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terça-feira, 22 de julho de 2014

Folha de São Paulo: Repressão de Pequim muda a cena das mídias sociais

Ian Johnson

Nos últimos anos, as mídias sociais na China têm sido dominadas pelo Sina Weibo, um serviço de microblogs como o Twitter. Ele criou uma esfera online de debate público desenfreado, incubando mudanças sociais e às vezes até acuando políticos em um país no qual os veículos da mídia tradicional são rigidamente cerceados.

Nos últimos meses, porém, o Weibo foi eclipsado pelo WeChat, a versão chinesa do Facebook, que permite a troca de mensagens em tempo real em círculos restritos de seguidores.

A transformação do caráter público da comunicação em semiprivado, acelerada pela repressão do governo ao Weibo, mudou o panorama das mídias sociais para os 600 milhões de usuários da internet no país, refreando o que era o fórum público mais aberto na China moderna.

"Essa é um nova fase para as mídias sociais na China", opinou Hu Yong, professor na Universidade de Pequim. "É o declínio do primeiro fórum em grande escala para informações e a ascensão de algo com foco mais estreito."

O WeChat transformou os serviços de mídias sociais na China


O WeChat tem vantagens e defensores. É, por exemplo, menos censurado que o Weibo, e alguns usuários dizem que se expressam mais à vontade, pois sabem que suas conversas são privadas.

Em maio, o governo anunciou que iria monitorar mais o WeChat. Alegando que os serviços de mensagens instantâneas estavam sendo usados para disseminar "violência, terrorismo e pornografia", a agência encarregada de policiar a internet declarou que iria "lutar firmemente contra a infiltração de forças hostis no país e no exterior".

Em seu auge, o Weibo prometia muito mais. Ele ganhou notoriedade em 2011, depois que 40 pessoas morreram no acidente de um trem de alta velocidade. Usuários do Weibo detalharam a confusão e as falhas do governo que levaram ao acidente. Esse foi um momento crucial do início da era da internet na China, pois mostrou como esse meio podia desafiar até um governo autoritário.

O Weibo ainda é importante. É mais fácil encontrar notícias e comentários palpitantes nele do que no universo rigidamente controlado da mídia estatal. O Weibo relatou em março que tinha 66 milhões de usuários diários, uma alta de 37% em relação a 2013.

No entanto, números do governo mostram que o volume total de usuários de microblogs, incluindo os que usam o Weibo, caiu 9% no ano passado, com muitos migrando para o WeChat.

"Ainda é possível encontrar novidades e notícias quentes no Weibo, mas os comentários estão menos interessantes e profundos", disse He Weifang, conhecido advogado e ex-blogueiro do Weibo que chegou a ter mais de 1 milhão de seguidores.

Um motivo disso é a repressão do governo às chamadas contas e comentaristas de destaque, que chegavam a ter milhões de seguidores. Centenas deles foram detidos e deixaram de postar.

Muitos também se cansaram da lista estonteante de termos proibidos e do jogo de gato e rato para escapar dos censores.

O WeChat tirou partido da frustração. A empresa que o controla, a Tencent, afirma ter 355 milhões de usuários ativos mensais. A companhia não revela o número de usuários diários, o que dificulta uma comparação direta com o Weibo.

Ativistas dizem que o WeChat lhes permite aprofundar-se em assuntos com pessoas de mentalidade parecida. O veterano ambientalista Li Bo usa o WeChat há mais de dois anos para fortalecer a oposição a projetos de infraestrutura danosos, como o plano de represar o rio Nu. Li participa de um grupo no WeChat chamado Defesa de Políticas Ambientais que tem mais de 300 membros, incluindo, diz, funcionários do governo com mentalidade aberta.
Sim Chi Yin - 28.fev.2014/The New York Times 

Li Bo usa o WeChat para favorecer a oposição na China
Embora participem raramente, funcionários públicos acompanham o tráfego de informações e ocasionalmente convidam membros do grupo para encontros em seus escritórios, a fim de conversar sobre políticas públicas.
O WeChat tem restrições autoimpostas que o impedem de ter a mesma esfera pública do Weibo. Ele permite a criação de contas públicas que qualquer um pode seguir, mas o limite é de uma postagem por dia. Além disso, não é possível acessar contas públicas em telefones celulares, o que dificulta, por exemplo, postar na blogosfera uma foto recriminadora de um funcionário público.

Os comentários também são deletados após alguns dias, assim apagando registros históricos. O governo monitora essas contas e recentemente deletou algumas que cobriam política e notícias de interesse social.

O WeChat, porém, continua sendo uma ferramenta valiosa para ativistas. Hu Jia, que atua em causas ambientais há 15 anos, disse que o advento das mídias sociais, apesar de suas limitações, produziu uma sociedade mais bem informada.

"O Weibo e o WeChat são dádivas", disse. "A despeito de toda a vigilância, os benefícios obtidos são imensos para as pessoas que tentam organizar a sociedade."

segunda-feira, 9 de junho de 2014

G1: Empresa dos EUA exige que Netflix pare de culpá-la pela lentidão da rede


Verizon não quer que Netflix avise sobre congestionamento na internet.
Empresa quer ainda saber quais de seus clientes receberam o aviso.
A operadora de telefonia norte-americana Verizon exigiu nesta quinta-feira (5) que o Netflix pare imediatamente de enviar mensagens a clientes culpando a operadora pela lentidão no carregamento de vídeos.

Em uma carta enviada ao Netflix, a Verizon também pediu que a empresa forneça uma lista de clientes da rede Verizon para os quais o Neflix enviou as mensagens e outras informações. Caso contrário, entrará com uma ação judicial.

"Se eles não fornecerem essas informações, vamos buscar soluções legais", afirmou o advogado da Verizon, Randal Milch, na carta ao advogado do Netflix, David Hyman.

Em meados de maio, o Netflix começou a testar o envio de mensagens para a tela de alguns clientes enquanto o vídeo está carregando. O comunicado informa que há um congestionamento da rede da Verizon ou de outras provedoras de Internet.

O Netflix disse nesta quinta-feira (5) que as mensagens têm o objetivo de dar mais informações aos consumidores sobre o serviço, semelhante à publicação do ranking Netflix de velocidade dos provedores de Internet.

"Isso é sobre consumidores não recebendo pelo que pagaram aos servidores de banda larga", disse o porta-voz do Netflix, Jonathan Friedland. "Estamos tentando dar mais transparência, assim como fazemos com o índice sobre velocidade, e a Verizon está tentando calar a discussão."

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Olhar Digital: Veja 7 dicas para configurar seu roteador e manter sua rede Wi-Fi segura

Olhar Digital: Veja 7 dicas para configurar seu roteador e manter sua rede Wi-Fi segura:



O roteador passou a ser uma necessidade nas casas modernas. Com tantos smartphones, tablets e laptops, ter uma rede Wi-Fi em casa se tornou praticamente obrigatório. O problema com isso é que muitas vezes as pessoas não tomam os cuidados necessários para manter a rede segura.


Abaixo estão algumas dicas elaboradas pela empresa de segurança ESET, que devem ajudar a manter a rede longe de ataques virtuais.

Trocar o login e senha do roteador: ao instalar o aparelho em casa, éobrigatório mudar imediatamente o nome do usuário e a senha de acesso do roteador. Sem isso, o equipamento usará um nome padrão de fábrica, que facilita a descoberta do modelo por um possível cibercriminoso. Com esta informação, ele pode explorar as vulnerabilidades que já são conhecidas.

Atualização de firmware: Fazer isso deve solucionar erros de segurança críticos e amplamente conhecidos. Na indústria da tecnologia, de um modo geral, um software desatualizado significa mais brechas, então a dica vale para absolutamente todos os seus dispositivos.

Criptografia WPA/WPA2: Como dito antes, o mínimo que você deve fazer é colocar uma senha (de preferência bem forte). Depois disso, outro passo importantíssimo é definir o padrão de segurança. O WPA ou o WPA2 são protocolos muito mais seguros que o WEP, que pode ser quebrado com facilidade.

Desativar WPS (WiFi Protected Setup): O recurso pode gerenciar a segurança com mais simplicidade, mas é vulnerável. Em algumas horas, o PIN de 8 números pode ser quebrado por um ataque de força-bruta, deixando a rede exposta.

Ativar filtro de MAC: Com a utilização desta ferramenta, apenas os aparelhos autorizados poderão se conectar à rede. Cada dispositivo possui uma placa de rede própria, identificada por um endereço. Ao cadastrar esta informação no roteador, apenas os endereços cadastrados na lista de acesso poderão ter conexão.

Desativar exibição do nome da rede: Ao fazer isso, sua rede fica “invisível” para outras pessoas, dificultando o direcionamento dos ataques. O problema é que será necessário digitar o nome da rede manualmente para cada novo dispositivo que se conecta.


Definir senha para modificar configurações: Além da senha de acesso à rede, é importante criar outra para mexer no roteador em si. Normalmente o equipamento vem com uma senha padrão ou, até mesmo, sem senha, criando uma brecha grave. No caso de algum cibercriminoso conseguir entrar na sua rede, ele poderá modificar o roteador para direcionar o usuário para sites maliciosos que imitam páginas legítimas, entre inúmeras outras alternativas.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Folha de S.Paulo Análise: Redes mesclam interesses do usuário e objetivos comerciais

Análise: Redes mesclam interesses do usuário e objetivos comerciais

BETH SAAD


É comum um certo desconforto quando estamos em ambientes como Facebook, Twitter e Google+ e surgem na tela conteúdos não solicitados, informações de "amigos" que nunca vimos, sugestões de pessoas e produtos para curtir, ou pior, quando rareiam os posts daqueles com quem queremos conversar.
Isso não é aleatório. É o algoritmo em ação, programado conforme as estratégias da plataforma. É uma mescla entre os objetivos de sociabilidade –típicos do relacionamento em redes digitais–, os objetivos comerciais da mídia e os da publicidade.

Não cabe discutir se o cenário é bom ou ruim, mas entender como funciona e qual o papel do usuário. Afinal, mídias sociais sem pessoas em relacionamentos contínuos não fariam sentido.

As mídias sociais conseguem juntar vantagens da mídia massiva -pelo volume de participantes- com a possibilidade de segmentação, conversação e personalização de públicos. É um espaço único para as marcas atingirem de forma direta a audiência.

E cada informação inserida na plataforma é processada pelos algoritmos e transformada em valor. Com isso, as plataformas cobram, e as empresas pagam para que suas postagens tenham alcance. O usuário, como fica?

Ele quer conversar, contar sobre o que gosta. A decisão de falar do filme favorito tem a ver com o grau de sociabilidade de cada um. E a plataforma tem autonomia para fazer correlações e usar tais dados conforme sua estratégia.

Pequenas ações, que muitas vezes ignoramos, podem equilibrar o pêndulo desta balança, como prestar atenção na configuração do perfil individual, por exemplo.

BETH SAAD, professora titular da ECA-USP, pesquisa estratégias e desenvolvimento de novas linguagens para conteúdo digital. Autora dos livros "Curadoria Digital e o Campo da Comunicação" e "Estratégias 2.0 para a Mídia Digital".

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

INFO: Museus do Rio serão ligados por rede digital


Um sistema de gerenciamento de acervos museológicos será disponibilizado gratuitamente para os museus do estado. O projeto Musa – Rede Web de Museus vai permitir uma catalogação digital padronizada do acervo das instituições. Com isso, será possível fazer busca e visitas pela internet a todos os museus da rede, que poderão também montar exposições virtuais com peças e obras presentes em todas as instituições.

A superintendente de Museus da Secretaria de Cultura do estado (SEC), Mariana Várzea, explica que as oito unidades ligadas ao órgão utilizam o Sistema de Gerenciamento de Acervos Museológicos (Sisgam) desde 2009. Agora, a SEC planeja disponibilizar o sistema para integrar outras instituições.

“O conceito é atender a pequenos museus do Rio, que hoje não dispõem de recurso para ter um sistema próprio de documentação de seus acervos. As instituições que aderirem à rede poderão também contar com o conhecimento colaborativo na construção de seus trabalho e de seus desafios”, acrescenta Mariana

Atualmente, cada museu tem seu próprio sistema, o que impossibilita o intercâmbio de informações. Outro fator que será reforçado com a rede é a segurança, já que a digitalização vai melhorar a gestão e o controle dos acervos. De acordo com a superintendente, a implantação em 2014 é um piloto para verificar a viabilidade do projeto.

“É uma ideia inovadora. Do que a gente conhece, vai ser a primeira rede de um sistema colaborativo no Brasil, aberto a instituições públicas e privadas. Acho que a gente está dando um passo importante não só para as instituições se organizarem, mas também para que o público possa ter acesso on-line a essas coleções. Será possível, inclusive, atender às escolas, aos curadores, aos pesquisadores e a todos aqueles interessados”.

Mariana ressalta que o sistema é uma tecnologia desenvolvida pela Secretaria de Cultura, em parceria com o Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj). O edital de seleção para adesão ao Sisgam será publicado no segundo semestre deste ano. Devem ser abertas 20 vagas para instituições do interior que queiram organizar seus acervos.

O Projeto Musa é uma parceria do Clube da Cultura e da Superintendência de Museus da SEC e foi inaugurado oficialmente nesta semana, com o Colóquio Fazer e Vender Cultura: Museus em Rede, no Oi Futuro Flamengo.

Fonte: "Museus do Rio serão ligados por rede digital." INFO. N.p., n.d. Web. 27 Jan. 2014. http://info.abril.com.br/noticias/ti/2014/01/museus-do-rio-serao-ligados-por-rede-digital.shtml.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Information Week: O fortalecimento da rede definida por software


Durante o ano, a rede definida por software (SDN) entrou na lista de tendências quentes. Tem havido há muito tempo esforços para controlar e manipular os componentes de rede física através de software, mas a maioria desses esforços concentraram-se em facilitar as tarefas de gerenciamento de rede.

O que torna a SDN diferente é a sua intenção de permitir a programação da rede com base em informações em tempo real de como o tráfego de dados de tráfego. Isto permite um sistema de circuito fechado em que a rede pode ser reconfigurada para otimizar aplicações ou proteger contra ameaças dinamicamente, com base no ambiente atual.

Imagine um pendrive inserido em um laptop que oferece malware. O laptop é levado para o escritório e conectado à rede interna, e ele começa a passar o malware para outros computadores. A SDN pode impedir que isto aconteça . Quando usado em conjunto com um analisador de fluxo de rede, detecta o comportamento anômalo e o envia para o controlador SDN. O controlador reconfigura a rede baseada na estratégia definida (por exemplo, colocar em quarentena no porto de ofensa, abrandar a transferência de dados, ou enviar todo o tráfego deste dispositivo a um scanner) . Não é necessária qualquer intervenção humana e isto pode ser feito com os dispositivos da rede atual.

A SDN surgiu como a confluência de várias estratégias de tecnologia que fizeram com que a rede responda de forma dinâmica para aplicações e tornou mais fácil manipular a rede de uma forma baseada em padrões. A capacidade e as técnicas usadas para programar e controlar uma rede é essencial para a execução dessas estratégias. Isto é cada vez mais importante à medida que novos serviços e aplicações com diferentes requisitos estão em camadas no topo da rede .

A maioria das redes corporativas foi criada para apoiar as transmissões de dados básicos para aplicações de escritório. No entanto, na última década, essas redes foram solicitadas a suportar voz (VoIP), vídeo e muitos aplicativos específicos simultaneamente.

Sistemas de gestão de edifícios, sistemas de videovigilância e outras formas de comunicação máquina a máquina serão apoiados por estas mesmas redes. Isto significa que a rede tem evoluído a partir de um sistema que permite a uma infraestrutura crítica para todas as nossas agências. Portanto, é necessário um controle mais dinâmico e granular sobre este ativo fundamental para garantir que continua a proporcionar comunicações seguras e confiáveis ​​para todos os programas e dispositivos.

Na medida que conceitos e ferramentas SDN tornarem-se mais bem compreendido e mais amplamente utilizados, haverá centenas de casos de uso que demonstrem o valor dessa evolução da rede. Aqui estão alguns exemplos de como a SDN pode agregar valor a uma agência ou empresa.

Proteger as informações confidenciais: a SDN pode de forma segura e seletiva proteger informações confidenciais , criptografando dinamicamente fluxos de tráfego em execução em uma rede.

Segmentar a rede: SDN pode criar e isolar fatias da rede, empurrando política através de um controlador centralizado para isolar tipos de tráfego específicos.

Melhorar a economia de rede: SDN pode considerar parâmetros de negócios e controlar os custos de utilização de circuitos WAN , por exemplo, ou pode definir outros parâmetros técnicos (tais como velocidade do circuito ) ao selecionar dinamicamente um caminho de rede.

Criação de uma rede de aplicação: Neste caso , um aplicativo instrui a rede para reservar a largura de banda necessária para o período apropriado usando inspeção de pacotes de carga útil para identificar os fluxos relevantes. Quando a sessão termina , a largura de banda reservada é liberada para uso por outros aplicativos.

Estas são apenas algumas das muitas maneiras que a SDN pode melhorar a utilização de redes. Haverá muitos mai. Programação de rede e novos pontos de controle de fornecer os meios para modificar os aplicativos e melhorar o desempenho da rede. Ele também proporciona um método para a rede para responder dinamicamente para ameaças virtuais de uma maneira sistemática e automática .

Fonte: "O fortalecimento da rede definida por software." - Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/17218/o-fortalecimento-da-rede-definida-por-software/ (accessed January 2, 2014).

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

INFO: 4G termina o ano alcançando 74 municípios do país



O início da oferta da tecnologia de banda larga móvel de quarta geração, conhecida como 4G, que promete internet até dez vezes mais rápida que a 3G, foi uma das principais novidades de 2013 na área de telecomunicações.

A primeira faixa de frequência para o serviço foi licitada em junho de 2012, com a condição de que o serviço 4G estivesse disponível nas cidades que sediariam a Copa das Confederações, que ocorreu em junho deste ano.

As primeiras cidades começaram a receber o 4G em abril deste ano, e, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), o serviço já chegou a 74 municípios, incluindo as 12 cidades-sede da Copa do Mundo.

A promessa é que até o dia 31 de dezembro todas as prestadoras estejam operando nas capitais que sediarão os jogos. O cronograma da Anatel prevê ainda a expansão para todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes, que têm de estar atendidas até maio de 2014.

O levantamento mais recente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de outubro, mostra que 730,57 terminais de banda larga 4G foram adquiridos no país.

Quando foi lançado, a previsão da Anatel era que até o fim do ano o 4G ultrapassasse a marca de 4 milhões de clientes. Na época, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, apostou que o número seria maior até e fez uma aposta com o presidente da Anatel, João Rezende.

Para o ano que vem, a Anatel pretende licitar outra faixa de frequência que também será usada para a oferta de 4G. A faixa de 700 mega-hertz tem um alcance maior e melhor propagação que a faixa de 2,5 giga-hertz (GHz) que já vem sendo utilizada para a oferta de 4G no Brasil desde o ano passado. Só que para usar a faixa de 700, será preciso realocar alguns canais de televisão que atualmente ocupam esse espectro.

A Anatel já aprovou uma proposta de destinação da faixa de 700 mega-hertz para a tecnologia 4G, estabelecendo, por exemplo, que os custos da realocação e da proteção contra possíveis interferências nos canais de televisão que ocupam essa faixa deverão ser bancados pelos vencedores do leilão, ou seja, as empresas de telefonia que vão oferecer o serviço de 4G.

A previsão é que sejam oferecidos pelo menos quatro lotes nacionais no leilão, previsto para o primeiro trimestre do ano.

Para reduzir o preço dos smartphones produzidos no país, o governo implementou a desoneração dos impostos federais PIS/Cofins dos aparelhos.

A medida foi aprovada pela Lei 12.715/2012, que incluiu smartphones com valores até R$ 1.500 na Lei do Bem e foi regulamentada por decretos e portarias do Ministério das Comunicações. A previsão da pasta era de que, com a medida, o preço dos aparelhos fabricados no Brasil ficasse até 30% mais baratos que os importados.

Fonte: "4G termina o ano alcançando 74 municípios do país." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/internet/2013/12/4g-termina-o-ano-alcancando-74-municipios-do-pais.shtml (accessed December 27, 2013).

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

COMPUTERWORLD: Cisco inicia produção no Brasil de equipamentos para acesso Wi-Fi



A partir deste mês, a Cisco passa a montar no Brasil Access Points Wi-Fi. As famílias 1600 e 2600 juntam-se às linhas de switches, com fabricação local desde setembro, e de roteadores, cuja produção teve início em setembro de 2012. A ampliação da manufatura faz parte dos investimentos de R$ 1 bilhão já anunciados no país 

A nova linha a ser montada no País é destinada a empresas de todos os portes e diversos segmentos, como automação e varejo, que buscam oferecer acesso Wi-Fi para melhorar a experiência dos usuários de dispositivos móveis.

“Com os Access Points, switches e roteadores, a Cisco passa a oferecer uma solução completa de produtos de Acesso Unificado, fabricados no Brasil, fomentando também a Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything)”, informa a Cisco.

A expansão, via parceiro de manufatura da Cisco com fábrica no estado de São Paulo, permite que a empresa atenda melhor às necessidades do mercado brasileiro, otimizando a disponibilidade, com pronta entrega, e a competitividade desses produtos. A fabricação local da Cisco está de acordo com o PPB (Processo Produtivo Básico) e deve gerar cerca de 150 postos de trabalho. 

Fonte: "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. http://computerworld.uol.com.br/negocios/2013/12/19/cisco-inicia-producao-no-brasil-de-equipamentos-para-acesso-wi-fi/ (accessed December 20, 2013).

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

ClickGrátis: Velocidade da internet no Brasil pode ser de até 200 Mbps com fibra óptica


Atualmente no Brasil a grande maioria das conexões de internet banda larga são feitas por fios telefônicos tradicionais ou os chamados cabos coaxiais, que geralmente são brancos. Esta tecnologia é um dos limitadores em relação a internet que e oferecida para os usuários. Mas uma novidade está começando a surgir discretamente no Brasil, que é o serviço de banda larga por fibra óptica.

A principal vantagem destes outros cabos que estão começando a ser operados no Brasil é que eles permitem um tráfego com uma quantidade maior de dados do que os fios de telefone tradicionais.

Hoje, a tecnologia já começa a ser oferecida nas grandes cidades. Operadoras como GVT, Oi e Vivo estão aumentando consideravelmente a sua abrangência com a fibra óptica, levando ela até o computador de cada usuário. De acordo com um levantamento feito em relação a quantidade de empresas que já estão permitindo este tipo de acesso, a Net e a TIM possuem redes feitas de fibra óptica, mas o material não é levado até dentro da casa dos usuários.


Como contratar?

Para saber como contratar este tipo de serviço, o primeiro passo é conferir se existe disponibilidade na sua região. Como trata-se de um cabeamento que deve ser feito, diferente de outras tecnologias como o 4G, que depende basicamente da instalação de antenas que conseguem espalhar o seu sinal para outros aparelhos, muitas cidades ainda contam com grandes área descobertas.

Como o serviço não pode ser considerado como essencial, os usuários não podem fazer nada no intuito de exigir que determinada empresa instale os cabos e ofereça a internet por fibra óptica.

Geralmente os sites das empresas que oferecem este serviço também oferecem uma ferramenta de consulta de endereços para saber se já existe a disponibilidade da fibra na sua residência. Geralmente esta consulta é feita pelo CEP da pessoa, bastando digitar o código no campo de buscas para ter o resultado.

Mesmo nos endereços onde a Fibra já está disponível, os usuários também precisam fazer algumas contas antes de solicitar a instalação, já que realmente o serviço pode ser mais caro do que os pacotes de internet oferecidos na modalidade convencional. Mas a troca pode valer a pena, considerando o custo/benefício. Em São Paulo, por exemplo, a Vivo cobra a partir de R$ 49,90 por 4 Mbps. Mas no plano de fibra óptica da operadora, 50 Mbps saem por R$ 79,90 mensais – por R$ 30 a mais, o usuário teria uma internet teoricamente bem mais rápida.
Velocidade

Mesmo que as operadoras prometam que a Fibra levará muito mais velocidade para os seus clientes, é fundamental que os usuários monitorem constantemente a velocidade da sua conexão, especialmente nos planos mais caros. Diversos estudos já foram feitos apontando que o Brasil ainda não consegue oferecer, na grande maioria dos caso, a velocidade que promete nos seus planos.

Existe um projeto da Anatel justamente para controlar e medir a velocidade da internet que está chegando em cada usuários, com medições que podem ser feitas tanto pela própria agência que regula o setor quanto também pelos próprios usuários, que podem medir a velocidade e enviar os dados para a agência.

Por lei, os provedores que oferecem o serviço para os usuários não podem oferecer velocidade inferior a 30% do valor contratado. Pelos cálculos, existe uma média que não deve passar de 70% deste valor em um mês. Na prática, isso significa que a conexão não necessariamente chegará aos 100 Mbps ou 200 Mbps, por exemplo, pagos pelo consumidor.

Apesar de oferecer inúmeras qualidades e vantagens, a Fibra também exige que as pessoas tenham alguns cuidados. Antes de mais anda, para garantir que o usuário vai receber toda ou a maior parte da velocidade contratada, a pessoa precisa usar o cabo, já que ao usar um wi-fi muito do sinal se perde. Além disso, os cabos são mais frágeis, e as pessoas precisam manusear ele com cuidado.

Fonte: "Velocidade da internet no Brasil pode ser de até 200 Mbps com fibra óptica." - ClickGrátis. http://www.clickgratis.com.br/virtual/tecnologia/velocidade-da-internet-no-brasil-pode-ser-de-ate-200-mbps-com-fibra-optica/ (accessed December 19, 2013).