segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

JORNAL DA ABEP - EDIÇÃO DE NOVEMBRO

JORNAL DA ABEP - EDIÇÃO DE NOVEMBRO



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INFO: Lei das antenas vai melhorar qualidade das operadoras, diz ministro


 
Paulo Bernardo, ministro das comunicações: falta
de antenas atrapalha o setor e afeta a qualidade.

São Paulo - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, avaliou nesta sexta-feira que foi um passo "importantíssimo" a aprovação da nova lei das antenas por comissões do Senado.

"Se tem uma coisa de que as empresas têm razão em reclamar é a falta de antenas", afirmou durante evento organizado pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

Bernardo, porém, afirmou que as teles precisam compartilhar o uso das antenas, torres e dutos, que compõem a infraestrutura para a prestação dos serviços de telecomunicações. "Mesmo com a nova lei é impossível construir todas as antenas necessárias nas grandes cidades sem que haja um compartilhamento", disse.

Segundo ele, caso não ocorram acordos entre as teles para o compartilhamento das infraestruturas, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) poderá impor a obrigatoriedade. "Isso será bom para a cobertura dos usuários e reduzirá custos para as empresas, além de gerar menor impacto ambiental e paisagístico nas cidades", afirmou.

O ministro acrescentou que a nova lei das antenas vai ajudar na melhoria dos serviços de telecomunicações.

Ele lembrou que problemas na prestação desses serviços levou a Anatel a suspender as vendas de novas linhas de três empresas. Para ele, a nova lei contribuirá para o funcionamento da tecnologia de quarta geração (4G).

Portal do Servidor Público da Bahia: Saeb disponibiliza cartilha para orientar servidor a comprar pela Internet

Saeb disponibiliza cartilha para orientar servidor a comprar pela Internet:


A Coordenação de Tecnologia Aplicada à Gestão Pública (CTG) da Secretaria da Administração (Saeb) disponibiliza para o servidor cartilha sobre as melhores práticas no comércio eletrônico. A iniciativa decorre da proximidade do Natal e do apelo às compras.

O objetivo da cartilha é alertar os servidores não apenas na execução de suas tarefas profissionais, mas também nas suas atividades pessoais, a exemplo das compras de final do ano.

A cartilha é elaborada pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil, mantido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (Cert.Br). A SAEB/CTG exerce o papel de Escritório de Segurança da Informação.

Clique no link abaixo para fazer o download da cartilha:

1.51 MB 

IDG Now!: Para Brasil, novo tratado de telecom não ameaça ninguém



Depois de duas semanas intensas de negociações, delegações de 89, dos 151 estados membros da União Internacional de Telecomunicações (UIT) presentes à conferencia que revisou o Regulamento das Telecomunicações Internacionais (ITRs), acordaram um novo tratado global que, na opinião da entidade, “ajudará a pavimentar o caminho para um mundo hiper-conectado que vai trazer o poder das tecnologias de informação e comunicação (TIC) para as pessoas em toda parte”.

A delegação brasileira está entre elas, assim como as delegações de outros dez países latino-americanos: México, Brasil, Argentina, Venezuela, Uruguai, Paraguai, Panamá, Guatemala, Cuba e República Dominicana e EL Salvador.

O tratado assinado (clique aqui para conhecê-lo na íntegra) estabelece princípios gerais para garantir o livre fluxo de informações ao redor do mundo. Novas disposições em texto especial ênfase lugar em futuros esforços para ajudar os países em desenvolvimento na promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência, e na afirmação direito de todas as pessoas à liberdade de expressão através de redes de telecomunicações e informações. Mas questões difíceis, relacionadas à Internet, provocaram debates acirrados. Entre elas questões relativas a segurança de rede, conteúdo em massa não solicitados, tais como SPAM, o princípio do acesso não discriminatório dos países de cada um dos outros redes, e a inclusão ou não de termos sobre a liberdade de expressão no texto.

Aos jornalistas, o presidente da conferência Mohamed Nasser Al Ghanim, falou do grande desafio de rever o tratado de 24 anos de idade, para garantir que é relevante para as futuras gerações de utilizadores das TIC e uma cada vez mais globalizado, competitivo e altamente inovador ambiente de TIC.

“Viemos a esta conferência com uma grande divergência de opiniões. Diferentes países lidam com ambientes de mercado muito diferentes, mas todos entendem como as TIC são críticas para o seu desenvolvimento econômico e social. Não conseguimos chegar a um consenso universal, mas acredito que mesmo assim conseguimos um grande marco na obtenção de um amplo consenso, e estou confiante de que estes ITRs vão preparar o caminho para um mundo melhor, mais conectado e um ambiente mais justo para todos.”


Representantes dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e outros países discursaram no penúltimo dia de uma conferência da ONU em Dubai e rejeitaram as revisões propostas no tratado que governa a telefonia e o tráfego de dados internacionais. O motivo? Especialmente a resolução sobre a Internet anexada ao tratado. O temor é o de que esse e outros anexos tornam mais provável que a Internet venha a funcionar de maneiras muito distintas em diferentes regiões.

Os EUA também questionaram outros obrigatórios, incluídos no texto do tratado, como a defesa de regulação de spam – que na visão americana legitimaria a inspeção dos pacotes trafegados na internet para reconhecer o conteúdo, afrontando a liberdade de expressão e possibilitando a censura.

As delegações dos EUA e dos outros países que resistiram a um acordo disseram que em futuros encontros internacionais continuariam a pressionar pelo que definem como “modelo de múltiplos grupos de interesse”, sob o qual organizações do setor privado determinariam padrões e desempenhariam papel importante no desenvolvimento da mídia.

“Talvez no futuro venhamos a ter uma Internet fragmentada”, disse à Reuters Andrey Mulkhanov, que ocupa importante posto executivo na divisão internacional do Ministério das Telecomunicações e Comunicação de Massa russo. “Isso seria negativo para todos, e espero que nossos colegas norte-americanos e europeus cheguem a uma posição construtiva”. Uma nova reunião plenária da UIT está marcada para 2014 na Coreia do Sul.

A adoção plena do novo tratado só deve acontecer em 2015, após a ratificação pelos países no novo encontro da UIT. E não há definição ainda quanto à maneira de obrigar seu cumprimento pelos signatários.

A posição do Brasil?

Conforme o esperado, o Brasil não fez nenhuma ressalva ao texto principal e seus anexos. Limitou-se a fazer constar no documento uma declaração na qual afirma que entender que a resolução aprovada não é parte do tratado. ” resolução que aprovamos não faz parte do tratado e, ainda que o fizesse, não conflita com o mandato que a esta organização foi dada pela Cúpula Mundial da Sociedade da Informação. O mesmo princípio se aplica aos Artigos 5A (segurança e robustez das redes) e 5B (bulk communications). Os trabalhos desta conferência foram pautados exclusivamente pelo respeito ao mandato da UIT e o escopo definido para os ITRs, qual seja, desenvolver as infraestruturas de telecomunicações”.

O texto da declaração ressalta que o Brasil em todos os foros internacionais que o modelo atual de governança da internet deve ser aperfeiçoado para que seja verdadeiramente construído sobre as bases do multilateralismo, do multissetorialismo, da democracia e da transparência.

Na mesma declaração o Brasil faz constar que concordou com não inclusão das divergências sobre controle de conteúdo ou a Governança da Internet no tratado. Tratado esse que na opinião do Brasil não é uma ameaça a ninguém. “Estamos convictos de que os princípios básicos de nossas instituições não estão de forma alguma ameaçados por este tratado”, diz a declaração.

TI INSIDE: Defesa do Consumidor vai investigar atuação Oi, TIM e Claro



A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados vai realizar auditoria em operadoras de telefonia com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU). A intenção é averiguar os casos de má qualidade de atendimento e serviço das operadoras Oi, TIM e Claro. A Proposta de Fiscalização e Controle (PFC 95/12), do deputado César Halum (PSD-TO), foi aprovada pela comissão.

O autor lembrou que as sanções aplicadas recentemente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) atingiram apenas três das principais empresas de telefonia móvel no Brasil: Oi, TIM e Claro, impedindo de forma temporária a comercialização de novos acessos e exigindo a apresentação de planos de investimentos e de melhoria por parte das empresas.

“Se, de um lado, as operadoras e entidades do setor demonstram ‘surpresa’ ou manifestam críticas por ter a Anatel tomado medidas mais fortes contras as mesmas, o que se percebe na outra ponta, especialmente a partir de reclamações dos consumidores, é justamente uma grande queda nos índices de qualidade”, afirmou Halum.

Abrangência limitada

O relator, deputado José Chaves (PTB-PE), apresentou parecer pela implementação da proposta, limitando a sua abrangência. Originalmente, o pedido para auditoria se estendia a todas as operadoras de telefonia. De acordo com o parecer aprovado, serão convocados somente diretores das empresas TIM, Oi e Claro.

“Os problemas do sistema telefônico nacional podem ser originários de falhas da agência responsável pela fiscalização dos serviços de telecomunicações, Anatel, assim como do não cumprimento de metas estabelecidas por parte das concessionárias junto à União, por intermédio da agência”, disse o relator.

Ele propôs um plano de execução simplificado para identificar as causas dos problemas nas operadoras de serviços telefônicos, como realização de audiência pública com as autoridades envolvidas com a questão; e a apresentação e votação do relatório final. As informações são da Agência Câmara. 

IDG Now!: Para quem usa pouco, tarifas de celular caíram 35% este ano, diz estudo



De acordo com pesquisa da Pricez e Teleco, queda foi de 12% para clientes com uso médio. Já para os de alto consumo, aumento de 8%

Estudo realizado pela Pricez e Teleco mostra que, de abril a dezembro de 2012, houve redução de 35% no custo do serviço para usuários de celular com baixo consumo, e de 12% para clientes com uso médio. Já para os de alto consumo, aumento de 8% nos preços.

Os dados divulgados integram o “Prêmio Melhor Oferta – Natal 2012”, que traz detalhes e análises dos atuais planos e promoções no mercado.

De acordo com o relatório, Oi e Claro oferecem as melhores opções para uso de recarga no segmento pré-pago e os melhores preços por nível de consumo. 

A Oi foi líder nos menores preços para os clientes de médio e alto custo em todo o Brasil, chegando a ser 50% mais barata que a operadora mais cara. 

A Claro manteve a liderança nacional para os perfis de baixo consumo, com pacotes que permitem ligações para celulares de outras operadoras (oferta exclusiva da Claro) e o Fala Mais Brasil, que cobra 21 centavos por chamada, o qual provocou uma redução de 35% nos preços.

A TIM aparece como a operadora com estrutura de ofertas mais simples e constantes do mercado, oferecendo vantagens para clientes com alta duração de chamadas (acima de 5 min de duração média), além de chamadas de longa distância TIM-TIM com os mesmos preços de ligações locais.

Por outro lado, a Vivo aumentou os preços nas tarifas de longa distância a partir de setembro.

O Prêmio traz também análises por valores de recarga.

Bahia Press: Crescem em 84 % a conexão 3G, em um ano de serviço no Brasil



São Paulo – As conexões por meio de banda larga móvel 3G cresceram 84,1% no Brasil entre o terceiro semestre de 2011 e o mesmo período de 2012, aponta relatório divulgado pela empresa Huawei. De acordo com o estudo, o mês de outubro fechou com 65,4 milhões de pontos conectados, o que indica um crescimento de cerca de 60% entre janeiro e agosto. A popularização dos smartphones é o principal fator que puxa o crescimento.Do total de acessos móveis registrados no terceiro semestre deste ano, 80% foram relacionados a aparelhos 3G, 10% a computadores com modems 3G e outros 10% relacionados a terminais de dados M2M (máquinas de cartões de crédito e débito habilitadas nas redes das operadoras).Segundo números da Anatel, em junho deste ano, eram 48,98 mi de pontos de acesso 3G no Brasil. Segundo a Huawei, a conversão da base de celulares do Brasil de GSM para o 3G segue acelerada. Nos dez primeiros meses do ano, os acessos com aparelhos 3G cresceram 58%, enquanto o GSM teve redução de 3,1%.Ao mesmo tempo, a banda larga fixa cresceu 17% em um ano e fechou o terceiro trimestre de 2012 com 18,6 milhões de acessos.

INFO: Custo do roaming internacional é extorsivo, diz ministro



São Paulo – O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que uma das principais reivindicações do Brasil durante a Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais (WCIT), encerrada hoje (14) em Dubai, foi a maior transparência de preços e condições de uso do roaming em ligações internacionais. “Os custos dessas conexões são extorsivos”, classificou o ministro.

Bernardo disse que o país incluiu na resolução resultante da conferência diretrizes que atendem a melhores condições nas ligações internacionais. Para ele, isso será importante, sobretudo nos grandes eventos que o Brasil sediará, como Copa do Mundo e Olimpíadas, para que os visitantes estrangeiros não sofram “com contas absurdas”. O roaming é a conexão do celular feita fora do local onde está registrado.

O ministro participou de almoço na Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), na capital paulista. Durante o evento, assinou com representantes das empresas associadas um termo de compromisso em apoio ao projeto de inclusão digital do governo federal.

Outro assunto abordado por Bernardo, em relação à conferência em Dubai, foi o Ponto de Troca de Tráfego (PTT) regional. Atualmente, os Estados Unidos detêm o controle total da interligação que atende ao Brasil. Isso gera um custo estimado em US$ 500 milhões por ano para as operadoras, que repassam o custo ao consumidor brasileiro. 

Como forma de diminuir o custo da conexão, o Brasil se candidataria a ter um PTT. “A conferência só votou pontos bem genéricos, até porque havia 190 países participando, cada um defendendo com vigor as suas posições. Nós conseguimos aprovar uma resolução que, eu acho, atendeu à grande maioria”, disse. Segundo ele, os Estados Unidos não devem assinar o documento.

As negociações para implantar o PTT no Brasil dependem, de acordo com o ministro, do órgão gerenciador da internet, o Ican. “Vamos detalhar, tem uma nova plenária que vai ocorrer no começo de 2014. Com certeza, nesse intervalo, vamos trabalhar todas essas questões”.

Paulo Bernardo também comentou o decreto que inclui os smartphones na Lei do Bem, que desonera o aparelho para o consumidor. De acordo com o ministro, o impacto fiscal é um empecilho e há ainda um impasse quanto ao valor mínimo dos aparelhos que poderão receber a desoneração. O acordo inicial previa desoneração de smartphones de até R$ 1 mil. Porém, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) quer passar o teto para até R$ 2 mil.

A posição do Ministério das Comunicações, por sua vez, é que a desoneração seja limitada ao valor de R$1 mil. “Se você aumenta o valor, aumenta o impacto fiscal. Então, do ponto de vista de prioridade, achamos melhor priorizar modelos mais baratos”, declarou.

Tribuna da Bahia: Compras pela internet facilitam a vida mas podem ser uma fonte de problemas



O que para alguns é tempo de celebrar e trocar presentes, para outros pode ser o início de uma dor de cabeça e sinônimo de problemas.

As compras de Natal, que sempre movimentam o comércio, também ganham um gás a mais na internet. Poder comprar a qualquer hora e de qualquer lugar, sem enfrentar filas, é um dos principais atrativos para muitos consumidores. Mas também é nessa época que aumentam os problemas com esse tipo de compra.

De acordo com Graciele Leal, superintendente do Procon-BA, o órgão já recebeu cerca 98 reclamações durante o ano e o principal motivo é a demora na entrega ou não entrega da mercadoria comprada. O jornalista Rodrigo Pivaro é um dos exemplos de pessoas que já tiveram problemas com o comércio online. Ele fez duas compras de presentes de Natal no mês setembro e ainda não recebeu nenhum dos produtos. ”Entrei em contato pelo chat online, pois os telefones nunca atendem. Eles informaram que iriam averiguar o problema, pois o pedido realmente estava com muito atraso. Mas nunca passou disso, eles apenas ficavam ganhando tempo e me enrolando”, disse o jornalista.

Como o problema não foi solucionado, ele resolveu processar o site. “Um advogado me orientou a processar, pois tenho todas as evidências de que minha parte, enquanto consumidor, foi cumprida. A primeira audiência está marcada para o próximo mês. Essa é a primeira vez que tenho problemas com compras pela internet e me sinto realmente roubado”, disse Rodrigo.

Assim como o jornalista Rodrigo Pivaro, a esposa dele também já teve problemas com compras pela internet. A bióloga Leila Santos teve um produto recolhido para ser trocado por um vale-bônus, só que a loja alega que a transportadora ainda não fez a devolução do produto. ”Deixei minha lista de casamento no site da loja. O produto era um presente de casamento, que foi recolhido da minha casa no mês de fevereiro , e era para ser trocado por um vale. A empresa alegou que a transportadora recolheu mas não entregou na loja. Só que isso não é comigo”, contou a bióloga. 

Segundo Leal, nessa época do ano é importante que o consumidor triplique os cuidados com as compras virtuais. Uma das recomendações da superintendente é que antes da compra se faça uma pesquisa do site junto as redes sociais e ao Procon para saber o índice de reclamações da empresa junto ao órgão. Outro ponto é verificar se o site tem loja física e principalmente desconfiar das grandes ofertas. “A compra coletiva é uma realidade que tem crescido bastante nos últimos anos devido à comodidade e vantagens de preço, mas os consumidores precisam ficar atentos aos seus direitos e guardar todos os comprovantes e encartes da promoção anunciada para uma eventual necessidade de abrir uma reclamação junto ao Procon”, alertou.

Cuidados

-- Não se deixe levar por ofertas incríveis, desconfie sempre dos preços exageradamente baixos

-- Dê preferência a sites que tenham também uma loja física e não só virtual para, em caso de reclamação, você ter maior facilidade de acesso físico.

-- Opte, sempre que possível, pelo pagamento com cartão de crédito, porque de modo geral as administradoras costumam verificar as lojas que estão se associando. No entanto, antes de digitar o número de seu cartão e concluir a compra verifique se o site tem certificado e se é chancelado por alguma organização de segurança.

-- Pesquise em páginas de entidades de defesa do consumidor o número de reclamações sobre a empresa que vai comprar. Além da lista citada acima é importante consultar o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor/ Sindec, do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor /MJ e o site Reclame Aqui têm listas dos produtos e serviços mais reclamados pelos consumidores .

-- Veja ainda se a loja virtual possui telefone de atendimento ao consumidor – o ideal é fazer uma ligação teste para saber se funciona de fato – leia as condições apresentadas pelo site e em caso de dúvida mande um e-mail para a empresa solicitando esclarecimento, o que é uma ótima maneira de saber como é a qualidade e o tempo de resposta do site.

-- Fique bem atento aos prazos de entrega, pois essa época do ano com o aumento da demanda os atrasos são mais frequentes. Ao concluir a comprar imprima ou salve os comprovantes.

Terra: Controvérsia e indefinição marcam reunião da ONU sobre a internet


Secretário-geral da UIT, Hamadoun Touré, concede 
entrevista coletiva no último dia da conferência em
Dubai: mesmo sem consenso, ONU considera reunião
um sucesso.

A conferência realizada pela ONU nos Emirados Árabes Unidos durante as duas últimas semanas terminou na sexta-feira sem que fossem aprovadas por consenso mudanças significativas sobre o futuro da internet. Ao todo, 193 governos, incluindo o Brasil, se reuniram durante 12 dias em Dubai para discutir normas que padronizem e regulamentem as telecomunicações e conseguiram produzir a primeira atualização das normas mundiais de telecomunicações desde 1988. A conferência da União Internacional de Telecomunicações (UIT), porém, transcorreu em meio a temores de que os resultados afetassem a liberdade da rede mundial de computadores.

No total, 89 Estados-membros assinaram o novo tratado das Nações Unidas. Confusão e desordem marcaram a reunião em alguns momentos, como quando foi proposto um compromisso que impediria que regulamentação governamental intrusiva da internet fosse incorporada a um tratado mundial - efetivamente permitindo a censura à web. Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, entre outros, se recusaram a assinar o acordo final por entenderem que o ciberespaço está além dos limites do tratado - e se opuseram à inclusão de qualquer menção à internet.

O Brasil, em consonância com demais países latino-americanos, votou a favor dos textos aprovados. "Defendemos em todos os foros internacionais que o modelo atual de governança da internet deve ser aperfeiçoado para que seja verdadeiramente construído sobre as bases do multilateralismo, do multissetorialismo, da democracia e da transparência", declarou em um comunicado a delegação brasileira presente na conferência. "Estamos convictos de que os princípios básicos de nossas instituições não estão de forma alguma ameaçados por este tratado. Pelo contrário, estão mais fortes do que antes", afirmou, afastando temores sobre censura.

O órgão responsável pelas negociações declarou que a reunião foi bem-sucedida, apesar da rejeição demonstrada pela delegação americana e seus apoiadores. "Depois de duas semanas de intensas negociações, representantes de todo o mundo concordaram com um novo acordo global que vai ajudar a abrir caminho para um mundo hiperconectado que trará o poder da informação e das tecnologias de comunicação para pessoas de todo os lugares", afirmou a UIT em um comunicado oficial.

Diversas organizações não governamentais atualmente envolvidas na supervisão da internet expressaram preocupação quanto aos rumos da conferência de Dubai. Entre as questões que causaram controvérsia está uma cláusula que atribuiria aos países o direito de administrar "nomes, números, endereços e recursos de identificação de telecomunicações internacionais, em seus territórios". Havia cerca de 900 propostas em discussão, incluindo o direito humano de acesso às comunicações, segurança no uso de tecnologias de informação e comunicação, bloqueio de spams, cobrança e contabilidade, qualidade do serviço e convergência.

Controle da web pela ONU

Houve impasse também quanto ao papel da UIT, cujas origens remontam a 1865, antes mesmo de a ONU ser fundada. Rússia, China, Arábia Saudita, Emirados Árabes e outros quase 20 países insistiram que a nova regulamentação deveria ir além das redes tradicionais de telecomunicações - atual escopo do tratado tido como o maior esforço internacional de chegar a um consenso sobre a regulamentação da internet. Por sua vez, grandes empresas (como Google) e deputados europeus questionaram a legitimidade da organização para legislar o tema e a exclusão de usuários e companhias de tecnologia da votação sobre o futuro dos negócios e dos usuários na rede.

"A UTI vai revisar um tratados de décadas atrás, no qual só governos têm votos. Algumas propostas podem permitir que governos justifiquem a censura de discursos legítimos, ou mesmo cortem o acesso à internet em seus países", escreveu Vinton Cerf, um dos vice-presidentes do Google, argumentando que, sob controle da ONU, a internet seria ameaçada por países-membros que notadamente censuram a livre circulação de informações na rede e teriam ainda mais poder.

Muitos países - entre eles, Estados Unidos e a maior parte das nações europeias - consideram que a internet não faz parte do escopo da conferência e, portanto, se recusaram a sequer mencionar o termo no novo tratado sobre telecomunicações. A maioria dos 193 países representados na conferência, no entanto, estava disposta a estender oficialmente o papel da UIT, uma agência da ONU, sobre novas tecnologias, como a rede mundial de computadores. Enquanto isso, norte-americanos, europeus e representantes de alguns outros países desenvolvidos queriam limitar os poderes da UIT à fiscalização da telefonia internacional e outros meios de comunicação.

"A ITU (sigla em inglês para a União Internacional de Telecomunicações) cuida, teoricamente, das telecomunicações. Até agora, pelo menos, ficou claro que a internet não era regulada pela ITU", afirmou Demi Getschko, responsável pela implementação das decisões do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), em entrevista ao Terra . "Uma das coisas que pode ser vista na reunião, e pode ser um problema ou não – depende de como for avaliado – é se a área de atuação da ITU se expande para entrar em uma seara que não é, teoricamente, regulamentada por ela, e se isso leva a consequências para a internet ou não", concluiu Getschko.

Propostas de censura refutadas

O desenvolvimento do tratado gerou disputas com alguns governos, incluindo China e Rússia, que tentaram aprovar propostas cujo objetivo final seria permitir maior controle sobre a internet, segundo observadores internacionais. Após a forte oposição de países ocidentais, a Rússia retirou na segunda-feira a proposta de alteração do tratado da ONU que daria mais poderes aos governos sobre o controle da web. A proposta russa incluía, entre outros pontos, que o controle de DNS (endereços na web), hoje feito pela organização independente Icann, sob o governo americano, fosse entregue aos países-membros da ONU. A justificativa era ter mais armas para lutar contra cibercrimes e proteger as redes.

Na terça-feira, o presidente do encontro, realizado em Dubai, distribuiu um anteprojeto que desconsidera propostas da Rússia, China e outros países que vinham procurando o direito de saber de onde vem todo o tráfego da internet. O anteprojeto refutando propostas de censura foi recebido de maneira positiva por ampla gama de delegados na conferência e surgiu como surpresa para muitos que se sentiam frustrados quanto ao impasse que vinha causando demora nas negociações desde o último final de semana.

Na abertura do seminário, Hamadoun Touré, secretário-geral da UIT, declarou que a liberdade da internet "não será coibida ou controlada" e afirmou que o argumento é uma forma "barata" de criticar a conferência. "O secretário Hamadoun Touré garante que nada vai afetar a internet, mas isso não é uma coisa que ele possa garantir ou não garantir, porque depende do que os países jogarem na mesa, de como vai ser a votação (na ITU, cada país tem um voto), e é evidente que a decisão tem que ser por consenso", afirmou Getschko ao Terraantes do início do evento.

“Esta conferência não tem nenhum impacto sobre a internet', concluiu Touré, afirmando que o direito à liberdade de expressão foi confirmado no tratado.

TI INSIDE: Sistema de controle online do governo chinês permite acessar e bloquear VPNs



O governo da China está reforçando o controle sobre os serviços da internet, de forma que poderá acessar e bloquear redes corporativas no país. Por meio de um sistema de segurança pelo qual passa todo o tráfego online, conhecido como Great Firewall (grande muralha, nome que faz alusão a impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial) tem como objetivo filtrar o conteúdo internacional nas redes do país.

É pelo Great Firewall que as autoridades chinesas conseguem, por exemplo, bloquear sites como Facebook e Twitter. Segundo informações de provedoras de redes privadas virtuais (VPNs, na sigla em inglês), o sistema agora também é capaz de “aprender, descobrir e bloquear” métodos de comunicação criptografados, utilizados por diferentes VPNs.

As VPNs são utilizadas por empresas para garantir tanto a segurança da informação como impedir a espionagem industrial, já que elas garantem a transferência de dados entre dois pontos sem que possam ser interceptados ou legíveis. A empresa responsável por bloquear conexões de VPNs é a China Unicom, uma das maiores fornecedoras de serviços de telecomunicações do país que trabalha para o governo, segundo o The Guardian.

O governo chinês está controlando a informações por considerar que empresas podem dar acesso ilegal a seus funcionários a conteúdos normalmente bloqueados na China. Os usuários começaram a suspeitar dessa medida em maio de 2011, quando foram divulgadas algumas mudanças no Great Firewall, mas só agora os rumores foram confirmados.

A Astrill, uma provedora de VPNs que também atua no país, admitiu as suspeitas nas últimas semanas. Para a companhia, o sistema governamental está bloqueando ao menos quatro dos protocolos comumente utilizados pelas VPNs. “A atualização do Great Firewall causou muitos danos aos nossos negócios na China”, diz um comunicado enviado aos funcionários da empresa ao qual o jornal britânico teve acesso. “Acreditamos que o ministro de censura da China é um homem inteligente e esse bloqueio será removido, para as coisas voltarem ao normal”, diz a nota.

Nas palavras da Astrill, burlar o sistema do governo chinês é um “jogo de gato e rato”. Mesmo assim, os especialistas da companhia já estão desenvolvendo um novo serviço indetectável pelo Great Firewall. 

Caixa Econômica: Brasil tem 94,2 milhões de pessoas com acesso à internet, diz pesquisa do Ibope


O total de pessoas com acesso à internet nο Brasil é de 94,2 milhões, segundo pesquisa ԁο Ibope. Os dados fazem referência ao terceiro trimestre de 2012.

É quase metade (48,5%) da população brasileira, que é de cerca de 194 milhões, segundo dados ԁο IBGE.


Evolução ԁο número de pessoas com acesso à internet em qualquer ambiente, em milhões, nο Brasil.

Esse número considera аѕ pessoas de 16 anos ou mais de idade com acesso em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, escolas, LAN houses e outros locais), mais аѕ criançаѕ e adolescentes (de 2 a 15 anos de idade) que têm acesso em domicílios.

A partir deste trimestre, o Ibope passou a incluir na medição ԁο acesso geral аѕ criançаѕ e adolescentes de 2 a 15 anos de idade com acesso em casa. Sem considerar esse público, o número total com acesso nο Brasil seria de 85,3 milhões nο terceiro trimestre de 2012, representando crescimento de 2,4% sobre os 83,4 milhões ԁο trimestre anterior e de 8,8% sobre os 78,5 milhões ԁο terceiro trimestre de 2011.

O acesso nο local de trabalho ou em domicílios chegou a 72,4 milhões nο quarto trimestre de 2012, o que significou um aumento de 2,1% sobre os 70,9 milhões ԁο terceiro trimestre de 2012 e de 14% em relação aos 63,5 milhões ԁο quarto trimestre de 2011.


Evolução ԁο número de pessoas com acesso à internet em domicílios e trabalhos, em milhões, nο Brasil 

Quando se considera somente a medição em domicílios, o crescimento foi ainda maior. O número de pessoas que moram em domicílios com acesso à internet foi de 69,5 milhões nο quarto trimestre de 2012, um aumento de 2,5% sobre o trimestre anterior e de 16% sobre o mesmo trimestre ԁο ano de 2011.

Dο total de pessoas que moram em domicílios com acesso à internet, 44,7 milhões foram usuários ativos em novembro de 2012. O crescimento foi de 3,1% sobre os 43,3 milhões de outubro de 2012 e de 14% sobre novembro de 2011.

Em casa e nο local de trabalho, o número de usuários ativos chegou a 53,6 milhões em novembro de 2012, resultado de um aumento de 0,7% sobre o mês anterior e de 12% na comparação com novembro de 2011.

Aѕ categorias com maior crescimento nο número de usuários únicos em novembro foram аѕ de companhias aéreas, com aumento mensal de 11,4%; аѕ de pagamento seguro de compras οn-line, com evolução de 5,4%; e аѕ de informações e produtos para animais domésticos, com crescimento de 14,1%.

Tribuna da Bahia: Extensão para Google Chrome ajuda usuário a bloquear assuntos indesejados



Nem sempre o que as pessoas falam na internet são os assuntos mais interessantes do mundo. Para alguns usuários, a repetição do que viraliza em redes sociais e blogs pode se tornar um martírio. Se o seu caso é esse, a solução pode estar no uso da extensão para Google Chrome chamada Pop Block.

Para usar o Pop Block, só é preciso entrar no site do serviço e digitar as palavras indesejadas na lista do serviço. A partir daí, toda vez que a palavra indesejada aparecer, uma tarja preta vai tapá-la.

No site do aplicativo, há a lista dos nomes mais bloqueados pelos usuários. São eles: One Direction (grupo pop), Swag (gíria ligada a Justin Bieber), Honey Boo Boo (um reality show), Yolo (gíria de internet) e Cris Brown (rapper americano).

A dica do Pop Block foi tirada do site oficial do YouPix.