terça-feira, 3 de julho de 2012

CORREIO: Bahia tem nove municípios no programa Cidades Digitais


Na Bahia, serão beneficiadas nove cidades: Guanambi, Itaberaba, Itabuna, Juazeiro, Lauro de Freitas, Nilo Peçanha, Piraí do Norte, Uruçuca e Vitória da Conquista 

O Ministério das Comunicações divulgou a lista das 80 cidades que serão beneficiadas com o projeto piloto do Programa Cidades Digitais. O objetivo é melhorar a gestão e os serviços dos municípios, além de oferecer pelo menos um ponto de acesso público à banda larga.

"Queremos contribuir para que o país tenha gestões públicas cada vez mais transparentes. Essa é uma forma de evitarmos inclusive a (prática de) corrupção. Ao mesmo tempo, ajudará na prestação de serviços públicos como marcação de consultas nas unidades públicas de saúde, acompanhamento escolar das crianças que estudam nas escolas públicas e pagamento do IPTU via internet", justificou a secretária de Inclusão Digital do ministério, Lygia Pupatto.

Na Bahia, serão beneficiadas nove cidades: Guanambi, Itaberaba, Itabuna, Juazeiro, Lauro de Freitas, Nilo Peçanha, Piraí do Norte, Uruçuca e Vitória da Conquista. Neste primeiro momento cada cidade terá instalado um anel de fibra ótica ligando pelo menos quatro pontos destinados aos serviços públicos oferecidos pelo município e o ponto de acesso ao público.

COMPUTERWORLD: Governo seleciona 80 municípios para programa de cidades digitais


Entre eles estão Maricá e Paulo de Frontin, no Rio e Juazeiro, Itabuna e Vitória da Conquista, na Bahia.


A Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações divulgou nesta segunda-feira a lista dos 80 municípios selecionados para a fase piloto do projeto Cidades Digitais, além da região do Distrito Federal. Todos eles tiveram propostas aprovadas pelo Ministério, dentre as 192 cidades que participaram da seleção. A avaliação considerou a capacidade gerencial e técnica, a sustentabilidade do projeto e a possibilidade de expansão da rede com o objetivo de melhorar a gestão pública municipal, resultando em maior acesso das comunidades à internet e aos serviços de governo.

Entre as cidades selecionadas (veja a lista completa aqui), 9 são da Bahia (incluindo Juazeiro, Itabuna e Vitória da Conquista), 10 são de Ceará, 1 do Maranhão, 9 da Paraíba, 3 de Pernambuco, 3 do Piauí, 1 do Rio Grande do Norte, 3 do Amazonas, 1 do Amapá, 9 do Pará, 1 do Espírito Santo, 3 de Minas Gerais, 3 do Rio de Janeiro (incluindo Maricá e Paulo de Frontin), 8 de São Paulo, 8 do Paraná (incluindo Toledo), 6 do Rio Grande do Sil e 1 de Santa Catarina.

“O que nós queremos com a instalação dessas cidades? Contribuir para que a gente tenha cada vez mais as gestões públicas mais transparentes – quanto mais transparente, nós sabemos que há menos corrupção. E que possamos criar uma cultura digital”, afirmou a secretária de Inclusão Digital do MiniCom, Lygia Pupatto, durante entrevista coletiva à imprensa, quando foram apresentados os resultados da seleção de cidades para o projeto.

As cidades selecionadas foram classificadas por meio de pontuação de critérios, definidos no edital de chamada pública nº 01/2012, como o índice da receita corrente per capita da cidade, a disponibilidade de equipe de servidores públicos para treinamento, infraestrutura local, possibilidades de estabelecimento de parcerias para manutenção e operação do projeto e densidade domiciliar de acesso à banda larga.

Também pontuaram mais os municípios das regiões Norte e Nordeste – 49 municípios dessas regiões foram aprovados – e cidades com a população de até 50 mil habitantes. O Estado que obteve mais municípios autorizados foi o Ceará, com dez propostas selecionadas, seguido por Bahia, Paraíba e Pará, todos com nove cidades aprovadas. O Distrito Federal obteve a aprovação da região administrativa Cidade Estrutural.

Os recursos do resultado divulgado nesta fase deverão ser encaminhados para o Ministério das Comunicações, de acordo com o definido no edital, até o dia 9 de julho.

O Minicom conta com um orçamento de R$ 40 milhões para este piloto, que contemplará os 80 municípios selecionados com 30 pontos de conexão de órgãos públicos e mais um ponto de acesso Wi-Fi livre para a população. 

Os projetos apresentados pelos municípios deverão implantar infraestrutura de conexão de rede entre os órgãos municipais e os equipamentos públicos locais, melhorando o acesso da comunidade aos serviços de governo. Está prevista, ainda, a instalação de pontos de acesso à internet para uso livre e gratuito em espaços de grande circulação, em locais definidos pelas próprias prefeituras.

(*) Com informações da assessoria de comunicação do Ministério das Comunicações.

Olhar Digital: Relatório final do Marco Civil da Internet será divulgado nesta terça-feira




Projeto de lei definirá direitos e deveres do internauta brasileiro 

O deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ) foi o responsável por fazer as alterações finais no projeto do Marco Civil da Internet 

O deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ) apresentará nesta terça-feira (03/07) o relatório final do projeto do Marco Civil da Internet, que definirá legalmente os direitos e deveres do internauta brasileiro. De acordo com o político, que não fará grandes alterações no texto original, "o projeto é um dos mais importantes do mundo para a proteção e o futuro da internet". Criado ainda em 2011 por meio de uma parceria entre o Ministério da Justiça e a Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, o texto do Marco Civil foi definido colaborativamente em uma plataforma aberta, colhendo opiniões de juristas, entidades ligadas à rede, empresas, governo e quem mais quisesse dar o seu pitaco. Posteriormente, as sugestões foram compiladas em um texto geral, que define os princípios que guiarão os julgamentos sobre a internet no Brasil.

Com o rascunho do texto finalizado, o governo promoveu diversos seminários - em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo - para discutir pontos específicos do projeto de lei com acadêmicos, ativistas e representantes da sociedade civil. Os cidadãos ainda puderam pedir alterações através do portal eDemocracia.

Em entrevista ao Olhar Digital, o relator Alessandro Molon elogiou o projeto e afirmou que suas sugestões serão no sentido de tornar "ainda mais explícitas" algumas das garantias jurídicas dadas aos usuários da rede no País. Ele ainda afirmou que a aprovação do Marco Civil é prioridade para a base governista, que trabalhará para a sua aprovação antes de se aprofundar na discussão de leis que definam e criem punições para os crimes cometidos na rede.

"O Marco Civil garante três pontos importantíssimos para o internauta: primeiro, a privacidade, pois o texto estipula que os dados privados não podem ser tratados como mercadoria sem a permissão do usuário ou que sua imagem e intimidade sejam exploradas por empresas; segundo, o texto garante a liberdade de expressão na internet; e terceiro, o Marco Civiltambém assegura a neutralidade da rede, o que significa que nenhuma empresa será beneficiada e que todas as informações que trafegam na rede devem ser tratadas da mesma forma, navegando com a mesma velocidade", explica o deputado.

O Marco Civil adapta alguns direitos constitucionais – como a liberdade de expressão e a privacidade – à lógica da internet. Além disso, estabelece limites para a atuação de empresas, definindo que empresas como Google e Facebook não sejam consideradas culpadas por conteúdo postado pelos seus usuários.

Além disso, o projeto de lei do governo ainda obriga os provedores a guardarem registros de conexão dos usuários – ou logs – pelo prazo de um ano, além de exigir uma ação judicial para a liberação dos dados. O projeto doMarco Civil deve ainda ganhar um reforço de uma lei criminal complementar, que já está sendo discutida na Câmara e no Senado.

Molon apresentará o projeto nesta terça-feira e espera que já na semana que vem o texto seja discutido nas comissões especiais dedicadas ao tema. E, se tudo der certo, que entre em votação na Câmara já no começo do segundo semestre. 

Folha de S.Paulo: Mudanças no Facebook irritam usuários; saiba como revertê-las


É usuário do Facebook? Ficou irritado com algumas das recentes mudanças na rede? É para o seu bem, diz a empresa, sobre as alterações realizadas sem muito alarde.
LEONARDO LUÍS

A última, ocorrida na semana passada, foi uma mudança no e-mail de contato no perfil do usuário. Quem exibia endereço que não um do próprio Facebook passou forçadamente a ostentar um e-mail "@facebook.com" ­--em alguns casos, com nome de usuário escolhido automaticamente pelo site.

Nessa e em outras situações, o Facebook justifica as alterações como uma contribuição para a experiência do membro da rede social.

Editoria de Arte/Folhapress 

Sobre a troca de e-mail, a empresa diz, via porta-voz, que queria "dar consistência" ao usuário e poupá-lo de migrar de um serviço a outro enquanto fala com amigos.

É possível reverter a mudança --o que não evitou a irritação de quem teve dados modificados. "Ditadura no Facebook?", postou um usuário do Twitter. "Que palhaçada, hein!", disse outro.

Ao "Wall Street Journal", uma porta-voz afirmou que o Facebook "provavelmente devia ter explicado melhor" a mudança aos usuários. Em abril, a empresa informara apenas que o endereço para acessar a linha do tempo seria o mesmo do e-mail do usuário no Facebook, sem esclarecer como isso ocorreria.

Outra modificação recente também foi respaldada por um discurso de boas intenções: "Para ajudar as pessoas a encontrar novas páginas, eventos e outros dados interessantes, os usuários agora podem ver postagens de uma página que o amigo curtiu", anunciou a empresa.

Mas a novidade gerou confusão: no exemplo do infográfico acima, um usuário que curtira a página do site de notícias "The Huffington Post" viu seu nome vinculado a uma reportagem, publicada no veículo, sobre uma pesquisa que traçava o perfil dos homens que mais traem.

Há poucos dias, o Facebook ativou um recurso que permitia localizar usuários fisicamente próximos, gerando questionamentos sobre invasão de privacidade. "Facebook, seu malvado", disse uma usuária do Twitter.

A empresa afirmou que se tratava de um teste interno e tirou o serviço do ar.

Inovação Tecnológica: Avião não tripulado é capturado com técnica hacker


Os pesquisadores tomaram o controle de um
helicóptero autônomo a uma distância de 1 km.

Não controlado

Pesquisadores da Universidade do Texas fizeram um verdadeiro evento midiático para demonstrar que é possível "hackear" um VANT um veículo aéreo não tripulado.

Os aviões não tripulados estão aos poucos encontrando seus próprios nichos de aplicação, de início na vigilância, no monitoramento ambiental e na agricultura.

Mas há planos de colocar aviões não tripulados no ar em grande escala, sobretudo para o transporte de cargas. Os EUA planejam uma legislação específica para isso a partir de 2015.

Mas talvez seja melhor não deixar que os VANTs decolem em larga escala tão cedo, alertam Milton Clary e seus colegas.

Hackeando um drone

Os pesquisadores reuniram estudantes, a imprensa e convidaram autoridades da aviação civil e militar norte-americana para uma demonstração ao vivo de como se faz para enganar o chamado "drone" e levá-lo para onde o hacker quiser.

Os pesquisadores usaram uma técnica conhecida como spoofing, que consiste em que enviar sinais falsos de GPS para o avião não-tripulado - sem um piloto, tudo o que o VANT tem para se guiar são os sinais de GPS.

Assim, enquanto o avião acredita estar corrigindo sua rota para manter-se no curso, ele na verdade está sendo redirecionado para outro local.

Isso já aconteceu na prática no ano passado, quando um avião militar não tripulado dos EUA foi capturado no Irã.

Longa distância

Como a técnica engana os receptores de GPS do avião, tanto em termos de localização quanto de tempo, os especialistas acreditam que o roubo dessas aeronaves é o menor dos problemas: elas poderão ser guiadas para onde o hacker quiser - para chocar-se contra prédios, por exemplo.

Durante a apresentação, os pesquisadores - na verdade um grupo de estudantes orientados por Clary - tomaram o controle de um helicóptero autônomo de uma distância de 1 km.

Eles já anunciaram o próximo evento, quando tentarão capturar um VANT de maior porte a 10 km de distância.

IDG Now!: Trabalho móvel responde por quase um dia de jornada extra na semana


Pesquisa mostra que metade dos entrevistados responde a e-mails e chamadas de seus smartphones e outros dispositivos móveis, mesmo estando na cama
Matt Hamblen, Computerworld / EUA



Quase todos os trabalhadores que possuem dispositivos móveis respondem a chamadas ou e-mails em períodos fora do expediente de trabalho, quando estão em casa ou em encontros sociais. Ainda assim, o quão comum é a prática?

Uma pesquisa realizada com 1000 trabalhadores norte-americanos apontou que uma média de 7 horas por semana - quase um dia de trabalho completo - são gastas atendendo ligações e respondendo e-mails em dispositivos móveis fora do horário regular de trabalho.

Nesse ritmo, trabalhadores estão gastando cerca de 30 horas a mais por mês, ou 360 horas extras por ano em chamadas e e-mails. É o que mostra a pesquisa encomendada pela Good Technology, uma fabricante de softwares para gestão de dispositivos móveis.

Quase metade dos entrevistados disse sentir que não possuem outra escolha que não fazer horas extras nos dispositivos móveis para que possam atender à demanda de clientes. Metade dos entrevistados também disse que realiza esse tipo de serviço na cama.

O vice-presidente sênior da Good Technology, John Herrema, disse que os resultados mostram que o acesso seguro a e-mails coorporativos e aplicativos móveis se tornaram um "preciso ter", ao invés de "algo bom de se ter" para quase todas as companhias. 

Herrema disse que funcionários terminaram trabalhando mais horas por conta do acesso ao dispositivo móvel, mas também apreciam a chance de terminar um trabalho quando e onde quiserem, incluindo quando estão na estrada, na cama, ou em um evento social.

Um quarto dos entrevistados disse que a sobrecarga de trabalho causou uma discussão ocasional com o parceiro, enquanto metade disse não ter tido problemas com cônjuge ou parceiro durante a realização do trabalho extra.

A pesquisa também apontou que 68% dos trabalhadores checam e-mails corporativos antes das 8 horas da manhã, e 40%, depois de 22 horas. Além disso, 57% dos entrevistados disseram ver mensagens do trabalho em passeios familiares e 38% enquanto jantam, à mesa.

UOL: Facebook torna ícone de casamento gay disponível


Chris Hughes (esq.) e Sean Eldridge se casaram
no último sábado e publicaram a novidade no
Facebook 

O casamento no último final de semana de um dos cofundadores do Facebook, Chris Hughes, com seu parceiro Sean Eldridge, marcou o lançamento de um ícone para casais do mesmo sexo na rede social.

Ícone anterior mostrava bonecos heterossexuais para todo casamento no Facebook; na foto, Priscilla Chan e Mark Zuckerberg, CEO do Facebook 

Antes, se um homossexual mudasse seu status para casado, o Facebook mostraria como ícone um boneco de uma mulher e outro de um homem. Agora, há ícones tanto para casais formados apenas por mulheres ou só por homens.

Já no ano passado, o Facebook havia criado dois novos tipos de status para casais homossexuais na rede social: “união estável” e “em uma parceria doméstica”.

Chris Hughes, 28, colega de faculdade de Mark Zuckerberg, ajudou o CEO do Facebook a fundar a companhia em 2004, trabalhando como relações públicas do site. Homossexual assumido, Hughes, no entanto, ficou conhecido pelo ativismo político e por ser dono e editor-chefe da revista “The New Republic”.

Segundo a “Forbes”, Hughes participou da campanha de Barack Obama em 2008, como diretor de organização online e foi um dos pioneiros nos esforços para alavancar a candidatura do atual presidente dos Estados Unidos emredes sociais.

Olhar Digital: ONGs lançam 'Declaração da Liberdade na Internet':



Projeto tem cinco pontos: liberdade de expressão, inclusão digital, abertura da internet, incentivo à inovação e garantia da privacidade 


Uma série de organizações ligadas à liberdade da internet, startups de tecnologia e ativistas da cultura livre lançaram nesta segunda-feira um abaixo-assinado que pede que governantes garantam os direitos básicos do internauta ao aceitarem os pontos que formalizariam uma 'Declaração da Liberdade na Internet'. A petição tem cinco princípios básicos: liberdade de expressão, inclusão digital, abertura da internet, incentivo à inovação e garantia da privacidade. "Acreditamos que uma internet livre e aberta pode gerar um mundo melhor", explica o site do projeto. "Para manter a liberdade da rede, nós pedimos que comunidades, indústrias e governos

reconheçam esses princípios. Acreditamos que eles podem ajudar a trazer mais criatividade, mais inovação e sociedades mais abertas".


O projeto conta com o apoio de algumas organizações importantes do campo dos direitos humanos (Anistia Internacional, Global Voices e Repórteres Sem Fronteiras), da academia (Centro pela Democracia e Tecnologia de Harvard), empresas de internet (Fundação Mozilla) e entidades que lutam juridicamente pela proteção dos direitos dos internautas (Eletronic Frontier Foundation). Também assinaram a petição algumas pessoas notórias, como o fundador do BoingBoing Cory Doctorow e o escritor Neil Gaiman, criador do personagem de quadrinhos Sandman.

A iniciativa foi liderada pela ONG FreePress, que pediu a opinião de internautas em diversas plataformas antes de finalizar os pontos da Declaração. De acordo com o diretor da organização Josh Levy, em entrevista ao Mashable, a ideia é "abrir a discussão sobre o que uma internet livre significa" e fornecer mais informações para o público em geral de porque isso é importante para a sociedade.

Você pode assinar a petição no site InternetDeclaration.org

INFO: Segurança de TI carece de profissionais qualificados




São Paulo - Já pensou em especializar-se em encontrar vulnerabilidades e programar sistemas de segurança para proteger aplicações web e redes online? De acordo com especialistas ouvidos pela INFO, este é um dos segmentos que paga os melhores salários na área de TI e onde há maior carência de bons profissionais para contratar.

Além de boa qualificação acadêmica, experiência e certificações, o profissional desta área precisa ser discreto e criar uma ótima rede de contatos, uma vez que os empregadores sempre pedem referências antes de contratar um profissional que lidará com dados sigilosos.

Afinal, o vazamento de informações confidenciais pode permitir fraudes, extorsões e prejuízo para empresas de qualquer setor. Há até os perigos de causar desastres se dados sensíveis vazarem de uma indústria química, por exemplo.

Segundo Wagner Elias, CTO (Chief Technology Officer, em inglês) da Conviso, empresa especializada em testes de segurança de aplicações web, a demanda por especialistas é alta. “Muitos clientes me pedem boas referências de colaboradores, porém está cada vez mais difícil indicar alguém disponível, pois este setor está muito carente de mão de obra”, diz Elias.

Para entrar nesse segmento, que paga salários de até 10 mil para um profissional com cinco anos experiência, é preciso, além do diploma de curso superior, ter estudado disciplinas específicas. “Os cursos técnicos e de pós-graduação em segurança da informação ajudam muito quem deseja especializar-se”, recomenda o CTO da Conviso.

Para quem é autodidata, umas referências mais respeitadas é o site do CERT.br, (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil), que contém excelente documentação sobre as melhores práticas de segurança em TI.

As empresas de governança de TI reconhecem a qualificação profissional por meio das certificações, mas Elias afirma que este é um assunto controverso no mercado. “O documento diferencia a pessoa durante um processo seletivo, mas alguns profissionais sequer possuem experiência na área”, comenta.

UOL: Chrome para iPhone e iPad traz busca por voz em português, mas falha com redes sociais



Chrome para iOS compartilha dados de outros dispositivos,
 como o desktop do escritório ou um notebook 


Demorou, mas finalmente o iOS (sistema operacional da Apple para iPhone, iPad e iPod) ganhou uma versão do navegador Chrome, do Google. O aplicativo gratuito é uma boa alternativa ao browser padrão, com recursos muito interessantes, como a busca ativada por voz, já adaptada à língua portuguesa.

DIRETO AO PONTO

Nome: 

Chrome 

Categoria: 

Utilitários 

Preço: 

Grátis 

Sistema operacional: 

iOS 4.3 ou superior 

Pontos positivos: 

Busca por voz; importa informações do desktop 

Ponto negativo: 

Problemas na integração com redes sociais 

Com ela, basta tocar no ícone do microfone, localizado na barra de endereço, no alto da tela, e dizer “restaurante japonês em Pinheiros”, por exemplo, para que o smartphone faça uma busca na Internet e mostre as opções relacionadas a essas palavras. Não é preciso digitação para encontrar conteúdo na web.


O navegador para o iPhone permite ao usuário compartilhar dados de outros dispositivos, como o desktop do escritório ou um notebook. Para que isso aconteça, basta usar o nome de usuário e a senha dos serviços do Google (Gmail ou Youtube, por exemplo) para fazer o login no computador, que os dados serão armazenados. Ao abrir o aplicativo no smartphone, informações como favoritos, senhas e histórico de navegação são importados para o celular.

Outro recurso interessante é o de navegação em modo anônimo. Ao abrir a chamada guia anônima, as páginas visualizadas não são incluídas no histórico de navegação ou pesquisa. Também são descartados rastros como cookies. Só que isso não vale para favoritos criados ou mesmo novos downloads.

Mas o Google precisa melhorar a integração do browser com serviços como o Facebook. Quem entra na popular rede social pelo Chrome para iOS e tenta publicar uma imagem recebe a mensagem de que “o navegador usado não suporta publicação de fotos”. Já no Twitter, o botão para inserir imagem não aparece na versão para o iPhone, problema que não acontece com o Chrome para Windows.

Aplicativos para smartphones: veja dicas de programas úteis e divertidos



Foto 30 de 30 - Demorou, mas finalmente o iOS (sistema operacional da Apple para iPhone, iPad e iPod) ganhou uma versão do navegador Chrome, do Google. O aplicativo gratuito é uma boa alternativa ao browser padrão, com recursos muito interessantes, como a busca ativada por voz, já adaptada à língua portuguesa Mais Reprodução

TI INSIDE: Mercado de appliance de segurança registra alta de 10% no 1º trimestre






As vendas mundiais de appliance de segurança (sistema que combina hardware e software para proteção de dados) atingiram US$ 1,9 bilhão no primeiro trimestre, o que representa uma elevação de 9,7% em relação ao mesmo período do ao passado. De acordo com a IDC, este é o oitavo período consecutivo de alta, que também é observada no número de dispositivos embarcados. Ao todo, no período, as remessas totalizaram 511.220 appliances, um crescimento de 12,9% na mesma comparação.
Todas as regiões apresentaram crescimento de dois dígitos nas vendas de appliance de segurança, com exceção da Ásia-Pacífico. A Europa registrou 39,3% de alta no número de unidades vendidas, enquanto os Estados Unidos tiveram crescimento de 16,2% na receita, principalmente com firewalls top de linha e sistemas de prevenção de invasões.
“O aumento na complexidade da segurança de TI, somada ao cenário crescente de ameaças, tem o potencial de causar danos significativos nas operações e perda de dados sensíveis”, explica o analista sênior de pesquisa da IDC, Ebenezer Obeng-Nyarkkoh. “Por isso, os produtos de segurança estão se expandindo rapidamente em outras regiões menores, onde a demanda é cada vez maior”, completa.
Ainda segundo a IDC, o mercado hoje está concentrado nas mãos de cinco fabricantes – Cisco, Check Point, Juniper Networks, McAfee e Fortinet, com respectivamente 18,4%, 12,7%, 8,1%, 6% e 5,5% de participação de mercado, de acordo com a receita acumulada no período. Ou seja, juntas, elas concentraram mais de 50% do mercado. O destaque ficou por conta da Check Point, cujo desempenho foi 25,9% superior em relação ao mesmo período de 2011. O resultado da Fortinet, na quinta colocação no ranking, também foi positivo com 24,2% de aumento na mesma comparação. A Juniper foi a única a registrar crescimento abaixo de um dígito, com 0,8% de alta.
Segmentos de mercado
Dentre os segmentos de mercado, o de firewall/VPN foi o que registrou maior elevação na receita, com 23,3%, e respondeu por 28,3% do total do mercado de appliance de segurança no primeiro trimestre. De acordo com a IDC, isso ocorreu em grande parte porque a Cisco registrou sólido crescimento e o produto SRX, da Juniper, teve boa aceitação no mercado, apesar de falhas no portfólio da companhia. A gestão unificada de ameaça (UTM, na sigla em inglês), representou 28,5% do mercado no período, graças à expansão de 12,2% na comparação trimestral anual.
Já o segmento de gestão de conteúdo teve desempenho mais modesto, com 5,3% de crescimento na mesma comparação, o que resultou uma queda de participação no mercado de appliance de segurança para 17,7%. VPNs independentes foi a única área com queda em relação ao primeiro trimestre do ano passado (10,2%), respondendo por 7,9% de todo o mercado.

Portal NE10: iOS da Apple detém 65% dos acessos móveis à internet




O sistema operacional da Apple, iOS – presente no iPhone, iPad e iPod Touch – é responsável por 65% do acesso móvel à internet. As informações foram divulgadas pela pesquisa da empresa NetMarketShare, que mediu o tráfefo de navegação em 28 países, incluindo o Brasil.

Já o Android, teve uma participação melhor que o ano passado, com 19,73% (em junho de 2011 er4a 14,56%). Em terceiro vem o Java ME, com 10,22%. Blackberry e Symbiam seguem depois, com menos de 10% somados.

Juntos, o Android e iOS representam 85% dos acessos móveis, o que mostra o domínio incontestável entre os dois sistemas. Evidencia também como é acirrada a concorrência entre Google e Apple. [Via Folha]

G1: Em Olinda, fórum discute desafios atuais e futuros da internet


2º Fórum da Internet no Brasil acontece no Centro de Convenções.
Relator do Marco Civil da Internet deve participar da plenária final do evento.

O Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, vai se transformar em um espaço de discussão sobre os desafios atuais e futuros da internet no Brasil e no mundo durante o 2º Fórum da Internet no Brasil, promovido pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br). O evento começa nesta terça-feira (3) e segue até a quinta (5) e conta com profissionais da área, representantes de entidades interessadas no debate e governo.

Na programação, estão previstas palestras técnicas, debates e ‘desconferências’. Na primeira edição, o evento reuniu 784 pessoas em São Paulo para analisar o momento de decisões e mudanças que a internet atravessa, tanto no exterior, como no Brasil.

Neste ano, o Fórum deve contar também com a presença do relator do Marco Civil da Internet, deputado federal Alessandro Molon. Ele estará presente na plenária final, na quinta (5). O credenciamento para participar da programação pode ser feito no local do evento. A programação está disponível no site do 2º Fórum da Internet.

IDG Now!:Google envia propostas para resolver ação antitruste na UE




CEO da empresa, Eric Schmidt, mandou carta com planos para resolver quatro questões apontadas pela comissão antitruste da UE

O Google divulgou propostas para encerrar uma investigação antitruste na União Européia. A acusação da UE é que a gigante impede a competição e discrimina os rivais.

O CEO da empresa, Eric Schmidit, enviou ao chefe da comissão antitruste da UE, Joaquin Almunia, uma carta com quatro propostas, cujos detalhes não foram revelados.

Em maio, Almunia pediu ao Google que oferecesse propostas para resolver três pontos: 1) promoção de seus serviços de busca especializada, 2) "cópia" de sistemas rivais de reviews de restaurantes e de viagem, 3) acordos com sites e desenvolvedores que cerceam a concorrência no setor de publicidade online e 4) como exibe resultados de sites com serviços concorrentes. Ele disse que mandaria ao Google uma reclamação antitruste, o que poderia levar a restrições ou a uma multa de quase 4 bilhões de dólares.

"Três dos quatro itens são fáceis de resolver", disse Greg Sterling, analista da Opus Research, à Bloomberg. "O problema é a colocar resultados de 'conteúdo Google' em posição privilegiada nas buscas, porque isso mexe com o núcleo da capacidade da empresa de controlar a experiência de busca".

Folha: Microsoft anuncia revisão de US$ 6,2 bi em divisão de publicidade on-line



A Microsoft reduziu as expectativas de crescimento para suas unidades de internet e de ferramenta de buscas nesta segunda-feira (2) após registrar baixa contábil de US$ 6,2 bilhões no valor de uma empresa de publicidade on-line comprada há cinco anos.

A baixa contábil deve anular o lucro obtido pela companhia durante o quarto trimestre fiscal. O balanço do período será divulgado até o fim deste mês.

A empresa de publicidade on-line aQuantive foi comprada por US$ 6,3 bilhões pela Microsoft em 2007. O negócio era uma tentativa da empresa de alcançar a rival Google em receitas com anúncios relacionados a buscas.

Logotipos da Microsoft na CES, feira de tecnologia 
que ocorre em Las Vegas 

O acordo de US$ 6,3 bilhões foi a maior transação realizada pela Microsoft até então, mas nunca se provou um sucesso.

Como resultado da avaliação de patrimônio de marca --a diferença entre a quantia paga por uma empresa e o valor líquido de seus ativos--, a Microsoft disse nesta segunda que registraria uma baixa contábil de aproximadamente US$ 6,2 bilhões, sem efeito de caixa.

Na prática, significa dizer que a aquisição da aQuantive não teve efeito nenhum para a Microsoft.

"A aquisição não acelerou o crescimento no nível que era esperado", disse a empresa, em nota.

REVISÃO DE PROJEÇÕES

Além de anunciar a revisão contábil, a companhia disse que as projeções de crescimento e lucratividade para sua unidade de serviços on-line estão "aquém das estimativas anteriores". A unidade inclui a ferramenta de busca Bing e o portal MSN.

A empresa não publica projeções financeiras e, por isso, não revelou quais eram as estimativas anteriores.

COMPUTERWORLD: Comércio eletrônico no Brasil crescerá 12% ao ano, prevê pesquisa


Mercado local é o segundo maior do mundo em oportunidades atrás apenas dos Estados Unidos, segundo estudo da A.T.Kearney. Foram analisados 30 países.

O Brasil é o segundo País com maior potencial para o comércio eletrônico no mundo, de acordo com estudo da A. T. Kearney divulgado no fim de junho.

A pesquisa “Índice de e-Commerce de Varejo 2012" mostra que as melhores oportunidades estão em países emergentes, onde existe grande acesso à internet e infraestrutura considerada boa. No nosso país, é previsto que o e-commerce movimente hoje 10,6 bilhões de dólares por ano e cresça uma média de 12% ao ano nos próximos cinco anos.

O estudo analisou o potencial de desenvolvimento do comércio eletrônico em 30 países emergentes e classificou os dez primeiros em um ranking liderado pela China, que possui atualmente o segundo maior mercado do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. As lojas do país arrecadam 23 bilhões de dólares por ano na internet, e a previsão é que o mercado online chinês cresça até 29% ao ano nos próximos cinco anos.

A Rússia ficou na terceira posição, com vendas de 9,1 bilhões de dólares por ano e previsão de crescimento de 12% ao ano nos próximos cinco anos. Em seguida estão Chile, México, Emirados Árabes Unidos, Malásia, Uruguai, Turquia e Omã. Entre os aspectos analisados estavam infraestrutura do país, legislação e nível de desenvolvimento do comércio local.

No levantamento, constatou-se que os produtos eletrônicos de consumo são os mais desejados e comprados nas lojas virtuais.

IDG Now!: Operadoras são proibidas de vender celulares bloqueados


Decisão da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal proíbe as operadoras de vender celulares com bloqueio, sob pena de multa de 50 mil reais por dia.

A decisão foi em julgamento de recursos do Ministério Público Federal (MPF) e da Oi, contra sentença de primeiro grau favorável ao bloqueio dos aparelhos. As operadoras ainda podem recorrer.

A Oi e o MPF alegaram que a venda de aparelhos bloqueados é contra o direito de livre escolha. "Nada justifica o bloqueio dos aparelhos celulares, pois tal prática vincula o consumidor a ficar ligado a uma única operadora", diz nota divulgada pelo Tribunal.

O relator do processo, desembargador federal Souza Prudente, diz ser 'equivocada' a resolução da Anatel que permite a venda casada na forma do subsídio cruzado. Os demais desembargadores da 5ª Turma seguiram o voto.