quarta-feira, 7 de agosto de 2013

SECOM - BA: Programas garantem oportunidades do primeiro emprego a jovens baianos




Jovens de todo o estado da Bahia poderão ampliar as chances de ingressarem no mercado de trabalho, por meio de ações voltadas à aprendizagem e qualificação profissional, oferecidas pelo governo estadual, que ajudam a garantir o primeiro emprego. As oportunidades estão em cursos de capacitação mantidos por programas como o Jovens Baianos, Mais Futuro, Programa de Aprendizado Jovem (Proaj) e o Programa Estadual de Inserção de Jovens no Mundo do Trabalho (Trilha).

Resultado de um convênio estabelecido entre o Governo do Estado, via Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-BA), o Proaj é destinado a estudantes da rede pública e oferece curso de qualificação profissional em áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação e tem a previsão de capacitar, em quatro anos, dez mil jovens.

Dono de uma loja de serviços de informática em Periperi, no subúrbio de Salvador, Adenilton Ribeiro, 24 anos, fez curso do Proaj durante nove meses, aperfeiçoou os conhecimentos em rede de manutenção de computadores e conseguindo melhorar o próprio negócio. “Com a experiência e o conhecimento adquirido no curso pude ampliar os serviços, o que aumentou a quantidade de clientes”.

Trilha

Implementado pela Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o Programa Trilha oferece oportunidade para jovens de baixa renda que necessitam de qualificação para entrar no mercado de trabalho. Há cursos de capacitação nas áreas de arte e cultura, comércio e serviço, turismo e hospitalidade, metal mecânica, beleza e estética, esporte e lazer e tecnologia da informação.

Somente em 2013 foram abertas pelo Trilha 3.500 vagas gratuitas de qualificação em 25 municípios baianos. O programa é voltado para jovens de 16 a 29 anos que tenham concluído ou que estejam frequentando regularmente o ensino médio na rede pública (ou cursos do programa Educação de Jovens e Adultos) e que pertençam a famílias cadastradas no Bolsa Família.

Rede TV Jovem

Outro destaque na preparação e capacitação profissional, o Programa Jovens Baianos, mantido pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), é voltado para a formação de jovens na faixa etária de 16 a 24 anos. Por meio de parcerias e convênios com organizações não governamentais, o programa integra diferentes projetos e atende cerca de dois mil jovens a cada ano em cursos nas áreas da construção civil, audiovisual, design, informática e outras.

A Rede TV Jovem é um dos projetos do Jovens Baianos que oferece cursos de Roteiro, Edição, Fotografia, Técnica de Áudio, Produção para TV e Vídeo, Interpretação, Direção e Figurino em Salvador, e nos municípios de Irecê e Senhor do Bonfim. Graças ao convênio entre a Sedes e a ONG Ação pela Cidadania, Antônio Carvalho descobriu a profissão exercida hoje como cinegrafista na TV Pelourinho. “O curso me preparou para o mercado e para o mundo. Hoje estou trabalhando e incluído”.

Mais Futuro

Segundo o coordenador do programa, Jabes Soares, mais que a capacitação profissional, os projetos promovem a cidadania e o protagonismo juvenil. “Primeiro a ideia é que eles possam transformar a própria realidade de suas famílias, mas que possam também interferir também na comunidade”. Esta é também uma das preocupações do Programa Mais Futuro, uma iniciativa da Secretaria da Administração do Estado (Saeb) e das Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA).

O objetivo do Mais Futuro é inserir jovens de 18 a 22 anos de escolas públicas e em situação de vulnerabilidade social no mercado de trabalho. A meta é beneficiar cinco mil jovens e adolescentes até 2014. Durante formação técnico-profissional, que inclui carga-horária teórica, os jovens escolhidos por meio de seleção pública atuam como aprendizes em órgãos públicos do Estado.

Com duração de dois anos, o contrato de aprendizagem garante o salário de R$ 634,21, além de vale-transporte, auxílio-lanche e plano de saúde. Ao final do programa, os jovens são encaminhados para vagas de emprego por meio do cadastro no banco de dados do Sistema de Intermediação para o Trabalho (SineBahia).

No caso de Rodrigo Almeida, a efetivação no emprego veio logo depois do término do contrato na Procuradoria Geral do Estado (PGE), onde foi contratado para o cargo de coordenador na Procuradoria Administrativa. “O diferencial do programa é o objetivo de não apenas inserir, mas capacitar o jovem para o mercado de trabalho”. Desde 2008, quando foi criado, o Mais Futuro já beneficiou mais de três mil jovens. Até 2014, a meta é alcançar cinco mil aprendizes beneficiados pelo programa.

Fonte: "Programas garantem oportunidades do primeiro emprego a jovens baianos — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia." Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/08/06/programas-garantem-oportunidades-do-primeiro-emprego-a-jovens-baianos (accessed August 7, 2013).

INFO: Espionagem dos EUA é grave e viola direitos humanos, diz Brasil


 
Sede da Onu: Brasil fez duras críticas aos EUA.

São Paulo - O Brasil denunciou nesta terça-feira na ONU que o programa de espionagem dos Estados Unidos é "grave", representa uma violação dos direitos humanos dos cidadãos e atenta contra a soberania dos países afetados.

"Atenta contra a soberania dos Estados e representa uma violação dos direitos humanos, e em particular do direito à privacidade e à informação", disse o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, em um debate no Conselho de Segurança presidido pela Argentina.

Patriota lembrou que os chanceleres do Mercosul transmitiram nesta segunda-feira ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a posição do bloco sobre este assunto e anunciou que recorrerão a outras instâncias das Nações Unidas.

Para o chanceler brasileiro, a espionagem realizada pelas agências de inteligência dos EUA na América Latina e outras áreas do mundo representa uma "grave violação" que tem um impacto "profundo" no sistema internacional.

Além disso, Patriota fez uma chamada para que os esforços que a comunidade internacional faz para combater o terrorismo respeitem os direitos humanos e o direito internacional humanitário.

Fonte: "Espionagem dos EUA é grave e viola direitos humanos, diz Brasil | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/08/espionagem-dos-eua-e-grave-e-viola-direitos-humanos-diz-brasil.shtml (accessed August 7, 2013).

Convergência Digital: Banda larga: fabricantes temem pela continuidade do PNBL




Para os fabricantes de equipamentos, nativos ou multinacionais, o Plano Nacional de Banda Larga é um empurrão forte na demanda – seja pelo benefício direto nas encomendas às empresas brasileiras, seja indiretamente, pelos efeitos do programa nas redes das operadoras privadas. Mas entre avanços e insucessos, o maior temor é de que o PNBL permaneça.

“O principal desafio do PNBL é sua continuidade. Se pudermos fazer alguma coisa de útil a ele é assegurar que continue. Ajustes fazem parte da dinâmica, mas sem continuidade os investimentos podem não ter nenhum resultado”, avalia o presidente da Padtec, Jorge Salomão Pereira.

Mesmo sendo um projeto novo – foi formalmente apresentado em 2010, mas efetivamente só começou a investir efetivamente em ampliação de rede no ano seguinte – há sinais que alimentam a desconfiança. “A Telebras tem um orçamento de menos de R$ 100 milhões por ano. Até agora só teve R$ 19 milhões este ano”, destacou o presidente da Nokia Siemens Networks, Aluizio Byrro.

A Telebras é naturalmente citada por ser, na origem, o braço executivo do PNBL. O programa foi desenhado tendo a criação de uma rede de telecomunicações de abrangência nacional com “viés” neutro – ou seja, ser um insumo acessível para enfrentar as dificuldades de penetração no mercado diante da forte concentração nas ofertas de atacado.

A tarefa, no entanto, parece ter ficado pela metade. “Em que pese a pouca idade do PNBL brasileiro comparado a outros países, no que diz respeito ao backbone a Telebras está muito bem, tem mais de 15 mil km, é um dos maiores do Brasil e já passou por um primeiro grande teste que foi a copa das confederações”, destaca o diretor de relações governamentais da Ericsson, Alessandro Quattrini.

Ele ressalta, porém, que faltou dar a esse avanço na rede a capilaridade. “No objetivo de disseminar a banda larga, esse backbone não é correspondido no acesso, não é refletida no backhaul. No que diz respeito à rede da Telebras, o backhaul tem que ser revisto”, sustenta.

Ou, nas palavras do presidente da Nokia Siemens, a demanda é por acelerar o programa. “As medidas que o Brasil vem tomando vão na direção certa, mas temos que aumentar a velocidade. A Telebras precisa ter mais recursos, muito mais recursos do que tem hoje para atender aqueles locais onde ela é mais necessária”, insiste.

“O PIB da china cresce 7% a 8% ao ano. Disso, cinco pontos percentuais vêm da construção civil. Os outros dois ou três vêm da tecnologia, e deles, 80% de telecom. Portanto, o Brasil pode somar dois pontos percentuais ao crescimento de seu PIB com um programa como o PNBL, que leva ao desenvolvimento tecnológico e dá escala para competir no mundo”, conclui Pereira, da Padtec.

Fonte: Grossmann , Luís Osvaldo . "Banda larga: fabricantes temem pela continuidade do PNBL - Convergência Digital - Inclusão Digital." Convergência Digital. http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=34465&sid=14#.UgJFgNIp9Ns (accessed August 7, 2013).

INFO: Teles deverão explicar denúncias de espionagem, diz governo



Brasília - As comissões de Relações Exteriores do Senado e da Câmara vão chamar empresas de telecomunicações que atuam no Brasil para prestar esclarecimentos sobre denúncias de espionagens de comunicações telefônicas e eletrônicas de brasileiros.

Segundo o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, foram aprovados requerimentos para ouvir empresas que operam com internet e telecomunicações, principalmente as que têm parceria com companhias norte-americanas.

Ele citou o caso de empresas como Facebook, Google, Twitter e Microsoft. “Nós estamos convidando, e quero crer que é uma oportunidade que essas empresas não estarão perdendo, sobretudo em razão da transparência e da credibilidade”, disse o senador.

Na tarde de hoje (6), as comissões de Relações Exteriores das duas casas do Congresso ouviu o jornalista Gleen Greenwald, do jornal britânico The Guardian. Segundo ele, operadoras brasileiras de telecomunicações estão trabalhando com uma grande empresa americana que fornece dados para a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês).

“Eles têm acordos com empresas de telecomunicações brasileiras grandes, e com esses acordos eles têm acessos ao sistema, e a empresa americana está coletando os dados e dando para a NSA. A questão para os brasileiros é quais empresas brasileiras estão trabalhando com essas empresas”.

Aqui no Brasil, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) negou que as empresas do setor forneçam ou facilitem informações que possam quebrar o sigilo de seus usuários, salvo mediante ordem judicial na forma da lei brasileira.

Greenwald disse que conversa regularmente com o ex-consultor de informática Edward Snowden, que vazou os dados para o jornalista, mas as conversas são feitas por meio de criptografia. Perguntado se Snowden tem medo de morrer por causa das denúncias, Greenwald disse que o único medo dele é ter as informações ignoradas pelo mundo.

“O Snowden não tem medo de nada. A única coisa que ele teve medo foi de achar que iria se sacrificar para divulgar essa informação e o mundo não daria importância. Mas agora ele está vendo que tem um debate sério no mundo todo, então ele não tem nenhum medo, porque sabe que a escolha que ele fez está certa”.

Fonte: "Teles deverão explicar denúncias de espionagem, diz governo | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/08/teles-deverao-explicar-denuncias-de-espionagem-diz-governo.shtml (accessed August 7, 2013).

INFO: Ministro afirma que banda larga deve ser expandida nas periferias



São Paulo – Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, esteve presente no lançamento da On Telecom e ressaltou a importância de que mais empresas atuem no mercado para ampliar o acesso à banda larga. “O Brasil tem quase 200 milhões de habitantes, mas um volume pequeno de conexões de banda larga fixa. Há um espaço extraordinariamente grande para o crescimento desse mercado”, disse.

O ministro também comentou que as empresas de telecomunicações devem expandir seus serviços para as regiões mais pobres do país, onde normalmente os serviços são caros e ruins. “Visitei a periferia de Brasília, onde as pessoas pagam 80 reais por uma internet a rádio, com tecnologia antiga e serviço precário. As grandes empresas não enxergam as regiões periféricas, mesmo com o aumento do poder de consumo”, afirmou.

De acordo com o político, é necessário que o governo crie condições para desenvolver o mercado e melhorar o ambiente de negócios, além de facilitar a instalação de infraestrutura e verificar possíveis mudanças na legislação. “É necessário que a banda larga consiga penetrar pelo país. Só o Ministério da Saúde pretende expandir a conexão em 13 mil postos de saúde, com serviços de telemedicina e diagnóstico à distância.”

João Batista de Rezende, presidente da Anatel, também esteve presente no evento e começou sua fala cobrando mais ousadia das empresas de telecomunicações. “Achei que vocês [On Telecom] foram tímidos no leilão, poderiam ter comprado o serviço para mais cidades. Há um mercado importante em diferentes regiões do Brasil”, afirmou.

Em tom bem humorado, Rezende afirmou que o investidor húngaro-americano George Soros, responsável por injetar 150 milhões de dólares na On Telecom, deve “abrir o bolso” para expandir a empresa em mercados como o Nordeste e o Sul. “Com mais uma empresa oferecendo o serviço da banda larga fixa, esperamos que o usuário possa ter uma experiência bem sucedida”, disse. 

Fonte: Tanji, Thiago . "Ministro afirma que banda larga deve ser expandida nas periferias | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/mercado/2013/08/ministro-afirma-que-banda-larga-deve-ser-expandida-nas-periferias.shtml (accessed August 7, 2013).

Olhar Digital: No Brasil, 95% dos jovens internautas se dizem viciados em tecnologia; faça o teste

No Brasil, 95% dos jovens internautas se dizem viciados em tecnologia; faça o teste


Segundo o Ibope Media, 95% dos jovens brasileiros entre 15 e 33 anos com acesso à internet se consideram viciados em tecnologia. O dado resulta de pesquisa realizada pelo painel online CONECTAí, em parceria com o portal youPIX, com a participação de 1063 internautas.

Todos que se classificam como dependentes usam o Facebook; 74% afirmam utilizar o Skype e 72% o Twitter. Serviços de internet banking estão presentes na rotina de 70% deles e aplicativos de mensagens instantâneas (Whatsapp) na de 63%. O percentual é o mesmo dos que acessam blogs.

O aplicativo para publicação de fotos Instagram é usado por 59% dos jovens internautas e os jogos online são um hábito para 56%. No total, 48% aderem à rede social corporativa Linkedin.

E você, se considera viciado em tecnologia? Faça o teste abaixo preparado em parceria peloOlhar Digital e pela psicóloga especialista em internet pela PUC/SP Luciana Ruffo.


 
 
(caso não consiga fazer o teste, clique aqui)

Fonte: "Olhar Digital: No Brasil, 95% dos jovens internautas se dizem viciados em tecnologia; faça o teste." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/no-brasil-95-dos-jovens-internautas-se-dizem-viciados-em-tecnologia-faca-o-teste/36517 (accessed August 7, 2013). 

IDG Now!: Smartphones podem evoluir o suficiente para acabar com o uso de senhas



Segundo especialistas, celulares surgem como fortes candidatos a substituir senhas usadas na autenticação de serviços.

Os onipresentes smartphones, os quais muitas pessoas dependem tanto profissional quanto pessoalmente, surgem como fortes candidatos a substituir senhas usadas na autenticação de serviços.

Muitos especialistas concordam que um "assassino" de senhas é necessário para reforçar a segurança de sites. O gosto que as pessoas têm para criar senhas fáceis de adivinhar, frequentemente usadas em sites, enfraquece - e muito - a sua eficácia. Além disso, as sofisticadas tecnologias de decodificação fazem até mesmo senhas criptografadas serem facilmente quebradas por hackers.

Porque um smartphone é um dispositivo que poucas pessoas ficam sem, ele é visto como o lugar perfeito para armazenar credenciais. Adicione vários sensores em um telefone que podem ser usados para identificar seu dono, e o motivo de usá-lo para autenticação se torna mais forte.

"Eu acho brilhante", disse o analista da Gartner, Trent Henry, com relação ao uso de smartphones para autenticação. "Estamos descobrindo que este será o tipo de autenticação no futuro." 

Um número de fornecedores com a mesma opinião que Henry está dando o seu melhor para levar a indústria nessa direção. Authy, Clef e Duo Security são exemplos de tais fornecedores. 

Mesmo as grandes empresas de segurança estão entrando no mercado. No mês passado, a RSA adquiriu a PassBan, que fornece tecnologia que permite usar reconhecimento facial e de voz de um smartphone para autenticação multifatorial. 

Atualmente, a maioria dos fornecedores usam celulares para autenticação de dois fatores. Se um site oferece suporte ao serviço de um fornecedor, então, quando uma pessoa acessa o serviço, um número de identificação pessoal único (PIN) é enviado ao telefone. Introduzir o PIN completa o processo de entrada. 

Infelizmente, a maioria dos consumidores não está disposta a usar essas medidas adicionais, então a busca por um método mais fácil e melhor continua.

A Authy seguiu pelo mesmo caminho na semana passada, com a introdução de um aplicativoque conecta um telefone Android ou iPhone em um computador Apple via Bluetooth. A partir de então, quando uma pessoa visita o Facebook, o Dropbox, o Gmail ou outro site ao qual fornece suporte, a credencial armazenada no telefone é usada para entrar na rede automaticamente.

O fundador e CEO da Authy, Daniel Palacio, vê o aplicativo como apenas um começo. Com o tempo, os mesmos meios de autenticação podem ser usados com o Google Glass, um relógio digital ou qualquer outro tipo de tecnologia vestível.

O trabalho da Authy e de seus concorrentes reflete a busca da indústria pela solução perfeita, que ainda está distante.

"A experimentação superficial no mercado significa que ainda não se encontrou a solução certa, e que talvez nunca encontremos uma única que satisfaça todos os cenários", disse Eva Maler, analista da Forrester Research. "Senhas não são susceptíveis de serem totalmente suplantadas, a menos que uma única solução apareça algum dia."

Para que os celulares substituam as senhas, os dispositivos terão de saber quando o real proprietário está acessando um site e não um criminoso que roubou um telefone ou o encontrou. 

A biometria é uma resposta possível, contanto que scanners de impressões digitais altamente confiáveis e seguros e tecnologia de reconhecimento facial e de voz possam ser desenvolvidas.

Outra possibilidade são sensores de telefone que podem identificar o usuário pela forma como ele ou ela caminha. Tal tecnologia, chamada de "reconhecimento de marcha", está atualmente em fase de pesquisa no Instituto de Tecnologia da Geórgia e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

Uma vez que a biometria se tornar bastante sólida em identificar o dispositivo de um usuário, "começaremos a ter um sistema de autenticação muito, muito, muito seguro, livre de problemas", disse Palacio. "As pessoas simplesmente irão comprá-lo e ele funcionará."

Enquanto tal sistema pode ser muito melhor do que as senhas atualmente em uso, isso não significa que crackers vão estar fora do negócio.

"Os atacantes continuarão a ir atrás dessas novas técnicas, por isso temos que ter muito cuidado com as propriedades de segurança", disse Henry. "Em outras palavras, ainda teremos que avaliar que tipo de ataque poderia ocorrer."

Fonte: Gonsalves, Antone . "Smartphones podem evoluir o suficiente para acabar com o uso de senhas - IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/2013/08/06/smartphones-podem-evoluir-o-suficiente-para-acabar-com-o-uso-de-senhas/ (accessed August 7, 2013).

G1: Ministro defende regulação de distribuição de filmes e vídeos on-line


 
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo,
participou de evento da ABTA nesta terça-feira (6).

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu nesta terça-feira (6) a regulação dos serviços de distribuição de filmes e vídeos por empresas que operam diretamente pela internet, como a Netflix.

Sem citar especificamente o nome de nenhuma empresa, o ministro considerou justa a reivindicação das empresas de TV por assinatura que operam no país, que pedem que as empresas que operam sob novos formatos de distribuição de conteúdo sejam submetidas às mesmas regras e carga tributária.

“Me parece pertinente a reclamação. Tem um serviço prestado diretamente pela internet que não tem as mesmas condições”, disse Bernardo, citando como exemplo as nova obrigações de cota de produção nacional.

A maior reclamação do setor, entretanto, é a diferença de carga tributária. Segundo o ministro, empresas que distribuem filmes via internet não costumam pagar determinados impostos.

“Não tem tributo nenhum porque não tem nenhuma regulação sobre esse serviço. Você paga hoje, assina, paga com um cartão de crédito internacional e o dinheiro vai lá para fora. De certa forma, para este segmento, nós somos um paraíso fiscal”, afirmou.

O ministro disse que já solicitou que a Anatel e Ancine estudem a questão, mas que ainda não há uma definição sobre prazos e modelo para a regulação.

“É um assunto complexo do ponto de vista jurídico, técnico e tributário, mas temos que enfrentar o problema”, disse Bernardo, em entrevista após participar da abertura da feira e congresso ABTA 2013, em São Paulo. “Eles podem ser tributados, porque vendem um serviço aqui. Agora precisamos saber a forma eficaz de fazer isso”.

Segundo o ministro, a carga tributária atual das empresas de TV por assinatura é em torno de 20%. “O ICMS da TV por assinatura é em torno de 10%, depende do estado. E os tributos federais variam entre 8% e 10%”, disse.

Segundo Bernardo, embora não exista um levantamento do governo do número de assinantes destes serviços via internet no Brasil, o volume já é relevante.

“Nos Estados Unidos, eles têm mais de 30 milhões de assinantes já. É o dobro dos assinantes da TV por assinatura que nós temos no Brasil. Então é evidente que é relevante”, disse Bernardo, lembrando que o país tem hoje cerca de 17 milhões de assinantes de Tv paga.

Isonomia

O presidente executivo da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) Oscar Simões, cobrou condições isonômicas para todos os players do mercado. “A indústria de TV por assinatura não pode carregar um peso que não existe para os novos formatos de entrega”, criticou.

O presidente da Anatel, João Rezende, explicou que os serviços de distribuição de conteúdo diretamente via internet, a partir de outros países, não é regulado pela agência.

“Infelizmente, a internet é um serviço de valor adicionado, e a Anatel não regula”, afirmou. Na avaliação dele, esse tipo de questão deveria ser abordado pelo Marco Civil da Internet, que está em discussão no Congresso.

“O marco civil é que precisa pensar nesta questão de produção de conteúdo. Se o marco civil mudar isso, pode ser que a Anatel passe a discutir a questão”, disse Rezende.

Regulamentação

Paulo Bernardo também defendeu uma regulamentação que fixe cotas de conteúdo nacional e regional na TV aberta e nas rádios. Segundo o ministro, a ideia seria uma regra semelhante à criada para a lei de TV por assinatura.

“Não tem nada de absurdo nisso”, disse Bernardo, apontando que a regulamentação da TV aberta e das rádios está prevista na constituição. Questionado por jornalistas sobre a posição do Partido dos Trabalhadores (PT) e do governo sobre o assunto, o ministro afirmou que não se trata de regulação de conteúdo.

“Não estamos falando de regulação de conteúdo. Não vamos fazer regulação da mídia. Trata-se especificamente de rádio e televisão”, afirmou. “Não é dizer o que é o conteúdo, é dizer que tem que ter produção nacional, regional”, disse.

Em março deste ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a regulamentação da nova lei de TV por assinatura que, entre as mudanças, reduziu as restrições à participação estrangeira em empresas do setor, estabeleceu cotas de conteúdo local na programação paga e permitiu a entrada das empresas de telefonia nesse mercado.

O ministro citou como exemplo as situações em que uma rede de dezenas de rádios distribui o mesmo sinal para todas as cidades, sem produções locais. “Acho que está errado, tem que ter produção local. Então sou a favor de ter essas cotas de conteúdo”, afirmou em entrevista, após participar da abertura da feira e congresso ABTA 2013.

Ele disse também que é contra a regulamentação da mídia impressa e internet e que a constituição não prevê este tipo de regulação para estes canais. “Sou rigorosamente contra fazer qualquer regulação para esse setor”, disse Bernardo.

O ministro afirmou ser favorável, porém, a alguma lei que vise garantir direito de resposta.

“Quando falamos que não vamos discutir conteúdo queremos dizer que não estamos preocupados com o que o noticiário, o locutor ou o articulista vai dizer. Ou é assunto para direito de resposta, se for considerado ofensivo, ou é assunto para polêmica, para briga política. Isso é a democracia”, disse.

Fonte: Alvarenga, Darlan . "Economia - Ministro defende regulação de distribuição de filmes e vídeos on-line." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/08/ministro-defende-regulacao-de-distribuicao-de-filmes-e-videos-line.html (accessed August 7, 2013).

Folha de S.Paulo: Brasil ocupa 73ª posição em ranking de velocidade da internet



Uma pesquisa realizada pela rede de entrega de conteúdo Akamai em 243 países concluiu que a velocidade média de conexão à internet no Brasil ficou em 2,3 Mbps no primeiro trimestre de 2013, abaixo da média global, que é 3,1 Mbps.

No ranking de velocidade na internet proposto pelo relatório "State of the Internet", o Brasil ocupa a 73ª colocação, perdendo para países como Colômbia (2,8 Mbps) e Coreia do Norte (2,7 Mbps).

Segundo Marcos Feitosa, engenheiro da empresa do segmento de fibra óptica TE Connectivity, o desenvolvimento do setor de telecomunicações no Brasil foi prejudicado pela estatização das companhias telefônicas.

Ele aponta, contudo, que o país tem visto um avanço substancial desde 1998. "Nossas redes estavam sucateadas, os equipamentos envelhecidos, a capilaridade não existia e só agora, depois de 15 anos, estamos alcançando uma condição estrutural que nos permite distribuir as comunicações como se deve", diz.

Outros fatores podem explicar a posição do Brasil no ranking, segundo Feitosa. Entre elas a excessiva carga tributária e o alto preço da fibra óptica.

"As operadoras começaram a fazer sua parte construindo novas redes ópticas e celulares. Porém, sem um profundo programa dos governos, aliado à iniciativa privada, ajudando a fazer com que todos tenham acesso, será difícil", afirma.

MUNDO AFORA

O "State of the Internet" mostra ainda que a velocidade média da internet em países subdesenvolvidos segue crescendo, ainda que num ritmo lento, o que indica mais investimento em infraestrutura.

A Ásia continua sendo o continente com a internet mais veloz, com Coreia do Sul (14,2 Mbps), Japão (11,7 Mbps) e Hong Kong (10,9 Mbps) liderando o ranking.

Fonte: "Folha de S.Paulo - Tec - Brasil ocupa 73ª posição em ranking de velocidade da internet - 06/08/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/08/1322602-brasil-ocupa-73-posicao-em-ranking-de-velocidade-da-internet.shtml (accessed August 7, 2013).

G1: Psicologia por trás do sucesso de jogos como 'Candy Crush'


 
Jogo Candy Crush pode ser jogado no Facebook, no 
iPad ou no computador.

Sobre o tabuleiro pode-se ver dezenas de doces diferentes. A tarefa é juntar os que têm a mesma cor, mas há obstáculos e truques para conseguir ao longo dos 400 níveis. Muitos passam incontáveis horas jogando e alguns chegam a gastar centenas de dólares com isso.

Candy Crush Saga, o jogo mais popular da história do Facebook, é jogado mais de 600 milhões de vezes por dia, por 50 milhões de usuários.

Ele apareceu no vídeo mais recente do famoso cantor sul-coreano Psy, foi o jogo mais baixado em dispositivos Apple e Android nos últimos meses e, para milhares que se manifestam em blogs e redes sociais, é um vício irresistível.

Há quem afirme que seus antecessores são Tetris e o jogo da cobra dos celulares Nokia, mas seu parente mais próximo é Bejeweled, de 2001, que consiste em ordenar diamantes da mesma cor.

Lançado em novembro de 2012 e desenvolvido pela empresa King, o Candy Crush Saga gera mais de US$ 600 mil (R$ 1,3 milhão) ao dia - segundo dados não oficiais - através das 'ajudas' que os usuários podem comprar para passar de níveis mais difíceis.

Os criadores insistem que é possível completar o jogo sem pagar nada, mas acredita-se que as ferramentas sejam fonte de milhões de dólares para a empresa, que não revela números.

Como em muitos jogos do tipo, a tarefa do Candy Crush parece simples: ordenar os elementos e passar de nível. No entanto, ele é feito com características diferentes para estimular o vício nos jogadores.

Mecanismo de jogo estimula o vício. 
Tarefas incompletas

Para o professor de psicologia e ciências cognitivas Tom Stafford, da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, o vício em Candy Crush se relaciona a um fenômeno psicológico chamado efeito Zeigarnik.

O psicólogo russo Bluma Zeigarnik dizia que os garçons costumam ter uma memória impressionante para lembrar dos pedidos, mas só até que os cumprem. Uma vez que a comida e a bebida são levadas até a mesa, eles se esquecem completamente de algo que sabiam momentos antes.

'Zeigarnik deu nome a todos os problemas em que uma tarefa incompleta fica fixada na memória. E Candy Crush gera uma tarefa incompleta', disse Stafford à BBC.

Cada tabuleiro - ou cada nível - é uma tarefa que o jogador sente a urgência de resolver, como acontece com jogos de perguntas ou dúvidas que aparecem em uma conversa e que é preciso ir à Wikipedia imediatamente: a pessoa não descansa até que saiba a resposta.

Mas o Candy Crush dá aos jogadores cinco vidas por nível e, se elas acabam, é preciso esperar 30 minutos para voltar a jogar. É meia hora durante a qual o problema fica sem resolução.

'A lógica dos 30 minutos reforça a psicologia de que você tem que jogar todos os dias', afirma Jude Gomila, da consultora de videogames Heyzap.

Vício em Candy Crush já é tema de várias piadas na
internet.
 Hospedagem no Facebook

O jogo é hospedado pelo Facebook, o maior site de rede social do mundo, mas também está em todos os dispositivos da Apple ou com sistema Android, o que permite parar de jogá-lo em uma plataforma e retomá-lo em outra.

Por isso, muitos o defendem com o argumento de que '(o jogo) nunca te deixa sozinho'.

'É o primeiro jogo que realmente interconecta diferentes plataformas. Se você fica sem bateria no iPad, pode ir para o celular e, se cansa do celular, pode ir ao computador', diz Gomila.

Os jogadores podem compartilhar não somente seus resultados no Facebook, mas também ferramentas e vidas. Assim que a pessoa publica seus resultados, pode ver a comparação entre seu progresso e o de seus amigos na rede social.

'Não há nenhum prêmio neste jogo além da satisfação de suspeitar que suas habilidades para juntar doces são maiores que as dos seus amigos', diz o crítico cultural June Thomas, da revista eletrônica americana Slate.

O vício em Candy Crush deu origem a uma série de piadas na internet, mas os diversos casos nos últimos anos de adolescentes que morreram após longas jornadas de uso de videogames provam que a ludomania (vício em jogos) é um problema sério.

Nas redes sociais já circulam fotos de um suposto centro de reabilitação para viciados em Candy Crush - uma piada que diz muito sobre o alcance do fenômeno.

Fonte: "G1 - Psicologia por trás do sucesso de jogos como 'Candy Crush' - notícias em Mundo." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/08/psicologia-por-tras-do-sucesso-de-jogos-como-candy-crush.html (accessed August 7, 2013).

G1: Localização online amplia funções, mas desafia privacidade


 
GPS ganhou diversos usos sociais, comerciais e de 
segurança.

Usar mapas, saber onde seus amigos estão e fazer 'check-in' em seus lugares favoritos são alguns dos usos mais tradicionais da geolocalização - tecnologia que usa dados do seu tablet ou celular para identificar sua posição geográfica.

Mas as aplicações dessa tecnologia têm crescido exponencialmente, em setores que vão de segurança a publicidade, de serviços públicos a agricultura.

Com isso, também ganham força os debates éticos e de privacidade: até que ponto um governo pode usar essa tecnologia para obter dados de seu cidadão? E um pai tem o direito de monitorar todos os passos de seus filhos?

'A questão da privacidade é preocupante para muitas pessoas, e as legislações (dos países) não acompanham a tecnologia', diz à BBC Brasil Jane Frost, da empresa de pesquisas britânica Market Research Society (MRS).

Com a ajuda de especialistas, a BBC Brasil listou alguns usos da geolocalização que têm crescido ou podem crescer:

Uso social

Esse talvez seja um dos usos mais difundidos da geolocalização, como mostram dezenas de aplicativos de celular que compartilham dicas de restaurante e de compras com base na localização do usuário.

Incluem indicações de viagem e entretenimento, informações sobre a bicicleta para alugar mais próxima e o tradicional upload de fotos, com menção ao local onde foram tiradas.

O aplicativo Localmind, por exemplo, coloca os usuários em contato com moradores de determinadas áreas para receber dicas locais ou para perguntar a frequentadores de um determinado bar se o local já está lotado.

Até o Facebook permite a usuários de smartphones identificar locais próximos onde comer ou visitar.

Aplicativos de carona também usam o GPS para unir pessoas que vão fazer percursos semelhantes e podem compartilhar seus carros.

Segurança

Enquanto empresas de transporte usam o GPS para rastrear e proteger suas cargas, pais adotam aplicativos para cuidar da segurança de crianças.

É o caso, por exemplo, do ZoeMob, serviço que permite aos pais, via celular com GPS, saber se seus filhos saíram de um determinado perímetro geográfico ou se entraram num carro em alta velocidade, além de monitorar mensagens e ligações recebidas por eles.

A segurança bancária também começa a incorporar o GPS, diz Frost. 'Pela localização do seu telefone, o banco poderá identificar se é você quem está sacando dinheiro da sua conta no caixa eletrônico', explica.

E seguradoras também poderão em breve ter acesso a uma 'caixa-preta' dos veículos, que, poderá identificar lugares visitados pelo carro e a velocidade média percorrida por ele para o cálculo de seguros e a prevenção de fraudes.

A fabricante de computadores Apple também tem um serviço de rastreamento de celulares - Find My iPhone - que rastreia o equipamento em caso de furto. E seguradoras também oferecem o serviço para celulares e computadores.

Comercial e marketing

Aplicativos de táxi já incorporam o GPS para mostrar aos usuários onde estão os taxistas mais próximos, e lojas começam a identificar clientes que estejam nas proximidades para avisar-lhes de promoções.

Nessa área, as possibilidades são ilimitadas, conta Eduardo Peixoto, executivo-chefe de negócios do laboratório tecnológico brasileiro CESAR. 'Há o que se chama de computação contextual: pega-se o contexto do usuário para influenciar suas decisões, combinando diferentes dados.'

É possível, por exemplo, aliar os dados de localização e temperatura para avisar o usuário que uma loja próxima oferece roupas de frio; ou unir dados do carro à posição geográfica para informar sobre os postos de gasolina mais próximos.

Serviços públicos

Que tal usar o GPS de usuários para identificar quais as rotas de ônibus mais demandadas de uma cidade? Ou combinar o localizador de veículos com um acelerômetro, para identificar que pontos do trajeto estão esburacados?

Estes são alguns dos usos possíveis para geolocalizadores que podem ajudar administradores a gerenciar serviços públicos. Outras possibilidades são o mapeamento de crimes e do suprimento de água, por exemplo.

'Mas é preciso cuidado com a interpretação desses dados - que dão um bom indicativo histórico, mas nem sempre permitem previsões', aponta Frost.

'No caso do ônibus, por exemplo, a análise dos dados pode indicar quantos usuários tomam determinada linha de ônibus, mas não quantos precisam dela. Se uma linha é pouco confiável, talvez seja pouco usada. Mas isso não significa que não haja demanda para ela.'

Já existem experiências positivas em lugares como a Nigéria, que usou dados de GPS para monitorar a mortalidade materna e infantil.

'A partir dos dados de geolocalização foi possível identificar o raio em que determinadas populações eram atendidas por clínicas médicas', explica Cara Carter, da empresa de pesquisas ORB International. 'Com isso, conseguimos medir o impacto de programas sociais.'

E, no Brasil, está em curso o Siniav - Sistema de Identificação Automática de Veículos, que tem como meta acoplar nos carros um chip que permita identificar, por exemplo, taxas pendentes e veículos roubados ou em situação irregular.

Prevenção (e previsão) de conflitos
A ORB International, que é especializada em pesquisas em locais de difícil acesso, também participou de um projeto para tentar identificar áreas que poderiam ser alvejadas pelo grupo guerrilheiro Exército de Resistência do Senhor, em Uganda.

Para chegar a conclusões, a empresa fez uma análise geoespacial, a partir de imagens de satélite e informações geográficas de locais previamente atacados pelos guerrilheiros.

Segundo Carter, da ORB, também é possível usar a geolocalização para tentar prevenir violência ou fraude eleitoral, por exemplo.

'Se temos áreas com histórico de violência ou de baixa confiança no processo eleitoral, podemos mapeá-las e notificar o governo ou mesmo observadores internacionais.'

Agricultura

A agricultura de precisão já é um conceito antigo no Brasil, mas a geolocalização está abrindo novas oportunidades.

O laboratório CESAR, por exemplo, acoplou GPS em equipamentos de irrigação usados em amplas plantações de grãos no Centro-Oeste. 'Esse GPS mede a velocidade da irrigação, a pressão da água e dá informações remotas aos administradores', explica Eduardo Peixoto, executivo-chefe de negócios da empresa.

O próximo passo, diz ele, é mapear, em parceria com a Embrapa, os dados coletados pelos GPS em busca de uma regulagem padrão para cada tipo de cultura agrícola.

Voluntariado e ajuda humanitária
A geolocalização tem sido usada tanto para aproximar voluntários de causas como para aprimorar o trabalho humanitário.

Nos EUA, após o furacão Sandy, em 2012, surgiram aplicativos de celular como o Sprout Help, que avisava voluntários sobre áreas que necessitavam medicamentos e suprimentos. Também permitia que pessoas avisassem se estivessem em uma área que precisasse de ajuda.

No trabalho humanitário, a geolocalização também é usada para gerenciar a ação de ONGs, gerando mais dados para monitorar o uso do dinheiro, identificando a localização (e a segurança) dos agentes humanitários e comparando indicadores sociais de determinadas áreas.

Gafes e privacidade

Como costuma acontecer com novas tecnologias, deve crescer o debate em torno da privacidade e da ética no uso das informações coletadas por GPS, apontam os especialistas consultados pela BBC Brasil.

E, enquanto isso, o serviço deve propiciar também algumas gafes - por exemplo, de pessoas que dizem ao chefe que estão doentes e são 'deduradas' por seu geolocalizador mostrando que elas estão, na verdade, no cinema.

'É como um novo Big Brother', diz Jane Frost.

'Não é uma tecnologia boa nem ruim - tudo depende de seu uso. Somada a outros dados, permite uma análise multidimensional. Mas a ética (no seu uso) deve ser aplicada também nos serviços públicos (que usem dados dos cidadãos).'

Para Peixoto, do CESAR, 'vai demorar até que legisladores entendam essa questão, já que as mudanças tecnológicas foram radicais nos últimos anos. Isso rende uma discussão relevante, porque permite uma vigilância em alto nível'.

Alguns cuidados com os dados de geolocalização - que tampouco são cegamente confiáveis, já que muitas vezes não são tão precisos quanto se imagina - já são tomados por pesquisadores em campo, explica Carter.

'Nunca marcamos pontos ao lado de uma casa, por exemplo, para preservar seus moradores. Marcamos áreas genéricas. Ao mesmo tempo, o GPS nos dá segurança porque sabemos que, se o tablet de nossos agentes for roubado, podemos localizá-lo pelo dispositivo.'

Fonte: "G1 - Localização online amplia funções, mas desafia privacidade - notícias em Mundo." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/08/localizacao-online-amplia-funcoes-mas-desafia-privacidade.html (accessed August 7, 2013).

Canal Tech: 4 maneiras de saber se as empresas estão manipulando os comentários online



A disputa pela atenção dos consumidores é grande, principalmente no mundo virtual, onde somos bombardeados por uma série de informações e ofertas. Para se destacar, alguns fabricantes e empresas optam por manipular opiniões na web, e para isso utilizam uma série de "truques".

Algumas dessas empresas são mais sutis, enquanto outras utilizam métodos bem diretos. De qualquer maneira, você deve saber que é importante investigar as "opiniões" que lê na Internet enquanto está avaliando compras potenciais. Joshua Lockhart, do MakeUseOf, dá algumas dicas para verificar se os comentários online estão sendo manipulados de algumas forma pelas empresa.

1. A palavra de ordem é: SEO


As relações públicas são essenciais para qualquer empresa, mas, na idade moderna, você tem que contratar alguém que saiba o que está fazendo. A maioria das empresas que trabalha o jogo de manipulação online contrata serviços pesados de SEO (Search Engine Optimization) – que fazem com que as suas páginas apareçam nas primeiras posições nos principais mecanismos de busca como Google ou Bing. Fato é que o SEO é um elemento chave quando falamos de promoção online.

Os responsáveis pelos serviços de relações públicas tendem a identificar opiniões e artigos positivos já existentes na web e utilizar várias estratégias de otimização para elevá-los ao topo dos motores de busca. Assim, os comentários ruins ficam sempre no final da lista. Não podemos culpar essas empresas por apenas querer destacar seus lados positivos. Além disso, se você quiser encontrar opiniões legítimas em relação a alguma empresa ou produto, é de seu interesse olhar além das primeiras páginas de pesquisa.

2. Falsos comentários


Caso você ainda não saiba, algumas empresas costumam postar falsos comentários sobre si na web. Não existe uma fórmula para saber quando um comentário é falso ou real, mas basta navegar um pouco nas mídias sociais para encontrar uma série de comentários fantásticos a respeito de uma empresa ou produto que foram apenas copiados e colados ali. Devido a essa tendência, a Universidade de Cornell, dos Estados Unidos, criou um site chamado "Review Skeptic" (algo como "Crítica cética"), dedicado apenas para "fins de entretenimento".

O site surgiu após pesquisadores da instituição norte-americana descobrirem por meio de estudos que alguns hotéis tendem a publicar críticas elogiosas sobre si mesmos na Internet. No Review Skeptic, você pode copiar e colar comentários para verificar se eles são falsos ou não com base em alguns algoritmos. Além disso, se você conhece um comentário falso que circula pela web, você pode informar ao site para que seu banco de dados seja ampliado.

3. Consumidores comprados


Em 2013, a revista Time publicou um artigo sobre uma empresa chamada "VIP Deals", que vendia cases de couro para tablets por US$ 59,99. Porém, após algum tempo, quando os consumidores fizeram buscas online do mesmo case para seu Amazon Kindle, encontraram ofertas do mesmo produto e da própria VIP Deals por menos de US$ 10 mais frete. 

Ao receber o pedido em casa, os consumidores verificaram a presença de uma carta que os "convidava" a escrever uma boa resenha do produto no site da Amazon. "Em troca de escrever a resenha, vamos reembolsar seu pedido, de modo que você receberá o produto gratuitamente", dizia o bilhete. Cada estrela dada no comentário valia 2 dólares de reembolso. Ou seja, mesmo sem achar que o produto era realmente tão bom, as pessoas escreviam ótimos comentários para atrair novos consumidores. Esse tipo de reembolso é ilegal, e gerou muita polêmica na época em que foi desmascarado. 

4. Comentários afiliados


Neste caso, os consumidores recebem um link personalizado para um produto participante de um programa de afiliados, como o da Amazon, e sempre que esse link é clicado, eles recebem uma pequena quantia, uma espécie de "comissão" por ter feito propaganda do produto vendido. Isso pode ser correto em determinadas situações. Por exemplo, se você é meu amigo e diz que estava comprando um produto que eu já havia comprado, eu poderia dizer: "Você se importa de usar o meu link de afiliado, já que eu te indiquei o produto?".

Isso não parece tão ruim, certo? O problema começa quando bloggers populares escrevem comentários surpreendentemente positivos em relação aos seus produtos, disponibiliza o link de afiliado para eles e, em seguida, os promove em seu site. Com o alto poder de alcance que essas pessoas têm na web, fica fácil promover uma série de comentários afiliados como se eles fossem legítimos e completamente espontâneos.

Fonte: "4 maneiras de saber se as empresas estão manipulando os comentários online - Publicidade." Canaltech. http://corporate.canaltech.com.br/noticia/publicidade/4-maneiras-de-saber-se-as-empresas-estao-manipulando-os-comentarios-online/ (accessed August 7, 2013).