às correntes; chega ao eleitor por seus contatos, o que aumenta a credibilidade do conteúdo; e, como virou o padrão de discussão para grupos, gera debates menos públicos que outras redes.

Uma das forças do software, seu caráter pessoal pode se prestar a golpes abaixo da linha de cintura. Como as mensagens circulam de modo privado, entre usuários, diferentemente do conteúdo de redes sociais, que é na maior parte público, é impossível ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fiscalizar o que é compartilhado ou atender a pedidos de retirada.

A legislação eleitoral proíbe somente que partidos comprem propaganda na web e, quanto a isso, o WhatsApp não seria problema, já que não mostra anúncios.

CAMPANHA OFICIAL

A campanha da petista Dilma Rousseff (PT) e seu site de apoio "Muda Mais" lançaram, desde o início da campanha, contas de WhatsApp. Durante o debate no domingo (19), elas enviaram 11 vídeos e fotos para responder ao que acontecia na televisão.

Mas foi um grupo de apoiadores de Aécio Neves (PSDB), com um vídeo gravado para o aplicativo, que elevou o uso ao patamar de estratégia.

A estética "caseira" da filmagem, típica de quem registra pelo celular, é uma boa prática na plataforma. "É uma forma de levar às pessoas mensagens autênticas, com pouca mediação", analisa Laura, em relação aos aplicativos de mensagens.

Popular por economizar o envio de SMS, o app ganhou apelidos como "Zap Zap" e pronúncia abrasileirada. Aécio causou riso de detratores e apoiadores ao se apresentar no vídeo: "Oi, pessoal desse grupo de Uatizápi".

Os vídeos de Dilma para a plataforma, por outro lado, têm a mesma linguagem de suas peças para a TV, com fotografia impecável. O ex-presidente Lula também gravou vídeos que foram mostrados primeiro pelo WhatsApp, assim como o cantor Chico Buarque.

Para Ricardo Almeida, diretor da agência de monitoramento A2C, um dos riscos da ferramenta é não entender sua natureza: o alvo deve aderir ao canal ou estar na rede de alguém que o fez. Transformar em uma espécie de telemarketing, diz ele, com emissão indiscriminada, pode ser um tiro pela culatra.

Confira vídeos que circulam em trocas de mensagens pelo aplicativo WhatsApp: