terça-feira, 1 de outubro de 2013

Ascom Prodeb: Confira no BestApps os melhores aplicativos da semana

Abep: Confira o Jornal da Abep do mês de Setembro

Jornal da abep:

Cloud computing: nem tudo deve ir para a nuvem - Cloud Computing



Quando eventos e artigos dizem que migrar para a nuvem é o futuro inevitável da TI, é preciso refletir e observar algo antes: nem tudo deve ir para a cloud.

Com forte viés de terceirização, a computação em nuvem é uma excelente alternativa para algumas aplicações, como e-mail, backup, ambiente de teste e desenvolvimento e ambientes transacionais pesados. E, dessa forma, o gestor maduro de TI deve considerar seriamente cada uma delas.

E-mail: essa foi uma das primeiras aplicações a encontrar terreno fértil na cloud. Há mais de 15 anos temos uma gama de soluções de e-mail rodando em nuvem, desde ambientes open source até ambientes licenciados. No mercado nacional é possível encontrar diversas empresas provedoras, com experiência acumulada em anos de mercado e escala de milhões de clientes e caixas instalados. Além destes aspectos, destaco a conveniência em tirar o e-mail de dentro de casa, permitindo que a filtragem de malware seja feita fora das portas da empresa.

Backup: o modelo em vigor de backup em fitas, com robô, manuseadas com frequência, transportadas por empresas terceiras entre salas seguras e frequentemente afetadas por problemas mecânicos já deixou muito profissional de TI "na mão". A cloud é uma alternativa. Por que não fazer o backup pela internet, guardando seus dados em data centers terceirizados e tê-los disponíveis num clique? Cada vez mais empresas buscam a nuvem como solução de storage e backup. O volume de dados em nuvem cresce exponencialmente e armazenar dados em nuvem é mais seguro, mais rápido, mais econômico e menos trabalhoso que gerir este importante processo dentro de casa, em mídias físicas.

Ambientes de teste e desenvolvimento: qual o gestor de TI que nunca se encontrou na situação em que o responsável por desenvolvimento reclama que o ambiente de teste (muitas vezes montado com as antigas máquinas da operação) não está disponível, ou que não atende a seus requisitos e o responsável de operações reclama que não pode dar a devida atenção porque estava com problemas na operação? Por isso, levar o ambiente de teste e desenvolvimento para a nuvem é uma medida que provê recursos computacionais sob medida, na configuração exigida para os testes, contratados por período equivalente à duração do projeto, desonerando a área de operações e facilitando a vida do responsável de desenvolvimento. Outro benefício é que, ao levar esse ambiente para a nuvem, pode-se liberar capacidade computacional dentro da empresa, aliviando os sistemas de operação.

Sistemas transacionais pesados: nesse caso, falamos de portais de e-commerce, sistemas de autoatendimento ou softwares de gestão empresarial. Sistemas deste porte, acessados por usuários em mobilidade ou por clientes externos, rodando dentro de casa, terão benefício imediato ao serem migrados para uma estrutura em nuvem – como existe grande volume de acesso vindo de fora para dentro da empresa, através da internet, os links que conectam a empresa à web acabam se tornando o gargalo no acesso à aplicação. Ao migrá-la para o “centro da internet”, todos os seus usuários internos e externos se encontrarão melhor conectados a esta aplicação.

Portanto, cloud não é para tudo, mas considere seriamente as quatro oportunidades acima. Encontre o parceiro correto, conheça-o, valide suas credenciais. Você pode estar mais perto do que pensava de tirar benefícios da vanguarda da Tecnologia da Informação: a computação em nuvem. 

Fonte: Cascão, Mauricio . "Cloud computing: nem tudo deve ir para a nuvem - Cloud Computing." Canaltech. http://corporate.canaltech.com.br/noticia/cloud-computing/Cloud-computing-nem-tudo-deve-ir-para-a-nuvem/ (accessed October 1, 2013).

CIO: Empresas pagam menos pela banda larga, mas velocidade freia a competitividade


As empresas brasileiras estão pagando menos pela banda larga, segundo estudo apresentado nesta segunda-feira, 30/9, pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), durante o seminário “Os serviços de telecom e a competitividade empresarial”. O preço médio para contratar 1Mbps é hoje de R$ 48,55, contra R$ 70,85 em 2011. Já o pacote de 10 Mbps caiu de 105,23 em 2011 para R$ 88,87. Não deixa de ser uma boa notícia. Porém, o custo do serviço pode ser considerado muito alto quando se leva em conta as limitações da infraestrutura existente, que fazem com que a minoria expressiva das empresas brasileiras possua acesso internet a velocidades superiores a 10Mbps, contribuindo para a perda de competitividade do país.

"Embora o governo e as operadoras venham fazendo investimentos importantes na universalização da banda larga, o atendimento ao setor empresarial tem tido muito pouca atenção, comparado com outros países. O que nos coloca claramente em uma situação incompatível com o tamanho e importância do país", afirma Cristiano Prado, gerente de competitividade industrial e investimentos do Sistema Firjan.

Para reverter este quadro, a Firjan está pleiteando uma série de medidas. Entre elas, a inclusão de metas para a universalização da banda larga para o segmento empresarial na revisão do Plano Nacional de Banda Larga.

O grande problema, segundo Prado, é o Brasil não ter um plano de banda larga dedicado para o setor empresarial, que assegure acesso rápido, estável e barato, essencial para o aumento da competitividade e o desenvolvimento do país. "O Plano Nacional de Banda Larga, com metas só até 2014, contempla apenas a universalização de acesso para as micro e pequenas empresas, e com velocidade de 1Mbps, muito baixa comparativamente aos nossos concorrentes”, critica Prado. “A Argentina, por exemplo, tem uma plano com maior visão de futuro que o nosso e metas mais ambiciosas, com universalização de acesso para o setor industrial até 2016, à velocidade de 50Mbps", explica Prado.


Outros pedidos encaminhados pela Firjam ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, presente ao Seminário, são a oportunidade da entidade representar o setor empresarial no conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e reversão de parte dos tributos pagos pelas operadoras em investimento para atender o mercado corporativo, não apenas o mercado de consumo.

"Precisamos enxergar a banda larga como um insumo indispensável ao desenvolvimento econômico do país", diz Prado.

Considerando apenas a meta de 1Mbps do PNBL perdemos para vizinhos e todos os Brics, segundo o estudo da Firjan. Para exemplificar, Prado recorreu a metáforas. "Nosso plano de universalização empresarial levaria uma empresa no Brasil a gastar 9 horas e meia para baixar os documentos que vão embasar o leilão do trem bala (3,8Gb). Já uma empresa na Alemanha levaria 11 minutos e na Coréia do Sul, 34 segundos. Quer dizer, tomando como base o horário comercial, a empresa brasileira levaria um dia para começar a trabalhar, enquanto a coreano estaria trabalhando nos documentos após alguns segundos.



“Um caramujo anda 38 metros por hora. O Usain Bolt corre 38 quilômetros por hora. Essa é a diferença. O Brasil é o caramujo, e a Coreia do Sul é o Usain Bolt”, exemplifica Prado.

Com 1 Mbps o Brasil mostra que tem a menor ambição em comparação aos demais países, assinala o estudo.

Além da velocidade, outro fator que precisa ser revisto no PNBL é a cobertura. Segundo o levantamento da Firjan com associados de todos os estados brasileiros, há localizadas no país onde um lado da rua tem cobertura de banda larga e o outro lado não. "Essa é uma realidade que precisamos trabalhar para mudar", afirma Prado. Segundo ele, esse é um fator de competitividade tão importante hoje como é a energia elétrica e o gás para as empresas. Significa que uma empresa com um acesso melhor à internet consegue fazer mais coisas, mais rápido e em menos tempo.

Considerando a rápida evolução tecnológica e seus impactos sobre os negócios nos próximos anos, as questões relacionadas à velocidade, qualidade e disponibilidade do acesso tornam-se essenciais, além do custo. Nesse sentido, é importante avaliar como o País se coloca frente aos demais países do mundo também sob essas óticas.

Segundo a assessoria de imprensa da Firjan, Paulo Bernardo frisou que, recentemente, a Anatel se voltou para o mercado de atacado, lançando uma bolsa de negociação. “Se a empresa tem oferta de serviços, é obrigada a se cadastrar neste sistema, de maneira que todos podem saber quais são seus valores”, disse. 

O ministro também lembrou que o governo está trabalhando para aprovar a lei nacional de antenas, que poderá contribuir para a melhoria dos serviços ofertados, além de ter um projeto de implantação de banda larga em locais onde, hoje, ela é inexistente. “O Brasil ainda é muito carente de infraestrutura. Por isso mesmo, é importante trabalharmos conjuntamente em busca de soluções”, admitiu.

Fonte: Luca , Cristina De . "Empresas pagam menos pela banda larga, mas velocidade freia a competitividade - CIO." CIO - Gestão, estratégias e negócios em TI para líderes corporativos. http://cio.uol.com.br/noticias/2013/09/30/preco-da-banda-larga-cai-mas-velocidade-ainda-deixa-a-desejar/ (accessed October 1, 2013).

Convergência Digital: Banda larga: poucas empresas têm acesso acima de 10Mbps no Brasil




O Brasil está muito atrasado em cobertura e qualidade da banda larga para o mercado corporativo, aponta pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 30/09, pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Embora o preço médio para contratação de 1 megabyte por segundo (Mbps) de velocidade seja atualmente R$ 48,55, contra R$ 70,85 em 2011, a pesquisa da Firjan mostra que apenas uma minoria das empresas brasileiras tem acesso à internet de velocidade superior a 10 Mbps.

Para 2014, o mercado corporativo pretende que haja a universalização da cobertura de 1 Mbps para micro e pequenas empresas. As médias e grandes empresas, segundo o estudo, não estão contempladas e o Brasil não tem um plano para além desse horizonte. O gerente de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, Cristiano Prado, mostrou que, ao contrário, a vizinha Argentina já prevê um plano mais arrojado para 2016, com a quase totalidade de suas empresas (80%) com acesso a 50 Mbps.

Nos Estados Unidos, o plano estabelece a universalização da cobertura de 100 Mbps para as empresas em 2020. Na Europa, as metas também são mais arrojadas, disse Prado. No caso da Finlândia, por exemplo, elas atingem 100 Mbps em 2015 e, na Alemanha, a previsão é 75% das empresas com acesso a 50 Mbps em 2014. Entre os países parceiros do Brasil no Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a Índia prevê a universalização da cobertura de 10 Mbps para empresas nas grandes cidades em 2014 e a China o acesso a 20 Mbps para 50% das empresas em 2015.

No Japão, é projetada a universalização da cobertura de 1 gigabyte (Gbps) para empresas em 2015, providência já adotada pela Coreia do Sul, no ano passado. Com 1 Mbps por segundo, o Brasil mostra que tem a menor ambição em comparação aos demais países, assinala a pesquisa. “O que se pergunta, inquiriu Prado, é se nossa ambição é compatível com o espaço que o Brasil gostaria de ter na competição mundial?”

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, presente à explanação do gerente da Firjan, disse que não existem metas de velocidade ou de atendimento da internet de banda larga para as empresas brasileiras. As metas definidas no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) se referem somente ao acesso domiciliar. Deixou claro, entretanto, que está aberto a dialogar com os empresários e examinar a questão.

Cristiano Prado disse à Agência Brasil que no PNBL existem metas de inclusão. “De oferecer o serviço a micro e pequenas empresas, na velocidade que está sendo discutida no plano”. O mais importante, entretanto, destacou, é que ainda que o setor empresarial conseguisse obter 1 megabyte por segundo, ou qualquer velocidade similar a isso, “a gente estaria muito aquém do que está sendo oferecido internacionalmente”. O mundo, ressaltou, já está mostrando alguns caminhos.

Ele observou que há a questão da dimensão geográfica, que dificulta o serviço no Brasil em relação às demais nações. "O Brasil não é um país pequeno. Mas, o importante é ter metas que podem, por exemplo, começar com 50 megabytes nos grandes núcleos urbanos ou nos principais estados. Ir gradativamente construindo isso”.

Prado disse que o recado é que isso precisa estar na pauta do dia. “O setor empresarial precisa estar dentro das prioridades no governo no que diz respeito à banda larga”. Segundo ele, esse é um fator de competitividade tão importante hoje como é a energia elétrica e o gás para as empresas. Significa que uma empresa com um acesso melhor à internet consegue fazer mais coisas, mais rápido e em menos tempo do que uma empresa aqui no Brasil”. Defendeu que haja uma regulamentação que incentive o setor privado, com apoio do setor público, para que essas velocidades sejam oferecidas, tanto que respeita à cobertura geográfica, como em termos de qualidade.

Fonte: "Banda larga: poucas empresas têm acesso acima de 10Mbps no Brasil - Convergência Digital - Inclusão Digital."Convergência Digital. N.p., n.d. Web. 1 Oct. 2013. .

INFO:Descoberta nova falha de segurança na tela de bloqueio do iOS 7

Descoberta nova falha de segurança na tela de bloqueio do iOS 7


São Paulo – Liberada na semana passada, a atualização da Apple para o iOS 7.0.2 até corrigiu uma falha na tela de bloqueio, mas outra acabou sendo descoberta. A brecha na segurança dá acesso à agenda de contatos e ao álbum de fotos do iPhone, além dos recursos de compartilhamento – ou seja, todos os itens podem ser enviados para o e-mail do invasor.

Descoberto pelo usuário Dany Lisiansky, o processo é praticamente tão trabalhoso quanto o do bug anterior, e aproveita-se de recursos aparentemente sem relação para burlar a lockscreen. É preciso fazer uma chamada usando a Siri, ativar o Facetime, bloquear a tela e logo desbloqueá-la.

Os comandos da ligação continuarão ativos, mas, encerrada a conversa, ficarão travados. A partir daí, é preciso acessar um dos recursos para destravá-los e ser direcionado para a interface do telefone, de onde dá para acessar a agenda de contatos, fazer outras ligações, enviar SMS e visualizar e compartilhar fotos do álbum por AirDrop ou mensagem. Confira todo o processo no vídeo abaixo.
A falha é bem mais específica do que a corrigida pela Apple, que se aproveitava do cronômetro e podia gerar alguns inconvenientes. Ainda assim, representa um possível risco para usuários de iPhones, que terão que esperar pela próxima atualização – 7.0.3, provavelmente – para se livrar dele.

Fonte: Gusmão, Gustavo . "Descoberta nova falha de segurança na tela de bloqueio do iOS 7 | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. N.p., n.d. Web. 1 Oct. 2013. .

Olhar Digital: Correção de falha no iOS 7 leva Apple a criar outro problema

Correção de falha no iOS 7 leva Apple a criar outro problema:
O israelense Dany Lisiansky postou no YouTube um passo a passo mostrando como acessar a agenda de contatos de uma pessoa sem ter de desbloquear seu iPhone. Não é um método simples, já que é preciso ter dois dispositivos conhecidos para efetuá-lo.

Os passos são: use o Siri do iPhone bloqueado para ligar ao outro dispositivo; clique no botão do FaceTime; quando o app abrir, clique no botão de bloqueio de tela; desbloqueie o aparelho; use o outro dispositivo para responder à chamada e já a finalize em seguida. Em alguns segundos, o aplicativo de funções telefônicas se abrirá sozinho.




O problema com o método é que você não precisa somente ter dois aparelhos, precisa ter o iPhone e outro aparelho que esteja na agenda daquele iPhone, uma vez que só dá para usar o Siri em chamadas com o telefone bloqueado se você ligar para um contato da agenda.

Embora haja essa ressalva, não significa que a falha seja pequena, afinal, além de telefones e endereços da agenda, ela garante acesso a uma série de funções pessoais.

Fonte: "Olhar Digital: Correção de falha no iOS 7 leva Apple a criar outro problema." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. N.p., n.d. Web. 1 Oct. 2013. .

Olhar Digital: Banda larga móvel passa os 93 milhões de acessos no Brasil



A quantidade de acessos em banda larga cresceu 41% entre agosto de 2012 e agosto de 2013, chegando a 114,7 milhões. Dados divulgados pela Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações) revelam que houve 33,4 milhões de novos acessos nos últimos 12 meses; levando em conta que desde o começo do ano foram feitos 28,6 milhões, chega-se à marca de 1,4 ativação por segundo.

A grande responsável pelos dados positivos é a banda larga móvel, que completou 93,2 milhões de acessos em agosto, uma alta anual de 49,4%. 78,2 milhões dessas conexões ocorreram via celular e outros 15 milhões vieram de terminais de dados.

Enquanto isso, a banda fixa cresceu 13%, batendo 21,5 milhões graças à adição de 2,6 milhões de conexões.

Fonte: "Olhar Digital: Banda larga móvel passa os 93 milhões de acessos no Brasil."Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. N.p., n.d. Web. 1 Oct. 2013. .

Information Week: Por que a medicina deve se tornar social?



As mídias sociais já são fontes amplamente utilizadas por pacientes para obter informações sobre saúde – boas e ruins. Médicos precisam ser tão digitalmente alfabetizados quanto seus pacientes



A educação médica provavelmente nunca andará na mesma velocidade das mídias sociais, mas talvez consiga se mover rápido o suficiente para que novos médicos (bem como aqueles ainda em formação) entendam como elas estão mudando a prática da medicina.

Alfabetização digital para médicos é uma parte vital porque a mídia social é muito importante para os pacientes – muitas vezes é o primeiro lugar onde procuram informação médica, antes de visitarem seus médicos. Os médicos precisam estar preparados para encontrar seus pacientes que podem ou estar incrivelmente bem-informados ou totalmente desinformados pelo que descobriram online.

É isso o que Bertalan Mesko pretende fazer com o The Social MEDia Course, série de tutoriais online, e com o livro Social Media in Clinical Practice (A Mídia Social na Prática Médica), publicado em agosto. Como ele diz no livro, “O único jeito de lutar contra a pseudociência e o charlatanismo médico é tomar controle das informações médicas publicadas na rede”.

Os médicos precisam estar na mídia social para desenvolverem e protegerem suas próprias reputações, bem como para entender as fontes disponíveis e como ela pode ser usada, afirmou. Seu livro cataloga os muitos tipos de mídia social e dá conselhos específicos, como a recomendação de não aceitar pedido de “amizade” de pacientes no Facebook, a não ser que o perfil seja usado somente de forma profissional, e não para interação pessoa.

Mesko mora na Hungria e é um médico com Ph.D. em genômica. Em vez de praticar medicina, ele acabou fazendo negócios como médico futurologista, falando em tecnologias médicas com seus desenvolvedores, bem como ensinando. Como sempre foi um entusiasta tecnológico, percebeu enquanto completava o Ph.D que “meu lado nerd parecia ser um pouco mais forte do que meu lado médico”.

Seu curso online é baseando no que ele ministra na faculdade, e escreveu o livro após conversar com um médico mais velho que achava que aprenderia mais lendo um livro do que assistindo um curso online. Mas muitas escolas ainda precisam alocar tempo na grade para este assunto.

“Estudantes de medicina devem ter acesso há muito mais fontes do que as atuais, então, quando tentarem entrar na era digital, saberão por onde começar”. A maioria dos estudantes de medicina não tem um curso relevante oferecido por suas universidades e muitos entram em contato para agradecê-lo pelo curso online.

Enquanto isso, muitos médicos enxergam as mídias sociais como canal de marketing, isso quando as enxergam de alguma forma.

Enquanto ainda estava na faculdade de medicina, Mesko se tornou um editor ativo da Wikipedia, trabalhando eventualmente para se tornar um dos administradores do site quanto as informações médicas. Apesar de alguns médicos não enxergarem o Wikipedia como uma fonte confiável de informações de saúde, há muitas razões para a melhoria da qualidade do que é publicado ali, explicou Mesko.

“A pergunta é se as pessoas estão usando”, Mesko esclareceu, e na verdade estão, conforme os consumidores cada vez mais buscam por informações médicas primeiro na rede. “Se você fizer uma pesquisa a respeito de informação médica, seja um sintoma, uma doença ou um tratamento, o Wikipedia normalmente está entre os três primeiros resultados. Se o paciente está buscando ali, a responsabilidade para garantir a correta informação é dos profissionais de saúde”.

Muitas vezes, os pacientes entrarão no consultório tendo uma informação obtida por meio de uma fonte muito menos confiável do que o Wikipedia, explicou Mesko. No contexto, isso não é diferente do que podia acontecer no passado se um paciente encontrava um livro que contivesse seus sintomas e fosse até o médico com suas teorias embasadas nessas informações. Mas com a proliferação da mídia digital, isso aumentou.

“Se um paciente pergunta minha opinião sobre uma página no Facebook, eu tenho que conseguir fazer uma avaliação da qualidade desse canal de mídia social”, ele disse, e não apenas com uma resposta vaga. “Os médicos devem dar uma resposta com base em evidências. Todo profissional de saúde devem avaliar a qualidade dessas fontes”.

Mesko também já viu como a mídia social pode beneficiar a prática de medicina. Quando ele estava na universidade, seu professor estava perplexo com o caso de um garoto de 16 aos que sofria de recorrentes crises de pancreatite, então Mesko tentou tuitar um descrição abreviada do caso e recebeu centenas de respostas, incluindo um possível diagnóstico, dentro de 24 horas. A sugestão era verificar por uma condição causada por pequenas pedras na vesícula – difíceis de serem vistas em uma radiografia convencional, mas fácil de ser encontrada quando se sabe o que está procurando.

Apesar de haver mais comunidades exclusivas para médicos, como a Sermo, redes sociais públicas também podem ser úteis, se empregadas com zelo acerca da informação que está sendo compartilhada e da forma que está sendo feita. Em seu experimento com diagnósticos crowdsourced, as respostas vieram de médicos conhecidos, bem como de médicos de pesquisa e de pacientes que haviam experimentado sintomas similares. “Se tivesse todas essas pessoas em uma sala, não precisaria da internet”, ele explicou, mas funciona porque “todos contribuem com aquilo no que são melhores”, incluindo os pacientes que descrevem suas próprias experiências.

Conseguir tempo na grade da educação médica para esse tópico é um grande desafio, afirmou Warren Wiechmann, um médico de emergência que trabalha na University of California Irvine e ministra um curso em Health 2.0 e Digital Literacy, no campus e no iTunes U. “Se você não transforma o curso obrigatório porque os estudantes já têm muito para estudar, é difícil conseguir envolvimento”, ele afirmou, mas se propõe tornar o curso não opcional, dizem a ele “quer dizer que não vamos ensinar aos estudantes sobre anatomia por 12 horas para que você possa falar sobre Facebook?”

UC Irvine é um das primeiras escolas de medicina a dar a todos os estudantes um iPad junto com os materiais do curso, mas Wiechmann diz que ainda não acredita que os estudantes estão devidamente preparados – nem para o impacto da mídia social, nem para trabalhar com tecnologias hospitalares como registros eletrônicos de saúde (EHRs – electronic health records). Por exemplo, estudantes de medicina ainda são treinados para fazerem suas anotações com caneta e papel, quando não é isso que será exigido deles como médicos, ele explicou, e são pouco expostos ao software EHR.

“Não é apenas Facebook e Twitter; trata-se de qual será a futura cara da medicina”, afirma Wiechmann.

Ainda assim, a dimensão da mídia social é realmente importante, ele diz, concordando com os médicos que têm a responsabilidade em “curar a rede” e separar a boa informação da má informação. “Passamos horas treinando em como ler um artigo em revista e entendê-lo. Precisamos de uma aula como essa para sites e aplicativos”.

Felizmente, há alguns esforços para ajudar os médicos a caminharem por essas fontes. Ele apontou o Happtique, que oferece certificação para aplicativos educativos médicos e de cuidados. A empresa de Mesko, Webicina, também oferece um diretório de aplicativos, blogs e outras fontes.

A ajuda está por aí, ou pelo menos começando a surgir, para os médicos que procuram por ela.

Fonte: "Por que a medicina deve se tornar social? - Information Week." Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/15724/por-que-a-medicina-deve-se-tornar-social/ (accessed October 1, 2013).

Canal tech: Os "Vales do Silício" da América Latina: o futuro está aqui


Vale do Silício

Uma espécie de corrida global para criar o próximo Vale do Silício está acontecendo, e a América Latina está rapidamente ganhando seu espaço e notoriedade no quesito inovação tecnológica – o que coloca a região em destaque para ocupar o lugar de novo berço da tecnologia. Não é à toa que muito se fala a respeito da América Latina ser o epicentro do próximo "boom" tecnológico, pois diversos países da região estão trabalhando para levar esse título.

O governo brasileiro, por exemplo, criou recentemente o programa Startup Brasil, um acelerador de negócios que visa atrair talentos locais e estrangeiros para construir empresas de tecnologia no país. A partir da análise de 908 inscrições (672 brasileiras, 236 estrangeiras), representantes do mercado, da academia e do governo selecionaram 45 projetos brasileiros e 11 projetos internacionais que farão parte de um programa de aceleração, a ser desempenhado por uma das nove aceleradoras habilitadas no Startup Brasil.

O programa brasileiro foi inspirado no Startup Chile, o acelerador de negócios pioneiro lançado pelo governo chileno em 2010. O Chile foi o primeiro país latino-americano a se concentrar em atrair novas empresas e desenvolver um ecossistema de inovadores. Outros países da região, como Colômbia e Peru, têm seguido o mesmo exemplo. Atualmente, o programa do Chile já auxiliou mais de 300 empresas com uma bolsa de US$ 40 mil por projeto, dinheiro que vai ajudar a estimular o mercado interno do país.

Já a Colômbia, que é a terceira maior economia de língua espanhola do mundo, adotou uma abordagem diferente do Chile e do Brasil. Dar subsídios para estrangeiros tem sido um tema polêmico por lá, particularmente após surgirem histórias de que jovens empreendedores chilenos estavam utilizando o subsídio do governo para o lazer ao invés de desenvolver seus planos de negócio, de acordo com relatos do coproprietário do Colombia Reports, Conrad Egusa, ao VentureBeat. Em vez de programas governamentais, a Colômbia tem investido em capital de risco, fornecendo o capital necessário para startups continuarem a desenvolver seus negócios.

Uma questão de investimento e mercado

São necessários investimentos para financiar a expansão de novas ideias e startups. O constante crescimento econômico do Brasil durante um período de estagnação mundial relativa nos últimos cinco anos tem atraído investimentos estrangeiros diretos. Os investimentos internos também estão crescendo, mas não a um nível espetacular – pelo menos no setor de tecnologia.

No Brasil, os empresários também são atraídos para o país, entre outros aspectos, devido ao tamanho de seu mercado – a população no país chega a quase 200 milhões – e é claro que isso não passou despercebido pelos investidores. Atualmente, o número de Venture Capital no Brasil supera o de todas as nações vizinhas.

Hugo Barra, o brasileiro que se deu muito bem no Vale do Silício como vice-presidente do Android no Google, e que agora vai navegar em novos mares como vice-presidente global da chinesa Xiaomi, acredita que o florescimento da indústria de tecnologia brasileira "é uma questão de ecossistema". Recentemente, o executivo disse durante uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo: "Hoje, aqui em São Paulo, boa parte dos VCs (investidores de capital de risco) do Vale do Silício já têm representação, então isso também já se resolveu. As próprias universidades também têm núcleos que incentivam o empreendedorismo".

Já a Colômbia parece ter adotado uma abordagem de empreendedorismo mais internacionalizada do que o Brasil e está promovendo a exportação de produtos e serviços tecnológicos. Nesse caso, o país pode tirar vantagens de sua localização estratégica no hemisfério, já que fica a apenas a três horas de distância de Miami, por exemplo. Além disso, o fuso do país é o mesmo que o de Nova York. Essa abordagem, inicialmente, abre acesso a um mercado de 53 milhões de hispânicos residentes nos Estados Unidos, que têm um poder de compra de cerca de US$ 1,2 trilhão.

Outro ponto abordado com voracidade pela Colômbia é a inovação. A cidade de Medellín, no noroeste do país, pretende ser a capital da inovação da América Latina em 2021. Para isso, investirá US$ 389 milhões na campanha "Medellininnovation". Em março de 2013, Medellín foi eleita a Cidade Inovadora do Ano em um concurso promovido pelo Citigroup em parceria com o Wall Street Journal.

Apesar da comparação inevitável com o Vale do Silício, há quem diga que a solução é exatamente contrária: não seguir o mesmo modelo da região californiana. Quando o assunto é o ecossistema latino-americano de investimentos e startups, o investidor anjo Juán Pablo Cappello acredita que enquanto não pararmos de seguir o Vale do Silício, a coisa continuará difícil. "Eu não tenho nada contra o Vale do Silício, mas acho que nós, ocasionalmente, temos que parar e dar um passo para trás", afirmou durante sua apresentação no evento The Next Web (TNW). Mas esse já é outro capítulo da história.

Fonte"Os "Vales do Silício" da América Latina: o futuro está aqui - Startups." Canaltech. http://corporate.canaltech.com.br/noticia/startups/Os-Vales-do-Silicio-da-America-Latina-o-futuro-esta-aqui/ (accessed October 1, 2013).

Information Week: 25% das empresas perderão competitividade por incompetência em negócios digitais



Até 2017, a incompetência para lidar com negócios digitais deverá causar uma perda de competitividade em pelo menos 25% das empresas, de acordo com estudo elaborado pelo Gartner. A consultoria fez uma pesquisa recente com 151 pessoas que participam da estratégia digital das companhias – seja no processo decisório, aquisições ou de busca por talentos – e, para 90% dos respondentes, ter os melhores talentos pode definir o sucesso ou o fracasso da estratégia digital.

Em comunicado, a vice-presidente do Gartner, Diane Morello, explicou que a próxima década será marcada por um processo de ir além da noção de usar a tecnologia para automação dos negócios, chegando ao ponto de posicionar a tecnologia como gerador de receita, de exploração de mercado e como ferramenta para conhecer e atrair clientes. Para a especialista, quando as empresas tiverem isso em mente, a tão falada digitalização dos negócios começa a acontecer.

Para o Gartner, o impacto dos negócios digitais já é inegável. A consultoria entende que todo esse processo de digitalização trará novos modelos de negócio, uma remodelação da indústria e mudará a forma como as companhias colocam seus talentos para trabalhar.

Diane informa ainda, via comunicado, que ter uma estratégia de negócio digital cria valor e receita a partir de ativos digitais, muitas vezes já existentes. Ela conta que isso vai além do processo de automação e chega à transformação de fato. São modelos de negócio e experiência do cliente pensados pelas conexões digitais entre sistemas, pessoas, lugares e coisas.

Como ter os melhores talentos pode garantir o sucesso ou o fracasso da estratégia, a consultoria recomenda um trabalho conjunto entre TI e RH, uma vez que os dois departamentos estarão amplamente envolvidos em todo o processo de digitalização dos negócios, bem como na elaboração das estratégias para atingir o objetivo final.

Fonte: "25% das empresas perderão competitividade por incompetência em negócios digitais - Information Week." Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/15715/25-das-empresas-perderao-competitividade-por-incompetencia-em-negocios-digitais/ (accessed October 1, 2013).

Olhar Digital: Rompimento de cabo submarino dificulta acesso a sites internacionais



Um cabo de fibra óptica submarino, que liga Rio de Janeiro e Fortaleza, tem causado problemas de conectividade para vários usuários no país, principalemente para acessar sites e serviços de internet de fora do país.

O cabo é operado pelo provedor Level 3, responsável por serviços de conectividade para fora do país a empresas de telecomunicação.

"Nossa rede está atualmente experimentando uma interrupção temporária do serviço devido a um corte de fibra submarina entre Rio de Janeiro e Fortaleza, no Brasil", afirmou a empresa em contato com o site G1.

Segundo a companhia, ainda não há previsão para reestabelecimento completo do serviço, mas ela afirmar trabalhar para minimizar o impacto.

Os usuários mais afetados, aparentemente, foram os da GVT, já que a empresa utiliza o serviço da Level 3. A companhia espera que o serviço seja normalizado já na madrugada da terça-feira, 1º.

Fonte: "Olhar Digital: Rompimento de cabo submarino dificulta acesso a sites internacionais." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. N.p., n.d. Web. 1 Oct. 2013.

Olhar Digital: BitTorrent lança ferramenta de chat seguro



Preocupado com as recentes notícias de falta de privacidade em relação às comunicações dos internautas, o BitTorrent colocou no ar uma ferramenta de conversação instantânea que promete segurança de dados.

A premissa do BitTorrent Chat é interessante. Segundo a empresa, a ferramenta usa métodos de distribuição - como ocorre em transferências P2P - para descentralizar a troca de dados.

"Nosso objetivo é garantir que suas mensagens permaneçam suas: privadas, seguras e gratuitas", diz a empresa.

O produto ainda está em fase pré-Alpha, o que significa que ainda é uma aplicação bem cru, em uma fase de testes para quem não se importa em encontrar falhas das mais variadas. Se você quiser se aventurar, clique aqui.

Fonte: "Olhar Digital: BitTorrent lança ferramenta de chat seguro." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. N.p., n.d. Web. 1 Oct. 2013.

GIZMODO: Facebook finalmente permite que você busque posts antigos


Agora que a busca social enfim foi liberada para todos os usuários do Facebook pelo mundo, o mais recente e cobiçado recurso começou a ser concedido para um pequeno subconjunto de usuários. O Facebook lançou hoje a busca social para posts.

Os sortudos usuários que ganharam o novo recurso podem buscar por atualizações de status, legendas de fotos, check-ins e comentários. Na barra de busca, você precisa digitar algo junto com as palavras “posts sobre [insira o que você quer procurar]” ou “posts escritos em [insira uma localização aqui]“. E pronto.


Naturalmente, isso vai causar um pouco de preocupação entre usuários do Facebook, como acontece com muitas mudanças. Mas você só pode buscar posts que foram compartilhados com você – o que inclui posts públicos feitos por pessoas que não estão na sua lista de amigos. Como o recurso ainda está disponível apenas para poucas pessoas, pode ser uma boa hora para você voltar ao início do seu Facebook para garantir que não está compartilhando algo que não quer que outras pessoas vejam – antes que seja tarde demais.


Fonte: FEINBERG, ASHLEY. "Facebook finalmente permite que você busque posts antigos." Gizmodo Brasil | Tech Lovers. N.p., n.d. Web. 1 Oct. 2013. .

Olhar Digital: Capa permite recarregar iPhone com as mãos



Um dos grandes problemas dos atuais smartphones ainda é a bateria, que raramente chega ao fim do dia com energia. Na tentativa de solucionar esse problema, uma empresa criou um case para iPhone que pode ser carregado até mesmo com o movimento das mãos.

Ao apertar repetidamente uma alavanca, o dínamo gera energia elétrica pelo ímã magnético dentro do dispositivo batizado de MiPwr. A tecnologia aplicada é semelhante à utilizada em lanternas comuns.

A energia gerada é armazenada em uma bateria de 400mA, com força suficiente para duas horas de ligação. Segundo os desenvolvedores, basta pressionar a alavanca por um minuto para obter carga que possibilite fazer uma ligação de 30 segundos.

O projeto está sendo financiado coletivamente pelo site Kickstarter. Os criadores pedem US$ 78 mil, mas, até o momento, conseguiram apenas US$ 2,7 mil. Ainda há 18 dias para arrecadarem o restante. Doações de US$ 25 ou mais garantem uma cópia do dispositivo.

Confira o projeto clicando aqui.

Fonte: "Olhar Digital: Capa permite recarregar iPhone com as mãos." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. N.p., n.d. Web. 1 Oct. 2013. .

Information Week: Cibercrime está organizado e mais profissional



O desafio de lidar com uma TI complexa, com infraestrutura em nuvem híbrida, aplicações remotas, base de usuários móveis e análise de dados – somado à pressão por inovação – faz parte do dia a dia do CIO. A tecnologia da informação evoluiu, exigindo cada vez mais habilidades multidisciplinares do diretor de TI e uma equipe altamente especializada. Não raro, startups de negócios disruptivos têm sua base em profissionais da área.

Muitos dos melhores desses talentos, contudo, trabalham no lado do mal. Cibercriminosos também aprimoraram suas técnicas de ataque, principalmente quando o foco deles são informações corporativas. “Existe uma certa ingenuidade de empresas latino-americanas em acreditar que elas não são vítimas de APTs”, expõe o diretor da equipe de pesquisa e análise da Kaspersky Lab para América Latina, Dmitry Bestuzhev, na 3ª Cúpula Latino-americana de Analistas de Segurança, que ocorreu em agosto em Cancun, no México. Ele se refere a ameaças persistentes e direcionadas, um tipo de investida sofisticada cada vez mais presente na região.

O especialista da companhia russa de segurança é taxativo: se sua companhia foi um dos alvos de APTs, tenha certeza, houve dados roubados. É difícil sobreviver a esses ataques, pois um simples antivírus não é o suficiente se não obtiver recursos específicos de bloqueio e proteção contra exploits.

O monitoramento feito com base nos usuários de ferramentas da Kaspersky Lab dá conta de 500 mil usuários únicos para cada tipo de exploit. Elas bloqueiam 12 ameaças por segundo, ou 17.043 ataques diários.

No ranking das ameaças mais frequentes na América Latina, um script de código avançado encabeça a lista. “A maioria delas vem pela internet. Pela quantidade de usuários, somos bombardeados por ameaças virtuais”, relata Bestuzhev. É o caso do chamado ataque waterhole, com o qual cibercriminosos inserem códigos maliciosos em uma página web convencional.

Ao visitar o site, é praticamente impossível detectar a ameaça, capaz de infiltrar-se na máquina apenas por ser aberta em um navegador. Assim, criminosos chegam aos dados corporativos contando insistentemente com um comportamento simples e recorrente dos funcionários da empresa – o acesso à uma página web de notícias, ou internet banking, até mesmo sites de e-commerce. Recentemente, Apple e Facebook foram surpreendidos pela infecção.

Outra abordagem explora pontos fracos em sistemas de companhias, e alguns deles podem ser simples brechas que abrem portas para graves crises de segurança. É o exemplo do exploit Java.cve 2013-0431.gen, que se aproveita de uma vulnerabilidade do Java e já é uma das ameaças mais comuns detectadas no primeiro semestre em todo o mundo. Através dele, informações de empresas, meios de comunicação e embaixadas foram desviadas por ciberespiões. “O Brasil, logo atrás da Rússia, concentra a presença desse exploit, com taxas de êxito elevadas. Como garantir que todos os usuários de uma empresa atualizam o Java periodicamente?”, provoca Bestuzhev.

Proteção pró-ativa

Como, então, se proteger? O especialista recomenda o monitoramento da rede, o que ele garante não ser uma prática comum nas companhias latino-americanas. Sistemas de rede definida por software (SDN) começam a permitir melhor gestão, entretanto, não são bem utilizados por CIOs latino-americanos. “É preciso ter um bom sistema de gestão. Saber qual seu tráfego, analisar seu conteúdo, coisas básicas como quem está acessando a rede”, enumera. Assim, ao menos, será possível detectar intrusos e talvez até montar emboscadas, controlando a largura de banda corporativa.

“Os ataques sofisticados têm um único tipo de objetivo: acessar um dado e roubá-lo”, resume Bestuzhev. “E culturalmente, empresas latino-americanas se concentram apenas em remediar, tomar alguma precaução quando o roubo já aconteceu, enquanto deveriam trabalhar em duas frentes: prevenir e remediar”, finaliza. No caso de APTs e roubo de dados, agir depois que o roubo aconteceu pode ser tarde demais.

Fonte: "Cibercrime está organizado e mais profissional - Information Week." Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/15718/cibercrime-esta-organizado-e-mais-profissional/ (accessed October 1, 2013).

Portal A TARDE: Instituto e FGV promovem debate sobre era digital




Em debate sobre os 25 anos da Constituição brasileira, liberdade de expressão e democracia digital, o ex-deputado constituinte e ex-ministro da Justiça e da Defesa Nelson Jobim disse que o marco civil da internet, em discussão no Congresso Nacional, será importante como "horizonte futuro" na definição dos princípios para uso da rede mundial de comunicação. Jobim defendeu que temas controversos sejam discutidos e citou como exemplo o limite entre liberdade de expressão e direito à privacidade.

"Não vamos chegar nunca a uma conciliação entre liberdade de expressão e privacidade. Uma coisa é eu dar ciência do meu pensamento, o que a internet me permite. O problema está no que se diz. Temos que construir esse processo através de um ajuste, com diálogo, não com exclusão inquisitorial", afirmou Jobim, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). O debate foi organizado pelo Instituto Palavra Aberta e pela Escola de Direito Rio, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Relator do marco civil na internet, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) lamentou que o projeto, de autoria do Poder Executivo, ainda não tenha sido votado em plenário, depois de quatro tentativas. "Existem três princípios, o da liberdade de expressão, da neutralidade da rede, em que o usuário escolhe o que vai acessar, e da proteção à privacidade. O tema mais difícil é da neutralidade da rede, porque de um lado estão os poucos provedores de conexão e de outro 100 milhões de internautas", disse.

O diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, destacou a importância da garantia de liberdade plena para publicação de notícias apuradas e checadas. Gandour citou a detenção da correspondente do Estado em Washington, Claudia Trevisan, na última quinta-feira, 26, na Universidade Yale, quando tentava entrevistar o presidente do STF, Joaquim Barbosa. "Acreditamos que a detenção foi um equívoco, um exagero de um chefe de segurança local, uma ação isolada, tanto que a universidade não abrirá ação contra nossa repórter. Mas serve de alerta porque pode denotar a má compreensão da sociedade do papel da imprensa, que é incômodo por si. Todos seremos melhores com uma imprensa livre que incomode", disse Gandour.

O anonimato, proibido pela Constituição, foi outro tema discutido no seminário. "É impossível impedir o anonimato na internet", disse o professor da FGV Direito Rio Pablo Cerdeira. A presidente do Instituto Palavra Aberta, Patrícia Blanco, defendeu um caminho de convivência na rede das chamadas mídias alternativas e tradicionais. "Não é verdade que uma exista em detrimento da outra", afirmou.



Fonte: Nunes Leal, Luciana. "Portal A TARDE - Instituto e FGV promovem debate sobre era digital." Portal A TARDE. N.p., n.d. Web. 1 Oct. 2013.

Olhar Digital: Google lança ferramenta grátis para criação de páginas em HTML 5



O Google anunciou nesta segunda-feira, 30, uma nova ferramenta que deve ajudar a popularizar o HTML 5. O serviço, chamado de "Web Designer", foi liberado para uma etapa beta aberta para o público em geral, e disponibilizado para usuários de Mac e Windows (clique aqui para conferir).

A empresa considera que se trata de uma ferramenta de design de qualidade profissional, e é indicada, principalmente, para a criação de anúncios em HTML 5 para mobile e desktop. O Google considerava que até hoje, os anunciantes não tinham as ferramentas necessárias para desenvolver conteúdo para as experiências cross-screen. O Web Designer supriria esta carência.

Apesar deste direcionamento para a publicidade, de forma que os layouts padrão são para o DoubleClick e AdMob, não há nada que impeça o usuário de criar páginas e animações para outros propósitos. Alguns recursos estão disponíveis apenas para anúncios, mas o Google planeja expandir as ferramentas para outros propósitos no futuro.

Trata-se de uma ferramenta visual, mas que também permite a manipulação livre do código, que também permite uma pré-visualização das criações em cada navegador instalado na máquina. 

O Web Designer conta com ferramentas tradicionais e inclui até mesmo uma caneta para desenho livre e uma timeline para criação de animações, entre vários outros recursos.

Outras empresas oferecem ferramentas semelhantes, como o Adobe Muse e o Reflow, mas com um serviço gratuito, o Google coloca pressão no ambiente de desenvolvimento em HTML 5.


Fonte: "Olhar Digital: Google lança ferramenta grátis para criação de páginas em HTML 5." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. N.p., n.d. Web. 1 Oct. 2013.

Código Fonte: YouTube anuncia seu primeiro prêmio de música


O YouTube acaba de anunciar sua primeira premiação de música. Apropriadamente chamado de YouTube Music Awards, o evento acontecerá em novembro e, de acordo com o serviço, será totalmente votado por fãs.

A cerimônia em si será realizada em Nova York, no dia 3 de novembro, com o ator Jason Schwartzman como o apresentador. O YMA será transmitido ao vivo, como seria de esperar, e terá a presença de nomes como Lady Gaga, Eminem e Arcade Fire, bem como alguns artistas descobertos no próprio YouTube, como Lindsey Stirling e CDZA.

Para mostrar a presença global do YouTube, a cerimônia também incluirá apresentações ao vivo de Seul, Moscou, Londres e Rio de Janeiro.


Premiação contará com Lady Gaga e Arcade Fire
Premiação contará com Lady Gaga e Arcade Fire
As nomeações serão anunciadas dia 7 de outubro e, de acordo com o YouTube, elas serão baseadas nos conteúdos mais assistidos e compartilhados na rede durante o ano passado. A votação será aberta para os usuários, que selecionarão as músicas e os artistas vencedores de cada categoria.


O serviço de vídeos do Google ainda prometeu mais conteúdo para os usuários durante os dias que antecedem o evento, afirmando que os candidatos irão compartilhar “vídeos oficiais de músicas, capas, paródias, concertos, entrevistas e vídeos de fãs”.

Confira o trailer do YMA abaixo:

Fonte: Troyack, Leandra. "YouTube anuncia seu primeiro prêmio de música | Código Fonte." Código Fonte | Tecnologia de [a-Z]. N.p., n.d. Web. 1 Oct. 2013. .