segunda-feira, 15 de julho de 2013

Gizmodo Brasil: Vamos falar sobre o FAIRVIEW, o plano da NSA para "possuir a internet"





O escândalo divulgado pelo jornal O Globo de que a NSA está espionando milhões de brasileiros sem nosso conhecimento faz parte de um programa ainda maior do que o PRISM – ele é chamado FAIRVIEW.

Espalhados pelos arquivos da NSA vazados por Edward Snowden estão alguns detalhes sobre o FAIRVIEW, uma espécie de versão internacional do PRISM. Junto com um programa chamado BLARNEY e algumas outras formas de coleta de dados sem nome, o FAIRVIEW é como a NSA ganha acesso aos cabos ópticos que levam dados de internet dos Estados Unidos para o resto do mundo e vice-versa. É assim que a NSA pode ir direto à fonte quando tenta ver o que está fluindo além das fronteiras dos EUA e através de 880.000 km de cabos ao redor do mundo.

Thomas Drake é um antigo executivo da NSA que agiu como Edward Snowden em 2006 e revelou alguns segredos da agência. Ele foi processado por violar o Ato de Espionagem, mas isso não o impediu de falar com a imprensa sobre as revelações da NSA. O FAIRVIEW, ele diz, é um programa para coleta de dados upstream que não são cobertos pelo PRISM. “Upstream significa que você tem acesso ao sistema antes dele estar na internet – em sua forma pura”, Drake explicou ao Daily Dotrecentemente. E, em relação ao nome, “é apenas um nome”, ele explicou, “que ao seu nível máximo significa ser dono da internet.”

Então a NSA quer possuir a internet. Que demais. Ela já faz isso, considerando o pouco que temos de informações sobre o FAIRVIEW que vazaram, e além da breve menção nos arquivos do PRISM. O Daily Dot conversou com Mark Klein, um antigo responsável por redes de computadores na AT&T, que presenciou a NSA instalar divisores diretamente em cabos de rede. Esses divisores permitem que a NSA acesse literalmente tudo que seja transmitido pela rede da AT&T, de maneira que parece ainda mais invasiva do que o PRISM se conectar diretamente a servidores de grandes empresas de internet. Acredita-se que a NSA tenha parceria com outras empresas de telecomunicações, tanto domésticas quanto mundiais, para ganhar acesso às redes delas também.

Além do Brasil, a Alemanha também está bastante incomodada com isso tudo. De acordo com o Der Spiegel, a agência também promoveu uma vigilância em massa em cidadãos da Alemanha. É importante lembrar que isso aconteceu com ajuda das empresas de telecomunicação locais, apesar de não ser claro o que a NSA fez para isso acontecer.

Portanto, a coisa está feia para o mundo inteiro. Quem mora nos Estados Unidos está sendo espionado pelo PRISM, e quem está em qualquer outra parte do mundo pelo FAIRVIEW. Boa sorte para encontrar um pouco de privacidade.

Fonte:"Vamos falar sobre o FAIRVIEW, o plano da NSA para "possuir a internet"." Gizmodo Brasil | Tech Lovers. http://gizmodo.uol.com.br/vamos-falar-sobre-o-fairview-o-plano-da-nsa-para-possuir-a-internet/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+gizmodobr+%28Gizmodo+Brasil%29 (accessed July 15, 2013).

COMPUTERWORLD: III Fórum da Internet no Brasil debaterá a governança da rede



Já estão abertas as inscrições para o III Fórum da Internet no Brasil, promovido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Neste ano, o Fórum será realizado na cidade de Belém, no Pará, entre os dias 3 e 5 de setembro com o lema "Construindo Pontes".

Segundo o CGI, o principal objetivo do evento é promover discussões que ajudem a mapear opiniões e preocupações semelhantes, bem como diversidades que reflitam o caráter multissetorial e multilateral da governança da Internet no Brasil.

O Fórum contará com cinco temáticas principais em sua terceira edição: Universalidade, Acessibilidade e Diversidade; Inovação Tecnológica e Modelos de Negócios na Internet; Cultura, Educação e Direitos Autorais na Internet; Privacidade, Inimputabilidade da Rede; Liberdade de Expressão e Neutralidade de Rede. 

As trilhas temáticas deste ano foram agrupadas de modo a atender as sugestões recebidas das diversas regiões do Brasil e buscam abranger a perspectiva dos diversos setores que compõem o CGI.br, como a sociedade civil organizada, os representantes e pesquisadores da academia, os representantes governamentais e os empresários do setor.

Os debates que acontecerão no III Fórum serão preparatórios à participação brasileira no Internet Governance Forum (IGF), um importante encontro que acontecerá em Bali, na Indonésia, entre 22 e 25 de outubro. O evento envolve governos, empresas, organizações da sociedade civil e especialistas do mundo inteiro interessados em discutir e desenvolver políticas públicas relacionadas à Internet.

Seminário WSIS+10

Outra novidade do Fórum este ano fica por conta do "Seminário de Avaliação dos 10 anos da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação", o WSIS+10. O objetivo é dar início a um processo de avaliação e discussão da Agenda WSIS, de modo a reunir os posicionamentos dos diversos setores da sociedade frente aos temas, perspectivas e desafios relacionados ao desenvolvimento da Sociedade da Informação. 

Dessa forma, no momento em que a Unesco e as Nações Unidas iniciam o debate sobre metodologias para medir o avanço dos princípios e metas estabelecidas nas reuniões da Cúpula Mundial para a Sociedade da Informação, o CGI.br decide liderar, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, essa iniciativa.

"Isso permitirá ao Brasil apresentar uma posição que reflita os anseios de diversos setores da sociedade acerca dos temas da Cúpula e outros temas que eventualmente sejam de interesse do país, mas que ainda não foram incorporados às discussões nos fóruns internacionais", diz Carlinhos Cecconi, integrante da Secretaria Executiva do CGI.br, organizadora do Fórum. "Esperamos que o Fórum da Internet deste ano caracterize-se como o espaço organizado de conversas multissetorial, identificando dissensos, construindo consensos."

Para mais informações sobre as trilhas e para acessar o formulário de inscrições do III Fórum da Internet no Brasil, acesse o site www.forumdainternet.cgi.br.

Fonte: "III Fórum da Internet no Brasil debaterá a governança da rede - COMPUTERWORLD." Portal sobre tecnologia da informação e telecomunicações - COMPUTERWORLD. http://computerworld.uol.com.br/telecom/2013/07/15/iii-forum-da-internet-no-brasil-debatera-a-governanca-da-rede/ (accessed July 15, 2013).

INFO: Governo obrigará empresas de internet a armazenarem dados no país


 
"O ideal seria a empresa manter o registro aqui, 
para que os dados estejam disponíveis se a Justiça 
brasileira pedir", disse Bernardo

Rio de Janeiro - O governo estuda uma medida para obrigar às multinacionais que oferecem acesso e serviços de internet, como Facebook e Google, a armazenarem seus dados no Brasil e não no exterior, disse o ministro das Comunicações Paulo Bernardo em entrevista publicada neste domingo pelo jornal O Estado de São Paulo.

"O ideal seria a empresa manter o registro aqui, para que os dados estejam disponíveis se a Justiça brasileira pedir", disse Bernardo na entrevista. O ministro admitiu que essa medida não fazia parte do projeto de lei para regulamentar a internet que o governo estuda há vários meses e que apresentará ao Congresso, mas que se tornou necessária agora, após o escândalo provocado pelas denúncias de espionagem do ex-técnico da CIA Edward Snowden.

Segundo Snowden, tanto a CIA como a Agência Nacional de Segurança (NSA, sigla em inglês) fizeram ações de espionagem nos telefones e na internet no Brasil. O ministro afirmou que o armazenamento dos dados no país é um assunto de soberania nacional, pois as empresas de internet estão negando o fornecimento de dados à justiça brasileira com a desculpa de que seus arquivos não estão armazenados no país.

O ministro citou a recente recusa do Google de entregar cópias de um e-mail para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) que investiga um caso de lavagem de dinheiro."Com essas denúncias (de Snowden), vimos que lá eles entregam tudo. Aqui, alegam que não podem entregar", afirmou.

Paulo Bernardo disse que o Brasil já tinha oferecido incentivos para que as empresas mantivessem seus datacenters no país, mas que agora tentará garantir essa transferência pela lei. "Criamos incentivos a datacenters no Brasil e tiramos todos os impostos para a compra de equipamentos. Mas eu acho que vamos ter de obrigá-los a armazenar os dados aqui", afirmou.

Segundo o ministro, a vulnerabilidade dos dados transmitidos pelos brasileiros na internet é muito alta, pois, além da "colossal" concentração de datacenters nos Estados Unidos, a maioria das transmissões brasileiras passa por servidores americanos.

"Hoje, os computadores centrais da internet são todos no Hemisfério Norte: dez nos EUA, dois na Europa e um no Japão. Cada clique que damos demora alguns milissegundos para ter uma resposta, porque a informação vai e volta. Sem contar que a internet não é de graça. O Brasil paga, no trânsito de informações com os EUA, cerca de US$ 650 milhões", disse.

De acordo com o ministro, além de obrigar às empresas a arquivarem seus dados no país, o governo também vai investir na infraestrutura das redes locais e na promoção de uma reforma da governança internacional da internet, para que seja assumida pela ONU e não pelos Estados Unidos. "O problema é que a internet tem regras de governança exclusivamente ditadas pelos EUA, por meio de uma entidade privada ligada ao Departamento do Comércio. Temos defendido que é preciso ter governança multilateral e multissetorial. Países e sociedades têm que estar representados. Mas os EUA resistem muito e barram qualquer tentativa de discussão em fóruns internacionais", disse.

Outra iniciativa do governo será a análise das políticas de privacidade de empresas como Facebook e Google para garantir o livre uso da internet com respeito à liberdade individual.

"A maioria das pessoas nem lê direito aquilo (políticas e termos de privacidade), mas sabe que alguém ganha dinheiro com os dados. Ali, está sendo dada uma autorização às empresas (para ter acesso aos dados), mas não acredito que as pessoas pensem que o conteúdo dos e-mails será lido, ou pior, que será entregue a uma agência de segurança dos EUA. Também duvido que a legislação brasileira considere que a autorização de pegar dados também sirva para fornecê-los a terceiros. É uma coisa a se pensar, em se fazer uma legislação que fale: "Olha, não é válida uma autorização que seja tão ampla que possa se voltar contra os direitos dos usuários". Estamos avaliando se as cláusulas estão de acordo com a norma brasileira", disse Paulo Bernardo. 

Fonte: "Governo obrigará empresas de internet a armazenarem dados no país | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/07/governo-obrigara-empresas-de-internet-a-armazenarem-dados-no-pais.shtml (accessed July 15, 2013).

Folha de S.Paulo: 'Redes sociais federadas' são a única solução para manter privacidade, diz ativista


Em algumas redes sociais, as chamadas federadas, você é dono dos seus próprios dados. As informações de cada internauta ficam armazenadas no próprio computador, e seguem o modelo de funcionamento dos torrents, arquivos que, se baixados, permitem a troca de dados entre dois terminais. Por exemplo, arquivos de música.

Já existem alternativas bem parecidas aos serviços atualmente populares. "ADiáspora poderia substituir o Facebook; o Jitsi para o Skype; o Pump.io para o Twitter; o Zimbra para o Gmail; e ownCloud para o Dropbox", diz Anahuac de Paula Gil, ativista de tecnologias livres e diretor das empresas Software Público Com Br e KyaHosting .

Gil afirma que as redes sociais federadas são a "única solução realmente eficaz ao monitoramento de dados", devido à dificuldade de rastrear milhões de computadores espalhados pelo planeta.

Rede social Diaspora, que armazena dados pessoais 
no computador de cada internauta.

No entanto, para que ocorresse uma migração real para esses serviços, "todos teriam que estar imbuídos de civilidade para lutar pelo direito da privacidade", diz.

Já a pesquisadora em redes sociais Pollyana Ferrari, da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, afirma que, apesar do modelo de gestão de dados pessoais ser diferente, "infelizmente" não existe sigilo absoluto na comunicação na internet.

"Nada garante que não estejamos sendo vigiados. Cada pessoa terá que se autocensurar, ou seja, não fale em um chat o que você não falaria em um bar ou restaurante", afirma Pollyana.

Confira a entrevista na íntegra de Gil à Folha.

Folha - As redes federadas são uma alternativa ao monitoramento de dados?

Anahuac de Paula Gil - As redes sociais federadas são a única solução realmente eficaz contra o monitoramento de dados. Isso porque a federação dos servidores, seus usuários e dados torna impraticável o monitoramento. Assim como não se consegue monitorar todas as conexões torrent do planeta, nas redes federadas seria necessário ter acesso a milhões de servidores diferentes para ser possível fazer algum monitoramento eficiente.

Considere que qualquer empresa, grupo de usuários, provedor, órgão governamental pode ter seu servidor próprio e perceberá o quão ineficiente seria tentar. As ferramentas e redes sociais devassas, como Facebook, Google +, Google, Gmail, Skype e Windows, mantêm bases centralizadas de dados, assim fica muito mais fácil de fazer as análises desejadas e, claro, as indesejadas também.

Quais redes sociais podem ser adotadas como substitutas para as atuais?

Há diversas delas mas as mais contundentes seriam o Diáspora para substituir o Facebook, Jitsi para Skype e Pump.io para Twitter, Zimbra para Gmail e ownCloud para Dropbox.

O que deveria ocorrer para haver uma migração em massa para esses sites?

Seria necessária a tomada de consciência da população usuária da internet, assim como o povo tem buscado o direito a democracia e liberdade no oriente médio. Neste caso seria a verdadeira primavera cibernética, pois todos teriam que estar imbuídos de civilidade para lutar pelo direito a privacidade, direitos humanos digitais, neutralidade da rede e democratização do conhecimento tecnológico. Apenas esses componentes juntos serão capazes de frear os interesses de mega empresas e governos com sangue imperialista.

Assim os softwares proprietários e as redes sociais devassas seriam abandonadas para sempre, e em seu lugar, as federadas, livres e seguras seriam utilizadas.

Infelizmente o processo é muito mais lento. Convencendo um por um, amigo a amigo e em especial os ativistas que tem suas contas encerradas nessas redes sociais devassas, vamos como canta o Lulu Santos: "com passos de formiga e sem vontade". As pessoas colocam sua comodidade acima de seus direitos individuais e assim colocam o coletivo em perigo.

O uso de argumentos como "eu não tenho nada a esconder" apenas permite que o monitoramento seja feito sem ônus, financeiro ou político.

É a mesma coisa de taxar todos os políticos de "ladrão" e se recusar a votar. Isso não fortalece a sociedade, nem a democracia, nem muda nada. Mudança pressupõe esforço, tenacidade e convicção de que se está fazendo a coisa certa.

O Prism foi um reflexo da falta de cuidado ao aceitar termos de serviço de sites?

Na verdade não. O Prism não é um programa de monitoramento das empresas, mas do governo norte-americano. O maior erro das empresas foi permitir o monitoramento dos dados de seus usuários sem informar nada a ninguém. As pessoas tem que ter o direito de escolher se querem ou não proteger sua privacidade, e se decidem não fazê-lo pagarão um preço. Mas o acordo com todas as empresas seria de que seus dados não estariam disponíveis para terceiros.

Teoricamente os dados seriam acessados exclusivamente pela própria empresa e com fins de traçar perfis de consumo e nada mais. Mas de falácias, palavras de duplo sentido e toda sorte de enganação o mercado está repleto. É uma prática comum em nosso capitalismo exploratório: deturpar o objetivo e fazê-lo lindo, agradável e "cool".

O mais correto aqui seria juntar a "fome" do governo pelos dados coletados por essas empresas, com a "vontade de comer" que essas empresas despertam em toda a população, fazendo com que os usuários forneçam todas suas informações gratuitamente, achando que estão na moda.

Você acredita que legislação brasileira protege os dados dos internautas?

A legislação brasileira não protege coisa alguma na internet. Infelizmente nosso parlamento é composto majoritariamente por pessoas idosas que sequer sabem o que é um e-mail. Trata-se de um verdadeiro parque dos dinossauros.

Mal assessorados e com todos seus esforços focados em manter seu cargo eletivo, nossas leis cibernéticas são velhas, ineficientes, inoperantes e impraticáveis. Isso é tanto verdade que a Anatel tomou para si o papel de regulador de algumas questões, passando por cima, inclusive do CGI.BR - Comitê Gestor da Internet no Brasil. Infelizmente a Anatel atende os interesses das empresas de comunicação e não os interesses do povo, então é evidente a ingerência mercantilista sobre os dados da internet no Brasil é feita, em detrimento dos direitos humanos na rede.

Há alguns anos o CGI.BR em conjunto com a comunidade de TI do país elaborou a lei mais moderna do mundo no que tange aos direitos do internauta, chama-se Marco Civil da Internet. Mas infelizmente ela está para no legislativo por contrariar os interesses de monetização das Teles, vide o parágrafo que trada da neutralidade da rede, que bate de frente com o defendido pelo Sinditelebrasil, que almeja comercializar o acesso a internet nos mesmos moldes das TV's por assinatura, ou seja, vendendo planos por tipo de conteúdo acessado e não por largura de banda.

Você acredita que o formato de rede social atual seja apenas uma plataforma de publicidade que estimula a comunicação entre internautas?

O estímulo á comunicação é o catalítico necessário para cegar os usuários. Os humanos são serem ridiculamente sociáveis, com um grau de carência muito além do aceitável. O problema não está na rede social, muito pelo contrário. O problema está na ferramenta escolhida. Porque privilegiar uma ferramenta proprietária, que vai monitorar seus dados e que pertence a uma empresa estrangeira? E a resposta vem da propaganda.

Nos convencem diariamente de que estar nelas é jovial, moderno e até mesmo revolucionário, quando na verdade tratam-se de maquinas de fazer dinheiro com as informações que você dá de graça. E de quebra ajudamos na evasão de divisas e promovemos o monitoramento por governos com tendências imperialistas.

Primeiro o rei estava vestido, agora ele está nu. Vamos fingir que não estamos vendo? Vamos fingir que não é conosco?

Esse é um excelente momento para abandonar as redes sociais devassas e os softwares proprietários para deixar claro, que como bons Internautas, não aceitamos os desmandos e interesses políticos e econômicos de ninguém.

Fonte: AGRELA, LUCAS . "Folha de S.Paulo - Tec - 'Redes sociais federadas' são a única solução para manter privacidade, diz ativista - 15/07/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/07/1310366-alternativa-rede-social-federada-armazena-dados-no-computador.shtml (accessed July 15, 2013).

IDG Now!: ‘Intenção é votar o Marco Civil na terça-feira’, afirma Molon



O fim de semana será de trabalho intenso para a equipe do deputado Alessandro Molon (PT-RJ), relator do Marco Civil da Internet. É preciso fazer ajustes na redação do projeto de lei para incluir mudanças sugeridas pelo executivo e facilitar a construção de um acordo que permita a votação, em plenário, já na próxima terça-feira, 16 de julho.

“Estou passando um pente-fino em todo o projeto”, diz Molon.

A nova redação do Marco Civil não terá nenhuma mudança substancial nos artigos que tratam da guarda de logs e do princípio de neutralidade de rede. Apenas incluirá um artigo, proposto pelo governo federal, para obrigar empresas que obtêm receita no Brasil com serviços como publicidade digital e cloud computing mantenham uma cópia dos dados pessoais de usuários brasileiros em data centers localizados no nosso território. “E caso esses dados sejam armazenados fora do país, dada a natureza da rede ou a natureza do serviço, eles passem a obedecer a legislação brasileira e, em casos de abusos, responder na Justiça brasileira”, afirma Molon, que considera positiva a proposta do executivo como forma de reforçar a proteção da privacidade dos usuários.

“Isso não significa, de forma alguma, que a gente vá impedir que os dados de correio eletrônico ou de compras feitas no exterior, em lojas de apps e sites de e-commerce estrangeiros, nos quais os brasileiros geralmente pagam com cartão de crédito, sejam armazenados lá, e não aqui”, afirma Molon.

Mas, segundo o texto proposto, caberá ao governo regulamentar as exceções. Apontar quais dados, excepcionalmente, poderão estar armazenados fora do país. “Vamos manter assim, apontando a necessidade de uma regulamentação posterior, como acontece também com o princípio de neutralidade de rede”, diz Molon.

É público e notório que o governo brasileiro vem trabalhando em um marco regulatório para cloud computing, que desafia o modelo jurídico atual ainda baseado em fronteiras físicas. A regulamentação sobre guarda de dados faria alusão a ele e ao Projeto de Lei de Proteção de dados Pessoais, ainda em gestação?

Não seria mais simples, em vez de inserir um novo artigo no Marco Civil, tornar mais rígido o artigo 13, que estabelece que a guarda dos dados pessoais que excedam a regularidade do registro de acesso e aplicações “será acompanhada de informações claras e completas sobre a finalidade dessa guarda, a forma com que esses dados serão utilizados, as condições de sua eventual comunicação a terceiros e demais informações relevantes sobre seu tratamento”, incluindo nele a exigência de informações claras sobre as condições técnicas da guarda dos dados?

A exigência de armazenamento local de dados pessoais de todos os usuários brasileiros é de difícil execução técnica e fiscalização. “As empresas terão que ter data centers aqui, auditados regularmente”, explica Cássio de Alcântara, gerente regional de vendas da Websense, empresa especializada em estratégias e soluções de segurança da informação.

Acontece que hoje, soberania dos dados é ponto crítico para qualquer país. Já existem países que exigem que as caixas postais de cidadãos do país estejam no seu próprio território, ou em algum país que tenha uma legislação similar ou coerente com os aspectos de segurança e privacidade das legislações e regulações desses países. O Brasil não está inovando. Estamos tratando de ir pelo mesmo caminho.

O problema é que, atualmente, no Brasil, a Constituição Federal e os demais diplomas legais são genéricos ao tratar de privacidade e intimidade dos dados dos cidadãos e pessoas jurídicas, como bem lembra o engenheiro e gestor de TI Manoel Veras. Para o entendimento doutrinário, jurisprudencial, recorre-se geralmente à Lei n.º 9.507/97 (Habeas Data), Lei n.º 8.078/91, arts. 43, 44, 72 e 73 (Código de Defesa do Consumidor), Lei 10.406/2002 (Código Civil), Lei 9.296/1996 (Lei de Interceptação), além dos artigos prevendo definição de territorialidade, quebra de sigilo ou violação de segredo (arts 5º, 6º. 7º, 153, 154 do Código Penal).

Todas essas (e também outras) legislações específicas acabaram por atrasar a elaboração do Projeto de Lei de Proteção aos Dados Pessoais, que abrange os dados coletados em território nacional ou por empresas reguladas pela legislação brasileira, ou ainda, quando o armazenamento se dê em território brasileiro. Foi preciso harmonizar o texto do Projeto de Lei de proteção de Dados Pessoais com todas elas. O texto do Marco Civil da internet deve se preocupar igualmente com isso.

Sobre dados pessoais, países como Argentina (Lei 25.326/2000, Decreto 1528/2001), Chile (Lei 25.326/2000, Decreto 1528/2001), onde o Google instalou um data center para atender toda a América Latina, Uruguai (Código Penal Uruguaio, Lei 17.838/2004, Lei 17.930/2005, Diretivas de Governo e controle tributário, Lei 18.331/2008, Proteção de dados e Habeas Data), estão bem mais adiantados. Enviar o Projeto de Lei de Proteção de dados pessoais para o Congresso é tão urgente quanto votar o Marco Civil. Os dois deveriam caminhar juntos no Congresso.

Cabe a pergunta: se o objetivo do governo brasileiro é fomentar investimentos de empresas como Google e Facebook em data centers locais – e eles poderiam ser próprios ou de parceiros, embora eu não veja o Google, com o poder distribuído de processamento e guarda de dados que tem, se dispondo a usar infra de terceiros -, usar o Marco Civil é o melhor caminho, ou apenas um atalho para estradas que ainda precisam de pavimentação?

Já disse antes: sou a favor de que dados críticos de brasileiros _ e aí me refiro a nossa relação com órgãos públicos, de qualquer esfera, o fisco, as administradoras de cartões e de saúdes, todo e qualquer cadastro _ sejam armazenados no país, não todos os dados pessoais, já que o conceito de dado pessoal é cada vez mais difícil de definir. Fotos são dados pessoais? E as músicas e vídeos? E os metadados que geram?

Acredito que, neste momento, faria mais sentido se o governo brasileiro começasse a definir regras para evitar exposição excessiva de dados críticos, exigindo uso maior de criptografia, aumento dos controles sobre a venda de equipamentos e software de rede, criação de perímetros de segurança e a criação de boas práticas para o balanceamento do tráfego de rede, para fazer com que boa parte do tráfego que nasce no País, destinado a IPs do próprio país, fique dentro do país e não precise pegar uma rota que passe pelo Japão ou os Estados Unidos. Às vezes, por interesses vários, esse tráfego puramente nacional “passeia” por aí, como bem lembra Demi Getschko, diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Os pontos de troca de tráfego não importantíssimos para isso. Porque não incentivar o seu uso por todas as operadoras, já que são elas as provedoras de infraestrutura?

Antes que perguntem, sou a favor da votação já do Marco Civil. Mas do texto original, sem remendos de última hora, nem emendas que atendam interesses setoriais.

De fato o Brasil está atrasado na discussão de soberania de dados. Mas não é o Marco Civil que vai resolver o problema.

Fonte: "‘Intenção é votar o Marco Civil na terça-feira’, afirma Molon | IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/blog/circuito/2013/07/13/intencao-e-votar-o-marco-civil-na-terca-feira-afirma-molon/ (accessed July 15, 2013).

Folha de S.Paulo: À venda na Europa, 'celular justo' propõe mudar produção de eletrônicos

O que um usuário leva em conta ao escolher um novo smartphone? Preço, sistema operacional, tela, resolução da câmera? A empresa holandesa Fairphone quer que "valor social" se torne um desses critérios.

A start-up faz atualmente a pré-venda de um "smartphone justo", que reflete preocupações com o meio ambiente, condições de trabalho e a relação entre fabricante e consumidor.

Desde janeiro, cerca de 11 mil telefones foram encomendados. A Fairphone se prepara para entregar os primeiros aparelhos em outubro.

A empresa começou há três anos, na Holanda, como uma ONG criada para chamar a atenção das empresas e dos consumidores para os problemas sociais da cadeia de produção de eletrônicos.

O que mais alarmava os três membros da organização de então --hoje são nove-- era a extração de matérias-primas como estanho, tântalo, tungstênio e ouro.

Essenciais para a produção de eletrônicos, eles são conhecidos como "minerais de conflito", em referência às milícias armadas que atuam em países da África (principalmente a República Democrática do Congo) e que lucram com seu contrabando.

"Muitos já sabiam das questões das fábricas da China, mas queríamos mostrar que os problemas vinham desde a base da produção" disse por telefone o boliviano Gabriel Sebastian, gerente de mercado da Fairphone.

"Percebemos que a indústria de eletrônicos estava financiando a guerra no Congo, porque milícias estavam em conflito constante pelo controle das minas."

Após a campanha para mudar a maneira como a indústria lidava com sua matéria-prima, o holandês Bas Van Abel, fundador da Fairphone, quis produzir um celular.

"Para entender a complexidade da cadeia de produção de eletrônicos, precisávamos estar dentro dela. No processo, vimos que há muito mais problemas que os conflitos no Congo", contou Sebastian, que se juntou à start-up durante a transição de ONG para o que chama de "empreendimento social".

Ao fazer parte da indústria, também viram o quão difícil seria cumprir sua proposta. "Se é lançado um celular com mais memória, por exemplo, você não pode fazer upgrade do seu --tem que comprar um novo, porque os componentes vêm soldados. É difícil para uma empresa pequena mudar isso", diz Sebastian.

Os avanços para produzir um smartphone "justo" têm sido relativamente modestos. Conseguiram fornecedores de estanho e tântalo que não têm ligação com a guerra e criaram um fundo para aumentar os salários dos operários que trabalharão em sua fábrica.

Na impossibilidade momentânea de fazer mais, dão informações sobre os problemas que o telefone ainda tem (veja no site oficial )

As vendas do Fairphone estão restritas à Europa, mas devem chegar aos EUA no ano que vem. Por enquanto, não há previsão para o Brasil.

Fonte: FÁVERO, BRUNO . "Folha de S.Paulo - Tec - À venda na Europa, 'celular justo' propõe mudar produção de eletrônicos - 15/07/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/07/1310230-a-venda-na-europa-celular-justo-propoe-mudar-producao-de-eletronicos.shtml (accessed July 15, 2013).

INFO: Jovem chinesa morre eletrocutada após atender iPhone


 
De acordo com os pais da jovem, ela foi 
eletrocutada ao atender o equipamento durante o carregamento da bateria.

Pequim - A família de uma chinesa de 23 anos cobra explicações da Apple pela morte da jovem, que foi eletrocutada, segundo seus parentes, ao atender a uma ligação em seu iPhone enquanto o aparelho estava sendo carregado.

O episódio ocorreu neste fim de semana na província de Xinjiang, quando Ma Ailun morreu eletrocutada, segundo certificaram as primeiras análises, apesar de ainda não haver a certeza de que o celular provocou a descarga elétrica, disse neste domingo a agência chinesa Xinhua.

"Espero que a Apple nos dê uma explicação", disse a irmã mais velha de Ma nesta madrugada na rede social Weibo. É através desta rede que ela explicou que Ma, uma ex-aeromoça, levou um choque ao pegar seu iPhone enquanto este estava ligado à tomada.

"Não atendam quando o celular estiver carregando", afirmou aos internautas a irmã da vítima, que tinha casamento marcado para agosto. As mensagens de apoio e despedidas carinhosas se misturaram hoje no Weibo com as de surpresa pelo incidente, ou de alerta.

Devido à rápida circulação da notícia pela internet na China, a Apple não demorou em publicar uma mensagem voltada a seus usuários no país asiático. "Nos sentimos muito tristes pelo infeliz incidente. Transferimos nossas condolências à família", disse hoje a companhia na China através de um comunicado no qual também confirmou que investigará o ocorrido em colaboração com as autoridades chinesas.

Fonte: "Jovem chinesa morre eletrocutada após atender iPhone | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/2013/07/jovem-chinesa-morre-eletrocutada-apos-atender-iphone.shtml (accessed July 15, 2013).

G1: Conheça a tecnologia usada para fugir da tecnologia


 
Uso excessivo de tecnologia vem preocupando
usuários, que criticam falta de privacidade.

Mortais em geral - e celebridades em particular - temem cada vez mais pela falta de privacidade provocada pelo avanço da tecnologia.

Para os mais precavidos (ou mesmo preocupados), uma série de novos produtos vem apostando na tecnologia para fugir dela.

'A tecnologia está se transformando em algo mais pessoal', afirma à BBC o especialista em segurança Graham Cluley.

'Vamos ver mais e mais dispositivos que podem ser transportados ou até mesmo vestidos pelos usuários', acrescenta.

Confira as novidades pesquisadas pela BBC.

Lentes anti-lentes

O Instituto Nacional de Informática no Japão desenvolveu um protótipo de lentes que inibe a funcionalidade das câmeras de reconhecimento facial.

O dispositivo é descrito como o antídoto aos óculos do Google, o Google Glass.

O objeto tem 11 micro-lâmpadas de LED, dispostas em torno das sobrancelhas e do nariz.

'As micro-lâmpadas de LED são instaladas ao redor desses locais porque a tecnologia que permite a detecção facial contrasta partes claras (olhos e nariz) e escuras (nariz)', explicou o professor Isao Echizen ao site diginfo.tv.

'Ao colocarmos fontes de luz próximo às partes escuras do rosto, conseguimos bloquear o reconhecimento facial', assinalou o especialista.

Echizen também está desenvolvendo viseiras que contêm material refletor e que absorvem a luz para inibir câmeras que não dependem da luz infra-vermelha para funcionarem.

Roupa que bloqueia a radiação.



Roupa que bloqueia a radiação

Emil DeToffol, um engenheiro e ex-dentista de Nova York, fundou o site lessEMF.com em 1996, após a crescente preocupação com os riscos não comprovados da exposição à radiação eletromagnética emitida pelos aparelhos eletrônicos que usamos em nossas vidas.

O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) diz que não identificou riscos associados com dispositivos (de telecomunicações), mas acrescenta que 'poderia ser muito prematuro para detectar riscos a longo prazo ou problemas que poderiam estar associados a eles'.

A empresa de DeToffol especializou-se em vender uma variedade de produtos: desde gorros de beisebol até lençóis, que contêm prata, cobre, aço inoxidável ou fibras de carbono, materiais que refletem a radiação.

'Nos anos 90, as principais preocupações estavam relacionadas com linhas elétricas, mantas elétricas, telas de visualização de tubos de raios catódicos. Não existia wi-fi. Os celulares estavam apenas começando (a serem vendidos)', disse DeToffol à BBC.

'Agora que nosso mundo se torna mais globalizado, muita gente está ficando doente (por causa da tecnologia)'.

Embora não tenha nenhum problema de saúde, DeToffol disse que clientes de todo o mundo se queixam de uma variedade de sintomas que vão desde dores de cabeça e irritabilidade até zumbidos nos ouvidos e problemas cardíacos.

Para ele, a radiação poderia ser a causa desses males.

'Não se trata da maioria da população, mas um certo percentual ficou doente por isso', acrescentou.

Os produtos que tiveram mais sucesso são os gorros de beisebol e as balaclavas (gorro que encobre a cabeça e o pescoço para proteger contra o frio), além de uma capa que cobre tanto a cabeça quanto o torso, explicou DeToffol.

'A pergunta-chave é qual parte do corpo precisa ser protegida', disse o empresário.

'O mais comum é cobrir a cabeça, particularmente quando se está dormindo'.

Gaiola de Faraday.
Gaiola de Faraday

O nome faz alusão ao seu criador, o cientista britânico do século XIX Michael Faraday.

A gaiola de Faraday é uma construção de metal que funciona como escudo contra as ondas eletromagnéticas.

A invenção impede que dispositivos como celulares ou qualquer objeto que possua chips de identificação por radiofrequência, incluindo passaportes e cartões de crédito, possam receber e transmitir informação.

A revista 'Wired' publicou um guia na Internet sobre como construir com fita adesiva e papel alumínio uma gaiola de Faraday do tamanho de uma mão, para aqueles preocupados com a possibilidade de que a informação em cartões e aparelhos pudesse ser subtraída através de scanners.

Um desertor tentou criar a sua própria versão da gaiola de Faraday quando morava na Coreia do Norte, onde o uso dos celulares é estritamente controlado pelas autoridades.

'Para evitar que as frequências dos celulares fossem rastreadas, enchia um recipiente com água e colocava a tampa de uma panela para cozinhar arroz sobre a minha cabeça quando fazia um telefonema', disse ele.

'Não sei se funcionou, mas nunca me detiveram', acrescentou.

Uma pintura contra os dispositivos sem fio

Em 2009, pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, desenvolveram um tipo de pintura que pode bloquear sinais de dispositivos sem fio.

A pintura contém óxido de alumínio que ressoa a mesma frequência que o wi-fi. Isso permite que a transmissão da informação de dentro para fora (ou vice-versa) de um objeto com a pintura seja bloqueado.

A ideia de uma pintura que bloqueasse a radiofrequência não era nova, mas foi a primeira do tipo em absorver frequências de 100 gigahertz, afirmaram os pesquisadores.

Desafios

'A existência da antitecnologia revela a preocupação da nossa sociedade e indica que deveríamos tratar esse assunto com seriedade', afirma a especialista em tecnologia Suw Charman-Anderson.

'Precisamos ter uma discussão pública sobre o que achamos aceitável ou não'.

'Qualquer pessoa que pense que não está sendo rastreada é um pouco ingênua. Ao comprar algo com um cartão de crédito ou usar cartões de fidelidade oferecidos por lojas, você está sendo rastreado', acrescentou.

'Mas o nível de medidas necessárias para esconder-se totalmente traria consequências negativas para o bem-estar emocional. Acredito que devemos escolher bem quais batalhas queremos travar'.

Fonte: "G1 - Conheça a tecnologia usada para fugir da tecnologia - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/07/a-tecnologia-para-fugir-da-tecnologia.html (accessed July 15, 2013).

IDG Now!: Brasileiros com acesso à Internet passam dos 100 milhões pela 1ª vez



O número de pessoas no Brasil com acesso à Internet superou a marca de 100 milhões pela primeira vez, segundo informações da empresa de pesquisas de IBOPE Media. De acordo com o levantamento, o número de brasileiros com acesso à web foi de 102,3 milhões no primeiro trimestre deste ano.

Desses 102,3 milhões de pessoas com acesso à Internet no Brasil, 72,7 milhões são referentes ao uso no trabalho e domicílio, aponta o levantamento. O restante dos brasileros com acesso no trimestre, 29,6 milhões, ficaram divididos em outros locais, como escolas e lan houses.

O número em questão, de 102,3 milhões, representa um crescimento de 9% em relação aos 94,2 milhões de brasileiros com acesso à Internet registrados pelo IBOPE no terceiro trimestre do ano passado – o levantamento dos últimos três meses de 2012 não está disponível por problemas técnicos, segundo a empresa.

Esse número de acesso à web no Brasil leva em conta pessoas com 16 anos ou mais com acesso em qualquer ambiente, como domicílio, trabalho, escolha, e lan house, além de crianças e adolescentes, entre 2 e 15 anos, com acesso em casa.

Massificação do acesso

No comunicado sobre o relatório, o IBOPE chamada atenção para o número histórico alcançado nos primeiros três meses do ano, dizendo que: “É a massificação do acesso e o processo de democratização da informação, cultura e educação”.

Fonte: "Brasileiros com acesso à Internet passam dos 100 milhões pela 1ª vez - IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/07/15/brasileiros-com-acesso-a-internet-superam-100-milhoes-pela-1a-vez-diz-ibope/ (accessed July 15, 2013).

Olhar Digital: 6 dicas para manter seus dados seguros na nuvem



Atualmente muitas pessoas estão armazenando seus dados na nuvem, seja em serviços como Dropbox, em aplicações de e-mail como o Gmail ou em redes sociais como o Facebook. Mas, a verdade é uma só: quase ninguém protege suas informações como deveria. Para te ajudar a manter seus dados mais seguros, selecionamos seis dicas simples que podem evitar intrusos na sua nuvem.

1 - Senhas e perguntas de segurança

O ideal é que as senhas sejam únicas para cada serviço usado e que tenham um grau de complexidade alto para que ninguém consiga descobri-la. Portanto, misture números com letras e símbolos, e não se esqueça de incluir letras maiúsculas e minúsculas. A dica para não se esquecer da sua senha é criar frases que tenham algum sentido para você. Outro ponto importante é escolher respostas aleatórias para as perguntas de segurança, normalmente usadas para confirmar que você perdeu sua senha. Por exemplo: Qual o nome do meio da sua mãe? Rua João de Souza Dias (use seu endereço de casa).

2 – Quando for possível, encripte

O software de encriptação irá embaralhar as informações e torná-las ilegíveis para qualquer pessoa que não tenha a senha para descriptografá-las ou determinação suficiente para quebrá-las. No entanto, como tudo o que torna os dados mais seguros, a encriptografia requer um esforço por parte do usuário, como lembrar a senha dos serviços que oferecem a criptografia. A garantia da segurança na nuvem precisa partir do cliente. Portanto, não use a criptografia oferecida como um recurso padrão. Você terá de achar um outro serviço de criptografia e, às vezes, até pagar por isso. 

3 – Use autenticação de dois fatores

A autenticação de dois fatores significa que o login requer um nome de usuário, uma senha e um código único enviado naquele momento para um dispositivo que está com o usuário. Algumas contas do Google, por exemplo, enviam o código por meio de um SMS ou até para um aplicativo. Este método pode exigir mais atenção, já que a pessoa que for acessar a conta sempre deverá estar com o dispositivo na mão para receber o código da vez, mas é bastante eficaz, pois bloqueia acesso mesmo de pessoas que tenham descoberto a sua senha.

4 – Faça backup

É estranho fazer backup de dados que estão na nuvem, já que na maioria das vezes a cloud computing é usada como próprio backup. Mas, esta é uma forma de assegurar que você nunca perderá aquelas informações. Discos rígidos externos estão ficando mais baratos e, por isso, é possível várias cópias de seus dados em diversos locais. 

5 – Delete quando não for mais usar

Em uma época em que o armazenamento dos dados parecem ilimitados, pode ser difícil conseguir escolher quais e-mails ou arquivos precisam, realmente, permanecer na nuvem. Mas, o ideal é que você sempre apague as informações que não terão mais uso ou que não precisem mais serem acessadas de qualquer lugar. Esta é uma forma de garantir que seus dados mais antigos estejam em segurança.

6 – Esteja atento

Esteja sempre atento na internet. Deixe seu antivírus atualizado para se prevenir de malwares e mantenha sua rede Wi-Fi bloqueada. Não clique em links ou abra arquivos suspeitos, mesmo que eles sejam enviados por pessoas ou empresas conhecidas. Além disso, se você parar em algum site que pareça estranho, saia imediatamente. Tudo isso pode parecer clichê, mas é importante lembrar de todas as dicas mais básicas de segurança para evitar perdas de dados.

Fonte: "Olhar Digital: 6 dicas para manter seus dados seguros na nuvem." Olhar Digital - Tecnologia para você!. http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/seis-dicas-para-manter-seus-dados-seguros-na-nuvem (accessed July 15, 2013).

G1: Nasa vai testar tecnologia laser para envio de dados do espaço


 
Concepção artística mostra o sistema Opals montado 
na Estação Espacial Internacional (ISS); o feixe vermelho 
representa o envio de dados por laser à Terra.

A agência espacial americana (Nasa) vai testar uma tecnologia laser como forma de melhorar o envio de dados do espaço para a Terra e vice-versa.

Chamado de Opals (Carga Óptica para Comunicação Científica a Laser, em tradução livre para o português), o sistema chegou na semana passada ao Centro Espacial Kennedy, na Flórida, vindo do Laboratório de Propulsão a Jato da agência, na Califórnia, que pesquisa novas tecnologias espaciais.

A previsão da Nasa é enviar o equipamento à Estação Espacial Internacional (ISS) ainda este ano, a bordo de uma cápsula espacial Dragon, da empresa SpaceX, que tenha como missão levar suprimentos aos astronautas da ISS.

A Nasa afirma em nota que o uso do sistema Opals, uma vez pronto e testado, pode garantir uma transmissão de dados e comunicação com o espaço muitas vezes melhor do que o possível com as tecnologias atuais.

"O Opals significa um passo à frente na comunicação via laser, e a Estação Espacial Internacional é uma grande oportunidade para um experimento como esse", afirmou o cientista Michael Kokorowski, gerente do projeto no Laboratório de Propulsão a Jato, em entrevista ao site da Nasa.

O sistema a laser vai ser montado do lado de fora da ISS e vai se comunicar com uma base na Terra montada em uma região montanhosa próxima a Los Angeles, na Califórnia, diz uma nota da Nasa. A previsão é que o Opals passe a se comunicar com a base três meses depois de instalado.

Fonte: "G1 - Nasa vai testar tecnologia laser para envio de dados do espaço - notícias em Ciência e Saúde." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/07/nasa-vai-testar-tecnologia-laser-para-envio-de-dados-do-espaco.html (accessed July 15, 2013).

Portal Fator Brasil: Empresas blindam Wi-Fi gratuito com medo da Justiça



Objetivo é evitar incriminação por eventuais crimes praticados por usuários que usam o acesso à web que elas oferecem.

Lojas, shoppings, escritórios, consultórios, cafeterias, indústrias e prestadores de serviços que fornecem acesso Wi-Fi gratuito em suas dependências estão blindando suas redes, armazenando as informações dos usuários e monitorando o que é acessado para evitar responsabilização judicial caso alguém use a rede para atividades ilícitas. Pela jurisprudência, a responsabilidade civil é de quem forneceu o sinal de internet, por ter facilitado a ilegalidade, se não há identificação do usuário.

As práticas proibidas, em geral, constam dos termos de uso que antecedem a permissão de acesso a redes de Wi-Fi, mas, além disso, os advogados dessas empresas passaram a incluir as regras de acesso gratuito a redes sem fio no “criminal compliance” (análise de atividades corporativas sujeitas a ilícitos).

Segundo o advogado Jayme Petra de Mello Neto, do escritório Nogueira, Elias, Laskowski, Matias Advogados, a navegação de internautas nessas redes fica cada vez mais controlada. Já há casos de empresas incriminadas: “Em 2006, uma cafeteria foi condenada e há casos similares correndo na Justiça. Num deles, o usuário acessou a internet pelo Wi-Fi de uma universidade para criar um perfil falso no Facebook e oferecer serviços sexuais de uma senhora muito conhecida em sua região. Em outro caso, a cargo da polícia paulista, foi usado o Wi-Fi de uma seguradora para combinar detalhes de uma festa em cujo convite se avisava que haveria ecstasy, o que configura tráfico drogas”.

A blindagem implica as seguintes etapas: criar mecanismos de identificação obrigatória dos usuários, incluir, nos termos de compromisso de acesso, cláusulas que permitam ao estabelecimento manter o histórico de navegação, e monitorar palavras e expressões que indiquem possíveis atividades ilegais, como, por exemplo, as associadas à pedofilia, prostituição, racismo e terrorismo. Nesses casos, o acesso é cortado de imediato.

Fonte: 
"Portal Fator Brasil." Portal Fator Brasil. http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=240558 (accessed July 15, 2013).

COMPUTERWORLD: Alertas de segurança em browsers são mais eficientes para usuários



Avisos de segurança exibidos por navegadores são muito mais eficazes em desencorajar comportamentos de risco na Internet do que se acreditava anteriormente, de acordo com o estudo "Alice in Warningland" (.PDF), realizado pela Universidade de Berkeley, nos EUA.

A análise mostrou como os usuários reagiram às advertências exibidas pelos navegadores Firefox e Chrome, que alertam sobre tentativas de phishing, ataques por malware e certificados SSL (Secure Sockets Layer) inválidos.

Com base em diversos estudos publicados entre 2002 e 2009, pensava-se que a maioria dos usuários ignoravam os avisos. Nos últimos quatro anos, os alertas dos navegadores foram redesenhados, mas o efeito dos novos projetos em usuários não tinham sido estudados.

Por exemplo, barras de ferramentas que alertaram para possíveis ataques de phishing foram substituídas por avisos de página inteira - o que pode ter influenciado o comportamento das pessoas, escreveram os pesquisadores que conduziram o estudo.

Mais de 25 milhões de impressões sobre alertas exibidos pelo Chrome e Firefox em maio e junho foram analisadas. Os dados foram coletados a partir de programas de telemetria utilizados pela Mozilla e pelo Google, que pegam os dados que pesquisadores chamam de "pseudônimo" dos navegadores dos usuários que permitem tal coleta.

No caso de ambos os navegadores, menos de 25% dos usuários optou por ignorar os avisos de malware e phishing, e apenas um terço dos pesquisadors continuou após os avisos sobre certificados SSL exibidos pelo Firefox.

"Isso demonstra que os alertas de segurança podem ser eficazes na prática; especialistas em segurança e arquitetos de sistema não devem descartar o objetivo de comunicar informações de segurança aos usuários finais", diz o documento, que foi apresentado na Conferência Técnica Anual Usenix 2013, em San Jose, Califórnia, no mês passado.

A análise mostrou outros detalhes interessantes. Parece que os usuários técnicos ignoraram os avisos de segurança com mais frequência. Os pesquisadores consideraram usuários técnicos aqueles que usaram Linux e navegadores na fase preview.

Fonte: KIRK, JEREMY . "Alertas de segurança em browsers são mais eficientes para usuários - COMPUTERWORLD." Portal sobre tecnologia da informação e telecomunicações - COMPUTERWORLD. http://computerworld.uol.com.br/seguranca/2013/07/15/alertas-de-seguranca-em-browsers-sao-mais-eficientes-para-usuarios/ (accessed July 15, 2013).