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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Folha de São Paulo: Intel mostra tecnologia para deixar drones mais inteligentes

Intel mostra tecnologia para deixar drones mais inteligentes

Bruno Romani

A Intel passou a maior parte do tempo de sua palestra na CES falando sobre a RealSense, uma câmera 3D e plataforma capaz de detectar profundidade.

O ponto alto da apresentação ocorreu quando Brian Krzanich mostrou o que essa tecnologia é capaz de fazer quando aplicada em drones, veículos não tripulados. Os pequenos helicópteros eram capazes de voar e evitar obstáculos e colisões sem ajuda humana.

O executivo jogou uma espécie de "ping-pong de drones" com outros desenvolvedores. Ele tentava se aproximar do drone, que se movia para manter a distãncia. Então era a vez do programador se aproximar do aparelho, que também detectava a presença humana e se movimentava novamente.

Ethan Miller/AFP


Brian Krzanich, presidente da Intel, mostra uso da tecnologia RealSense em drone durante a CES


Com isso, fica mais perto a ideia de ter drones fazendo entregas, como planeja a Amazon, por exemplo.

A RealSense também foi demonstrada em outras situações, como detecção de gestos e reconhecimento facial.

Em uma outra aplicação,um homem com apenas 20% de visão usava uma jaqueta equipada com sensores e a tecnologia RealSense, que detectava a proximação de pessoas. Se alguém chegasse pela direita, um sensor no lado direito da jaqueta vibrava para indicar o homem de onde vinha o obstáculo.

A RealSense já está sendo embutida em produtos à venda, como o tablet Venue 8 7000, da Dell. A Intel indicou que outras fabricantes, como Acer, Asus, Fujitsu, HP e Lenovo, devem adotar a tecnologia em seus dispositivos

O jornalista Bruno Romani viajou a convite da Samsung 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

IdgNow: Casa conectada terá espaço no CES, mas ainda é mercado de nicho

Casa conectada terá espaço no CES, mas ainda é mercado de nicho


Segundo pesquisa do Gartner, apenas consumidores de alto poder aquisitivo adotam os dispositivos e é preciso aumentar a percepção de valor

A casa conectada é um dos assuntos mais quentes do momento e um bocado de inovações em torno dela devem ser mostradas durante a International Consumer Electronics Show (CES) 2015, que acontece de 6 a 9 de janeiro em Las Vegas.

Embora o interesse por criar uma casa mais inteligentes e mais eficiente cresça diariamente, compelido especialmente pelo crescimento dos dispositivos móveis que interagem com inúmeros objetos e dispositivos conectados, segundo o diretor de pesquisas do Gartner, Hendrik Bartel, os dispositivos para uma casa conectada por enquanto têm penetração em um nicho muito específico de lares de alto poder aquisitivo.

Dispositivos para casas conectadas incluem automação doméstica como termostatos inteligentes e lâmpadas conectadas a redes wi-fi; dispositivos de monitoramento como câmeras de segurança que transmitem imagens para um dispositivo móvel do dono da casa ou para uma estação central de monitoramento.

Bartel diz que uma pesquisa recente feita pelo Gartner com 6,5 mil consumidores dos EUA e Alemanha identificou que 16% dos lares americanos possuem pelo menos um dispositivo para casas conectadas, enquanto que outros 4% possuem dois ou mais dispositivos. Isso dá um total de 25 milhões de casas nos Estados Unidos.

Na Alemanha, menos de 10% das casas também possuem um dispositivo inteligentes e a fatia de lares com dois ou mais dispositivos é de apenas 3%.

Segundo o pesquisador, para aumentar o interesse do mercado e ampliar a adoção, será necessário que as empresas aumentem a percepção do valor dos produtos para os consumidores, convencendo-os da vantagem de ter uma casa conectada. Outra alternativa, segundo ele, é oferecer descontos na compra de múltiplos dispositivos. Esse recurso daria um benefício adicional ao consumidor e também aumentaria a fidelização junto a produtos e marcas.

Bartel diz que é imperativo garantir que os dispositivos de automação das casas se conectem facilmente a controles digitais preexistentes (como notebooks, smartphones e tablets) e também a qualquer dispositivo de automação que a casa já possua.

Para o pesquisador, durante o CES 2015, uma das tendências será ver mais marcas previamente ligadas a produtos para o lar anunciando dispositivos para a casa conectada. Esse movimento, segundo ele, será um tremendo avanço na direção da democratização de serviços e dispositivos de casas inteligentes.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Inovação tecnologica: Operações fundamentais da computação feitas com luz

Operações fundamentais da computação feitas com luz

Computação fotônica
A corrida para fabricar componentes de computadores menores e mais rápidos e que usem menos energia está forçando os limites das propriedades dos elétrons nos materiais usados pela indústria eletrônica.

Os sistemas fotônicos deverão substituir os eletrônicos, mas os fundamentos da lógica computacional - misturar duas entradas para obter uma saída definida - atualmente exigem muito espaço e potência para serem feitos com luz.

Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, construíram um sistema baseado em nanofios que abre caminho para solucionar esse problema.

"Misturar dois sinais de entrada para obter uma saída é a base da computação. É fácil fazer isso com sinais elétricos, mas não é fácil fazer com luz, uma vez que as ondas de luz normalmente não interagem umas com as outras," explica o professor Ritesh Agarwal, cuja equipe foi responsável pela primeira emissão de luz com base no silício.

O sistema combina duas ondas de luz para produzir uma terceira com uma frequência diferente e, a seguir, usa uma cavidade óptica para amplificar a intensidade da saída para um nível utilizável.

Misturando ondas de luz
A dificuldade de "misturar" a luz pode parecer contraditória, dada a gama de cores nas telas das TVs e dos computadores que são produzidas apenas por combinações de pixels vermelhos, verdes e azuis.

Ocorre que os amarelos, laranjas e roxos e todas as demais cores que esses monitores produzem são um truque de percepção, não de física - as cores vermelha e azul são simplesmente experimentadas simultaneamente, em vez de combinadas em um único comprimento de onda roxo, por exemplo.

Os chamados "materiais não-lineares" são capazes de fazer uma mistura autêntica de cores, mas mesmo os melhores candidatos nesta categoria ainda não são viáveis para aplicações computacionais, devido à alta potência exigida e às grandes dimensões dos componentes.


A luz de saída é emitida pela base do componente - o pontilhado representa o nanofio de sulfeto de cádmio mostrado no esquema da primeira imagem. [Imagem: Universidade da Pensilvânia]

Para reduzir o volume do material e a potência da luz necessária para fazer uma mixagem útil de sinais, a equipe revestiu parcialmente um nanofio de sulfeto de cádmio em um invólucro de prata, que funciona como uma "câmara de eco" para a luz.

"Ajustando a estrutura de modo que a luz fique em sua maior parte confinada dentro do sulfeto de cádmio, em vez de na interface entre ele e o revestimento de prata, podemos maximizar a intensidade enquanto enquanto geramos a segunda harmônica," explicou Ming-Liang Ren, responsável pela fabricação do novo componente.

Fotônica computacional em nanoescala

Exatamente como uma segunda harmônica tocada em uma corda de violão, o nanocomponente faz a duplicação da frequência da onda de luz. As informações em um sistema computacional fotônico podem então ser codificadas na frequência de uma onda - o número de oscilações que ela faz em um segundo.

Manipular essa propriedade de uma onda de luz usando outra onda de luz permite então executar os fundamentos da lógica computacional usando apenas luz - tudo com nanofios, componentes ainda menores do que os atuais transistores eletrônicos.

E, mais importante, com uma eficiência muito alta: a cavidade óptica foi capaz de aumentar a intensidade da onda de saída em mais de mil vezes.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Info: Xiaomi está levantando mais de US$1 bi de investidores incluindo o GIC, diz fonte

Xiaomi está levantando mais de US$1 bi de investidores incluindo o GIC, diz fonte
A chinesa Xiaomi está levantando mais de 1 bilhão de dólares de investidores que incluem o fundo soberano de Cingapura GIC, avaliando a fabricante de smartphones em mais de 45 bilhões de dólares, afirmou uma pessoa familiarizada com o negócio.

A captação de recursos foi noticiada primeiro pelo Wall Street Journal, que também disse que esta rodada foi liderada pelo fundo de tecnologia All-Stars Investment e inclui o fundo russo de tecnologia DST Global, além da Yunfeng Capital, uma empresa de private equity afiliada ao presidente-executivo do Conselho do Alibaba Group Holding, Jack Ma.

A All-Stars Investment é liderada pelo ex-analista do Morgan Stanley Richard Ji.

O investimento do GIC na Xiaomi vem depois da Temasek Holdings, que reúne investimentos estatais de Cingapura, ter comprado uma pequena participação na fabricante de smartphones durante uma rodada de financiamento anterior, afirmou uma segunda pessoa.

As fontes não estavam autorizados a falar com a mídia sobre o assunto e por isso não quiseram ser identificadas. A Xiaomi e o GIC não quiseram comentar. Ji não pôde ser encontrado para comentar o assunto.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Inovação Tecnologica: Paredes têm ouvidos; e podem contar o que ouviram

Paredes têm ouvidos; e podem contar o que ouviram 
Como as vibrações detectadas na superfície dos objetos estão diretamente relacionadas às ondas sonoras no ambiente, é possível reconstruir a informação de áudio original.[Imagem:
Recuperação do som ambiente

Parece que não são só as paredes que têm ouvidos: qualquer objeto no ambiente de fato ouve tudo o que se fala ao redor deles.

E, pior do que isso, eles também têm bocas, e podem contar aos outros o que você está falando.

Pesquisadores demonstraram uma técnica óptica simples por meio da qual "informações de áudio" - sons - podem ser extraídas a partir de gravações de vídeo feitas em um ambiente.

A técnica utiliza um processo de correspondência de imagens que se fundamenta na detecção das vibrações imperceptíveis que as ondas sonoras causam nos objetos. E apenas analisando as imagens de uma sala, a equipe conseguiu recuperar as palavras faladas no ambiente.

Em outras palavras, o som cria pequenas vibrações nos objetos e essas vibrações - mediante o uso de equipamentos adequados - podem ser captadas a partir de um vídeo feito do local.

Correlação de imagens

Zhaoyang Wang e seus colegas da Universidade Católica da América, nos Estados Unidos, afirmam que a técnica é particularmente eficiente se o vídeo for gravado em alta velocidade e se os objetos presentes no ambiente forem leves, finos e flexíveis, tais como pedaços de papel ou cortinas.

A equipe utilizou uma abordagem chamada de correlação de imagens - a comparação entre uma imagem determinada, um quadro de um filme, por exemplo, e uma imagem de referência - para elaborar um algoritmo que detecta os movimentos na superfície de cada objeto filmado com alta precisão e rapidez.

Como as vibrações detectadas na superfície dos objetos estão diretamente relacionadas às ondas sonoras no ambiente, é possível reconstruir a informação de áudio original.

Outras técnicas já haviam conseguido antes recuperar sons a partir de vibrações dos objetos em um ambiente - mas nenhuma com a simplicidade de um algoritmo de análise de imagens.

"No momento, estamos melhorando a técnica para aumentar sua precisão e sensibilidade, fazer as medições em tempo real e remover a interferência de outras fontes," disse Wang.

Paredes e sons


Dado que a luz pode viajar através do ar consideravelmente mais longe do que o som e pode passar através do vidro, a equipe antecipa que a técnica pode encontrar aplicações como a detecção passiva de conversas dentro de um edifício a partir de uma grande distância.

Para os mais preocupados com a privacidade, é bom saber que outras equipes já criaram ondas de som à prova de ouvidos indiscretos.

Já para os mais despreocupados, é bom saber que o inverso também é verdadeiro, e que é possível transformar paredes e objetos em alto-falantes para ouvir melhor suas músicas.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

G1: Inteligência artificial pode destruir a humanidade, diz Stephen Hawking

Proeminente cientista diz temer eventuais consequências de se criar máquinas que sejam equivalentes ou superiores aos humanos. 
Stephen Hawking, um dos mais proeminentes cientistas do mundo, disse à BBC que os esforços para criar máquinas pensantes é uma ameaça à existência humana. "O desenvolvimento da inteligência artificial total poderia significar o fim da raça humana", afirmou.

Hawking fez a advertência ao responder uma pergunta sobre os avanços na tecnologia que ele próprio usa para se comunicar, a qual envolve uma forma básica de inteligência artificial. O físico britânico, que sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa, está usando um novo sistema desenvolvido pela empresa Intel para se comunicar.

Especialistas da empresa britânica Swiftkey também participaram da criação do sistema. Sua tecnologia, já empregada como um aplicativo para teclados de smartphones, "aprende" a forma como Hawking pensa e sugere palavras que ele pode querer usar em seguida.

Hawking diz que as formas primitivas de inteligência artificial desenvolvidas até agora têm se mostrado muito úteis, mas ele teme eventuais consequências de se criar máquinas que sejam equivalentes ou superiores aos humanos.

"(Essas máquinas) avançariam por conta própria e se reprojetariam em ritmo sempre crescente", afirmou. "Os humanos, limitados pela evolução biológica lenta, não conseguiriam competir e seriam desbancados."

'No comando'
Nem todos os cientistas, porém, compartilham da visão negativa de Hawking sobre a inteligência artificial. "Acredito que continuaremos no comando da tecnologia por um período razoável de tempo, e o potencial dela de resolver muitos dos problemas globais será concretizado", opinou o especialista em inteligência artificial Rollo Carpenter, criador do Cleverbot, cujo software aprende a imitar conversas humanas com crescente eficácia.

Carpenter disse que ainda estamos longe de ter o conhecimento de computação ou de algoritmos necessário para alcançar a inteligência artificial plena, mas acredita que isso acontecerá nas próximas décadas.

"Não podemos saber exatamente o que acontecerá se uma máquina superar nossa inteligência, então não sabemos se ela nos ajudará para sempre ou se nos jogará para escanteio e nos destruirá", disse Carpenter, que apesar disso vê o cenário como otimismo por acreditar que a inteligência artificial será uma força positiva.

Ao mesmo tempo, Hawking não está sozinho em seu temor.

No curto prazo, há preocupação quanto à eliminação de milhões de postos de trabalho por conta de máquinas capazes de realizar tarefas humanas; mas líderes de empresas de alta tecnologia, como Elon Musk, da fabricante de foguetes espaciais Space X, acreditam que, a longo prazo, a inteligência artificial se torne "nossa maior ameaça existencial".

Voz
Na entrevista à BBC, Hawking também alertou para os perigos da internet, citando o argumento usado por centros de inteligência britânicos de que a rede estaria se tornando "um centro de comando para terroristas".

Mas o cientista se disse entusiasta de todas as tecnologias de comunicação e espera conseguir escrever com mais rapidez usando o seu novo sistema.

Um aspecto tecnológico que não mudou no sistema é a voz robotizada que externaliza os pensamentos de Hawking. Mas o cientista diz que não faz questão de ter uma voz que soe natural.

"(A voz robótica) se tornou minha marca registrada, e não a trocaria por uma mais natural com sotaque britânico", disse. "Ouvi dizer que crianças que precisam de vozes computadorizadas querem uma igual à minha." 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

G1: Intel compra serviço de administração de senhas PasswordBox

Intel compra serviço de administração de senhas PasswordBox
Empresa irá se unir à divisão focada em simplificar e fortalecer segurança.
PasswordBox já acumula mais de 14 milhões de downloads.

A Intel anunciou nesta segunda-feira (1º) que comprou a PasswordBox, uma empresa sediada em Montreal que fornece um serviço de gerenciamento de senhas. Com ele, os usuários podem se conectar a sites e aplicativos de qualquer dispositivo, sem precisar digitar ou lembrar de senhas. O preço da aquisição da startup canadense de capital fechado não foi revelado.

A Intel disse que a PasswordBox se tornará parte da organização Safe Identiy, dentro da unidade Intel Security Group, que é focada em simplificar e fortalecer a segurança entregando ideias que reduzam a dificuldade de ter que memorizar dúzias de senhas.

No começo deste ano, a Intel renomeou a desenvolvedora de softwares de segurança McAfee, que comprou por cerca de US$ 7,7 bilhões em 2011, como Intel Security Group.

A PasswordBox, fundada em 2012, já acumula mais de 14 milhões de downloads e neste ano ganhou o prêmio de melhor aplicativo mobile na feira CES, em Las Vegas (EUA). 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

IdgNow: Twitter agora sabe quais aplicativos você usa no smartphone

Twitter agora sabe quais aplicativos você usa no smartphone
No entanto, plataforma de microblogging diz não coletar dados sobre atividades dos usuários nos apps instalados em aparelhos iOS e Android.
Em busca de novos dados para impulsionar sua publicidade direcionada, o Twitter vai começar a olhar quais outros aplicativos os usuários baixaram em seus dispositivos móveis.

Desde a última quarta-feira, 26/11, a empresa começou a coletar dados sobre quais outros apps os usuários possuem em seus smartphones iOS e Android. Os dados, segundo o Twitter, vão ajudar a companhia a entregar um melhor “conteúdo curado” para os usuários. Isso muito provavelmente vai incluir anúncios, mas talvez também recomendações melhores sobre quem um usuário deve seguir, ou os primeiros tuítes mais relevantes no feed, o que poderia ajudar o serviço a “conquistar” as pessoas logo de cara.

Segundo o Twitter, essa lista traz apenas quais apps o usuário instalou no aparelho, sem nada de dados sobre o que as pessoas fazem nesses aplicativos. Assim, o Twitter saberia que você tem um aplicativo de transporte como o Uber, mas não saberia nada sobre as suas viagens com o app.

O Twitter não é a única empresa a coletar esse tipo de informação – outras empresas de TI como Google e Facebook também fazem isso sob determinadas circunstâncias. Caso um desenvolvedor tenha integrado seu kit de software, o Facebook pode usar os dados para anúncios móveis.

Ainda assim, a iniciativa do Twitter deve aumentar as preocupações de privacidade, ao menos entre alguns usuários.

A coleta de dados do Twitter é iniciada de forma automática, a não ser que os usuários já tenham habilitado a opção “limit ad tracking” ou “opt out of interest-based ads “ nos seus aparelhos iOS ou Android, respectivamente.

A plataforma afirma que os usuários serão notificados da coleta de dados e também poderão desabilitá-la a qualquer momento nas configurações do aplicativo. O Twitter ainda diz que, quando um usuário desabilita essa opção, os seus dados são removidos dos servidores da empresa.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

IdgNow: Internet das Coisas é um campo confuso à espera de explodir

Internet das Coisas é um campo confuso à espera de explodir 
Galen Gruman
Em alguns casos, a internet das coisas é simplesmente uma expressão da moda que as empresas usam para vender tudo o que já têm há muito tempo
Vá a uma conferência e alguém, muito provavelmente, tentará lhe empurrar/vender o conceito da Internet das Coisas (Internet of Things ou IoT). No entanto, a IoT não envolve necessariamente a internet e, às vezes, as coisas nem sequer estão nela.

Os dispositivos móveis, o computador, o carro, os aparelhos diversos e muito mais serão em breve apanhados na onda da IoT. Mas o que isso significa tanto no âmbito empresarial quanto no pessoal, incluindo quem está a apostar nos maiores desenvolvimentos neste domínio?

Em alguns casos, a internet das coisas é simplesmente uma expressão da moda que as empresas usam para vender tudo o que já têm há muito tempo – tal como sucedeu com a cloud, o “green”, o e-qualquercoisa ou o rótulo da mobilidade. Mas há uma diferença: a IoT tem um significado real, que é útil entender, dado que vai afetar quase todos os cantos das TI e da tecnologia de consumo.

Na sua essência, a IoT significa apenas um ambiente que reúne informações de vários dispositivos (computadores, veículos, smartphones, semáforos, e quase qualquer coisa com um sensor) e de aplicações (qualquer coisa desde uma aplicação de mídia social como o Twitter a uma plataforma de comércio eletrônico, de um sistema de produção a um sistema de controlo de tráfego).

Basicamente, são precisos dados e meios para lhes aceder – que é de onde surge o rótulo de “Internet”, embora, naturalmente, não seja necessária a própria internet, ou até mesmo uma ligação “always-on” de rede.

A internet pode ser a espinha dorsal de uma IoT, mas não é o único osso naquele corpo, pois é preciso algo que trabalhe essas informações para as analisar, agir sobre elas, ou de qualquer forma processá-las. Isso é normalmente feito por software, seja automatizado, semi-automático ou controlado por humanos.

A trama da IoT

A IoT torna-se interessante quando se combinam informações de dispositivos e de outros sistemas de forma inédita, entrando nos enormes recursos de processamento disponíveis hoje para fazer os tipos de análise expansiva geralmente associada com o conceito de big data – ou seja, a análise de dados não necessariamente concebidos para serem analisados em conjunto.

Caso contrário, está-se a falar de redes de sensores e de redes máquina-a-máquina (M2M), comuns em fábricas, hospitais, armazéns e até mesmo nas ruas (como o sistema de iluminação urbano), ou sistemas de produtos conectados à rede (como um sistema de entretenimento Apple TV, o aparelho de som Bluetooth no carro, ou as caixas eletrônicas de pagamento alguns varejistas) – úteis, mas não necessariamente novos.

Para alcançar a noção da IoT, é preciso ter “mais” das seguintes peças encaixadas:

- conectividade de rede, que normalmente é sem fios;

- sensores e/ou entradas pelo utilizador de captura ou geração de dados;

- capacidades computacionais, no dispositivo e/ou no “back end”.

É “mais” porque se pode ter uma abordagem de conectividade “store-and-forward”, como ligar um dispositivo a uma porta USB de um computador. A lógica “store-and-forward” é essencial em qualquer caso, porque a conectividade não é omnipresente, pelo que é precisa uma forma de enviar os dados registados quando se está offline. Isso é uma característica da Internet, que foi inicialmente concebida para permitir a comunicação mesmo após uma guerra nuclear, através do “store-and-forward” e redirecionamento automático.

Colocar as coisas na IoT

São precisas coisas, mas elas não necessitam de ser itens independentes, como impressoras ou telefones ou um par de tênis. Uma coisa na IoT pode ser simplesmente informação de estado, como onde se está ou a meteorologia num determinado local ou a temperatura do motor – que podem ser recolhidas através de um dispositivo generalista, como um computador ou um smartphone. Por outras palavras, a coisa em si não precisa de estar na IoT, embora os dados sobre ela devam estar.

E é preciso um propósito para ter todos estes dispositivos conectados. Existem milhares de possíveis objetivos – talvez milhões. É por isso que a IoT não é uma coisa, mas um conceito que pode ser aplicado a todos os tipos de coisas. Na maioria dos casos, estes efeitos são expressos por meio de aplicações ou de serviços – seja a nível local, baseados em cloud ou num centro de dados, ou uma combinação de qualquer um ou de todos eles.

Nalguns casos, os serviços filtram grandes quantidades de dados, o que o Hadoop e outras tecnologias de Big Data em combinação com serviços de nuvem tornam agora possível. Mas uma IoT não tem que envolver Big Data – também há utilizações de poucos dados, como uma rede de sensores em estradas para detectar químicos e armas nucleares que está sempre a monitorizar mas a transmitir apenas quando é detectada uma anomalia. Combine-se essa rede de sensores com os sistemas de gestão de tráfego, sinalização rodoviária eletrônica e até avisos de emergência nas notícias, e assim por diante, e teremos uma IoT de segurança pública.

A sua versatilidade é o que abre muitas possibilidades à IoT. Por exemplo, executar uma aplicação como o Foursquare ou o Google Now, que monitorizam a localização do utilizador, leva a um conjunto existente de dispositivos (smartphones), dos seus sensores (dados de localização), e da sua conectividade de rede para agregar informações num centro de dados algures na nuvem, que usa essas informações para, neste caso, entregar anúncios e estudos de mercado. É um exemplo de como a IoT pode ser simplesmente uma aplicação aproveitando um actual ambiente conectado.

Mas uma IoT pode ter mais propósitos, como os dispositivos que se ligam ao computador do carro para transmitir leituras de dados do motor, da velocidade e outras para a sua seguradora (uma má ideia…) ou para o seu smartphone (uma ideia melhor). No seu nível mais básico, isto é apenas uma rede de sensores no seu carro ligada a um transmissor central. Mas a diferença da IoT é que alguns desses dados podem ir parar às agências governamentais e privadas que monitorizam o tráfego, fornecendo dados de viagem em tempo real para aumentar o que recolhem através de sensores nas estradas e de câmaras nas auto-estradas.

Dois (ou mais) é melhor do que um

Uma IoT pode permitir usos híbridos. No exemplo do carro, vários serviços podem pegar em pedaços dos dados dos automóveis e das viagens para tudo, desde a gestão do tráfego ao ajuste dos prêmios de seguro, dos diagnósticos de mecânica à prioridade nas reparações de estradas.

Como outro exemplo híbrido, pense-se em todos os sensores de saúde disponíveis, como o Fitbit e o Nike+ para a gestão da saúde pessoal, ou o monitor de pressão arterial Worthings ou o monitor de glicose AgaMatrix para acompanhamento médico.

Os usos pessoais expandem as capacidades do mundo móvel conectado com novos sensores que enviam dados para uma aplicação na nuvem. Mas os médicos podem expandir esse mesmo mundo móvel conectado ao enviá-lo para um sistema de registos eletrônicos de saúde (“electronic health records” ou EHR) de um prestador de serviços médicos. É ainda possível que os dois tipos de sensores de saúde se possam cruzar, com os dados Fitbit também a irem para o EHR e um sensor prescrito pelo seu médico também a ser encaminhado para o seu cofre pessoal de saúde – com cada subconjunto de dados a servir múltiplos propósitos.

Esta noção de múltiplas finalidades é provavelmente a melhor razão para usar o termo “Internet das Coisas”, quando a Internet é mais do que uma rede resistente para ser um canal para qualquer combinação e coleção de atividades digitais. A Internet começou como uma forma de o governo comunicar após uma guerra nuclear, mas evoluiu para ser muito mais do que uma rede. De muitas maneiras, a Internet tornou-se um mundo digital que tem ligações ao nosso mundo físico. A IoT eleva esse conceito para o próximo nível, permitindo que vários mundos – alguns ligados a outros, outros não – juntem o físico e o digital de todos os tipos de formas.

Idgnow: Amazon venderá impressoras 3D profissionais da Stratasys por US$6 mil

Amazon venderá impressoras 3D profissionais da Stratasys por US$6 mil

Fabricante afirma que o equipamento, apesar do preço, é capaz de atender demandas de prototipagem rápida de alta precisão
A Amazon introduz impressoras 3D profissionais da Stratasys em seu portfólio. O e-commerce disponibilizará o modelo Mojo por US$ 6 mil. A fabricante afirma que o equipamento, apesar do preço, é capaz de atender demandas de prototipagem rápida de alta precisão.

A ferramenta tem resolução de .007-in ou .178 milímetros referente a espessura de cada camada de material previsto. Além disso, imprime objetos de 5 x 5 x 5 polegadas de tamanhos a partir de extrusão termoplástica.

“Um dos maiores benefícios de uma impressora 3D que usa termoplástico é facilitar testes funcionais de partes difíceis”, comentou Joe Hiemenz, porta-voz Stratasys, que acrescenta: “a Mojo pode construir traços finos que ainda são fortes o suficiente para o teste”.

O equipamento é construído para ser confiável o suficiente para ser usado diariamente em um ambiente industrial, afirma o executivo. 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

IdgNow: Saiba qual a média salarial dos profissionais de TI para 2015

Saiba qual a média salarial dos profissionais de TI para 2015


Guia Salarial da Robert Half mostra profissionalização no modelo de contratação do setor de tecnologia da informação

O mercado de tecnologia está em expansão e deve manter aquecida a demanda por profissionais em 2015. Pelo menos é o que aponta um relatório da Robert Half. De acordo com a consultoria, a maior procura é em empresas de médio porte, que estruturam seus quadros de TI, em startups e em grandes companhias que lançam novos projetos na área. As indústrias mais aquecidas são a eletrônica, serviços financeiros e internet.

O Guia Salarial aponta ainda outras duas importantes transformações no setor: a ampliação das contratações no modelo formal, substituindo gradativamente o modelo “pessoa jurídica” por contratos CLT; e a redução da rotatividade dos executivos de TI nos últimos semestres.

As habilidades comportamentais mais valorizadas pelas empresas nos profissionais de TI são visão de negócio, jogo de cintura, adaptabilidade e comunicação, aponta o estudo.

As posições mais demandadas do segmento de tecnologia são o gerente de TI, desenvolvedor e analista de negócios. O coordenador de sistemas e desenvolvimento é o profissional que deve ter a maior alta salarial em 2015, com previsão de 10% de incremento. Já o gerente de TI, desejado principalmente por pequenas e médias empresas, tem faixa salarial a partir de R$ 12,5 mil e até R$ 25 mil, para companhias deste porte.

Confira a seguir a média salarial dos profissionais de tecnologia previstas pela Robert Half para 2015!

Diretor de TI/ CIO
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$20.000 – 35.000
Salário de 2015: R$20.000 – 40.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$25.000 – 55.000
Salário de 2015: R$25.000 – 55.000

Diferença: 4,5%
Gerente de TI
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$12.500 – 25.000
Salário de 2015: R$13.000 – 26.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$15.000 – 30.000
Salário de 2015: R$16.000 – 30.000

Diferença: 3%
Gerente de Projetos/ PMO
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$9.000 – 18.000
Salário de 2015: R$9.000 – 18.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$10.000 – 22.000
Salário de 2015: R$12.000 – 22.500

Diferença: 4%
Gerente de Infraestrutura/ Telecomunicações
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$9.000 – 16.000
Salário de 2015: R$9.000 – 16.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$13.000 – 20.000
Salário de 2015: R$13.000 – 22.000

Diferença: 3%
Coordenador de Infraestrutura/ Telecomunicações
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$7.000 – 12.000
Salário de 2015: R$7.500 – 12.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$8.500 – 16.500
Salário de 2015: R$8.500 – 16.500

Diferença: 1,5%
Analista de Infraestrutura/ Telecomunicações
Sênior
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$4.000 – 7.000
Salário de 2015: R$4.000 – 7.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$5.000 – 8.000
Salário de 2015: R$5.000 – 8.500

Diferença: 2%
Pleno
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$3.000 – 5.000
Salário de 2015: R$3.000 – 5.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$4.000 – 6.000
Salário de 2015: R$4.000 – 6.500

Diferença: 2,5%
Júnior
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$2.000 – 4.000
Salário de 2015: R$2.000 – 4.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$3.000 – 5.000
Salário de 2015: R$3.000 – 4.500

Diferença: -3%
Gerente de Sistemas/ Desenvolvimento
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$10.000 – 16.000
Salário de 2015: R$11.000 – 16.500

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$14.000 – 20.000
Salário de 2015: R$14.000 – 22.000

Diferença: 6%
Coordenador de Sistemas/ Desenvolvimento
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$7.000 – 13.000
Salário de 2015: R$8.500 – 14.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$9.000 – 17.000
Salário de 2015: R$11.000 – 17.000

Diferença: 10%
Analista de Sistemas/ Desenvolvimento
Sênior
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$6.500 – 9.500
Salário de 2015: R$6.500 – 10.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$8.000 – 10.500
Salário de 2015: R$8.000 – 12.000

Diferença: 5,5%
Pleno
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$4.500 – 6.500
Salário de 2015: R$4.500 – 6.500

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$5.000 – 7.500
Salário de 2015: R$5.000 – 8.000

Diferença: 2%
Júnior
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$3.500 – 5.000
Salário de 2015: R$3.500 – 5.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$3.500 – 6.000
Salário de 2015: R$3.500 – 6.500

Diferença: 2,5%
Analista de Negócios
Sênior
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$7.000 – 10.000
Salário de 2015: R$7.000 – 12.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$9.000 – 12.000
Salário de 2015: R$9.000 – 14.000

Diferença: 10,5%
Pleno
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$4.500 – 7.000
Salário de 2015: R$5.000 – 7.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$6.000 – 8.000
Salário de 2015: R$6.500 – 8.500

Diferença: 5,5%
Júnior
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$3.500 – 6.000
Salário de 2015: R$3.500 – 6.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$4.000 – 6.500
Salário de 2015: R$4.000 – 6.500

Diferença: 0%
Analista ERP
Sênior
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$7.000 – 11.000
Salário de 2015: R$8.000 – 13.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$9.000 – 14.000
Salário de 2015: R$10.000 – 17.000

Diferença: 17%
Pleno
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$6.000 – 9.500
Salário de 2015: R$6.000 – 10.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$7.000 – 12.000
Salário de 2015: R$7.000 – 12.000

Diferença: 1,5%
Júnior
Empresa de tamanho P/M:
Salário de 2014: R$4.000 – 6.000
Salário de 2015: R$3.500 – 6.000

Empresa de tamanho G:
Salário de 2014: R$4.500 – 7.500
Salário de 2015: R$4.500 – 7.500

Diferença: -2,5%