quinta-feira, 14 de novembro de 2013

COMPUTERWORLD: Inscrições para Start-UP Brasil encerram na próxima semana



Termina no dia 19/11 o prazo para o envio das propostas para a segunda rodada de seleção de empresas nascentes de base tecnológica a serem aceleradas pelo programa Start-Up Brasil. Os projetos selecionados podem obter bolsas de até R$ 200 mil e devem ser induzidos por uma das nove aceleradoras do programa.

Aproximadamente 50 vagas estão disponíveis para startups brasileiras e internacionais com até três anos de constituição. O funcionamento segue o mesmo formato da primeira rodada, lançada em abril, na qual 56 empresas foram selecionadas.

O Start-Up Brasil é um programa do governo federal, criado pelo Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação (MCTI) para agregar um conjunto de atores e instituições em favor do empreendedorismo de base tecnológica. A iniciativa integra o Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior).

Fonte: "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/11/13/inscricoes-para-start-up-brasil-encerram-na-proxima-semana/ (accessed November 14, 2013).

Folha de S.Paulo: Dilma diz a aliados que não condiciona Marco Civil a 'bombas fiscais'



Em reunião com líderes governistas da Câmara nesta quarta-feira (13), a presidente Dilma Rousseff afirmou que não condiciona a aprovação do Marco Civil da Internet com a de projetos que representem gasto extra ao governo.

Segundo relatos, Dilma disse que, nesse caso, o Marco Civil "pode ficar para o ano que vem, para o outro ou para o outro".

O marco, que é uma espécie de Constituição da rede, se tornou prioridade do Planalto após as recentes denúncias de espionagem. A proposta está trancando a pauta de votações da Câmara há três semanas, o que impede a análise de projetos elaborados por deputados.

Parte dos líderes da Câmara, no entanto, pressiona o governo a liberar a votação do projeto que cria o piso nacional dos agentes comunitários de saúde. O projeto amplia em mais de R$ 1 bilhão os gastos do governo com esses agentes e ainda fixa uma política de reajuste.

A Folha apurou que a presidente acredita que a votação do Marco não deva ser feita com pressa.

Ela reconhece que a proposta é polêmica e pediu para que os líderes cheguem a um entendimento, mas destacou que nem sempre é possível levar a votação matérias que sejam de consenso.

NEUTRALIDADE

Sobre as dificuldades de criar consenso entre os partidos para votação do Marco, o relator do texto, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), disse que não há resistência entre as lideranças --exceto no PMDB-- em aprovar a neutralidade de rede.

A chamada neutralidade é o princípio que impede empresas de telecomunicações de cobrar mais caro ou diminuir a velocidade da conexão em função do tipo de conteúdo acessado pelo usuário.

Para ele, já é possível colocar o projeto para votação na próxima semana.

"Todas as bancadas apresentam propostas de aperfeiçoamento no texto, mas nenhuma indicou que não está de acordo com a neutralidade", disse Molon.

Segundo ele, o ponto que ainda causa desentendimento entre os parlamentares é a obrigação de que empresas de internet mantenham no país os chamados datacenters, que são centros de armazenamento de dados de seus usuários.

A proposta serve para que seja mais fácil processar essas companhias seguindo a legislação brasileira caso haja acessos não autorizados, uma forma de enfrentar as denúncias futuras de espionagem.

Por isso, a ideia do relator é de colocar essa parte do texto em destaque. Em outras palavras, para evitar que a polêmica sobre a instalação de datacenters no país prejudique a votação do texto principal da matéria, Molon irá permitir que essa parte seja votada separadamente pelos deputados.

Assim, uma possível votação contrária à medida não afeta o conteúdo central da matéria.

GOVERNO

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve no Congresso nesta quarta-feira para discutir o projeto com Molon e com as lideranças partidárias.

Ao sair do encontro, ele reafirmou que o governo manterá no texto a neutralidade e a obrigação de datacenters no Brasil para empresas de internet.

"Não abriremos mão da neutralidade nem do armazenamento de dados no Brasil", disse o ministro.

Segundo ele, mudanças que abalem essa neutralidade, não serão aceitas. Entra nessa categoria qualquer proposta de discriminação de conteúdo.

Fonte: BRAGON, RANIER . "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/11/1370979-dilma-diz-a-aliados-que-nao-condiciona-marco-civil-a-bombas-fiscais.shtml (accessed November 14, 2013).

Folha de S.Paulo: Grupo Anonymous anunciou ataque à antiga Escola das Américas

O grupo de hackers ativistas Anonymous anunciou nesta quarta-feira uma operação contra a academia do Exército dos Estados Unidos, conhecida como Escola das Américas e que formou milhares de militares latino-americanos que comandaram as ditaduras militares nas décadas de 1970 e 1980.

A Escola das Américas, conhecida atualmente como Instituto do Hemisfério Ocidental para a Cooperação em Segurança, é sediada em Fort Benning, na Geórgia. No passado, a instituição operou na região do canal do Panamá, sendo alvo de inúmeras denúncias de torturas, desaparições e golpes militares.

No vídeo em que divulgou o ataque, o grupo afirma que iniciou uma operação para destruir a antiga Escola das Américas e o que chamou de "agenda bárbara de política externa dos Estados Unidos da qual faz parte". A ação faz parte dos protestos contra as atividades do governo americano em países da América Latina.

No mês de novembro, ativistas se reúnem para lembrar a morte de seis religiosos jesuítas e duas empregadas em 1989, mortos por um batalhão das Forças Armadas de El Salvador, apoiado pelos Estados Unidos durante a guerra civil no país centro-americano.

O Anonymous acusam a Escola das Américas de "instalarem a ditadura de (Augusto) Pinochet no Chile, operarem centros de tortura e assassinarem a militantes políticos". Também fazem referência à derrubada do ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, em 2009.

Assim como outros comunicados do grupo, o porta-voz usa a máscara inspirada no rosto do católico radical inglês Guy Fawkes, a qual se tornou famosa no mundo todo a partir do filme "V de Vingança", de 2006. Fawkes tentou explodir o Parlamento britânico em 1605, em protesto contra o rei Jaime 1º.

Fonte: "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/11/1370954-grupo-anonymous-anunciou-ataque-a-antiga-escola-das-americas.shtml (accessed November 14, 2013).

Olhar Digital: 'Brasil está indo longe demais' com segurança da internet, diz Financial Times



O governo brasileiro está colocando o país num caminho perigoso quanto ao uso da internet e, pior, pode levar outros mercados importantes consigo, na visão do Financial Times. Segundo o jornal britânico, o "Brasil está indo longe demais" quanto à segurança da rede.

Em artigo publicado nessa terça-feira, 12, o veículo explicou as medidas tomadas no Brasil em resposta ao escândalo da espionagem promovida pelos Estados Unidos. Tratou da intenção de se criar uma rede interna e um serviço de e-mail seguro, além do Marco Civil da Internet, o ponto principal da crítica.

Não é o projeto todo, em si, que preocupa o FT, mas o trecho que obriga empresas como Google, Facebook, Twitter etc. a guardar no Brasil os dados que tiverem sobre os brasileiros. Elas teriam de fazer grandes investimentos para duplicar a infraestrutura que já possuem em seus países de origem - que nem sempre são os EUA.

"Isso, inevitavelmente, fará essas empresas se perguntarem se deveriam restringir suas operações no Brasil", aponta o jornal, ressaltando que a medida seria negativa para o setor de tecnologia do país, além de ferir a liberdade global da rede.

Acontece que hoje a internet se divide entre os países que estão com os EUA e os que criaram intranets, como China, Rússia e Irã. O Brasil ainda está do lado norte-americano da balança e, por conta de sua importância (é o segundo maior no Facebook, por exemplo), pode levar outros para o lado de lá, caso decida migrar.

Lembrando que os únicos culpados por essa situação são os americanos, o FT ressalta que certas medidas a serem tomadas pelo Brasil podem piorar as coisas. "Dilma precisa pensar novamente", diz.

Fonte: "'Brasil está indo longe demais' com segurança da internet, diz Financial Times." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/38795/38795 (accessed November 14, 2013).

INFO: Symantec realiza competição hacker no Brasil com foco em privacidade



Na última semana, o Symantec Cyber Readiness Challenge reuniu apreciadores e colaboradores de tecnologia com o seguinte foco: conhecer como funcionam os grandes vazamentos de informação no mundo digital. Com a crescente onda de ataques, roubo e vazamento de informações sigilosas, as empresas precisam tomar consciência e, principalmente, precisam aprender a se proteger. A INFO foi conferir o evento:

Competição

A competição teve início com a apresentação de uma narrativa, assim seria possível seguir uma linha de raciocínio pré-determinad, além de trazer ao desafio um ambiente mais realista. Foram exibidos vídeos contando detalhes de um problema e os desafiantes teriam que, individualmente, responder questões que solucionassem o problema.

No total, dez participantes entraram no desafio. Foi exigido uma série de conhecimentos específicos que envolvia redes de computadores, criptografia, sistemas operacionais, serviços web, entre outros. Cada questão tinha uma pontuação. E ela era classificada em bandeiras pelo nível de dificuldade. Uma referência aos eventos do tipo capture the flag, cujo objetivo é penetrar um sistema computacional supostamente protegido. 

O roteiro foi dividido em cinco etapas distintas:

O reconhecimento do sistema; 

A invasão, ou seja, o começo do ataque;

A descoberta de informações que os interessavam;

A captura destas informações e; 

A saída do sistema sem deixar rastros.

Apesar de estruturado, era possível executar etapas diferentes sem respeitar a ordem cronológica. O limite máximo era de 2 horas.

O ambiente do jogo

Somente os participantes tinham acesso a um servidor remoto que fazia parte da competição (por meio de uma rede privada virtual). A maioria dos competidores usou máquina própria, com ferramentas escolhidas a dedo. Quem não se preparou, teve a disposição uma máquina conectada a rede.

O ambiente possuía iluminação baixa. O som — que tocava apenas música eletrônica — era alto. Uma grande tela do lado da mesa principal trazia as principais informações do jogo e um grupo da Symantec acompanhava e coordenava as atividades.

Do ataque a formação de uma força tarefa

Os participantes estavam tensos e sérios no começo da disputa. Compenetrados, foram muitas horas em que só a música eletrônica podia ser ouvida. Embora fosse uma competição individual, com o passar do tempo o nível de dificuldade subiu e as conversas surgiram bem tranquilamente. Pequenos grupos foram criados, concentrando esforços. O objetivo era vencer a pontuação, em uma espécie de força tarefa. 

Alguns participantes ficaram empacados em algumas perguntas e a equipe do evento interviu com dicas para reverter o quadro. No final, todos estavam exaustos. O cansaço era visível. A certeza de que valeu o aprendizado parecia ser um consenso.

Observamos que a maioria dos participantes usavam ferramentas de descoberta de vulnerabilidades e análise no sistema operacional Linux. Mas o detalhe é que a máquina principal geralmente tinha sistema operacional Windows com o Linux virtualizado. A distribuição Linux mais utilizada era sem dúvidas a Backtrack 5 r3. Poucos optaram por uma versão mais nova deste sistema, a distribuição chamada Kali. Definitivamente, quem almeja iniciar a prática na área, deve estudar como funcionam estes Linux customizados para testes de penetração e computação forense.

Quem ganhou a competição foi o analista de segurança Gustavo Picoloto, de 34 anos. Ele levou para casa 5 mil reais. O segundo colocado ganhou uma câmera de ação Go Pro e o terceiro 100 dólares para gastar na loja iTunes, da Apple.

Fonte: Brito, Thiago . "Symantec realiza competição hacker no Brasil com foco em privacidade." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/11/symantec-realiza-competicao-hacker-no-brasil-com-foco-em-privacidade.shtml (accessed November 14, 2013).

IDG Now!: Cresce o número de marcas sequestradas em ataques de phishing, diz estudo



Segundo levantamento da MarkMonitor, trimestre registrou número recorde de marcas exclusivas de empresas sequestradas.

O número de marcas utilizadas em e-mails falsos, que enganam as pessoas para visitarem sites maliciosos ou clicarem em anexos com malware, aumentou no segundo trimestre - uma indicação de que os chamados phishers estão sequestrando os bons nomes de empresas de novos mercados, diz um relatório.

O número de marcas exclusivas de propriedade de empresas e outras organizações que foram sequestradas por phishers atingiu um recorde de 639 no trimestre encerrado em junho, de acordo com o relatório Phishing Activity Trends publicado esta semana pelo Anti-Phishing Working Group. O recorde anterior foi de 614 no quarto trimestre de 2012.

"A paisagem continua a evoluir a medida que fraudadores procuram novas vítimas em mercados inexplorados, focando mais marcas", disse no relatório o analista e diretor-chefe de segurança da informação da MarkMonitor, Ihab Shraim.

Marcas dentro das indústrias de serviços financeiros e de pagamento continuam a ser as mais populares, usadas em três quartos dos ataques. Marcas de serviços de pagamento sequestradas eram as favoritas em 48% dos ataques.

Outros alvos principais incluem fornecedores de serviços de Internet, serviços baseados em nuvem, e empresas de hospedagem, disse o diretor de marketing da MarkMonitor, Frederick Felman. Roubar credenciais para esses sites podem abrir portas para "tesouros" de dados rentáveis.

O uso de marcas em outros setores citados no relatório, incluindo varejo, governo, leilão, e redes sociais, foi o mesmo que no primeiro trimestre. A exceção foi o computador e jogos online. O número de marcas usadas em ataques a esses setores ​​caiu para 2% - com relação aos 6% do trimestre anterior.

Mudança nas fontes

Os Estados Unidos permanecem o país número um em hospedagem de sites de phishing durante a maior parte do trimestre. Em maio, a Alemanha chegou ao topo pela primeira vez, "empurrando" os EUA para segundo lugar.

Curiosamente, a Rússia, que está tradicionalmente próxima ao topo, quase desapareceu da lista em junho, substituída pelo Cazaquistão. A troca foi provavelmente devido a este último país ter experimentando um aumento em pessoas que fazem pagamentos móveis, disse no relatório o analista Carl Leonard da Websense Security Labs.

Grande parte dos ataques phishing em dispositivos móveis envolve o envio de links maliciosos por meio do serviço SMS do celular, que é a "tentação" dos phishers, disse Debrosse.

"A única coisa no mundo que todo mundo, totalizando 7 bilhões em 2014, tem em seus telefones é o SMS", disse Debrosse.

Em abril, Hong Kong desapareceu da lista no trimestre - uma indicação de como os criminosos movem as infraestruturas de phishing quando necessário, a fim de evitar a detecção e serem derrubados por agências de aplicação da lei, disse Leonard.

Novos malwares

A quantidade de novos malwares usados em ataques de phishing aumentaram 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o relatório. 

Até agora, este ano, o número de malwares únicos é de cerca de 17%. Cavalos de Troia representaram um recorde de 77% de todos os novos malwares.

Globalmente, a taxa média de infecção por malware em computadores foi de 33%, em comparação com o primeiro trimestre, disse o relatório. A China teve a maior taxa, com mais da metade dos computadores infectados no país.

Outros países acima da média mundial são Turquia, Peru, Bolívia, Equador, Rússia, Argentina, Taiwan, Eslovênia e El Salvador. A Europa e o Japão tiveram as menores taxas de infecção e os EUA caíram na metade do período, com 31%.

Fonte: Gonsalves, Antone. "Cresce o número de marcas sequestradas em ataques de phishing, diz estudo - IDG Now!." IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/11/12/cresce-o-numero-de-marcas-sequestradas-em-ataques-de-phishing-diz-estudo/ (accessed November 14, 2013).

INFO: Cigarro eletrônico pode salvar milhões de vidas



O cigarro eletrônico pode salvar a vida de milhões de fumantes, indicaram nesta terça-feira (12) os participantes de uma conferência sobre a rápida expansão deste dispositivo, da qual participaram especialistas, políticos e empresários.

No entanto, outros participantes destacaram que, por enquanto, não há informações sobre os efeitos nocivos do dispositivo, particularmente a longo prazo.

O cigarro eletrônico tem perdido a aura de artigo sofisticado e está ganhando adeptos como uma forma relativamente eficaz de parar de fumar, com o apoio de um número crescente de estudos favoráveis.

As vendas dobraram e estima-se que sete milhões de pessoas fumem cigarros eletrônicos.

"Os cigarros matam 5,4 milhões de pessoas por ano no mundo", avaliou Robert West, professor de saúde mental e diretor de estudos sobre o tabaco na Escola Universitária de Londres (UCL).

Segundo ele, o uso de cigarros eletrônicos pode salvar milhões de vidas, mas seria preciso saber "se é possível alcançar esse objetivo e como atingi-lo da melhor forma" possível.

Jacques Le Houezec, consultor em saúde pública e dependência do tabaco, afirmou aos presentes que os cigarros eletrônicos contêm algumas substâncias nocivas, mas seus níveis de toxicidade são de 9 a 450 vezes inferiores aos dos cigarros de tabaco.

Já Deborah Arnott, diretora executiva do grupo de pressão antitabaco ASH, considerou que os cigarros eletrônicos podem permitir avanços no campo da saúde pública, mas advertiu que ainda não há informações suficientes acerca dos seus efeitos, reforçando que a indústria do tabaco está começando a controlar a fabricação de cigarros eletrônicos.

"Muitas das maiores companhias de cigarros eletrônicos já foram absorvidas", acrescentou.

"A ASH acredita que os cigarros eletrônicos têm um potencial significativo. São muito menos prejudiciais que o tabaco", afirmou Arnott à AFP. No entanto, "sem regulamentação, sua segurança e eficácia não estão garantidas".

Além disso, segundo Arnott, "se chegam a ter agentes cancerígenos, não veremos seus efeitos imediatamente, mas 10, 15 ou 20 anos depois as pessoas vão morrer disso", acrescentou.

As autoridades sanitárias dos países ocidentais afirmam que ainda é prematuro para avaliar os impactos a médio e longo prazo de um fenômeno recente como o do cigarro eletrônico.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) sustenta que a segurança dos cigarros eletrônicos não foi verificada cientificamente.

Mas os relatórios científicos e médicos destacam cada vez mais que sua periculosidade é muito inferior à dos cigarros verdadeiros.

A OMS adverte que "também não foi provada cientificamente" a eficiência dos sistemas eletrônicos de administração de nicotina para parar de fumar.

Um estudo neozelandês publicado em setembro pela respeitada revista científica The Lancet sustentou que o novo dispositivo é "pelo menos igual em eficácia aos adesivos de nicotina" para ajudar um fumante a abandonar o vício.

A principal crítica ao cigarro eletrônico é que, embora possa ajudar a abandonar o tabaco, também pode incentivar o fumo em muitos jovens que nunca o fizeram, criando dependência em nicotina e, por fim, levando-os ao tabagismo.

Fonte: "Cigarro eletrônico pode salvar milhões de vidas." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2013/11/cigarro-eletronico-pode-salvar-milhoes-de-vidas.shtml (accessed November 14, 2013).

CIO: Internet das coisas ainda exige muito trabalho


Apesar do potencial, o conceito ainda envolve muitos problemas para os usuários, reconhecem especialistas


Os dispositivos móveis interligados podem tornar a vida mais fácil, em uma perspectiva de longo prazo. Mas hoje ainda resultam em um conjunto de dores de cabeça, e vão exigir muito trabalho, disseram especialistas que participaram de um painel no Open Mobile Summit.

Casas inteligentes , carros conectados à Internet e dispositivos de vestir representam a próxima geração de equipamentos móveis, além dos smartphones. Os novos sistemas coexistirão com os smartphones, pelo menos, nos próximos anos – embora seja difícil prever o panorama da mobilidade daqui a 10 anos, tendo em conta as mudanças ocorridas desde a introdução do iPhone em 2007.

Mas, além de conveniência e do fator de sedução, ainda é difícil viver com estes dispositivos, e não deverá ficar mais fácil no curto prazo, e à medida que proliferarem, consideraram os especialistas.

“Estamos prestes atingir o máximo daquilo que as pessoas estão dispostas a cuidar”, disse Mark Rolston , chefe de criatividade da Frog Design. ” Quantos dispositivos se quer ter e tentar manter vivos e acordados durante todo o dia?”

A gestão de dispositivos é também a maior preocupação para Ro McNally, vice-presidente de tecnologia de dispositivos da Verizon Wireless. A quantidade de aparelhos por pessoa é um desafio tanto para a engenharia de sistemas como para a experiência do cliente, diz.

Vida difícil

Entre tratar da conexão dos dispositivos, digitar passwords, gerir redes domésticas de WiFi e lidar com os departamentos empresariais de TI no trabalho, a vida “conectada“ já é difícil hoje para alguns usuários, considera Rolston.

“São administradores de rede, por acidente “, disse ele. Isso cria uma oportunidade de negócio para quem queira assumir essas tarefas como um serviço virtual, alerta.

Mas houve também elogios à Internet das coisas. Jan Uddenfeldt , consultor senior de tecnologia da Sony , considerou o SmartWatch como um dispositivo “capaz de realmente ser usado ” na atual versão.

Mas ainda há muitos desafios para os usuários, de acordo com Rick Osterloh, vice -presidente senior de gestão de produtos da subsidiária da Google, a Motorola Mobility .

Premissas de interface estão erradas

“Olhando para o que existe hoje, há um universo terrivelmente fragmentado para o usuário final “, afirma Osterloh. “Há tanta coisa por corrigir”, considera, dando o exemplo da configuração manual de conexões sem fio via Bluetooth, WiFi Direct e uma série de outras tecnologias.

”É tão bizarro que a tecnologia subjacente esteja exposta aos usuários ainda durante a fase de definições“, disse Osterloh. Na opinião dele, isso só deverá mudar dentro de três anos.

Todas as premissas de interfaces de dispositivos móveis estão erradas, de acordo com Osterloh e outros especialistas. Os dispositivos deviam questionar o que os usuários querem e aprender com os eventos anteriores, em vez de forçar os usuários a pedirem, consideraram os especialistas.

”Há apenas um milhão de casos de utilização onde hoje não há interface para tentar entender o que o usuário deseja, e no futuro deve haver apenas uma ação para realizar o que é preciso“, disse Osterloch . Por exemplo, um carro deve conectar-se automaticamente à Internet , através de um dispositivo incorporado ou pelo smartphone. E quando chegar na casa do condutor, acender as luzes da casa automaticamente, disse ele.

Com um computador ao redor

As casas também precisam ser transformadas, considera Rolston. Usar um smartphone para controlar dispositivos em casa não faz sentido , disse ele. Os muitos aparelhos e sistemas de controle devem formar, juntos, um computador próprio.

“O computador não será uma caixa em um canto da casa, ou um dispositivo no seu bolso, mas algo nos cerca”, afirmou Rolston. “Nós já temos problemas com isso agora . Construímos toda uma indústria de marketing e desenvolvimento em torno de caixas”.

Fonte: Lawson, Stephen . "Internet das coisas ainda exige muito trabalho." CIO. http://cio.uol.com.br/tecnologia/2013/11/13/internet-das-coisas-ainda-exige-muito-trabalho/ (accessed November 14, 2013).

Gizmodo: A TV do futuro já está no Japão e é como olhar para a vida real



Assistir conteúdo Ultra HD 4k – com 2.160 linhas de definição vertical – em uma TV Ultra HD 4k é impressionante. Mas 8k – quatro vezes o total de pixels – é tão incrivelmente realista que é como se você olhasse para uma janela da vida real, como mostra esse filme da NHK, emissora japonesa.

Seu nome é The Chorus, um drama filmado com uma câmera que olha para o recorte de um edifício em um estilo Wes Anderson. De acordo com Kaleem Aftab, assistir isso é uma experiência incrível:

O que foi imediatamente marcante foi a imagem tão nítida que era possível distinguir as folhas das árvores no fundo. Em vez de fazer a imagem ficar plana, a clareza deu à imagem uma profundidade nunca antes vista em projeção digital. As cores também eram magníficas. Os pretos e brancos eram surpreendentes.

Após a transmissão do filme, a equipe de tecnologia explicou um pouco o que essa tecnologia pode significar:

A resolução 8K cobre quase todo o campo de visão (campo visual induzido) o que influencia a compreensão humana de coordenadas espaciais. A estrutura de pixels se mantém invisível para olhos não treinados mesmo quando visto através de um ângulo horizontal.

[...]

8K (Super Hi-Vision) deve ganhar força em cobertura de esportes. Em esportes como futebol, por exemplo, é possível ver o campo inteiro de uma vez e acompanhar o movimento da bola e de cada jogador claramente.

A transmissão 8K geral começa em 2016 no Japão, com a implantação completa prevista para 2020. Aqui você pode ver mais algumas coisas interessantes sobre ela (em inglês).

Fonte: Diaz, Jesus . "A TV do futuro já está no Japão e é como olhar para a vida real." Gizmodo A TV do futuro j est no Japo e como olhar para a vida real. http://gizmodo.uol.com.br/a-tv-do-futuro-ja-esta-no-japao-e-e-como-olhar-para-a-vida-real/ (accessed November 14, 2013).

Olhar Digital: Internet inteira pode ser criptografada por padrão



Não param de surgir iniciativas em resposta à espionagem dos Estados Unidos, escândalo que pode servir para mudar toda a estrutura de acesso à internet. O grupo que trabalha na construção do HTTP 2 dentro do W3C (o pessoal por trás do WWW) pretende fazer com que a rede mundial seja criptografada de forma padrão.

Todos os sites teriam de ser adaptados para funcionar com HTTPS, a versão segura do protocolo. Atualmente esse recurso está presente em bancos, e-mails, redes sociais, plataformas de transações financeiras, entre outros endereços que necessitam de segurança.

Mark Nottingham, que preside o grupo de trabalho, divulgou hoje que há um forte consenso sobre a necessidade de se aumentar o uso de criptografia na internet, mas ainda não foi decidido como isso deve ser feito.

A saída preferida, até agora, forçaria a migração geral para HTTPS, mas também se pensa numa opção chamada de "criptografia oportunista", que consiste em permitir o uso do HTTP, mas fazer com que o servidor ignore a requisição e instituir a criptografia de qualquer maneira.

Não que a adoção do HTTPS transforme a internet em um terreno inviolável. O GigaOMconversou com o especialista em segurança Alan Woodward, da Universidade de Surrey, e ele explicou que ainda será possível, por exemplo, atacar com o golpe conhecido como "homem no meio". A técnica faz com que o espião se ponha entre o internauta e o site, assim, toda informação compartilhada passa por este "homem no meio" antes de chegar ao destino e vice-versa.

Fonte: "Internet inteira pode ser criptografada por padrão." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/38808/38808 (accessed November 14, 2013).

INFO: Google quer espalhar a internet com balões



Sameera Ponda, uma jovem engenheira nascida no Chile de pais hindus, não se sente um personagem de ficção científica apesar de trabalhar no Projeto Loon, uma iniciativa do Google para tornar realidade o sonho de um mundo totalmente conectado.

O mundo de Ponda, que estudou engenharia aeroespacial no famoso MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts, EUA), são desde janeiro passado os balões com os quais se pretende que todas as áreas da Terra, incluindo as afastadas de centros urbanos e as de difícil acesso, tenham acesso à internet.

Trata-se de colocar na estratosfera, a 20.000 metros do solo, acima dos aviões e das nuvens, uma série de balões com antenas que, levados pelas correntes de ar, flutuam ao redor da terra.

Abaixo, na terra, são colocadas outras antenas que se conectam com as dos globos para acesso à internet.

"Soa como um pouco de ficção científica, mas tenho certeza de que o projeto vai se tornar realidade. Vamos fazer o máximo para conseguir um objetivo tão importante", assinalou recentemente em um encontro com jornalistas participantes de reunião organizada pelo Google no México.

O objetivo é incorporar à rede os milhões de pessoas que ainda não têm acesso, para que "possam se beneficiar do progresso".

Atualmente duas de cada três pessoas no mundo não têm acesso à internet e tê-lo pode mudar suas vidas em áreas como educação, saúde e agricultura, entre muitas outras.

Ponda, que saiu do Chile para os EUA com sua família quando tinha 16 anos, destaca que o projeto está ainda em fase experimental e não se atreve a prever quanto tempo mais passará antes de que se torne realidade.

No entanto, ela assinala que desde janeiro, quando ela se uniu à equipe, se avançou "muitíssimo" nesse sentido.

Oficialmente o projeto começou em 2013 com um teste piloto na Nova Zelândia, na qual foram lançados cerca de 30 balões e meia centena de moradores da região atuaram como controladores desde a terra.

Seis dos globos foram lançados ao mesmo tempo e conseguiram ficar conectados entre si.

Para 2014 está planejado um teste similar em um local ainda não definido, mas também a partir da Califórnia (EUA) onde a cada semana são feitas provas.

Quase cada um dos elementos do projeto está ainda por ser definido e seguramente, como confidenciou Ponda, o resultado final não se parecerá em nada ao que é agora.

Os balões com os quais se trabalha agora no projeto são feitos em polietileno, um tipo de plástico, mas a engenheira disse que está "sendo testado todo tipo de materiais".

Trata-se de conseguir que sejam mais resistentes ao frio e à radiação solar e assim durem mais, que sejam mais econômicos e ao mesmo tempo tenham mais capacidade de manobra e se possa controlar melhor sua trajetória.

Na média agora podem durar 20 dias e o que se procura é que suportem até cem dias na estratosfera.

O balão é preenchido com hélio na parte de cima e de ar na de baixo e conta com uma bomba que permite deixar o ar entrar ou sair segundo necessário para regular a altura.

Cada um pesa cerca de 85 quilos com todos os equipamentos, que incluem antena, sistemas mecânicos e eletrônicos que permitem controlar a navegação, aquecedores, painéis solares, pois do ponto de vista da energia são sustentáveis, e um paraquedas, projetado por Ponda, para evitar que caiam bruscamente.

Para o lançamento, se faz como se fosse um avião, pois em sua subida rumo aos 20.000 metros de altitude, que dura cerca de 45 minutos, devem atravessar o espaço que as aeronaves usam, portanto se pedem as permissões necessárias e se avisa aos aeroportos da região.

Cada balão permitiria cobrir uma área de 40 quilômetros ao redor e prestar um serviço de internet às pessoas que vivem ali com uma velocidade de conexão de 3G, de terceira geração.

"Levar internet a todos com balões é mais fácil e barato do que fazê-lo através de satélites", afirma a engenheira.

Ponda não se aventurou a dar números sobre o custo do projeto ou de cada balão, mas disse que estes últimos são "baratos".

"Os balões são mais baratos que os satélites, temos mais controle, podemos baixá-los se for necessário", comenta Ponda, que assegura que também podem ser usados em casos de desastres naturais se as redes em terra forem afetadas.

"Acreditamos que é uma boa solução para áreas onde não há serviço de internet", acrescenta.

"Ainda falta muito caminho para ser percorrido, mas acreditamos que o projeto será viável", disse Ponda.

Os responsáveis pelo Projeto Loon estão conversando com a indústria de telecomunicações, porque em todo caso, se for viável, serão necessários provedores de internet para prestar o serviço através dos balões.

Ponda ressalta que esta tecnologia não vai substituir as que já existem para acesso à internet, são coisas diferentes "e há lugar para todos", concluiu a engenheira. 

Fonte: "Google quer espalhar a internet com balões." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/internet/2013/11/google-quer-espalhar-a-internet-com-baloes.shtml (accessed November 14, 2013).

Folha de S.Paulo: Android está em 81% dos smartphones, indica relatório



O sistema operacional do Google continua líder do mercado, segundo novorelatório da IDC , referente ao terceiro trimestre de 2013. No período, o Android estava em 81% dos smartphones, o que representa 221,6 milhões dos aparelhos (a Samsung foi responsável por 39,9% disso).

Em segundo lugar, com fatia muito menor, está o iOS, da Apple, com 12,9%, e em terceiro aparece o Windows Phone, com 3,6%, seguido pelo sistema da Blackberry (1,7%)

No mesmo período do ano passado, o Android detinha 74,9% do mercado, enquanto o iOS ficava com 14,9% e o Windows Phone representava 2% (menos que o sistema do BlackBerry).

Apesar da terceira posição, o crescimento das vendas do Windows Phone, com apoio da Nokia (respondeu por 93,2% das vendas), foi de 256% de trimestre para trimestre, com 3,7 milhões de unidades vendidas. Já a venda de iPhones, o smarpthone da Apple, aumentou de 26,9 milhões para 33,8 milhões entre julho e setembro deste ano.

"Android e Windows Phone têm um importante fator por trás de seu sucesso: preço", disse Ramon Llamas, gerente de pesquisa de telefonia móvel da IDC. " Ambas as plataformas têm uma seleção de dispositivos disponíveis a preços baixos o suficiente para ser acessível para o mercado de massa, que é o que tem impulsionado as vendas de smartphones no mundo."

A pesquisa aponta ainda que o preço médio de smartphones continua a cair. No segundo trimestre de 2013, o recuo foi de 12,5%, para US$ 317.

Sobre o tamanho das telas, a IDC afirma que tem crescido a demanda por telefones maiores (5 polegadas a 7 polegadas), também conhecido como phablets (mistura de tablet com smartphone). A categoria representou 21% dos aparelhos embarcados no trimestre, ante 2% um ano antes.

Tal crescimento seria mais um motivo a explicar a consolidação do Android e o salto da Nokia, segundo a IDC.

Fonte: "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/11/1370741-android-esta-em-81-dos-smartphones-indica-relatorio.shtml (accessed November 14, 2013).