terça-feira, 7 de outubro de 2014

G1 - 2º dia de TED vai discutir violência, espionagem e ativismo na internet


Glenn Greenwald (Foto: Reprodução/TV Globo)
Glenn Greenwald e José Padilha falam nesta terça em evento no Rio.Elos entre política e web vão ser mostrados; veja perfis e programação.

Jose Padilha (Foto: Alexandre Lima/Divulgação)

A relação entre política e internet é o foco do segundo dia de palestras do TED Global, nesta terça-feira (7) no Rio. Os principais nomes da conferência no dia são Gleen Greenwald, advogado e jornalista que ajudou a revelar a espionagem digital do governo norte-americano, e José Padilha, diretor de "Tropa de Elite" e outros filmes que discutem poder e criminalidade. Veja perfil dos participantes da terça abaixo.


A série de palestras e apresentações de diversas áreas tem a missão de mostrar "ideias que merecem ser espalhadas", e tem sua primeira edição oficial no Brasil. O nome vem da sigla "tecnologia, entretenimento e design". Serão 66 nomes entre cientistas, artistas e ativistas. As participações têm no máximo 18 minutos.


Glenn Greenwald revelou em sua coluna no jornal britânico "The Guardian", em 2013, documentos que mostraram como a agência norte-americana NSA espionava cidadãos, autoridades e empresas de todo o mundo.

Uma palestra que complementa este tema da espionagem na terça no TED será a de Andy Yen. Ele criou o ProtonMail, sistema de e-mail que torna acessível a comunicação encriptada, segura contra espionagem, defendida por Greenwald e outros especialistas.

José Padilha foi destacado na programação do evento pela ligação que faz nos seus filmes, como "Tropa de Elite" e "RoboCop", entre violência urbana, comunicaçaõ e o poder dos governantes. Várias outras palestras nesta terça vão seguir esta linha. A ativista da "democracia digital" argentina Pia Mancini e o publicitário colombiano criador de campanha para coibir a ação das FARC Jose Miguel Sokoloff estão neste grupo.

Outros nomes de destaque nesta terça-feira são Marie Arana, escritora peruana que escreveu uma recente e aclamada biografia de Simón Bolívar, Alessandra Orofino, criadora da rede de mobilização urbana Meu Rio, e Ethan Nadelmann, um dos mais importantes ativistas pela revisão das leis que proíbem o consumo de drogas nos EUA.
Espaço para a conferência TED Global, no Rio
(Foto: James Duncan Davidson/Divulgação)

Vídeos na web e telões na cidade

As vagas na plateia são disputadas. O público de mil pessoas, de 69 países diferentes, segundo a organização, passou por uma seleção e pagou taxa de US$ 6 mil (R$ 15 mil). Para o público geral, o TED publica em seu site de graça o vídeo de uma palestra por dia. Aos poucos, as apresentações do Rio serão divulgadas na web. Não há exibição ao vivo na internet - apenas para os assinantes do serviço pago TED Live.

Porém, nesta edição, alguns espaços públicos fora do auditório, como a Biblioteca Parque Estadual, no Centro, a Escola Politécnica da UFRJ e o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, vão exibir as palestras durante a semana em telões.

Outras edições independentes, chamadas TEDx, já aconteceram no Brasil. Mas esta é a primeira conferência oficial no país. O evento surgiu nos EUA em 1984 e tem vários eventos por ano pelo mundo. Bill Gates, Al Gore, Bono e Bill Clinton já fizeram suas "TED Talks".

Programação TED Global 2014 - Terça-feira (7)
9h às 18h45

Sessão 1 - Histórias

Marie Arana - Biógrafa e crítica literária peruana. Vive nos EUA e lançou em 2013 uma aclamada biografia de Simón Bolívar, ícone da independência de países hispano-americanos. Ficou conhecida como editora por mais de dez anos da seção literária do jornal "The Washington Post".

Jose Miguel Sokoloff - Publicitário colombiano. Presidente do conselho criativo global da agência de publicidade Lowe. Criou premiadas campanhas para tentar interromper as atividades de guerrilha das FARC em seu país, incentivando combatentes a parar os ataques e voltar para suas casas.

Andrés Ruzo - Geólogo peruano, especialista em vulcões. Investiga fenômenos térmicos e energias alternativas. Defende o uso da energia geotérmica como alternativa aos combustíveis fósseis.

Danay Suárez - Cantora e compositora cubana. Começou na cena rap de Cuba, primeiro em desafios de improvisação e depois criando suas próprias canções. Excursionou pelo mundo e hoje mistura rap com jazz e música tradicional cubana.

Takasha Yawanawá - Chefe do grupo indígena Yawanawá, no Acre. Pesquisa questões de identidade de comunidades indígenas. Luta pela que a voz dos próprios índios seja ouvida nas discussões políticas.

Alessandra Orofino (Foto: Reprodução/GloboNews)

Sessão 2 - Reinício digital

Zeynep Tufekci - Socióloga, professora da Universidade de North Carolina, nos EUA. Estuda interação entre tecnologia e sociedade, o que ela chama de "tecnosociologia". Pesquisa sobre redes sociais e sua relação com mobilizações sociais recentes, como em Fergusson e na Turquia.

Pia Mancini - Cientista política e ativista argentina. Fundadora do Partido de la Red, partido político argentino que busca uma experiência de "democracia online". O objetivo é eleger um congressista que tome apenas decisões que os cidadãos afiliados votem através de um programa na internet.

Alessandra Orofino - Economista brasileira formada pela Columbia University. Fundadora do projeto Minhas Cidades, que incentiva mobilizações em busca de soluções urbanas, com participação dos cidadãos nas decisões políticas. O site já tem as plataformas Meu Rio e Minha Sampa, e está se expandindo. 

Gustavo Ollitta - Artista circense brasileiro. Realiza performances de malabarismo com o buugeng, objeto que cria efeitos visuais ao ser manipulado. Estudou na Scuola di Cirko Vertigo, na Itália.

Glenn Greenwald - Advogado e jornalista norte-americano. Foi colunista jornal inglês "The Guardian". É um dos responsáveis pela cobertura jornalística que revelou documentos da Agência Nacional de Segurança americana (NSA). Os documentos mostraram como o órgão monitoru informações de pessoas, empresas e governos de fora dos EUA.

Andy Yen - Administrador de sistemas e cientista da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear. Está desenvolvendo o ProtonMail, um sistema de e-mail que pretende tornar acessível a comunicação encriptada, segura contra espionagem.

Sessão 3 - Cruzando fronteiras

José Padilha - Cineasta brasileiro. Dirigiu "Tropa de elite", o documentário "Ônibus 174" e a nova versão de "RoboCop" - a violência e a política são temas comuns de suas obras.

Ethan Nadelmann - Fundador da Drug Policy Alliance, uma das organizações mais ativas na luta pela legalização das drogas nos EUA. É Ph.D. em Ciência Política em Harvard. Entre os membros honorários da organização estão o músico Sting e a editora Arianna Huffington. Seu objetivo é levar a discussão sobre a reforma da legislação sobre maconha e outras drogas ao centro do debate político nos EUA.

Dilip Ratha - Economista indiano, trabalha no Banco Mundial. Foi pioneiro no estudo das remessas de dinheiro de trabalhadores estrangeiros às suas famílias nos países natais. Essas remessas chegam a US$ 400 bilhões por ano. O impacto destas transferências e outras formas de ajuda aos imigrantes e aos países pobres são temas de seus estudos.

Taiye Selasi - Escritora e fotógrafa londrina de ascendência africana. Coproduziu a Afripedia, site que mapeia a produção criativa atual no continente. Ajudou a popularizar o termo "afropolitano", que denomina uma tentativa de redefinir a identidade africana além de clichês.

Grupo TEDx - Banda argentina de cumbia. O grupo foi criado para promover um TEDx (edição independente do evento), em Buenos Aires em 2013. Eles transformaram palestras do evento em músicas com o ritmo latino.

G1: Sul-coreanos adotam chat seguro após rumores de espionagem


Autoridades estariam lendo as conversas de usuários do Kakao Talk.
Governo quer acabar com 'boataria' em redes sociais.
Em uma semana, um milhão e quinhentos mil sul-coreanos fizeram o download do aplicativo "Telegram", um mensageiro semelhante ao WhatsApp que traz, entre suas funções, a possibilidade de criar chats seguros que empregam criptografia ponto a ponto para dificultar grampos ou espionagem.

A informação é do site "The Verge". Rumores de que autoridades locais estariam monitorando conversas no Kakao Talk, líder do mercado de mensagens por celular no país, levaram usuários a procurar alternativas com mais recursos de privacidade.

Os desenvolvedores do Kakao Talk disseram que não é tecnicamente possível acompanhar as mensagens em tempo real. A empresa também prometeu apagar todas as mensagens transmitidas pelo serviço em no máximo três dias. Antes, o prazo era de uma semana.

As autoridades confirmaram que postagens públicas no Twitter ou Facebook serão monitoradas, mas conversas particulares não estariam sujeitas à fiscalização do governo. Segundo um comunicado oficial, a presidente afirmou que os boatos online "estão indo longe demais e dividindo a sociedade".

De acordo com uma reportagem da agência "Associated Press", sul-coreanos deixaram comentários para o aplicativo Telegram indicando que baixaram o app para fugir das novas medidas adotadas pelo governo. A regra proíbe "boatos" ou insultos à presidente Park Guen-Hye.

G1: App de mensagens do Facebook terá transferências em dinheiro, diz hacker





Imagem do código do app, feita por aluno de Stanford, mostra a função.
O estudante gravou vídeo mostrando a novidade para o site 'TechCrunch'.

'Messenger', aplicativo de mensagens do Facebook, fará transferências em dinheiro, mostram imagens do código do app, captadas pelo estudante Andrew Aude. (Foto: Divulgação/Andrew Aude)

O aplicativo de mensagens do Facebook poderá permitir o envio de dinheiro para contatos, mostrou um estudante da Universidade de Stanford após "hackear" o programa.

Segundo o site “TechCrunch”, o aluno americano Andrew Aude usou um programa para hackers voltada aos sistemas iOS e Mac para explorar o “Messenger”. Com isso, capturou telas que mostram informações no código do app de que ele está sendo preparado para fazer transferências de dinheiro.

Além disso, Aude gravou um vídeo para o site mostrando que será possível usar cartões de débito ou outra opção de pagamento que já esteja vinculada ao perfil do usuário no Facebook. Para aumentar a segurança, uma senha de quatro dígitos deverá ser informada a cada transação. O Facebook ainda não se pronunciou a respeito.

Segundo Aude, o programa ainda não permitia a utilização de cartões de crédito ou a vinculação de contas bancárias. Contas no PayPal também estavam descartadas.

Pagamentos em mensagens
Em um primeiro momento, as transferências ocorrerão de pessoa a pessoa, mas linhas de código vistas por Aude permitem ao estudante afirmar que o app permitirá a um usuário enviar volumes em dinheiro a um grupo de pessoas.

As revelações feitas pelo estudante dão corpo às especulações em torno da contratação do Facebook de um executivo top feita em junho. Naquele mês, David Marcus, até então presidente da ferramenta de pagamentos on-line do PayPal, foi anunciado como o mais novo chefe dos produtos de mensagem do Facebook, área responsável pelo “Messenger”.
Um mês depois, durante a exposição dos resultados trimestrais, o diretor-executivo Mark

Zuckerberg afirmou que as mensagens e os pagamentos poderiam se encontrar no futuro. Se isso ocorrer no “Messenger”, o Facebook reproduzirá uma funcionalidade já executada por apps de bate-papo asiáticos, como o WeChat.

A iniciativa marcar de vez a tentativa do Facebook de transformar suas plataformas em meios de intermediação financeira. Em julho, a rede social começou a testar o botão "comprar", para que usuários pudessem adquirir produtos oferecidos em propagandas veiculadas no site sem sair dele.


G1 - Ações por 'curtidas' falsas já renderam US$ 2 bi ao Facebook


Fraudadores vendem pacotes para empresas aumentarem popularidade de produtos e marcas na rede social.

Em seu "agressivo combate" às curtidas falsas, o Facebook diz já ter ganho mais de US$ 2 bilhões em ações na Justiça contra fraudadores.

Eles vendiam pacotes com dezenas de milhares curtidas falsas a empresas, que compram este tipo de serviço para aumentar a popularidade de seus produtos ou marcas na rede social.

Segundo o Facebook, aumentar o número de curtidas artificialmente faz um "mal maior do que o benefício gerado" e pode levar estas empresas "a fazerem menos negócios" por meio do site.

Em um post no seu blog sobre segurança, o Facebook disse: "O incentivo para nos livrar destas curtidas falsas é grande, porque as pessoas e negócios que usam nossa plataforma querem se conectar de forma verdadeira".

A rede social ainda explicou que, para entregar as curtidas que prometem, os fraudadores criam perfis falsos e, em alguns casos, invadem contas verdadeiras.

"Como estas operações fraudulentas têm motivações financeiras, voltamos nossos esforços e energia para tornar este tipo de abuso menos lucrativo."

Além das ações na Justiça, estes esforços incluem novas formas de identificar automaticamente as curtidas falsas.

Uma investigação feita pela BBC em 2012 revelou a extensão do problema causado por este tipo de esquema.

O correspondente de tecnologia Rory Cellan-Jones criou uma empresa falsa, a VirtuaBagel, para ver o que ocorreria se ele contratasse esse tipo de serviço.

Ele descobriu que muitas das curtidas recebidas por sua empresa vinham de contas suspeitas e que nenhum de seus "donos" algum diria viria a ser um cliente se seu negócio fosse real.

Folha de S.Paulo:Usuários reclamam que iPhone 6 'arranca cabelos'


Tim Cook, executivo-chefe da Apple, apresenta nova geração
de iPhones em evento em Cupertino
Depois da história dos iPhone 6 Plus "dobráveis", usuários do iPhone 6 estão reclamando que seus cabelos costumam ficar presos num vão entre a tela e a estrutura de alumínio quando fazem ligações.

Não só cabelos como barbas também. Já são vários os apelidos para o caso: #HairGate, #BeardGate e #SeamGate. "Dói quando puxo", escreve um cliente identificado como AYEAI no fórum do site "9to5Mac".

"A Apple odeia barba assim como eu", brinca no Twitter a usuária Angela Joenck. "Mas a empresa vai te machucar fisicamente se você decidir deixar uma crescer."
Marcio Jose Sanchez/Associated Press 

No fim de setembro, compradores do Galaxy Note 4, recém-lançado na Coreia do Sul pela Samsung, também reclamaram de um vão entre a tela e a carcaça do aparelho, segundo a publicação local "iTToday".

Imagens revelam um espaço no Note 4 em que caberiam cartões de visitas. A preocupação é de que poeira e líquidos também possam entrar pelo vão.

Ao site "TrustedReviews", a Samsung disse em nota que isso "não afeta a funcionalidade ou a qualidade" do Galaxy Note 4.

Windows 10 mistura funções inéditas com interface antiga; leia impressões - 07/10/2014 - Tec - Folha de S.Paulo

BRUNO ROMANI

O Windows 10, nova geração da plataforma que começou a ser revelada na última semana, é um viajante perdido no tempo. Era ele quem deveria ter sido o sucessor do Windows 7.

Porém, entre eles está o Windows 8, uma plataforma voltada para smartphones e tablets que alienou muitos usuários tradicionais do sistema operacional.

Na primeira versão de testes do Windows 10, a Microsoft leva essas pessoas de volta à saudosa maloca.

Desde o primeiro contato com o programa, alguns de seus elementos mais familiares estão onde sempre estiveram. O Windows 10 abre no desktop, mostrando o botão e o menu Iniciar –esse último completamente ausente no Windows 8.

O menu aparece mais dinâmico, incorporando elementos do Windows 8. Os apps no estilo "moderno", como foi batizada a interface do último sistema da empresa, agora são integradas ao novo-velho menu Iniciar e têm tamanhos ajustáveis.


Imagem no novo menu Iniciar, que mescla elementos dos Windows 7 e 8

Na parte inferior do menu, há um campo de buscas universal, que procura por arquivos na máquina e na internet. Um outro botão, na barra de tarefas, executa o mesmo tipo de tarefa. Parece uma redundância desnecessária, mas a Microsoft está farta de usuários perdidos.

Os aplicativos no estilo "moderno", que antes ocupavam a tela inteira, receberam uma barra de tarefas no topo, como os programas tradicionais. Ali, há um botão com os recursos de busca, compartilhamento e configurações que antes apareciam no menu chamado de Charms.

Esse menu é uma outra novidade do Windows 8 que agora foi desativada em máquinas que não têm uma tela sensível a toque.

O Windows 10 apresentou outras melhorias voltadas ao usuário tradicional. Na barra de tarefas, há um botão para multitarefa, que permite a visualização simultânea de todos os programas abertos e a criação de áreas de trabalho virtuais.

Os recursos já aparecem em outras plataformas, como nos concorrentes Linux e OS X, e era um velho pedido dos usuários de Windows.

Apresentado no Windows 7, o recurso de snap, que redimensiona os programas na tela ao ser arrastado para o lado, foi turbinado. Agora, ele permite que vários programas se organizem em janelinhas menores em um dos lados da tela. A função foi ignorada no Windows 8.

Ainda é muito cedo para avaliar todos os recursos do novo Windows, que deve ganhar funções interessantes como o assistente de voz Cortana e a mudança automática entre tela sensível e teclado em dispositivos híbridos. Tudo isso deve aparecer nos próximos meses.

Porém, fica claro que a Microsoft acusou o erro com o Windows 8 e deseja trazer de volta aqueles ainda sob o encanto do Windows 7. Como casa de mãe, agora tudo está em seu devido lugar.

WINDOWS 10
LANÇAMENTO segundo semestre de 2015
TAMANHO cerca de 3.5 Gbytes (depende do idioma e versão)