terça-feira, 8 de julho de 2014

IDG Now: A transformação digital já está por toda parte



Interagindo com executivos C-level de muitas organizações ficou claro para mim que o conceito de transformação digital está ganhando substância. Os C-level estão bem mais envolvidos que há dois anos atrás, estão bem mais conscientes que o futuro e a vantagem competitiva das suas empresas está no mundo digital. Mas as ações ainda estão incipientes e por várias razões, que vão da dificuldade de se estabelecer métricas que permitam valorizar os investimentos digitais à carência de expertise e processos de negócio engessados. Além disso, alguns C-level com quem falei afirmaram que estão conscientes da importância de uma transformação digital em suas empresas, mas encontram dificuldades em expressar esta importância em valor mensurável para o negócio.

Destas conversas ficou bem patente que não poderá haver mais estratégia de negócios sem cobertura de uma estratégia digital. As estratégias de negócio passam a ser também estratégias digitais. Uma frase que sintetiza isso muito bem é a de Bob Johansen, do Institute for the Future (http://www.iftf.org/) que disse “it is now too late to have a digital strategy. What you need is a strategy that includes digital, and that is a big shift”.

Mas chegar a este patamar exige muito esforço. A maioria das organizações sabe disso, mas ainda não incorporou a estratégia digital em suas estratégias de negócio. Claro que existem muitas iniciativas de exploração das novas ondas tecnológicas, como mobilidade, Cloud e Big Data. Mas são em sua maioria isoladas, muitas vezes desenvolvidas por equipes separadas de grupos específicos de estratégia digital, geralmente na área de marketing, que operam fora das áreas de TI. Estas ações produzem resultados imediatos, mas pecam por não estarem envolvidas em uma estratégia maior da organização.

Uma estratégia de negócios digital envolve muito mais que ações de marketing, pois afeta não apenas o relacionamento e engajamento com clientes, mas inclui redesenho de processos, inclusão de inteligência nos produtos e mesmo criação de novos modelos de negócio.

Uma conversa com um CIO foi bastante emblemática da situação de muitas áreas de TI. Ele me disse que está envolvido em diversas ações que envolvem novas tecnologias como mobilidade, mas todas elas afetam processos já existentes e apenas provocam pequenas melhorias incrementais. Nenhuma criou um novo processo ou permitiu o lançamento de um novo e inovador produto. Uma das razões para isso, segundo ele, é que apesar do discurso da importância de “ser digital”, muitos C-level continuam olhando a TI como uma área operacional, gerenciada por custos.

Para ele o portfólio de suas aplicações demonstra a visão de TI ser vista como operacional: a imensa maioria dos sistemas e investimentos de TI são em sistemas ERP e de apoio a operações básicas como na área de RH. Esta área foi bem exemplificada por ele: o sistema atende a operação transacional de RH mas não envolve por exemplo uma inteligência maior, como uma correlação algorítmica entre o perfil dos funcionários e os cargos que ocupam. Fica claro este contexto quando em situações de crise, TI sofre os mesmos cortes de outras áreas operacionais.

Uma conversa com outro CIO sinalizou um sintoma semelhante. A empresa tinha diversas ações de mídias sociais, mas totalmente sob controle da área de marketing e focadas em criar uma maior interação com seus clientes. Entretanto, por não estar integrada com os sistemas de back-office não conseguiam melhorar a eficiência dos processos de engajamento com os próprios clientes. Uma reclamação de um cliente era respondida rapidamente pelo setor de marketing pelas próprias mídias sociais, como Facebook ou Twitter, mas o problema gerador da reclamação não era repassado internamente e nada se fazia para evitar futuras reclamações similares. Além disso, seus sistemas e processos de negócio não permitiam que a empresa atuasse realmente como uma operação multicanal. Cada canal de contato com o cliente mostrava uma faceta diferente.

Interessante que a imensa maioria dos CIOs com quem conversei sobre transformação digital não consideravam prioritariamente a criação de novos modelos de negócio, proporcionados pelo “ being digital” da organização. Na minha opinião este é um dos objetivos principais de uma estratégia de negócios que envolva a estratégia digital: romper com o status quo e criar vantagens competitivas em relação à concorrência. Um exemplo seria entrar em novos negócios, acoplando inteligência aos produtos e com isso passando de fabricante à empresa de serviços.

Estas conversas geraram vários insights que compartilho aqui. Por exemplo, existem muitos funcionários que tem boas ideias que podem ser aproveitadas em apps inovadoras. Que tal então incentivar hackatons internos que podem ser uma boa fonte geradora de ideias criativas? Por que não aproveitar o hype das redes sociais e incentivar a criação de comunidades de prática, que alavanquem inovação colaborativa? Porque não explorar a possibilidade levantada pela Internet das Coisas para colocar inteligência nos produtos e com isso gerar novos serviços, onde o produto passe a ser meio e não o fim?

Um ponto que me chamou atenção nas conversas com CIOs é a ainda pouca ação em Big Data. Muito hype mas poucos projetos além de POCs. Observei que muitas empresas ainda usam os dados apenas para as atividades básicas para os quais foram criados. Depois de seu uso primário, são armazenados puramente por exigências legais. Mas podem ser verdadeiras minas de ouro e se garimpadas adequadamente podem mudar inclusive a percepção arraigada que os executivos tem de seus clientes, dos seus processos e do próprio mercado.

Outro desafio é que uma estratégia de negócios que integre a estratégia digital demanda que os C-level de negócios e o CIO atuem de forma integrada e com pensamento estratégico. Isto significa reposicionar TI para ser IT & Strategy, ligada diretamente ao CEO, com seu executivo atuando no board de decisões. Envolve também envolvimento cada vez menor com aspectos puramente tecnológicos e mais e mais com negócios e estratégia. O CIO deixa de ser um nerd que consegue traduzir a hermética linguagem tecnologia para os C-level para ser ele mesmo um executivo estratégico, com poder de decisão. Claro que não é uma transição fácil e nem todos conseguirão fazê-la com sucesso.

Clientes cada vez mais conectados, processos cada vez mais automatizados, objetos inteligentes e sofisticados algoritmos analíticos não são futurologia. Já estão aparecendo aqui e ali, provocando mudanças em setores de negócio, chegando a abalar alguns. Negócios inteiros são baseados no mundo digital, com algoritmos sofisticados como vantagem competitiva como Netflix, Amazon, eBay e Booking.com. E será que isso só vale para empresas que nasceram no mundo digital? Creio que não!

Esta situação deve ser enfrentada de frente. E para criar uma estratégia de negócios que envolva a estratégia digital é absolutamente necessário reposicionar a tradicional TI que opera a infra e os ERPs de hoje. Reposicionar TI não é apenas colocá-la debaixo do CEO. Demanda novos processos e um novo pensar. Por exemplo, sistemas de engajamento com clientes, através de apps, devem ser desenvolvidos e entregues com rapidez. Time-to-market é essencial. O parâmetro básico de TI que era ser a mais eficiente possível (fazer mais com menos) precisa ser ajustado à velocidade de entrega. O clássico dilema da TI em escolher qualidade x velocidade x custo precisa ser resolvido. Não é mais um ou outro mas sim todos ao mesmo tempo. Como? Este é o desafio para os CIOs…

Fonte: 

G1: ICQ cria novos recursos para competir com WhatsApp


Aplicativo conta com chamadas de vídeo e conversas em grupo.
Versão funciona em iPhone, Android, Windows Phone 7 e BlackBerry.
ICQ agora permite chamadas de vídeo e de voz
para telefones fixos e celulares
O ICQ divulgou nesta segunda-feira (7) novos recursos e uma mudança de design para tentar conquistar usuários de serviços de mensagens instantâneas em dispositivos móveis, competindo com aplicativos como WhatsApp, Skype, Viber, KakaoTalk, Line, WeChat, entre outros (acesse aqui).

Os novos recursos incluem acesso via número de telefone e computadores de forma gratuita, a nova versão do ICQ conta com suporte a chamadas em vídeo e conversas em grupo. Os vídeos são usados rapidamente, bastando ativar a câmera durante uma conversa com um amigo. Também é possível fazer ligações telefônicas para telefones fixos e celulares.

Para quem não lembra, o ICQ foi um comunicador instantâneo por meio da internet muito conhecido no final da década de 1990 e no início de 2000, mas perdeu espaço no Brasil para o MSN Messenger e caiu no esquecimento.

O grupo Mail.Ru, responsável pelo aplicativo, afirma que os novos recurso de chamadas de voz e de vídeo funcionam também nos aplicativos para smartphones. Há versões do ICQ para dispositivos móveis iPhone, Android, Windows Phone 7 e BlackBerry.

O ICQ 8 também traz a possibilidade de enviar mensagens a quem não usa o aplicativo, através de SMS enviado gratuitamente. O novo app permite trocar fotos, vídeos, arquivos de áudio, DOCs e PDFs.07/07/2014 14h02 - Atualizado em 07/07/2014 15h05

ICQ cria novos recursos para competir com WhatsApp
Aplicativo conta com chamadas de vídeo e conversas em grupo.
Versão funciona em iPhone, Android, Windows Phone 7 e BlackBerry.

G1: Fabricante de chips compra empresa de Wi-Fi por US$ 140 milhões


Atmel cria processadores para aparelhos com telas sensíveis ao toque.
Intuito da companhia é seguir de vez a tendência da 'internet das coisas'.
A fabricante de chips para aparelhos com telas sensíveis ao toque Atmel anunciou nesta segunda-feira (7) a compra por US$ 140 milhões da Newport Media, uma produtora de sistemas Wi-Fi e bluetooth.

Com isso, a companhia ganha terreno em campo da tecnologia que ajuda aparelhos a se conectarem entre si por meio da internet. Com esse negócio, a fabricante de chips se junta a empresas de semicondutores que estão desenvolvendo ou adquirindo tecnologias para se prepararem para a tendência conhecida como "internet das coisas".

"O bluetooth de baixo consumo era uma tecnologia que a Atmel planejava comprar ou desenvolver", disse o analista da Feltl & Company, Jeffrey Schreiner.

A Atmel disse que seus chips emparelhados com equipamentos da Newport podem ser usados em uma variedade de produtos que vão de equipamentos de automação para casas a dispositivos que exigem baterias com maior duração.

Um número crescente de empresas ─como Google, Apple, Qualcomm e Microsoft─ estão trabalhando sozinhas ou em grupo para promover protocolos que ditarão como dispositivos eletrônicos devem trabalhar juntos.

Info: Tutorial mostra como montar Game Boy com impressora 3D


 Fernando Mucioli

O Game Boy impresso em 3D
É possível construir a sua própria réplica do Game Boy usando uma impressora 3D e um Raspberry Pi, segundo o site Adafruit.

O tutorial publicado na página ensina como montar um mini-computador que roda diversos emuladores - já que o Raspberry Pi roda Linux - e abrigá-lo em um invólucro praticamente igual ao do portátil da Nintendo, incluindo botões funcionais.

É preciso ter conhecimento de programação e eletrônica para montar esse projeto, além de ter uma impresora 3D em casa. Se você preencher esses requisitos, pode baixar todos os arquivos necessários no site, além do passo-a-passo da montagem.

Tendo ou não as habilidades necessárias, assista abaixo um vídeo que mostra como fica o aparelho concluído:


G1: Google classifica qualidade de conexões de provedoras de internet


Em site, empresa exibe conexões que melhor carregam vídeos do YouTube.
Segundo a companhia, iniciativa apenas fornece informação a internautas

O Google começou a analisar a qualidade do serviço de streaming de prestadoras de serviços de internet em um novo site, no mais recente episódio de uma luta entre provedoras de banda larga e empresas de conteúdo sobre a responsabilidade por lentas velocidades de streaming.

O link para o site aparece quando vídeos no serviço de vídeos do Google, o YouTube, mostram lento carregamento. O site foi lançado sem estardalhaço em maio, mas recentemente atraiu crescente atenção.

"Há muitos fatores que influenciam a qualidade do streaming de vídeo, incluindo sua escolha do Provedor de Serviços de Internet (ISP, na sigla em inglês). Saiba como seu ISP performa e entenda suas opções", diz o site.

O Google classifica as provedoras de serviços de Internet com base em quão rapidamente bilhões de horas de vídeos do YouTube assistidos todo mês são carregados em 30 dias. Esse resultado é divido por provedora e local para determinar a qualidade de desempenho que os espectadores obtêm em 90% do tempo, disse a empresa.

O site é destinado a informar os clientes que querem ver o vídeo em alta definição sobre a melhor forma de fazê-lo, afirmou Matt McLernon, porta-voz do YouTube. "Estamos basicamente apenas fornecendo informações, e não tentando dizer às pessoas para mudar seu comportamento ou fazer qualquer coisa diferente", disse McLernon.

Os clientes podem comparar o desempenho de vários prestadores de serviços de internet em sua localidade através do site.

O Google não é a primeira empresa de conteúdo a enviar mensagens diretamente para os consumidores sobre seus prestadores de serviços de Internet. Em junho, o Netflix enviou mensagens aos clientes afirmando que a Verizon e outras provedoras de Internet eram culpadas pelas baixas velocidades.

IDG Now: Microsoft adiciona Yammer em mais edições do Office 365

Juan Carlos Perez

A rede social corporativa é vista como um importante complemento para as soluções de nuvem da Microsoft
A Microsoft decidiu incluir a rede social corporativa Yammer em mais edições do Office 365. Agora ela será parte das edições da suíte para escolas e para empresas de médio porte.

Assinantes do Office 365 Midsize Businesses e Office 365 Education vão ter licenças para a edição Enterprise do Yammer, sem nenhum custo adicional, segundo informou a Microsoft nesta segunda-feira.

"As empresas de médio porte estão sempre procurando maneiras de aumentar a receita, e as escolas estão sob crescente pressão para fazer mais com menos", disse Jared Spataro, gerente geral da Microsoft, em um post de blog.

O movimento segue o iniciado em novembro, quando a Microsoft lançou o ESN em todos os planos empresariais do Office 365.

Além disso, a Microsoft está retirando a exigência de clientes do segmento educacional e das empresas de médio de porte pagarem por licenças do Yammer ESN se já forma usuários de extranets baseadas em Yammer.

"Esta mudança de licenciamento simples reduz significativamente o atrito em colaboração entre organizações e vai permitir que os usuários trabalham com os clientes, parceiros, pais e alunos, sem terem que se preocupar com custos adicionais", escreveu ele.

Hospedado na nuvem, o software ESN da Yammer permite às organizações criar intranets e extranets, onde os usuários, sejam eles funcionários, clientes, parceiros ou estudantes, podem ter perfis pessoais com fluxos de atividade, compartilhar arquivos, participar de fóruns de discussão, e se envolverem em outras redes sociais como o Facebook e Twitter.

O software ESN da Yammer oferece funções semelhantes à de Facebook e Twitter para uso no local de trabalho, incluindo perfis de funcionários, fluxos de atividades, fóruns de discussão, microblogs, wikis, software de geração de idéias, compartilhamento e edição de documentos, bem como classificação, marcação e revisão de conteúdo.

Produtos ESN tornaram-se populares nos últimos anos como ferramentas que, quando devidamente implementadas, podem melhorar a maneira como os funcionários colaboram e comunicam-se, complementando as aplicações tradicionais como e-mail e mensagens instantâneas.


G1: Vendas de PCs e dispositivos móveis chegarão a 2,4 bilhões em 2014


Crescimento é de 4,22% em relação a 2013, afirma estudo do Gartner.
Previsão é que PCs passarão os tablets em vendas este ano.
As vendas mundiais de PCs, tablets, telefones celulares e outros dispositivos móveis chegarão a 2,4 bilhões de unidades em 2014, um crescimento de 4,22% em relação a 2013, segundo a empresa de pesquisas Gartner.

Duas tendências serão marcantes em 2014: a desaceleração do mercado de tablets e uma leve recuperação no mercado de PCs. A estimativa é que, depois de terem apresentado uma queda de 9,5% em 2013, os equipamentos tradicionais vão recuar apenas 2,9% em 2014.

"A troca de máquinas com sistema operacional Windows XP pelas empresas e o ciclo de renovação do parque de máquinas nas companhias vão acentuar a queda do mercado, especialmente na Europa Ocidental", disse Ranjit Atwal, diretor de pesquisa do Gartner.

A estimativa é que sejam vendidos 308,5 milhões de PCs no mundo em 2014. Para os tablets, a projeção do Gartner é de um volume de 256 milhões de unidades, 24% a mais que no ano passado.

De acordo com a companhia, a menor demanda por aparelhos com telas menores nos mercado emergentes e a transição para o chamados phablets - smartphones com telas grandes - no Sudeste Asiático estão desacelerando a penetração dos aparelhos. "A próxima onda será direcionada por preços mais baixos, não por funcionalidades avançadas", disse Atwal.

Entre os telefones celulares, a estimativa do Gartner é de que as vendas cheguem a 1,9 bilhão de unidades, alta de 3,1% em relação a 2013. Os smartphones continuarão a ser os aparelhos mais vendidos do mercado, representando 66% das vendas de celulares. Até 2018, a estimativa é que eles sejam 88% das vendas.

IDG Now: Windows pode ajudar o renascimento do mercado de PCs em 2015, diz Gartner

Agam Shah 

De acordo com as projeções da consultoria, a atualizações do Windows XP vai frear o sangramento o mercado global de PCs no próximo ano
O sistema operacional Windows, da Microsoft pode desempenhar um papel fundamental no aquecimento das vendas de PCs em todo o mundo, que deve voltar a apresentar para um modesto crescimento no próximo ano depois de vários anos de declínio, afirma o Gartner.

As remessas de computadores poderão atingir cerca de 317 milhões de unidades em 2015, passando das 308 milhões de unidades previstas para este ano, de acordo com estudo da consultoria. Os embarques este ano deverão diminuir 2,9 por cento em relação a 2013, taxa anual já menor que a de anos anteriores.

O "renascimento" do mercado de PCs será impulsionado por atualizações de PCs comerciais antigos com Windows XP, que não são mais suportados pela Microsoft, disse Ranjit Atwal, diretor de pesquisa do Gartner. Ele estima que cerca de 60 milhões de PCs serão atualizados este ano.

Muitas empresas estão optando pelo Windows 7, evitando o Windows 8, que é visto como um OS para tablets. Microsoft poderia lançar um novo sistema operacional no próximo ano, o Windows 9, que poderia suplantar o Windows 7 como o sistema operacional preferido pelas empresas. No entanto, é preciso tempo para que as empresas testem e implantem sistemas operacionais de PC, como aconteceu com o Windows 7, que levou mais de um ano para encontrar um ponto de apoio nas empresas.

Mais tablest que PCs em 2015
Contando PCs, tablets e smartphones, o Gartner disse que as vendas globais de aparelhos de computação devem chegar a 2,4 bilhões de unidades este ano, um aumento de 4,2 por cento em relação ao ano anterior. Os embarques continuarão a aumentar para 2,6 bilhão de unidades em 2015.

De 2010 (ano de lançamento do iPad) para cá, cada vez mais tablets foram adotados como dispositivos de computação alternativos aos computadores. De acordo com o Gartner, os embarques de tablet vão aumentar para 256 milhões este ano, contra 207 milhões no ano passado. E, em 2015, os tablets vão atingir 321 milhões de unidades, ultrapassando pela primeira vez o volume de embarque dos PCs.

Os tablets vão ficar mais baratos e mais funcionais, segundo Atwal, acrescentando que essas tendências vão continuar a impulsionar a adoção nos próximos anos.

Os embarques de smartphones serão de 1,86 bilhão de unidades este ano, um crescimento de 3,1 por cento em relação ao ano anterior, segundo o Gartner. O crescimento mundial continuará em 2015, com embarques de 1,95 bilhão de unidades.

O Android vai continuar a ser o sistema operacional dominante em todos os dispositivos, segundo o Gartner. O sistema operacional será instalado em 1.170 milhões de dispositivos embarcados neste ano, um aumento de 30 por cento. Já o IOS, da Apple, receberá um impulso a partir do novo iPhone esperado para ainda este ano.

Juntos, o iOS e o Mac SO estarão em 271 milhões de dispositivos embarcados este ano, um aumento de 15 por cento em relação ao ano anterior. O sistema operacional Windows - para desktop e na versão para celulares - estará em 333 milhões de dispositivos embarcados este ano, subindo lentamente dos 326 milhões no ano anterior.

Mas o Windows estará em 373,7 milhões de dispositivos embarcados em 2015, ultrapassando os embarques combinados dos sistemas Apple, que estarão em 301,4 milhões de dispositivos, segundo o Gartner. O Android continuará a ser o sistema operacional dominante, instalado em 1,37 bilhão de dispositivos embarcados em 2015.