segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Olhar Digital: BitTorrent lança programa de bate-papo antiespionagem

BitTorrent lança programa de bate-papo antiespionagem

Depois das denúncias de Edward Snowden, começou a corrida pelas próximas ferramentas de comunicação seguras e privadas, com uma criptografia pesada, impossível de ser quebrada por agentes governamentais. Agora chegou a vez do BitTorrent lançar um serviço do tipo, chamado Bleep. O serviço diz ser totalmente seguro contra espionagem.

O diferencial, segundo a empresa, é na estrutura de transmissão de informação. A BT diz que a maioria dos apps utiliza servidores centralizados, que recebem uma mensagem e a repassam para o destinatário; já o Bleep usa o método de p2p (peer-to-peer), exatamente como o protocolo de compartilhamento de arquivos BitTorrent.

Com a distribuição das mensagens pela rede, não existe a necessidade de servidores centrais, fazendo com que a mensagem chegue por meios descentralizados ao destinatário. Assim, os metadados do usuário, em tese, não teriam como ficar expostos, dizem os criadores.

Neste momento, o Bleep está em fase pré-alfa de seu desenvolvimento, o que significa que ele ainda está bem longe de chegar a uma versão final. Mesmo assim, quem estiver interessado em testar pode se registrar neste site.

Como recursos de bate-papo, nada muito diferente do que existe no mercado, no entanto. Há apenas possibilidade de enviar mensagens de texto e voz nesta fase do desenvolvimento.

Por enquanto, o Bleep está disponível apenas para Windows, mas outras plataformas também devem estar em desenvolvimento.

IDG Now: Desbloquear celular por conta própria não é mais crime nos EUA

Desbloquear celular por conta própria não é mais crime nos EUA
Presidente Barack Obama assina lei que libera desbloqueio de celulares por consumidor e dá liberdade para desvincular dispositivos de operadora
O direito ao desbloqueio do aparelho celular e sua desvinculação a uma única operadora tornou-se lei nos Estados Unidos nesta sexta-feira, 01/08. O presidente dos EUA, Barack Obama assinou o documento, sancionando a lei 571 que teve aprovação acelerada pela Câmara e pelo Senado americanos.
A lei tem o nome de Unlocking Consumer Choice and Wireless Competition Act. Ela devolve aos consumidores americanos o direito de, independente da operadora, atualizar o software dos seus dispositivos móveis para que possam trocar de provedor.
Prática ilegal
Essa prática tinha sido banida e considerada ilegal por um decreto emitido em janeiro de 2013 com base numa avaliação de um único homem, James Hadley Billington, que tem o cargo de Congressional Librarian (o Bibliotecário do Congresso). Billington é responsável por gerir a Biblioteca do Congresso, a mais antiga e importante fonte de referência dos EUA e braço de pesquisa do Congresso americano.

Billington era responsável por interpretar as aplicações do Digital Millennium Copyright Act (DMCA), lei criada para combater a pirataria digital. Em outubro de 2012 ele decidiu que a troca do software pelo usuário seria uma violação às regulamentações de proteção DMCA e, por conta disso, o desbloqueio sem o aval da operadora passou a ser considerado crime em janeiro de 2013

Nos EUA, as operadoras subsidiam fortemente o preço dos aparelhos para ativar contratos pós-pagos com 24 meses de duração. Mas os celulars são bloqueados via software para que não possam utilizar um SIM card de concorrentes. A maioria dos celulares nos EUA vem com esse software e a decisão de Billington dizia que, ao mexer no programa por conta própria, o usuário estaria fazendo o hacking de uma tecnologia de gerenciamento com direito protegido pelo DMCA.

Liberdade para mudar
A nova lei que acaba de ser assinada é uma boa notícia para consumidores da AT&T e T-Mobile, já que as duas operadoras usam a mesma tecnologia de rede, permitindo que os aparelhos sejam facilmente utilizados com um ou outro SIM card. Ela também beneficia americanos que viajam ao exterior e que querem utlizar um chip local ao invés de pagar pelo serviço de roaming internacional.

No entanto há uma pegadinha na aprovação: ela vale apenas até 2015, quando a Biblioteca do Congresso deverá revisar sua decisão sobre o DMCA e emitir um novo parecer sobre o assunto.

"Infelizmente o Congresso não estava pronto para lidar com questões subjetivas sobre direito autoral que tornaram ilegal desbloquear um telefone", diz Sina Khanifar, que organizou uma petição online contra a decisão da Biblioteca do Congresso. "Vou comemorar hoje a noite. Os consumidores ganharam um ano e meio para desbloquear seus dispositivos. E vamos esperar que o Congressional Librarian tenha bom senso para não mais negar o desbloqueio novamente."

No Brasil, as operadoras podem bloquear os aparelhos, mas desde 2010 o desbloqueio deles é um direito legal do assinante e não configura quebra de contrato, não sendo, portanto, passível de multa. 

IDG Now: Microsoft processa Samsung alegando falta de pagamento por patentes

Microsoft processa Samsung alegando falta de pagamento por patentes

A empresa coreana teria parado de pagar o licenciamento de tecnologia da MS no ano passado, segundo ação movida pela companhia
A Microsoft entrou com um processo contra a Samsung nesta sexta-feira, 01/08, alegando que a fabricante coreana voltou atrás no acordo de licenciamento cruzado de patentes assinado em 2011, que exige que ela pague à Microsoft taxas de licenciamento sobre os aparelhos Android que ela comercializar.

O documento alega que a Samsung não tem honrado o acordo desde setembro do ano passado, quando a Microsoft anunciou que estava comprando a divisão de dispositivos e serviços da Nokia. "A Samsung quebrou o acordo de licenciamento recusando-se a fazer o pagamento sobre o segundo ano fiscal na data e depois recusando-se a pagar juros sobre o atraso e ameaçando quebrar o acordo de licenciamento", diz o documento que deu entrada num tribunal de Nova Iorque.

As duas empresas tem se reunido há meses para resolver o desacordo sobre o contrato sem chegar a um acordo, escreveu a Microsoft num post no seu blog também na sexta-feira. "Lamentamos ter de entrar com uma ação judicial contra uma companhia com quem nós tivemos uma longa e produtiva parceria", escreveu o vice-presidente corporativo e diretor jurídico da Microsoft, David Howard.

"A Samsung começou a usar a aquisição [da Nokia] como uma desculpa para quebrar o contrato", escreveu Howard.

Uma porta-voz da Samsung disse por email que a empresa iria revisar o documento judicial em detalhes "e determinar medidas apropriadas para responder". 

Idg Now: Chrome passa a barreira dos 20% de usuários e assume segundo lugar

 Navegador da Google fica em segundo lugar no ranking da Net Aplications. Firefox em queda tem agora 15,1% da base instalada. Microsoft IE está em primeiro com 58%
O Chrome, browser de internet da Google, quebrou a barreira de 20% de participação de base instalada pela primeira vez em julho, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 01/08, pela empresa de métricas de web Net Applications.

A fatia de 20,4% de instalações para o Chrome coloca o browser solidamente no segundo lugar no ranking. Como nesse jogo o sucesso de um é a queda do outro, o perdedor é o browser Firefox, da Mozilla, que com 15,1% das instalações assumiu em julho o terceiro lugar com a menor taxa de participação de mercado desde outubro de 2007, um ano antes do lançamento do Chrome. Nos últimos três meses, o Firefox caiu pelo menos dois pontos percentuais de participação.


Em primeiro lugar no ranking fica o Internet Explorer (IE) da Microsoft, com 58% das instalações. O Safari, da Apple, está em quarto lugar, bem longe, com 5,2% de participação e o Opera na rabeira com 1%.

Esse não é o melhor momento para o declínio do Firefox. O contrato comercial da Mozilla com a Google termina em novembro, quando a fundação terá de renegociar as bases do acordo pelo qual o Google é o mecanismo de busca padrão do Firefox, pagando uma bela soma anual pelo privilégio. Em 2012, último ano em que dados financeiros estão disponíveis, a Google pagou à Mozilla US$ 272 milhões, o que representou 88% da receita anual da fundação.
Na hora de renovar este ano, a Mozilla vai renegociar numa posição muito mais enfraquecida, tendo perdido 34% de participação de usuários desde julho de 2011.

IDG Now: Redes via fiação elétrica entregam internet gigabit pela tomada

Redes via fiação elétrica entregam internet gigabit pela tomada


Evento em SP apresenta tendências da tecnologia e mostra produtos certificados pela HomePlug Alliance para consumidores e operadoras
Na próxima segunda-feira, 4 de agosto, acontece em São Paulo a primeira Conferência Latino-Americana da HomePlug Alliance, entidade que reúne empresas globais de TIC como Cisco, Qualcomm Atheros, Duke Energy e Broadcom Corporation, em torno de tecnologias que permitem entrega de serviços de telecomunicações por meio da rede elétrica.

A HomePlug® Alliance integra 60 empresas que trabalham em conjunto para desenvolver especificações de tecnologia, programas de certificação e selos para equipamentos alimentados pela corrente elétrica. Com a tecnologia HomePlug, o cabeamento elétrico pode, por exemplo, ser usado em ambientes residenciais para distribuir internet banda larga, vídeo de alta definição, música digital e aplicações inteligentes de energia.

Com mais de 120 milhões de aparelhos no mercado, os produtos HomePlug são utilizados mundialmente por consumidores e prestadores de serviços para melhorar o desempenho de redes digitais no ambiente doméstico e melhor cobertura de redes Wi-Fi.

O cenário do mercado para dispositivos HomePlug será analisado durante o evento por Jonathan Gaw, diretor de pesquisa da IDC. Também farão palestras representantes da Orange, Qualcomm, LEA Networks e Broadcom. O presidente da HomePlug Alliance, Rob Ranck, falará sobre “Mercado e próximos passos da HomePlug” e “Visão geral da interoperabilidade e certificação HomePlug”.

Vantagens da tecnologia

Segundo Ranck, a vantagem da tecnologia HomePlug é ser fácil de instalar e ampliar a qualidade do sinal em um ambiente wireless, por exemplo, combinando produtos das duas tecnologias. "Ela transforma a fiação elétrica do ambiente doméstico num backbone de alta velocidade".

Por ser uma tecnologia de rede com fio, ela pode melhorar o desempenho de uma aplicação ou dispositivo conectado à Internet, como streaming de vídeo em HD, jogos "multiplayer", compartilhamento de banda e câmeras de segurança.

Idg now: 70% dos dispositivos da Internet das Coisas correm risco de hacking

 
Dados são de um estudo realizado pela HP analisando 10 equipamentos populares em IoT. Pesquisadores identificaram 250 vetores de risco
Uma auditoria de segurança envolvendo dez dispositivos populares do segmento de Internet das Coisas revelou um número alarmante de vulnerabilidades, segundo pesquisadores da HP da divisão Fortify. Todos os dispositivos analisados​​ são usados com algum tipo de serviço de nuvem e com apps móveis que permitem aos usuários controlá-los remotamente.

Os pesquisadores identificaram um total de 250 vulnerabilidades que vão desde aspectos de privacidade, até a problemas como a falta de criptografia no transporte da informação, vulnerabilidades na interface de gestão na Internet, mecanismos inseguros de atualização de “firmware” e credenciais de acesso fracas ou mal protegidas.

"Seis em cada 10 dispositivos que fornecem interfaces de usuário eram vulneráveis ​​a mais de um problema, disseram os pesquisadores em seu relatório.

Sem criptografia

O estudo durou três semanas e foi realizado por pesquisadores da divisão Fortify, da Hewlett-Packard. A análise incluiu TVs, webcams, termostatos domésticos, tomadas de energia controladas à distância, centrais de controle de vários dispositivos, fechaduras, alarmes residenciais, balanças e portas de garagem. E a HP preferiu preservar a identidade dos respectivos fabricantes no relatório final.

70% dos dispositivos utilizados sem criptografia expuseram suas conexões com serviços de nuvem e aplicativos móveis a ataques man-in-the-middle, e 80% não conseguiram impor o uso de senhas suficientemente longas ou complexas. Os pesquisadores foram capazes de configurar contas com senhas fracas, como 1234 ou 123456, na maioria dos aparelhos e, em muitos casos, foram utilizadas as mesmas contas para o controle através dos serviços de nuvem e aplicativos móveis.

"Um atacante pode usar as vulnerabilidades, como senhas fracas, mecanismos inseguros de recuperação de senhas, credenciais mal protegidas, etc, para obter acesso ao dispositivo", disseram os pesquisadores.

Simples de corrigir

Para resolver essas questões, a equipe de pesquisadores sugere uma revisão dos mecanismos de segurança dos dispositivos de IoT, baseada em uma compilação feita pela Open Web Application Security Project (OWASP).

De acordo com os autores do estudo, muitas das vulnerabilidades identificadas são consideradas "fáceis" e podem ser facilmente corrigidas sem afetar a experiência do usuário. O documento pode ser baixado em PDF nesse link. 

Olhar Digital: Launcher oficial do Google é aberto para quase todos os Androids

Launcher oficial do Google é aberto para quase todos os Androids 
O Google liberou nesta sexta-feira, 1, seu launcher oficial para quase todos os aparelhos com Android, dando um refresco para quem não curte as modificações que as fabricantes fazem sobre o sistema operacional. O aplicativo está disponível para qualquer celular com a versão 4.1 ou superior do sistema.

O launcher saiu junto com o Nexus 5, no ano passado, e foi liberado para outros aparelhos da linha ainda em fevereiro. Só agora ele foi liberado para quase todos os aparelhos Android.

O Google Now Launcher tem como diferencial o fato de emular a interface do Android em sua versão pura, além de colocar o assistente Google Now à frente do sistema operacional. Basta falar “Ok, Google” com a tela de início aberta para realizar uma busca ou ativar um comando por voz, como busca por rotas, ou enviar uma mensagem de texto.

Você pode fazer o download do aplicativo pelo Google Play neste link. Depois de instalado, você precisa ativá-lo para que ele tome conta de sua tela inicial. Para isso, é necessário entrar em Configurar > Início e então ativar o Google Now Launcher.

Olhar Digital: Facebook passa cerca de meia hora fora do ar



O Facebook enfrentou problemas de instabilidade na tarde desta sexta-feira, 1, e saiu do ar para pessoas em várias partes do mundo. Até os plugins de curtidas e recomendações, além dos aplicativos, tiveram problemas.

A empresa ainda não se pronunciou a respeito e usuários recorreram ao Twitter para relatar o problema, que durou cerca de meia hora - mais ou menos entre 13h e 13h30. Não se sabe o que aconteceu, mas dois sites de monitoramento confirmavam a situação, o "Down For Everyone Or Just For Me?" e o "Is it down right now?".

Olhar Digital: Queda do Facebook faz pessoas ligarem para a polícia



Se você estava na internet por volta das 13h
desta sexta-feira, provavelmente notou que o Facebook saiu do ar. E a reação dos internautas com a falta da maior rede social do mundo variou bastante: pelo horário, provavelmente uns foram almoçar, outros correram ao Twitter e Google+, mas teve até quem ligasse para a polícia.

Isso aconteceu nos Estados Unidos, mais precisamente em Los Angeles, onde as autoridades receberam ligações no número 911 de gente reclamando por estar sem acesso ao Facebook. O sargento Burton Brink teve de recorrer ao Twitter para pedir que as pessoas parassem de ligar por causa disso. "Não sabemos quando o Facebook voltará", declarou.

Em resposta a outro tuiteiro, o sargento ainda contou que é comum as pessoas discarem 911 por problemas tecnológicos como, por exemplo, quando a TV a cabo para de funcionar.

O site passou cerca de meia hora sem funcionar no Brasil e em várias partes do mundo. O Facebook disse que iria investigar o que aconteceu, mas ainda não declarou ter descoberto alguma coisa. 

Idg Now: Fundação Mozilla deixa vazar dados da sua rede de desenvolvedores

Fundação Mozilla deixa vazar dados da sua rede de desenvolvedores


Endereços de email de 76 mil usuários registrados na Mozilla Development Network (MDN) foram expostos, junto com 4 mil senhas criptografadas
O site para desenvolvedores da Fundação Mozilla vazou endereços de email e senhas criptografadas de usuários registrados há cerca de um mês por conta de um erro no banco de dados. A informação foi divulgada pela organização nesta sexta-feira, 01/08.

Endereços de email de 76 mil usuários cadastrados na Mozilla Development Network (MDN) foram expostos, junto com cerca de 4 mil senhas criptografadas, escreveram num post de blog a diretora de desenvolvimento de relacionamentos, Stormy Peters, e o gerente de operações de segurança, Joe Stevensen. A Mozilla está notificando todas as pessoas afetadas.

Não foi identificada atividade maliciosa no servidor afetado, mas isso não quer dizer que os dados não foram acessados, diz o post. Um desenvolvedor de web descobriu há cerca de 10 dias que um processo de limpeza de dados do banco de dados rodando a MDN estava funcionando de forma incorreta. O vazamento começou por volta de 23 de junho e continou por um mês.

"Tão logo soubemos do problema o arquivo de descarga do database foi removido do servidor imediatamente e o processo que gerava a descarga de dados foi desabilitado para evitar futuros vazamentos", diz o artigo. As senhas que vazaram estavam criptografadas e "salted", uma medida de segurança que torna mais difícil reverter a senha para a forma original. E mesmo que sejam abertas, "elas nao poderiam ser usadas para entrar no site da MDN hoje", diz o post.

No entanto, como algumas pessoas costumam usar a mesma senha em vários sites, é recomendável que troquem a senha imediatamente. A Mozilla disse que estava "lamentando profundamente" o erro. "Além de notificar os usuários e recomendar correções de curto prazo, estamos também olhando todos os processos e princípios disponíveis que possam ser usados para reduzir ainda mais a possibilidade de uma coisa como essa acontecer de novo", diz o post.