terça-feira, 5 de março de 2013

Governo do Estado da Bahia: Salvador sedia encontro nacional de ciência, tecnologia e inovação



As políticas de investimentos para Ciência, Tecnologia e Inovação, a eleição do novo presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e lançamento do Sistema de Indicadores para as Fundações e Entidades de Amparo à Pesquisa - o Sifaps. Esses são assuntos de destaque do primeiro fórum nacional do Confap, previsto para os dias 7 e 8 de março, no Bahia Othon Palace, em Salvador.

Pela primeira vez a Bahia realiza o evento, que vai reunir pesquisadores de renome internacional, como o presidente do Instituto Nacional Francês para Pesquisa em Ciências Computacionais (Inria), Pierre Bliman, para discutir com o presidente do Confap, professor Mário Neto Borges, acordo de cooperação entre as entidades.

Do fórum também participam os presidentes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix, além do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), Roberto Paulo Machado Lopes, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Paulo Câmera.

Parcerias 

Segundo o presidente do Confap, o evento vai discutir a operacionalização do Sifaps, que entrará no ar após a abertura do evento, e definir os próximos passos para o seu aperfeiçoamento e ampliação, por representar um grande avanço para as FAPs.

“O sistema permite a cada uma se organizar e se estruturar melhor. Também possibilita a comparabilidade entre as fundações e a possibilidade de orientar a tomada de decisão coletiva no Confap. Nossa pauta inclui ainda definição de programas de investimento para 2013 com o Capes e CNPq, que são parceiros de primeira hora das FAPs”.

Mário Borges salienta que a presença do instituto francês Inria no fórum é um exemplo da ampliação de parcerias nacionais e internacionais do Confap. “As alianças das FAPs com órgãos federais, empresas e instituições internacionais já provou ser um importante caminho para o fortalecimento e a qualificação da ciência, tecnologia e inovação no país”.

De acordo com ele, além do crescimento dos aportes de recursos que se ampliam consideravelmente nestas parcerias, existe outro resultado importante, que é a velocidade do avanço da produção dos cientistas de todo o país, seja pela maior articulação entre eles ou disponibilização de alternativas financeiras e científicas de padrão internacional, melhorando a qualidade da ciência brasileira.

Panorama das atuais e futuras realizações do Confap

Em sete anos de existência, o Confap ganhou visibilidade nacional após a 4ª Conferência Nacional de CT&I, realizada em 2010. Segundo o presidente da entidade, Mário Borges, o trabalho feito por seus antecessores foram importantes para dar base e ultrapassar as fronteiras nacionais, permitindo articulações com vários países como a França, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Canadá.

“Considero o avanço mais importante o fato de ter colocado o Confap no mapa da ciência nacional e internacional. Hoje, temos representação em todos os órgãos importantes de CT&I assim como participamos ativamente do Comitê Executivo do MCTI, onde grandes linhas de ação são concebidas e decididas. Vários países que hoje têm interesse em parcerias científicas com o Brasil procuram a entidade como o legítimo representante das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa”, enfatiza Borges.

Governo do Estado da Bahia: Maquetes do Parque Tecnológico são expostas em shopping






Quem passar pelo Salvador Shopping entre os dias 6 e 31 deste mês terá a oportunidade de conhecer o projeto arquitetônico da ampliação do Parque Tecnológico, cujas maquetes estarão expostas para visitação pública no piso L2 (ao lado da loja Andarella).


A exposição tem como objetivo apresentar a segunda etapa do Parque Tecnológico para a população e explicar sobre o funcionamento e as atividades desse equipamento instalado em Salvador. A iniciativa é da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que espera, com a exposição, aproximar a realidade do parque do cotidiano dos baianos.


Durante a exposição das maquetes, o público poderá acompanhar num telão um passeio virtual com uma linguagem arquitetônica única e de vanguarda, ouvir as explanações sobre o funcionamento do Parque Tecnológico e tirar dúvidas com os atendentes especialmente treinados para esclarecer à população sobre as atividades do parque.

Portal Fator Brasil: Monitoramento ao vivo em nuvem chega ao Brasil e ganha espaço com uso variado


Contratação dos serviços segue moderno padrão VaaS (Video as a Service) no qual são pagas apenas mensalidades, sem a necessidade da compra dos equipamentos.


Teleview é a nova tecnologia exclusiva no Brasil da multinacional Teleatlantic, uma das líderes de monitoramento e segurança eletrônica em SP e RJ. Comercializado desde o começo do ano, o sistema importado dos EUA grava e transmite imagens em nuvem, em tempo real e 24h por dia, com tecnologia IP.

Além da segurança das imagens, Teleview permite armazenar os dados com tecnologia de edição inteligente e acesso remoto, via computador, tablet ou smartphone, de qualquer lugar do mundo. Os pacotes inicialmente oferecidos tem capacidade de armazenagens de 7, 15 ou 30 dias, com preços iniciais abaixo de R$100.

“Toda a plataforma foi adaptada aos padrões brasileiros de uso, e um dos grandes diferenciais, que é o engine de edição, resume um dia inteiro de gravação, considerando apenas os momentos de maior movimento e/ou de qualquer ocorrência, ou seja, além da segurança, uma ferramenta estratégica perfeita para auxiliar pequenas e médias empresas na tomada de decisões baseadas no fluxo de movimentação", explica Leandro Martins, CEO da Teleatlantic.

Antes restrito ao mercado de segurança empresarial, gradativamente as tecnologias de monitoramento eletrônico estão ganhando o consumidor final. “Além do comércio ou indústria, a população em geral já pode se beneficiar destas facilidades e precauções, por exemplo, em casas com cuidadores de idoso, ou mesmo babás, isso se torna uma cautela extra”, completa Heraldo de Paula, diretor de Inovação e Novos Produtos da Teleatlantic.

Teleview - Solução exclusiva da Teleatlantic que combina o monitoramento de alarme com a gravação e armazenamento de imagens em cloud (nuvem). Diferente dos sistemas convencionais que utilizam equipamento DVR (gravador digital de imagem), o TeleView armazena as imagens externamente, em um dos maiores datacenters da América Latina, garantindo a segurança e a integridade das informações. Além da tecnologia IP, que garante rápida instalação e facilidade de acesso remoto por login e senha, o software em português e intuitivo permite fácil navegação.

Teleatlantic – A Empresa de capital privado é uma das gigantes do mercado de segurança eletrônica no Brasil e cresce a taxas acima da média do mercado nos últimos 10 anos. A Teleatlantic integra o Grupo Internacional Bracol, com mais de 30 anos nos segmentos de segurança, proteção e comunicação e atuação em Israel, México Colômbia e Brasil.

Convergência Digital: Para Abranet, é 'perigoso' misturar Wi-Fi com as femtocélulas




A Associação Brasileira de Internet é contra a proposta da Anatel de colocar as femtocélulas - que vão permitir aumentar a cobertura 3G/4G -nos ambientes internos pelas operadoras móveis no regulamento de radiação restrita, que rege, por exemplo, a instalação dos hotspots Wi-Fi. "Não acho que se deva mexer em regras que estão consolidadas. O SMP tem mais obrigações. A Anatel precisa tratar das femtocélulas de forma diferenciada", explica Eduardo Nager, presidente da Abranet.

Em entrevista ao Convergência Digital, o executivo diz que não é contra o fato de as femtocélulas terem isenção das taxas de Fistel, TFF e TFI, mas teme a inclusão delas no regulamento de radiação restrita. "Há vários provedores Internet montando seus hotspots wi-fi - em frequências não-licenciadas. Não acredito que misturar frequência licenciada com não-licenciada venha a ser uma boa medida. Poderá causar muita confusão no mercado", sustenta Nager.

O presidente da Abranet garante que não há divergência com as outras entidades ligadas ao provimento de acesso, em especial, com a Abrint, que defendeu na consulta pública realizada pela Anatel sobre o tema, a assimetria regulatória com os equipamentos Wi-Fi também sendo isentos das taxas de fiscalização da agência reguladora. "Percebemos que esse não é o ponto central. A questão está, sim, na mistura de regulamentos. Isso será muito prejudicial para a Internet", acrescentou Nager.

Para manifestar sua posição, a entidade encaminhou uma carta ao presidente da Anatel, João Rezende. Nela, a Abranet insiste que a regulamentação sobre radiação restrita - onde está o Wi-fi, está atualizado e não deve ser alterado ou usado para justificar a não cobrança de taxas de fiscalização no caso das Femtocélulas.

A Abranet aponta também para a necessidade de rever o modelo apresentado para uso da Femtocélula, que preconiza o uso de acesso banda larga do usuário para a sua interligação. Isso pode levar à confusão do serviço de telecomunicações (SCM), prestado a usuários finais para interligação a Provedores de Serviços de Conexão à Internet, com o segmento de rede de responsabilidade da prestadora de serviço móvel (SMP), que deve interligar a Femtocélula à estrutura de rede da operadora.

Esse modelo, pondera Nager, além de distorcer os conceitos da LGT e da regulamentação vigente, pode limitar a competição, tanto pela venda casada do SCM e o SMP, quanto por subsídio pago pelos usuários por uma parte da rede de responsabilidade de prestadora do SMP, pelo fato do regulamento não considerar qualquer solução para preservar a portabilidade numérica. A consulta pública sobre o uso das femtocells foi encerrada no último dia 24 de fevereiro. O tema foi relatado pelo conselheiro Jarbas Valente.

Olhar Digital: Evernote sofre ataque virtual; usuários devem trocar senhas


Crackers tiveram acesso a senhas, mas informações estavam criptografadas 


O Evernote informou nesse fim de semana que foi vítima de ataques crackers em suas áreas de segurança. Embora nenhum conteúdo salvo na plataforma tenha sido alvo, dados como senhas e nomes de usuários foram acessados pelos invasores, segundo a companhia.

Essas informações estavam criptografadas, como afirma o Evernote, o que dificulta sua utilização pelos criminosos virtuais. Ainda assim usuários antigos deverão trocar suas senhas para continuar a utilizar os serviços da empresa.

Dados relacionados a pagamentos, como números de cartão de crédito, não foram acessados no ataque, de acordo com a startup. Modificações e atualizações no sistema estão em curso para evitar novos ataques e facilitar a mudança de senhas. 

Olhar Digital: Microsoft planeja grande atualização do Windows Phone até o fim do ano



Anúncio de vaga no site da empresa levanta rumores sobre as possibilidades em relação ao sistema operacional 

A Microsoft deverá lançar uma nova versão do Windows Phone. Pelo menos é o que da a entender um anúncio de emprego listado pela empresa em seu site oficial.

O anúncio procura por um engenheiro de software que trabalharia com o Windows Phone e cita especificamente com um novo produto da empresa. "É um grande momento para se unir a nós, enquanto nos preparamos para nosso próximo lançamento mirando a época das festas deste ano", afirma o texto.

A "época de festas" dos Estados Unidos, no entanto, é um pouco diferente do Brasil, uma vez que eles incluem no calendário o Dia de Ação de Graças, que acontece no fim de novembro. Isso significa que o lançamento pode ocorrer entre o fim de novembro e início de dezembro.

Entretanto "próximo lançamento" não diz muita coisa sobre o que a empresa de Redmond tem na manga para o final do ano. Seguindo o ritmo de anúncios, provavelmente se trata de uma atualização no sistema operacional, já que o Windows Phone 8 foi anunciado cerca de um ano depois do Windows Phone 7.5, como nota o Mashable.

Há a possibilidade, no entanto, de que a empresa adote o codinome Windows Phone Blue, seguindo a linha do que tem sido ventilado para o sistema operacional para desktops. Espera-se que a atualização do Windows 8 se chame Windows Blue. 

Folha: Empresas de internet lutam para parecer responsáveis com a privacidade dos usuários

Empresas de internet lutam para parecer responsáveis com a privacidade dos usuários

SOMINI SENGUPTA

A privacidade deixou de ser só uma dor de cabeça para as autoridades regulatórias. As companhias de internet estão pressionando umas às outras para provar aos consumidores que os dados destes estão seguros e sob o controle deles.

Em alguns casos, companhias estabelecidas estão tentando ganhar vantagem de mercado ao se mostrarem mais ativas que os concorrentes na proteção da privacidade dos usuários. Por exemplo, a Mozilla, uma produtora menor de navegadores para a internet, deu a entender na semana passada que poderia permitir aos usuários de seus programas desativar completamente o software de rastreamento usado por terceiros.

Ao mesmo tempo, as empresas que operam plataformas de web estão estabelecendo limites para as companhias com as quais fazem negócios. No ano passado, por exemplo, a Apple começou a requerer que os aplicativos criados para o seu sistema operacional obtenham autorização dos usuários antes que rastreiem sua localização ou extraiam dados de suas agendas armazenadas no iPhone. Além disso, diversas companhias, de grande e pequeno porte, estão oferecendo grande variedade de ferramentas de proteção à privacidade, como por exemplo recursos para codificar posts no Facebook e proteger dados pessoais armazenados em nuvem.

Durante uma das mesas redondas da RSA Conference, um evento setorial cujo foco era a segurança, na semana passada, Brendon Lynch, o vice-presidente de privacidade na Microsoft, declarou que empresas como a dele vieram a compreender a importância das "forças de mercado" que propelem a questão de privacidade.

"Não se trata apenas da pressão dos defensores da privacidade e das autoridades regulatórias", disse Lynch. "As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a privacidade, dada a presença constante da tecnologia em suas vidas".

A declaração pode parecer um tanto estranha para quem recorda os problemas que a Microsoft enfrentou 10 anos atrás com as autoridades regulatórias europeias. Como resultado daquela disputa, a empresa foi forçada a adotar mudanças substanciais na madeira pela qual seu sistema de acesso à rede, o Net Passport, armazenava nomes, endereços, idades e outros dados pessoais.

"DESONESTIDADE INTELECTUAL"


Site criado pela Microsoft para a campanha 
"Scroogled", que ataca um dos maiores rivais 
da empresa, o Google

Mesmo assim, a Microsoft, sediada em Redmond, Washington, sinalizou que é sensível às questões de privacidade de usuários ao adotar como default, na mais recente versão de seu navegador Internet Explorer, um controle que previne rastreamento. A Microsoft também atacou o rival Google por meio de uma campanha de marketing declarando que os consumidores estavam sendo "scroogled" (mescla entre a gíria "screw", causar dano, e Google) pela rival, que direciona publicidade a eles com base em seus e-mails e históricos de busca.

Keith Enright, que detém no Google o mesmo posto que Lynch ocupa na Microsoft, definiu a campanha como "intelectualmente desonesta". Na RSA Conference, Enright afirmou que o Google se esforçava para garantir a segurança das informações dos consumidores e para simplificar os controles de privacidade.

Joel Reidenberg, professor de Direito na Universidade Fordham, disse que a Microsoft havia revertido completamente sua posição quanto à proteção dos dados dos consumidores. "Estamos vendo mais empresas tentando agir assim --desenvolvendo serviços de proteção à privacidade", disse o professor Reidenberg, cujo Centro de Lei e Política da Informação, na Fordham, recebe doações tanto da Microsoft quanto do Google. "As plataformas reconhecem que precisam enfrentar a questão da privacidade, e estão buscando maneiras de fazê-lo de forma competitiva".

NÃO ME SIGA

Em certa medida, esses desdobramentos indicam que o setor está trabalhando com afinco para evitar regulamentação governamental, um esforço que vem se desenvolvendo em ritmo muito lento, de qualquer forma. Parece não existir movimento quanto aos projetos de proteção à privatização que tramitam no Congresso, e tampouco consenso sobre aos padrões para o não rastrear ("do not track"), um parâmetro que os navegadores adotariam para indicar que o usuário não deseja que porção alguma de sua atividade seja rastreada por anunciantes.

Os anunciantes já declararam publicamente que não deixarão de rastrear dados simplesmente porque o usuário sinaliza com seu navegador que não deseja ser rastreado. O Facebook diz que precisa saber com mais clareza se o sinal se aplica, por exemplo, a plug-ins sociais como o botão "curtir", integrado a milhões de sites.


Paul Sakuma/Associated Press


O manifestante Don Mcleod protesta por maior transparência do Google em relação aos dados de usuários em Mountain View, Califórnia

Mas ainda assim as empresas estão refinando o controle que os usuários têm sobre seus dados, tanto nos computadores quanto nos aparelhos móveis.

Além de requerer que os aplicativos busquem permissão do usuário antes de rastrear sua localização, a Apple incluiu em seu mais recente sistema operacional móvel uma maneira de o usuário desativar o acesso ou alterar o código que identifica um aparelho específico para fins de rastreamento. O Advertising Identifier, nome do novo sistema, substitui o identificador inalterável de aparelho usado no passado. Permite que os criadores de aplicativos monitorem o comportamento dos consumidores mas também que estes desativem o recurso de rastreamento.

O Facebook requer que os aplicativos submetidos ao seu App Center ofereçam normas de privacidade para os usuários, e no ano passado adotou controles de privacidade que permitem que controlem de maneira mais rigorosa quem pode ver seus posts e fotos.

RIVAIS

Em 2011, o Google tentou descrever seu site de redes sociais, o Google Plus, como mais cuidadoso que os rivais no que tange à privacidade. A companhia lançou a ideia de "círculos", que restringiriam o compartilhamento de certas informações a grupos específicos de contatos.

A rivalidade de mercado não significa que as empresas não estejam preocupadas com o escrutínio das autoridades sobre o uso que fazem dos dados pessoais que acumulam. O Facebook fechou um acordo que autoriza a Comissão Federal de Comunicação (FCC) norte-americana a conduzir auditorias da companhia durante 20 anos, depois que a agência decidiu que o site havia iludido os usuários ao divulgar publicamente dados que eles pretendiam manter fechados. Como prova de que mudou, o Facebook passou a estimular os usuários a revisar seus controles de privacidade antes que comecem a usar a nova ferramenta de buscas que a empresa introduziu, este ano.

"O que significa privacidade?", questionou Erin Egan, vice-presidente de privacidade do Facebook na RSA Conferência. "É compreender o que acontece com seus dados e ter a capacidade de controlá-los".

Esse imperativo parece estar estimulando o crescimento de diversas empresas principiantes que oferecem serviços de proteção à privacidade. Uma empresa de Boston, a Abine, está testando um sistema que representaria o oposto do sign-in unificado para a web oferecido pelo Facebook. Em lugar de expor as credenciais de acesso ao Facebook em dezenas de sites, a companhia oferece um endereço de e-mail ou número de telefone distintos para cada transação; você assina com um endereço de e-mail e senha de que se lembra; a Abine cria e-mails e senhas diferentes para os diferentes sites que você utiliza.

O serviço básico da companhia é gratuito, e ela planeja oferecer assinatura mensal paga para acesso a recursos mais poderosos.

ALÍVIO PAGO?

Outra companhia, a Wave Systems, mostrou sua nova ferramenta de proteção à privacidade do consumidor durante a RSA Conference, na semana passada. Chamada Scrambls, ela cifra posts em redes sociais e mensagens de e-mail, limitando o acesso a eles, e permite que o autor escolha quem terá a chave para decifrá-las. A companhia pretende divulgar o serviço junto aos pais, entre outros, como um "cinto de segurança" que protegeria as crianças em seu uso de mídia social. Por enquanto, a ferramenta é gratuita.

Não se sabe se os internautas estão dispostos a pagar para proteger seus dados pessoais, ainda que as pesquisas tenham apontado repetidamente que os consumidores estão ansiosos.

Em uma pesquisa nacional de opinião pública conduzida no ano passado nos Estados Unidos, a Forrester Research constatou que um terço dos consumidores se preocupam por empresas terem acesso aos seus dados de comportamento. Mais de 40% dos entrevistados dizem que deixaram de concluir uma transação em um site de internet devido a algo que leram nas normas de privacidade do site.

A confiança dos consumidores é mercadoria cada vez mais vital para as companhias de web, disse Fatemeh Khatibloo, analista da Forrester. "Há ímpeto suficiente no mercado, tanto pelo lado dos consumidores quanto pelo lado das empresas, para levar adiante essa tendência", ela disse.

INCÔMODO

A Mozilla, que produz o navegador Firefox, incomodou o setor de publicidade online ao anunciar que estava testando uma nova ferramenta que bloqueava o software de rastreamento de terceiros, os chamados cookies. A companhia afirma que ainda não decidiu se vai ou não incorporar a ferramenta ao seu navegador, ainda que seja provável que uma versão do sistema seja incorporada.

Alex Fowler, vice-presidente de privacidade da Mozilla, diz que até agora 12% dos usuários do Firefox em computadores e 14% dos usuários do Firefox em aparelhos Android já ativaram o controle de bloqueio de rastreamento. "Eles querem nível diferenciado de privacidade em seus serviços", disse. "É preciso ouvi-los. Isso é crítico para o negócio".

Tradução de PAULO MIGLIACCI

IDG Now!: Yahoo cancela 7 produtos, foca em tecnologia e abandona serviços de mídia


Christina DesMarais, Computerworld/EUA

Para competir com "grandes", estratégia de Marissa Mayer lembra a do Google, de eliminar grupos de produtos que não foram bem-sucedidos


O Yahoo está reforçando ofertas de tecnologia e racionalizando seus produtos de mídia, um sinal claro de que quer melhorar seu jogo contra os titãs da indústria como Google, Apple e Facebook. A empresainformou, na última sexta-feira (1/3), que parte dos produtos será descartada em 1º de abril, e o restante não deixará de receber suporte a partir desta data.

Em um post no seu blog oficial, a empresa anunciou que os produtos afetados pela nova estratégia incluem: Yahoo Avatars, Yahoo App para BlackBerry, Yahoo Clues (beta), Yahoo App Search, Yahoo Sports QI, Yahoo Message Boards e Yahoo Updates API. O aplicativo do Yahoo para Blackberry não estará mais disponível a partir de 1o de abril, assim como o Yahoo Avatars.

A revisão nos produtos não é o único sinal de mudança no Yahoo, uma empresa com uma história dramática de CEOs demitidos nos últimos anos. A nova chefe Marissa Mayer, que foi vice-presidente de serviços geográficos e locais do Google, está trazendo uma influência tecnológica "hardcore" para a gigante.

Em uma apresentação recente, o Yahoo mudou oficialmente seu bordão para descrever-se como uma "empresa de tecnologia global", em vez de uma "empresa de mídia digital" ou "empresa de mídia online", como se rotulou nos últimos anos.

Como outra prova da mudança de estratégia, o Yahoo adquiriu em dezembro a startup de vídeo-chat OnTheAir como parte de seu foco em aplicações e serviços móveis.

No mês seguinte, Marissa identificou novos produtos e investimentos móveis, entre outras várias estratégias, que tinham como objetivo manter a empresa relevante, uma vez que ela tenta competir com outras empresas do ramo.

A CEO do Yahoo destacou recentemente renovações em protocolos de contratação e lançamentos de produtos, tais como o novo aplicativo do Flickr e Yahoo Mail para iOS, como passos positivos para a empresa, embora ela tenha salientado que "há muito trabalho ainda a ser feito".

A Yahoo vai se concentrar em desenvolver ou redesenhar cerca de uma dúzia de produtos nos próximos meses e anos, cada um baseado nos "hábitos diários digitais" dos usuários, disse Marissa.

Entre as mudanças apresentadas na sexta-feira destacam-se:

1 - O Yahoo não dará mais suporte ao Avatars a partir de 1º de abril. Se você quiser baixar seu avatar e salvá-lo, visite a página de downloads do site. Se você gostaria de continuar a utilizá-lo em outros produtos do Yahoo você precisará fazer o upload do Avatar para o seu perfil. Para mais informações clique aqui; 
2 - Quanto ao Yahoo Sports QI, as previsões de jogos se encerrarão em 1º de abril. Sua pontuação final e classificação serão transferidas para o seu perfil no Yahoo Fantasy; 
3 - O site do Yahoo Message Boards será encerrado, mas os quadros de mensagens do Yahoo, tais como o Yahoo Finance e Yahoo Fantasy Sports continuarão funcionando normalmente. 

O anúncio representa a segunda grande promoção de encerramento de produtos do Yahoo desde que Mayer, ex-executiva do Google, tornou-se presidente da companhia de Internet em julho. A estratégia de cancelamentos de produtos se assemelha à do Google de eliminar grupos de produtos que não foram bem-sucedidos.

Portal Fator Brasil: País africano anuncia construção de parque tecnológico de US$ 10 bilhões




O presidente de Gana, John Mahama, anunciou no dia 4 de março (segunda-feira), um projeto para a construção de um parque tecnológico na capital, Acra, no valor de US$ 10 bilhões (R$ 19 bilhões). Batizado de "Cidade da Esperança", o local será parcialmente financiado pela iniciativa privada e deve abrigar o prédio mais alto da África, com 270 metros.


Focado em empresas do setor de TI (Tecnologia da Informação), o parque deverá servir de local de trabalho para mais de 50 mil pessoas e estima-se que esteja concluído dentro de três anos.


Investidores acrescentam que a obra será construída do zero em um amplo terreno baldio. Já o governo do país do oeste da África espera que o local sirva de residência para ao menos 25 mil pessoas, além das funções de negócios.


Em janeiro, outra nação do continente, o Quênia, anunciou planos para erguer a "Savana de Silício da África" dentro de 20 anos, ao custo de US$ 14,5 bilhões (R$ 28,7 bilhões).

Conhecido como Cidade Tecnológica de Konza, e distante cerca de 60 quilômetros da capital queniana, Nairóbi, o projeto deve criar mais de 200 mil empregos nas próximas duas décadas.

"O governo tem liderado o crescimento desde a indepência com todos os principais investimentos. Chegou a hora de o setor privado assumir esse papel", disse Mahama durante a cerimônia de lançamento do projeto.

"Já podemos ver isso em vários setores, incluindo os de telecomunicações, informação, tecnologia e comunicação", acrescentou.

Competitividade-Roland Agambire, chefe da RLG Comunicações, um dos gigantes locais de tecnologia, disse à BBC que sua companhia estava investindo na "Cidade da Esperança" com o objetivo de transformar Gana num país globalmente competitivo.

"O que estamos tentando fazer aqui é criar aplicativos do zero. Isto nos dará a possibilidade de ter a maior linha de montagem do mundo para criar vários produtos – mais de um milhão por dia", explica.

O centro de TI deve ser composto de seis torres, entre elas uma de 75 andares e 270 metros de altura, que os idealizadores esperam ser o prédio mais alto da África quando pronto.

Estima-se que o complex inclua ainda uma universidade de TI, uma área residencial, um hospital e áreas de convívio social e para prática de esportes.| BBC Brasil.

Olhar Digital: Prometida para o Natal, Lei do Bem para smartphones ainda está pendente




Lei que vai baratear aparelhos ainda espera regulamentação do governo 



A proposta sancionada em setembro de 2012 que irá incluir smartphones na Lei do Bem ainda aguarda regulamentação do governo, segundo o Ministério das Comunicações. A lei tem como objetivo baratear os aparelhos em até 25% com a desoneração de impostos.

Em outubro passado, o ministro das comunicações, Paulo Bernardo, assegurou que os brasileiros teriam dispositivos mais baratos até o natal. No entanto, os varejistas praticaram os mesmos valores dos demais meses.

Nesta segunda-feira, 4, o ministério informou ao Olhar Digital que a regulamentação da lei ainda não tem data para acontecer. O projeto aguarda um decreto que está em discussão.

Entre os itens que estão sendo definidos está o valor máximo que os smartphones poderão custar para que possam ter direito ao benefício. Até outubro passado, os aparelhos deveriam ter preço mínimo de R$ 200 e máximo de R$ 1,1 mil no varejo.

A desoneração faria com que o governo deixasse de arrecadar R$ 500 milhões anuais em impostos sobre os smartphones, afirmou o ministro em entrevistaconcedida ao Olhar Digital em 2012. 

Olhar Digital: Pirate Bay diz estar sediado na Coreia do Norte







Em anúncio oficial no seu blog, o Pirate Bay informou que, de hoje em diante, passa a ser acessado a partir da Coreia do Norte. A decisão foi tomada após as mudanças para Noruega e Catalunha terem falhado, segundo o comunicado.

Os embargos destes países ocorreram mesmo com a ajuda dos partidos piratas locais. O site, dedicado ao compartilhamento de arquivos, ficou inacessível por duas horas. Quando retornou ao ar foi divulgada nota sobre a migração para o país asiático.

De acordo com as informações do Whois, o Pirate Bay está mesmo hospedado nas bases norte-coreanas. O serviço indica a localização dos IPs de páginas da internet, o equivalente ao endereço de cada site. O fundador do partido pirata sueco também confirmou a mudança.

Apesar dos fatos, a migração ainda suscita dúvidas quanto a sua veracidade. O Pirate Bay já se colocou contra a Coreia do Norte e seu cerco político, econômico e informacional. Além disso, o site já tinha afirmado a mudança para o país em uma pegadinha de primeiro de abril. 

Olhar Digital: Chrome para iOS e Android recebe atualização com foco social






Quem utiliza o GoogleChrome em seu smartphone deve ter recebido uma notificação de atualização nesta segunda-feira, 4. Entre as novidades, está a otimização do recurso de compartilhamento de links nas redes sociais.

Agora, ao acessar um site, o usuário só precisa acessar o menu superior da interface para ter acesso à opção 'Compartilhar', que permite compartilhamento rápido do link por Google+, e-mail, mensagem, Facebook ou Twitter.

Além disso, também há um histórico de navegação recente no aplicativo. Ao apertar e segurar o botão 'Voltar' na interface, uma lista com os sites visitados anteriormente surgirá, como acontece na versão de desktop do navegador.

Uma novidade exclusiva para o iOS será notada ao utilizar a omnibox do navegador para realizar uma busca. Ao ordenar a pesquisa, o browser mostrará o termo pesquisado em vez de um grande link. O Google, no entanto, avisa que essa mudança será gradual e que nas próximas semanas os usuários deverão recebê-la. Confira abaixo a diferença:


E, como não poderia deixar de ser, o Google também fez melhorias 'por baixo do capô' de seu aplicativo, tornando a navegação mais ágil. 

IDG Now!: Usuários de previews do Office 365 estão prestes a ficar sem o serviço




Período de prévia grátis, de 60 dias, vai expirar, e empresa de Redmond já está alertando seus usuários

A Microsoft começou a avisar os clientes que se inscreveram para assinaturas de previews do Office 365 que seu período grátis está prestes a terminar. E-mails enviados pela empresa na semana passada explicam o que acontece quando as prévias expiram, e estimulam os clientes se inscreverem para uso de versões pagas do software.

"Sua prévia do Office 365 Home Premium irá acabar em breve, e há algumas coisas importantes que você deve saber", dizia um e-mail. Outro observou: "Sua inscrição para uso da versão prévia do Office 365 Home Premium expira no sábado, 16 de março de 2013. Para evitar uma possível interrupção de seu serviço, por favor, renove sua assinatura até sábado, 16 de março de 2013”.

Em julho de 2012 a Microsoft lançou previews de vários pacotes do Office 365, incluindo o Home Premium para consumidores. Na época, a Microsoft disse que os previews expirariam cerca de 60 dias após o lançamento dos planos finais em cada mercado. A companhia de Redmond lançou o Office 365 Home Premium nos EUA em 29 de janeiro de 2013, e seguiu com os planos para contas corporativas em 27 de fevereiro.

Na data de 16 de março, informada no e-mail da Microsoft, o lançamento do Home Premium estará complentando 47 dias _ portanto, cerca de duas semanas antes dos 60 dias citados anteriormente pela empresa.

Previews expirados se comportam de forma idêntica a assinaturas pagas que já caducaram: os aplicativos do Office 2013 passam para um modo de função limitada que permite aos usuários apenas visualizar e imprimir documentos. Os usuários não podem criar, editar ou salvar arquivos.

Para recuperar a funcionalidade perdida, o cliente deve comprar uma nova assinatura para o Office 365, comprar uma cópia de "licença perpétua" do Office 2013, reinstalar uma versão anterior do Office ou utilizar o Office Web Apps, gratuito, baseado na nuvem.

Usuários da versão prévia devem também remover o Office de seus computadores antes de instalar as versões pagas de uma assinatura válida, disse a Microsoft. Para facilitar a remoção do Office 2013, a companhia publicou uma ferramenta automatizada, chamada "Fixit", em seusite de suporte, junto com instruções detalhadas para remover manualmente as aplicações caso o Fixit não funcione.

O Office 365 Home Premium custa 100 dólares por ano, ou 10 dólares mensais, e permite que os assinantes instalem o Office 2013 (Windows) ou o Office para Mac 2011 (OS X) em até cinco PCs e Macs no ambiente doméstico.

TI INSIDE: IBM define que seu portfólio de software na nuvem terá arquitetura aberta

IBM define que seu portfólio de software na nuvem terá arquitetura aberta



A IBM anunciou nesta segunda-feira, 4, que todos seus softwares e serviços de computação em nuvem serão baseadas em arquitetura com código aberto. De acordo com a empresa, o objetivo é ajudar o desenvolvimento da tecnologia tendo como base ofertas abertas, em vez de sistemas proprietários, que dificultam e limitam o mercado. Para a companhia, sem os padrões da indústria completamente abertos, as organizações não serão capazes de tirar total proveito das oportunidades associadas aos dados conectados, tais como computação móvel e ferramentas de business analytics.
O primeiro passo para adoção completa de código aberto foi dado com o lançamento de um programa de cloud computing, o SmartCloud Orchestrator, que é baseado no software OpenStack e visa acelerar e simplificar a gestão de nuvens híbridas corporativas. “Assim como padrões e códigos abertos revolucionaram a web e o Linux, eles terão um impacto tremendo na computação em nuvem”, enfatiza o vice-presidente sênior de software da IBM, Robert LeBlanc. “A IBM esteve na linha de frente de padrões e códigos abertos que venceram, e está fazendo o mesmo com a nuvem. O vencedor aqui serão os consumidores, que não se verão presos a um único fornecedor, mas livres para escolher a melhor plataforma tendo em vista a entrega do que eles realmente precisam”, conclui.
Além do SmartCloud Orchestrator, outros softwares com padrões abertos serão atualizados para as empresas monitorarem e controlarem suas nuvens. A IBM diz ter registrado mais de 5 mil clientes de nuvens privadas no ano passado, o dobro em relação ao ano anterior. A companhia também possui projetos conjuntos com pesquisadores da OpenStack Foundation, direcionadas a padrões de arquitetura aberta na nuvem.

INFO: Google explica como são realizadas as buscas






São Paulo – Em um site desenvolvido pelo Google e que foi colocado no ar há poucos dias, a empresa mostra como, afinal, funcionam os seus mecanismos de buscas na internet e como é complexo o processo por trás da exibição dos resultados em sua página inicial.


Disponível em um formato mais simples, e que conta com suporte para português, o site também pode ser visualizado na forma de um infográfico interativo, porém em inglês: à medida que o usuário rola o site para baixo, novas informações sobre o processo são acrescentadas à tela.

Tudo começa no momento em que se digita o termo desejado na barra de buscas do Google. Uma vez que o usuário pressiona a tecla “enter”, os servidores da empresa começam então a rastrear e indexar os resultados. Com base no termo buscado, os servidores procuram nas mais de 30 trilhões de páginas individuais que formam a web aquelas cujos assuntos têm alguma relação com a demanda feita.


Em seguida, explica o Google, entram em jogo os algoritmos, programas e fórmulas desenhados pelos engenheiros da empresa. Através deles, o buscador procura por pistas que tenham a ver com o termo buscado pelo usuário. Estas pistas levam em conta aspectos como, por exemplo, a região na qual a pessoa esta e também a qualidade dos sites que exibem o conteúdo procurado. Mas estes são apenas dois dos cerca de 200 fatores que o Google analisa em segundos antes de oferecer os resultados.

Outra fase do processo de exibição de resultados é a filtragem de spams, as detestáveis mensagens eletrônicas enviadas para milhares de usuários. Segundo a empresa, a luta para banir os spams acontece diariamente e a maioria pode ser removida de forma automática.

Alguns documentos, contudo, precisam ser examinados manualmente. O mapa termina com uma estatística que deixa claro o poder da página inicial do Google: em menos de um minuto de navegação no hotsite, mais de 2 milhões de buscas foram realizadas mundo afora.

Veja neste vídeo do Google, em inglês, mas com legendas em português, alguns exemplos de informações que podem ser encontradas em sua página de buscas:


Folha: Novo smartphone da Samsung rastreará seus olhos para rolar páginas sozinho


BRIAN X. CHEN

O próximo grande smartphone da Samsung, que deve ser introduzido no mês que vem, terá ênfase em software. Uma pessoa que testou o telefone, chamado de Galaxy S 4, classificou como particularmente novo e empolgante: rolagem com os olhos.

O celular monitorará os olhos de seu usuário para determinar para onde deve rolar certa página --que pode ser da web ou da janela de um aplicativo--, disse um funcionário da Samsung sob a condição de anonimato, porque ele não estava autorizado a falar com a imprensa.

Por exemplo, quando usuários estiverem lendo um artigo e seus olhos mirarem o fim da página, o smartphone automaticamente rolará para baixo --revelando, assim, os próximos parágrafos do texto.

A fonte não especificou qual tecnologia estava sendo usada para rastrear os movimentos dos olhos e tampouco disse se a novidade será demonstrada durante a conferência para imprensa do Galaxy S 4, que acontece em Nova York no dia 14.

O funcionário da Samsung disse que, no geral, as características de software (sistema e aplicativos) do novo telefone devem ofuscar as de hardware (como o processador e a tela).

De fato, a Samsung registrou uma marca na Europa com o nome "Eye Scroll" (rolagem com os olhos), com o número 011510674. Nos EUA, fez o registro do nome "Samsung Eye Scroll" em fevereiro, no qual descreveu ao serviço como "programa de computador que pode detectar a movimentação dos olhos e rolar as telas de dispositivos móveis, como celulares, smartphones e tablets, de acordo com o movimento percebido."

A Samsung também registrou a marca "Eye Pause", sem descrever, contudo, o que a tecnologia faz.

Suposta fotografia de divulgação do Galaxy S4 
divulgada pelo site "SamMobile" 

Em uma entrevista, Kevin Packingham, executivo-chefe de produtos da fabricante, negou-se a dar detalhes sobre o próximo telefone da Samsung. Mas ele disse não concordar com o fato de o hardware ser insignificante se comparado ao software e que, acima de tudo, o telefone é "incrível".

Tecnologias de rastreamento de olhos vêm sendo desenvolvidas há um bom tempo. O próprio Galaxy S 3, atual topo de linha da Samsung, tem a capacidade de te monitorar. O atributo, chamado de Smart Stay, usa a câmera frontal para manter a tela iluminada se alguém a observa, em vez de automaticamente escurecê-la.

Tobii, uma empresa de tecnologia que recebeu US$ 21 milhões em financiamento da Intel no ano passado, vem trabalhando em uma técnica que usa sensores infravermelhos para monitorar a movimentação dos olhos de maneira precisa.

O Galaxy S 3 é o mais bem vendido telefone da marca, então o anúncio de seu sucessor vem sendo antecipado fervorosamente já há certo tempo.

Twitter decide encerrar o TweetDeck AIR e os aplicativos para Android e iPhone - Internet - IDG Now!

Twitter decide encerrar o TweetDeck AIR e os aplicativos para Android e iPhone


Eles serão removidos de suas respectivas lojas no início de maio e parar de funcionar logo depois. Foco da companhia será na versão Web

O Twitter anunciou nesta segunda-feira, 4 de março, por meio em um post no blog oficial do TweetDeck que vai descontinuar a versão Air e os aplicativos para dispositivos Android e iPhone. Eles serão removidos de suas respectivas lojas no início de maio, portanto um ano depois da aquisição do TweetDeck pelo Twitter, e devem parar de funcionar logo depois. O foco da companhia será no desenvolvimento da versão Web do TweetDeck.

"De muitas maneiras, focar na experiência web e descontinuar o nossos APPs é um reflexo de onde nossos usuários estão indo", afirma a empresa, que diz ter verificado, ao longo dos últimos anos, uma tendência constante de aumento de uso do TweetDeck nos computadores e do APP nativo do Twitter nos dispositivos móveis. Essa tendência coincide com um aumento do investimento em Twitter na sua própria APP para iPhone e Android, com a adição de filtros de fotos e recursos de edição, reformulando perfis de usuário, aumentando o poder das buscas.

Além disso, o TweetDeck AIR, o TweetDeck para Android e TweetDeck para iPhone dependem da versão 1.0 da API do Twitter, que está sendo aposentada a partir deste mês. Por isso, nos próximos dois meses os usuários do TweetDeck AIR, e dos palicativos para Android e iPhone poderão experimentar algumas interrupções antes que eles sejam removidos de suas respectivas lojas de aplicativos no início de maio.

Segundo o Twitter, nos últimos 18 meses a equipe responsável pelo desenvolvimento do TweetDeck tem trabalhado em uma plataforma Web mais rápido e rico em recursos, para navegadores modernos, e em um aplicativo Chrome que oferece algumas características únicas, como notificações.

"Recentemente introduziu muitas melhorias para esses APPs - uma interface moderna, ferramentas como autocompletar para termos de busca e filtros de pesquisa para ajudá-lo a encontrar o que você está procurando mais rapidamente, além da atualização automática de fluxos de tweets, sempre em lançamentos semanais na web", diz o texto no blog. Esse esforço teria obrigado a empresa a quase dobrar o tamanho da equipe TweetDeck nos últimos seis meses (e ela afirma ainda estar contratando).

Para aqueles usuários incomodados com a mudança, o Twitter pede sinceras desculpas.