quinta-feira, 26 de junho de 2014

G1: Marco Civil da Internet entra em vigor nesta segunda-feira


Lei estabelece direitos e deveres para internautas e provedores.
Projeto foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff em 23 de abril.

O Marco Civil da Internet, lei que funciona como uma Constituição para o uso da rede no Brasil, entra em vigor nesta segunda-feira (23). O projeto foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff em 23 de abril após tramitar por dois anos na Câmara dos Deputados e estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para internautas e empresas.

A chamada neutralidade de rede é um dos principais pilares do Marco Civil. Com ela, os provedores de internet ficam proibidos de ofertar conexões diferenciadas a partir do conteúdo que o usuário for acessar, como e-mails, vídeos ou redes sociais. A venda de velocidades diferentes de acesso continua valendo.

Críticos da neutralidade dizem que o princípio restringe a liberdade dos provedores para oferecer conexões diferenciadas conforme a demanda dos clientes e que sua aplicação obrigatória pode encarecer o serviço a todos.

Privacidade
Outra regulamentação do Marco Civil diz respeito à retirada de conteúdo da internet. Provedores de conexão e aplicações na internet não serão responsabilizados pelo uso que os internautas fizerem da rede e por publicações feitas por terceiros.

Até então não havia regras específicas sobre o caso e as decisões judiciais variavam – alguns juízes punem sites como Facebook e Google por páginas ofensivas criadas por usuários, enquanto outros magistrados optam por penalizar apenas o responsável pelo conteúdo.

De acordo com a nova legislação, as entidades que oferecem conteúdo e aplicações só serão responsabilizadas por danos gerados por terceiros se não acatarem ordem judicial exigindo a retirada dessas publicações. O objetivo da norma, segundo o deputado Alessandro Molon, relator do projeto, é fortalecer a liberdade de expressão na web e acabar com o que chama de "censura privada".

O sigilo das comunicações dos usuários da internet não pode ser violado. Provedores de acesso à internet serão obrigados a guardar os registros das horas de acesso e do fim da conexão dos usuários pelo prazo de seis meses, mas isso deve ser feito em ambiente controlado.

A responsabilidade por esse controle não deverá ser delegada a outras empresas.

Não fica autorizado o registro das páginas e do conteúdo acessado pelo internauta. A coleta, o uso e o armazenamento de dados pessoais pelas empresas só poderão ocorrer desde que especificados nos contratos e caso não sejam vedados pela legislação.

Fim do marketing dirigido
Com o Marco Civil, as empresas de acesso não poderão "espiar" o conteúdo das informações trocadas pelos usuários na rede. Há interesse em fazer isso com fins comerciais e publicitários, nos moldes do que Facebook e Google fazem para enviar anúncios aos seus usuários de acordo com as mensagens que trocam.

Essas normas não permitirão, por exemplo, a formação de bases de clientes para marketing dirigido, segundo Molon. Será proibido monitorar, filtrar, analisar ou fiscalizar o conteúdo dos pacotes, salvo em hipóteses previstas por lei.

G1: Protestos param apresentação de novos produtos do Google nos EUA


Manifestante acusou empresa de 'colaborar com a CIA'.
Outra mulher protestou contra advogado da empresa, por despejar famílias.
O evento do Google em São Francisco, na Califórnia (EUA), nesta quarta-feira (25) para apresentar novidades foi interrompida em duas ocasiões por manifestantes que protestavam contra a companhia.
Protestos e manifestações no Brasil
"O Google está me expulsando de casa. Jack Halprin [advogado da companhia] está me expulsando e a minha família de nossa casa", gritava uma mulher que obrigou o diretor de engenharia do Google, Dave Burke, a parar seu discurso até que os agentes de segurança a levassem para fora.

A mulher levava um grande cartaz escrito: "Google, tenha consciência. Não deixe que Jack Halprin expulse as pessoas". Ela disse pertencer a uma das famílias que moram em um edifício de propriedade de Jack Halprin, no bairro Missão de São Francisco.

O caso de Halprin se tornou símbolo da tensão social vivida em São Francisco por causa da chegada de milhares de trabalhadores altamente qualificados ao Vale do Silício. O alto poder aquisitivo deles fez os preços dos aluguéis na cidade disparar. Por isso, inquilinos de famílias humildes têm sido despejados. Dezenas de pessoas se concentraram nesta quarta na porta do centro Moscone, de São Francisco, onde acontece a conferência, para protestar contra esses despejos.

Quase uma hora depois do incidente com a mulher, a apresentação do Google teve que ser paralisada novamente por causa da irrupção de uma segunda pessoa. Aos gritos, um homem acusou a companhia de "colaborar com a CIA".

"Trabalham para uma empresa totalitária que constrói robôs que matam as pessoas", gritou o sujeito aos milhares de presentes na conferência de desenvolvedores Google I/O. Ele se referia à aquisição por parte da empresa em dezembro do ano passado da Boston Dynamics, que fabrica robôs com fins militares.

Dez pessoas foram detidas pela polícia na frente da sede do Google em Mountain View, também na Califórnia. Elas reivindicavam a neutralidade na rede. Os ativistas se concentraram durante o dia na frente das instalações do gigante da internet sob o lema "Occupy Google" (Ocupem Google). Foram detidos à noite ao se negarem a abandonar o lugar.

Info: Empresa italiana vende ferramenta espiã de smartphones a governos

Gustavo Gusmão

Duas análises divulgadas nesta terça-feira trouxeram à tona mais detalhes sobre uma ferramenta espiã que é vendida a governos pelo mundo. Chamada de Remote Control System (RCS) e desenvolvida pela empresa italiana HackingTeam, ela funciona como um spyware, e dá às autoridades controle quase total de um dispositivo infectado.

Os relatórios foram publicados por pesquisadores do Kaspersky Lab, na Rússia, e do Citizen Lab, em Toronto, no Canadá, e não os primeiros relativos à companhia que desenvolve a solução. No entanto, ambos são bem mais detalhados, e mostram especialmente como funcionam os módulos que atacam aparelhos com Android, iOS, BlackBerry OS e Windows Mobile – todos parte da solução principal, que também atinge computadores.

As armas usadas contra os sistemas do Google e da Apple são mais elaboradas do que as outras duas, entretanto. Nas palavras da Wired, “elas permitem, por exemplo, a coleta de e-mails, mensagens de texto, histórico de chamadas e agenda de contatos, e podem ser usadas para registrar as teclas digitadas e obter o histórico de buscas”.

As funcionalidades se estendem à captura de screenshots, uso da câmera do smartphone e ativação de microfone (para ouvir e gravar chamadas e conversas) e GPS do aparelho (de forma a localizar o usuário vigiado). Para aumentar a discrição, o módulo que afeta o Android também deixa os espiões ativarem o Wi-Fi do dispositivo remotamente, para enviar os dados coletados sem aumentar a conta de telefone. O do iOS, por sua vez, tenta ao máximo evitar drenar a bateria, ativando o microfone só em algumas situações.

Manual de instruções – O Citizen Lab teve acesso ainda a um suposto manual de uso das ferramentas, entregue pelo HackingTeam aos eventuais clientes. Pelo que mostraram os pesquisadores, o livreto explica como é fácil infectar um dispositivo qualquer com um dos módulos: é possível “injetar” o spyware por redes Wi-Fi, pelo tráfego da rede (no caso, em parceria com um provedor), por um aplicativo falso – que pode ser instalado em Androids com opções de desenvolvedor liberadas e iPhones com jailbreak, por exemplo – ou localmente, usando um pendrive ou um cartão SD.

Responsável pela solução de vigilância, o HackingTeam afirma que só vende a ferramenta para governos que estão fora de uma “lista negra”. No entanto, o Citizen Lab encontrou um aplicativo falso que tem como alvo cidadãos árabes e está ligado a servidores da empresa.

Ele funciona assim: disfarçado como um popular app de notícias, o programa é distribuído como uma APK por fora da Google Play e solicita permissões para acessar e gravar praticamente tudo no smartphone ou tablet. O software ainda se aproveita de uma brecha presente em Androids equipados com processadores Exynos, em dispositivos com versões mais velhas do sistema – o que limita o efeito do malware, mas não o impede de agir.

Pelo mundo – Os pesquisadores da Kaspersky encontraram mais de 320 servidores de comando do sistema espalhados por 43 países, estando boa parte deles (64) nos EUA. Outros 49 ficam no Cazaquistão, 35 no Equador e 32 no Reino Unido. O Brasil não fica de fora, com seis dessas “centrais” detectadas por aqui.

Há até a possibilidade de os endereços serem usados por uma ou duas agências, apenas – mas a empresa de segurança não acredita que governos instalariam servidores longe do próprio território, por medo de perder o controle das máquinas e das informações coletadas dos eventuais alvos.

Se quiser saber mais sobre as ferramentas da HackingTeam, há um comercial feito pela própria empresa que explica do que a solução RCS, conhecida como Galileo, é capaz. O vídeo está aqui, e as propostas chegma a ser assustadoras. E caso esteja disposto, o relatório completo da Kasperksy pode ser lido em inglês aqui (primeira parte aqui), enquanto o do Citizen Lab, tmabém em inglês, está aqui (mais informações aqui).

Uol:ProCam 2 promete transformar iPhone em câmera profissional; veja teste

Guilherme Tagiaroli

App Pro Cam 2 conta com diversos modos de câmera, como o Fisheye (olho de peixe) exibido acima

Se você gosta (bastante) de fotografia e tem um smartphone, o uso de aplicativos pode ajudar quem não tem dinheiro para comprar uma câmera profissional. Uma das melhores opções disponíveis é o programa ProCam 2 (US$ 0,99, apenas para iOS), que transforma o smartphone (na medida do possível) em um equipamento profissional.

Apesar de o aplicativo, provavelmente, nunca agradar fotógrafos profissionais, ele traz uma série de recursos interessantes. Um dos mais úteis são as grades de orientação para enquadramento de cena. A que mais chama atenção é a que exibe uma espécie de nível na tela. Basicamente, ele fica exibindo do display se o usuário está segurando o aparelho de forma inclinada ou não. O recurso é para evitar fotos tortas.

O ProCam 2 não está entre os programas mais didáticos (está disponível em português, mas os recursos são todos símbolos). É preciso mexer nas opções para ver o que cada uma faz. O lado positivo é que ele torna fácil algumas configurações usadas por fotógrafos profissionais, como o balanço de branco.
Reprodução
App conta com um recurso que permite saber se câmera está torta no momento do clique

O balanço de branco é um ajuste feito por profissionais para tentar capturar as cores do momento da cena com a maior fidelidade possível. No aplicativo, na opção WB (White Balance), há símbolos como uma nuvem (para tempo nublado) e sol (para dias ensolarados).

Para facilitar a vida de quem quer tirar fotos à noite, há o modo noturno. Nele, a câmera fica mais sensível, pois o aplicativo deixa o obturador aberto por mais tempo para capturar a luz do ambiente. Mantendo o smartphone numa posição estável dá para tirar fotos com boa qualidade, mesmo com pouca luz.

O aplicativo conta ainda com 40 filtros (como os usados no Instagram) e 18 modos de câmera (como olho de peixe, vinheta, entre outros). Ambos os recursos podem ser utilizados tanto no instante do clique, como após a foto ter sido tirada pelo aplicativo ou que já esteja armazenada no telefone celular.

Dependendo das configurações utilizadas (como tamanho de arquivo ou efeitos utilizados), o Procam 2 "pede" água. Ele utiliza muito processamento do smartphone e, durante o teste, foi comum que o programa fechasse automaticamente no iPhone 4S.

Na página do aplicativo na loja da Apple diz apenas que ele é compatível com dispositivos com iOS 7, portanto telefones a partir do iPhone 4. O problema é que se no iPhone 4S o app trava, imagine só em versões anteriores.

Uol: Google oferece mais recursos para você abandonar o Office, mas ainda não convence


Felipe Ventura

Durante a conferência I/O, o Google anunciou que sua suíte para editar textos, planilhas e apresentações ficou mais completa: agora eles conseguem editar arquivos do Office sem convertê-los. Isso pode ser feito no navegador ou nos apps para Android e iOS. Mas talvez isto não funcione a contento para você.

Agora, há três formas de editar arquivos .docx, .xlsx e .pptx:
- através dos apps Documentos, Planilhas e Apresentações para Android e iOS;

- através de uma extensão para o Google Chrome (que antes só permitia visualizá-los);

- e através do Google Drive na web.

Todos integram a tecnologia do QuickOffice, que o Google adquiriu em 2012. Se você ainda não conseguir editar arquivos do Office, calma: é que a atualização será distribuída aos poucos. (E o app Apresentações para iOS só chegará daqui a algumas semanas.)

Com documentos simples, o Google até que se vira bem mantendo a formatação:
Infelizmente, esse nem sempre é o caso: por vezes, imagens mudam de lugar, gráficos somem do nada, e a suíte do Google ainda não consegue evitar isso. Como teste, usamos um release antigo da Sony. Ele fica assim no Word:

E assim no Documentos Google:

Infelizmente, nem mesmo o Word Online lida com ele de forma correta, movendo a imagem para cima e sumindo com o logo da Sony:
E olha que a Microsoft usa a quebra de formatação como argumento para você não usar o Google Docs

G1: Facebook é rede social preferida de adolescentes dos EUA, diz pesquisa


Três em cada quatro jovens usam o site, mostra Forrester Research. 
É duas vezes mais do que o nº dos que usam Pinteres, Tumblr e Snapchat.
Um relatório divulgado pela empresa Forrester Research nesta terça-feira revelou que o Facebook, a maior rede social do mundo, ainda é com folga a mais popular entre os adolescentes nos Estados Unidos, apesar do auge de novos aplicativos como o Snapchat e de serviços como o Tumblr.

A pesquisa da Forrester foi realizada a partir de entrevistas a uma amostra de 4.517 jovens do país com idade entre 12 e 17 anos.

"Os resultados foram claros: o Facebook continua sendo a rede social favorita dos jovens. Mais de 75% dos jovens na internet usam o Facebook, duas vezes mais do que aqueles que usam Pinterest, Tumblr ou Snapchat, e mais do que o número de usuários do Instagram e do WhatsApp juntos", ressaltou o analista da empresa Nate Elliott.

"E 28% dos usuários jovens que estão no Facebook dizem que o usam 'o tempo todo', um percentual muito mais alto do que para qualquer outra rede social", acrescentou.

Elliott indicou uma leve queda no uso do Facebook por parte dos jovens, mas que "a grande maioria desse público segue usando o site". "O Facebook não tem dificuldade para atrair ou reter os adolescentes", desatacou.

No ano passado, executivos do Facebook admitiram que os jovens dos EUA não acessavam o site com a mesma frequência que costumavam fazer.

Info: Samsung entra na onda do Android Wear com Gear Live


Serão duas cores disponíveis: Preto e vermelho 

Os relógios e pulseiras inteligentes Samsung Galaxy Gear 2, Gear 2 Neo e Gear Fit tem agora mais um integrante na família. Há poucos minutos, na apresentação do Google I/O 2014, a empresa anunciou uma parceria com a fabricante coreana. Gear Live é o nome do relógio com Android Wear da Samsung.
O sistema é uma versão customizada do Android para relógios inteligentes. A interface é preparada para telas curvas como o Moto 360 ou quadradas como o Gear Live e LG G Watch. A operação do relógio pode ser feita pela voz com o Google Voice ou pela tela sensível ao toque, aproveitando movimentos a partir da borda. Os aplicativos e notificações parecem cartões como os do Google Now. Há também uma forte integração com outros dispositivos e sistemas da empresa: Android TV e Android L Preview.

As especificações do novo relógio da Samsung se parecem muito com o Gear Neo 2, que tem sistema operacional Tizen. A tela tem 1,63 polegadas com resolução de 320 por 320 pixels. O processador tem clock de 1,2 GHz. São 512 MB de memória RAM e 4 GB de armazenamento. A bateria tem capacidade de 300 MAh. O Gear Live tem acelerômetro, giroscópio, bússola e medidor cardíaco. Para suportar o dia a dia do esportista, o aparelho tem certificação IP67 (proteção contra a entrada de poeira total e imersão n’água entre 15 centímetros e 1 metro de profundidade).

O sensor de batimentos cardíacos fica na parte traseira – Imagem: Divulgação

A pré-venda do Gear Live começa hoje na Play Store por 199 dólares. Em outras lojas, como o Best Buy ele começará a ser vendido somente no dia 7 de Julho. Parece realmente que a Samsung está apostando em diferentes plataformas para descobrir qual vingará.

G1: Estrangeiros fazem mensagens do Viber crescerem 40% no mundo


Durante partidas da Copa, envio de mensagens cresce 1.500%.
Turistas usam redes Wi-Fi para usar aplicativo, diz empresa.
Os estrangeiros vieram ao Brasil para curtir a Copa do Mundo e eles utilizam aplicativos para conversar com amigos e manter o contato com suas famílias. O aplicativo de troca de mensagens Viber afirma ter percebido um aumento de 40 % no volume de mensagens trocadas entre seus usuários em todo o mundo durante os primeiros dez dias do torneio de futebol.

Ainda, durante as partidas, a troca de mensagens de texto no Viber aumenta em cerca de 1.500% no mundo todo, segundo a empresa.

O aplicativo também teve aumento de 1.000% nas chamadas realizadas a partir do Brasil para o exterior. Os turistas, em sua maioria, usam redes Wi-Fi para usar aplicativos. Mais de 90% das conexões feitas por números estrangeiros no Brasil foram realizadas por meio de redes abertas de hotéis, cafés, restaurantes ou rede públicas.

“Uma grande parcela dos turistas que vieram para o nosso país estão usando o Viber para se comunicar com a família e amigos que vieram não vieram para o Brasil. Mas o mais interessante é ver que houve um grande aumento no volume de mensagens enviadas por usuários estrangeiros que estão no país para usuários brasileiros. Isso mostra que eles também estão usando o Viber para conversar com as pessoas que eles conheceram aqui”, comenta Luiz Felipe Barros, Country Manager do Viber no Brasil.

IDG Now: 10 coisas que você deve saber sobre o "botão da morte" dos smartphones

Martyn Williams

Parece cada vez mais provável que os futuros modelos de celulares inteligentes sejam equipados com esse recurso antirroubo
A Apple já tem um, a Microsoft e o Google estão trabalhando em um, o Estado de Minessota irá solicitá-lo no próximo ano e, em breve, ele poderá se tornar lei na Califórnia - e quem sabe no restante dos EUA. O chamado "killswitch" ou "botão da morte" parece estar no caminho de todos os próximos dispositivos móveis que serão vendidos nos EUA - então por que o alarde?
Aqui estão os pontos mais importantes dessa tecnologia.
O que é?
Por mais de um ano, oficiais da aplicação da lei em todos os Estados Unidos pressionaram a indústria de telefonia para fazer mais para combater furtos de smartphones e o botão da morte foi a resposta proposta para essa questão. Ele é um software instalado em todos os novos smartphones que permite desativar completamente o aparelho roubado.

As leis não atingem tablets, PCs, feature phones ou outros dispositivos.

Por que é necessário?
Nos últimos anos, o número de roubos violentos de smartphones nas ruas das maiores cidades dos EUA tem aumentado. Nas cidades brasileiras também. Basta ver a mais recente estatística sobre roubos em São Paulo.

Estimativas dizem que um em cada três roubos nos EUA envolve um smartphone. Ladrões tiram os celulares das mãos das vítimas enquanto elas estão andando nas ruas ou sentadas no transporte público e depois os arremessam para longe. Uma parte considerável dos crimes envolve pessoas sendo ameaçadas com facas ou armas, ou as vítimas são agredidas.

A polícia acredita que se os smartphones pudessem ser desativados, eles se tornariam muito menos valiosos no mercado negro e o incentivo para roubá-los diminuiria consideravelmente.

Como funcionará?
Se o seu smartphone for roubado, você ou alguém que tenha sido autorizado por você poderá ligar para a sua operadora ou usar um site para enviar um sinal de "morte" para o seu dispositivo. Esse sinal irá bloquear o aparelho e, se você quiser, também apagará todos os dados pessoais.

O recurso vai "tornar o dispositivo inoperante na rede de qualquer operadora de serviço móvel comercial ou de serviços de dados móveis comerciais, globalmente, mesmo que o dispositivo seja desligado ou se os meios de armazenamento de dados sejam removidos", de acordo com a proposta federal.

A única maneira de reativar o celular bloqueado será com uma senha fornecida pelo dono do dispositivo.

Quando começará a operar?
Ambas as leis - de Minessota e a proposta feita na Califórnia - obrigam que um killswitch seja inserido em smartphones vendidos nesses estados e fabricados depois de 1 de julho de 2015.

Em Minessota, o software deve ser instalado ou disponível para download. Já na Califórnia, ele deverá vir pré-instalado em novos dispositivos.

Quanto custará?
A lei de Minessota e a legislação proposta na Califórnia afirmam que o recurso deve estar disponível sem custo adicional para os usuários.

Eu tenho que tê-lo em meu telefone?
Não. A lei de Minnesota diz que ele deve ser instalado ou disponível para download. A Califórnia está exigindo que o software esteja presente em novos telefones, mas os usuários terão a possibilidade de desativar o recurso - mas ele deve ser habilitado por padrão.

O aspecto dissuasivo do killswitch baseia-se neste jogo de números: se é provável que um smartphone tenha o software, então os ladrões têm menos incentivos para roubá-lo. Se provavelmente não tiver, a chance de ser roubado aumenta - ou pelo menos essa é a teoria.

E quanto ao Find My iPhone ou ao localizados do Android?
Serviços de rastreamento embutidos podem ajudar a localizar um telefone e apagar a sua memória se o aparelho ainda estiver online, mas muitos ladrões desativam um smartphone roubado e reinstalam o sistema operacional.

Isso apaga todas as informações pessoais no aparelho e também a ligação que você tem com ele. Na proposta de lei da Califórnia, o software killswitch deve ser resistente a reinstalações de sistemas operacionais.

O que a indústria está fazendo?
Durante muito tempo, a indústria de telecomunicação foi contrária a ideia do recurso antirroubo. A CTIA disse que o killswitch tornaria os smartphones vulneráveis à crackers. Mas no início deste ano, a legislação pareceu mais e mais provável, o que fez com que a CTIA passasse a suportar o recurso.

A indústria espera evitar uma legislação e tornar o recurso um compromisso voluntário. Anteriormente, foi lançado uma base de dados de telefones roubados que poderiam ser usados para prevenir que fossem reutilizados com novas contas. No entanto, a base de dados tinha alcance limitado fora dos EUA e muitos celulares roubados são enviados para fora do país.

Irá funcionar?
Ainda é muito cedo para dizer, mas alguns dados iniciais de New York, Londres e São Francisco mostraram quedas significativas em roubos de iPhones depois que a Apple lançou o seu kill switch. No entanto, as causas da criminalidade são complexas e é muito cedo para tirar uma conclusão direta.

Mas é certo dizer que um killswitch não fará nada para incentivar o roubo de smartphones.

Então, o governo pode "matar" o meu smartphone?
A proposta de lei da Califórnia é a única que especificamente aborda essa questão. Ela permite o acesso da polícia à ferramenta, mas sob as condições da atual seção 7908 do Código de Serviços Públicos da Califórnia. Isso dá à polícia a capacidade de bloquear o serviço de telefone em determinadas situações. 

A ordem judicial é normalmente necessária, embora uma exceção seja feita em caso de emergência que representa "perigo imediato de morte ou lesão corporal grande."

IDG Now: Google lança a Android TV. E nós assistimos para contar o que é

Mark Hachman

Para quem estava esperando um novo dispositivo de harware para a sala de estar, a Google mudou de canal. Sua plataforma para Smart TVs é software

A Google mudou de canal nesta quarta-feira (25/06). Ao invés de mostrar uma caixinha com logotipo de Google TV, a companhia anunciou que sua plataforma de entretenimento nesse terreno está ligada ao Android e que o aparelho de TV, no final das contas, é só mais uma das múltiplas telas que ela quer conectar umas às outras.

De certa forma, confirmando os rumores, a Google apresentou durante a Google I/O a sua nova plataforma para Smart TVs, chamada agora de Android TV. A Android TV vai substituir a Google TV, uma plataforma que a Google lançou em 2010 com parceiros como a Logitech, mas Google nunca compareceu com sua promessa inicial de entregar o melhor da web na sua TV. Agora ela vai tentar de novo.

O sistema virá embarcado em televisores e conversores de parceiros da Google. Toda a família de SmartTVs 2015 da Sony, por exemplo, vai rodar o sistema AndroidTV. Sharp e TPVision (Philips) também terão televisores com o sistemas e outros fabricantes farão conversores.

TV é software
Essencialmente, a Google terá um único kit de desenvolvimento de software para atender a todos os tamanhos e necessidades. “Smart TVs são geralmente limitadas e não competitivas com seus primos móveis", disse Dave Burke, gerente de engenharia do Android qeu apresentou a Android TV no palco da Google I/O em San Francisco. “Queremos mudar isso.”

A idéia aqui é que usuários possam transmitir conteúdo de vídeo dos seus smartphones e tablets direto para as TVs usando o sistema, que também estará integrado ao dispositivo Chromecast da Google. Até aí nada novo, admitiu Burke. "Não é uma nova plataforma, esse é o ponto. Estamos simplesmente dando à TV o mesmo nível de atenção que os smartphones e tablets ganharam. Queremos que vocês elevem seus conhecimentos e investimentos no Android e os estendam para a TV".

A Android TV exige apenas o uso de um dispositivo direcional de controle e comando de voz, que poderia ser um controle remoto tradicional, um keypad virtual, um smartphone ou mesmo um joystick, diz Bruke.

Numa "prévia" da plataforma, Burke mostrou uma interface que permite à Android TV lidar tanto com vídeo em streaming quanto via HDMI e com suporte total ao Google Cast, portanto você vai usar seu Chromecast. Quando se aperta o botão "Home", você recebe na tela uma série de informações sobre programas e filmes. Mas, diferentes dos dispositivos móveis, há um conjunto de filmes recomendados no topo da tela, com os aplicativos mais usados alinhados logo abaixo. A Android TV também revitalizou a busca, que agora é feita por voz.

Burke usou seu smartphone para fazer busca por conteúdo, mas o controle remoto também poderia ter sido usado. Quando ele procurou por Breaking Bad, por exemplo, recebeu como retorno uma lista de atores, clipes do YouTube e, obviamente, o próprio programa.

Ele então tentou buscar por "filmes nomeados ao Oscar em 2002”, e recebeu de volta uma lista de filmes nomeados ao prêmio. E perguntou à TV que atriz fazia o papel de Katniss, no filme The Hunger Games (Jogos Vorazes), recebendo como resposta certa Jennifer Lawrence.

Google no sofá
O engenheiro da Google insistiu na idéia de "encostar a cabeça no sofá e relaxar". Segundo ele, o conceito foi pegar todo o conteúdo da Google Play store e dar a ela um jeitão de sala de família.

A idéia é que você simplesmente possa se esparramar no sofá da sala e deixar que a Google faça o trabalho chato de achar alguma coisa para assistir. Uma barra de navegação à esquerda da tela oferece opções como “My Top Movies” e seriados de TV e também temáticas mais sofisticadas, como "dramas envolventes". 

Muitos usuários móveis tipicamente visitam a Google Play Store para baixar jogos. De fato, de cada quatro visitantes, três baixam um jogo, disse Burke. Nesse caso, usando a plataforma na TV voc6e poderia compartilhar disputas, resultados e jogos multiplayer.


Naturalmente a Google vai oferecer uma nova app store, programada para ser lançada no terceiro trimestre do ano, completa com o que se esperaria de grandes nomes, incluindo Netflix, por exemplo.

E agora, o hardware
A Google está trabalhando com a Marvell e a Intel do lado de lá do silício. Mas a notícia concreta por hora é que todas as smart TVs fabricadas pela Sony em 2014, assim como as TVs da Sharp e da TPVision em 2015 vão rodar em Android TV, disse Burke. E você pode esperar por caixinhas Android TV da Asus, Razr e outros fabricantes ainda neste ano.

De forma geral, a Android TV alinha os interesses gerais da Google em formar essa cadeia de dispositivos digitais conectados na casa das pessoas, preferencialmente pelo Android. Além disso, ao ganhar espaço na sala de estar, ela também tem acesso a novos dados sobre hábitos de consumo de mídia dos usuários - o que quer dizer oportunidades para publicidade dirigida