quarta-feira, 10 de abril de 2013

COMPUTERWORLD: Dilma aprova isenção de impostos para smartphones fabricados no Brasil



Os smartphones produzidos no Brasil podem ficar até 30% mais baratos do que as versões importadas vendidas por aqui, de acordo com o decreto de número 7.981, publicado nesta terça-feira, 9/4, no Diário Oficial da União. As informações são da Agência Brasil.

Segundo a publicação, o decreto desonera eses dispositivos móveis que custam até 1.500 reais da cobrança de impostos como PIS/Pasep e Cofins, resultando assim em uma renúncia de até 500 milhões de reais ao ano.

Como informa a Agência Brasil, um ato do Ministério das Comunicações vai definir as especificações técnicas exigidas para que o aparelho seja enquadrado na descrição de “um smartphone com Internet de alta velocidade” e possa receber a desoneração em questão.

Entre as características exigidas, que devem estar presentes no ato, estão conectividade Wi-Fi, aplicativo de navegação e e-mail, sistema operacional que disponibilize kit de desenvolvimento por terceiros, tela igual ou superior a 18 centímetros quadrados e aplicativos desenvolvidos no país.

De acordo com informações do governo, atualmente os smartphones representam pouco mais de um quarto (27%) do mercado de smartphones no Brasil.

Folha de S.Paulo: Smartphones estarão mais baratos até o Dia das Mães, diz ministro



Após o governo zerar as alíquotas de PIS/Cofins de smartphones de até R$ 1.500 fabricados no Brasil, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) disse que os aparelhos estarão desonerados antes do Dia das Mães "com certeza".

Publicada na edição desta terça-feira (9) do "Diário Oficial" da União, a desoneração significa uma redução de 9,25% sobre o preço final do produto e uma renúncia fiscal de R$ 500 milhões por ano do governo.

"Para o Dia das Mães com certeza esses aparelhos já estarão mais baratos", disse Paulo Bernardo. "Principalmente porque não há complicações. O decreto prevê desoneração para o consumidor, na loja, então até os que já estão à venda poderão ser vendidos com o benefício."

O Ministério das Comunicações destacou que aparelhos das marcas Samsung, Apple, Nokia e Motorola já possuem produção nacional e poderão entrar na lista para cobrança menor de impostos.

Segundo a pasta, a desoneração deve levar a uma redução no preço final ao consumidor de até 30% em relação aos smartphones importados, que pagam também IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

REGULAMENTAÇÃO

Para começar a valer, entretanto, é preciso ainda que seja publicada portaria detalhando quais as características dos aparelhos que serão beneficiados.Segundo o ministro, esse documento deve ser publicado ainda nesta semana.

Dentre as características técnicas necessárias do celular estão conexão WiFi e aplicativos de navegação e e-mail, além de "sistema operacional que disponibilize kit de desenvolvimento por terceiros, tela igual ou superior a 18 centímetros quadrados e aplicativos desenvolvidos no país", informou o ministério.

A pasta acrescentou que poderá no ato estabelecer valores inferiores ao previsto no decreto, "a depender dos requisitos técnicos estabelecidos".

Na terça passada, Paulo Bernardo disse que se discutia criar tetos de preço diferentes para aparelhos 3G (R$ 1.000) e 4G (R$ 1.500).

65 MILHÕES

Atualmente existem 65 milhões de smartphones no Brasil, segundo o governo.

Antes da medida, a previsão era de 130 milhões de smartphones até o fim de 2014. "Agora vai ser muito mais", disse o secretário de telecomunicações do ministério, Maximiliano Martinhão.

Cada vez mais baratos, os smartphones experimentaram um salto de vendas no Brasil no ano passado e caminham para representar metade dos aparelhos celulares comercializados neste ano.

CRESCIMENTO

Segundo dados da consultoria IDC, foram vendidos 16 milhões desses aparelhos no ano passado, uma expansão de 78% em relação a 2011 (veja abaixo), e os smartphones passaram a responder por 27% das vendas de celulares no Brasil --ante 11% em 2011.

Antes da desoneração, a consultoria estimava um avanço de 80% nas vendas de smartphones neste ano, para cerca de 29 milhões de unidades (44% do total).

Em 2012, o valor médio pago por um smartphone no Brasil foi de US$ 380 (cerca de R$ 760), segundo a IDC, valor 19% menor do que no ano anterior. Há dois anos, o preço era US$ 558 (R$ 1.100).


O DECRETO

O decreto incluiu os celulares inteligentes no Programa de Inclusão Digital, legislação de 2005 que desonerou o segmento. A medida também incluiu roteadores digitais fabricados no país com preços no varejo de até R$ 150.

A redução dos impostos deve implicar em uma renúncia fiscal de até R$ 500 milhões por ano, segundo o ministério.

QUALIDADE

Para Paulo Bernardo, o incentivo maior para a venda de aparelhos de celular não deve representar piora no serviço. "Se levássemos isso ao extremo, a gente diria que a maior demanda das pessoas por voos teria piorado a qualidade dos aeroportos. Nós temos é que cobrar das empresas que melhorem a qualidade do serviço."

"Achamos que estamos fazendo a coisa certa", disse. "As empresas têm que 'se virar nos 30' para fazer a parte delas."

Folha de S.Paulo: Governo adia o fim da TV analógica para 2018



O Ministério das Comunicações decidiu esticar o cronograma de desligamento das TVs analógicas, prorrogando seu fim para 2018. A mudança exigirá alteração do decreto que regulamenta a implantação da TV digital no país.

Inicialmente, o modelo previa que todo o processo fosse concluído em apenas um ano. O fim dos canais analógicos e o início do funcionamento dos digitais ocorreria em 2016.

Em fevereiro deste ano, o governo decidiu antecipar o início dessas ações em um ano. Agora, adiou seu fim em dois anos. A operação, portanto, será concluída entre 2015 e 2018.

O motivo da mudança, segundo o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), se deve à necessidade de adaptação das famílias brasileiras.

"Precisamos estimular que as pessoas comprem televisão digital, conversor digital. É evidente que nós não podemos desligar o analógico com as pessoas recebendo televisão antiga, não vai dar certo", disse o ministro.

INTERNET X TV

Em 2015, a faixa de 700 MHz, hoje ocupada pelos radiodifusores, dará espaço para a entrada em operação da internet 4G, que oferece velocidade de conexão até dez vezes superior a 3G.

Grupo de trabalho formado por representantes do Ministério das Comunicações e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) trabalha na elaboração do cronograma para desligamento dos canais, Estado por Estado. A expectativa é de que o documento esteja pronto no próximo mês.

Conforme antecipado pela Folha, o processo de digitalização deve começar por São Paulo. A população de baixa renda deve receber benefício para conseguir acesso aos equipamentos digitais, a chamada "bolsa novela" .

Mundobit: Com 4G atrasado nos estádios, Fifa teme blecaute das comunicações durante Copa das Confederações



Os estádios da Copa das Confederações podem estar na reta final das construções, mas é provável que os torcedores não consigam acessar a rede 4G do local. O País ainda não tem uma oferta consistente da conexão da quarta geração e ainda enfrenta problemas de infra-estrutura no 3G. A Fifa está preocupada com um possível “black-out”.

Com mais de 4 mil jornalistas credenciados para a Copa das Confederações e estádios lotados, há a expectativa de uma enorme demanda por capacidade de rede, especialmente com as presenças no torneio da atual campeã mundial e da Europa, Espanha, e da tetracampeã mundial Itália, além da própria seleção brasileira.

Transmitir informações e imagens com máxima velocidade de dentro dos estádios é fundamental para veículos de mídia em tempo real, e um eventual colapso nas conexões resultaria num problema de grande repercussão para os organizadores do evento. No entanto, as operadoras apontam a falta de regras claras gerais para instalação de antenas como um dos principais problemas, enquanto a Lei Geral das Antenas, projeto destinado a facilitar a instalação e compartilhamento de antenas de telefonia, circula no Congresso desde 2012 e ainda não foi aprovada em caráter definitivo.

Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou, em fevereiro, que a Anatel “enfrentará dificuldades em implementar tempestivamente a parte que lhe cabe do compromisso assumido pelo Brasil de apresentar uma moderna estrutura de telecomunicações”, diante da complexidade das contratações necessárias para a execução dos projetos previstos.

Na sexta-feira, o secretário-geral da Fifa alertou que “nem todos os aspectos operacionais estarão a 100 por cento” na Copa das Confederações devido aos atrasos na entrega dos estádios. Problemas jurídicos e ambientais – O governo garante que a infraestrutura de telecomunicações nos estádios estará pronta para os eventos. A Fifa colocou o dia 24 de maio como início do período exclusivo dos estádios para montar os preparativos da Copa das Confederações.

Governo rebate

?Isso [a manifestação da Fifa] é novidade para mim, mas os estádios estão ficando prontos?, disse Paulo Bernardo após participar de audiência pública no Senado. O ministro disse estar tranquilo quanto ao cumprimento dos prazos. ?Estou tranquilo porque os investimentos quase foram feitos?, informou. A Fifa não definiu qual será a data em que os estádios terão de ser entregues.

Para cumprir a meta de disponibilizar a internet móvel com tecnologia de quarta geração (4G) nas cidades que sediarão os jogos da Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014, as operadoras de telefonia pretendem instalar antenas, cabos e redes, entre outros equipamentos, nos estádios.

Para que isso aconteça, é necessário acordo entre as empresas e os administradores dos estádio, destinado a definir valores ou contrapartidas às instalações das antenas. Paulo Bernardo diz estar otimista. ? Vai dar tempo e tudo vai funcionar?, disse o ministro.

INFO: Rede 4G nos estádios está atrasada, diz Fifa



Os estádios da Copa das Confederações estão na reta final de preparação, apesar dos atrasos, mas quando a bola rolar, quem estiver lá dentro pode ter dificuldades para se conectar à Internet e publicar fotos das novas arenas nas redes sociais.

Ao escolher em 2007 o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, a Fifa cobrou do governo brasileiro a garantia de um "serviço exemplar" de telecomunicações, ciente da enorme demanda por conexão de dados por parte tanto dos torcedores como da mídia.

A promessa do governo foi de que haveria a oferta de serviços de Internet móvel de quarta geração (4G) a tempo para os eventos.

Mas, a pouco mais de dois meses do início da Copa das Confederações, evento-teste para o Mundial que acontecerá em seis cidades de 15 a 30 de junho, o país ainda não possui uma oferta consistente de 4G nem mesmo para os clientes regulares das operadoras de telefonia móvel e ainda apresenta problemas na qualidade dos serviços nas redes atuais.

"A única coisa que podemos fazer é acreditar no que o governo diz, que haverá tecnologia 4G. Temos de ter paciência", disse o diretor de comunicação da Fifa, Walter de Gregorio, durante encontro com correspondentes da mídia estrangeira no Rio de Janeiro, esta semana.

A Fifa, que repetidamente tem cobrado do Brasil nos últimos anos que acelere o ritmo dos preparativos --com destaque para a polêmica frase do "chute no traseiro" dita pelo secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, em março de 2012-- está preocupada com um possível "black-out" das comunicações.

Com mais de 4 mil jornalistas credenciados para a Copa das Confederações e estádios lotados, há a expectativa de uma enorme demanda por capacidade de rede, especialmente com as presenças no torneio da atual campeã mundial e da Europa, Espanha, e da tetracampeã mundial Itália, além da própria seleção brasileira.

Transmitir informações e imagens com máxima velocidade de dentro dos estádios é fundamental para veículos de mídia em tempo real, e um eventual colapso nas conexões resultaria num problema de grande repercussão para os organizadores do evento.

"Não posso imaginar um cenário em que os jornalistas não possam transmitir suas reportagens, é impensável um black-out desse tipo", afirmou o diretor de comunicação da Fifa.

A tecnologia 4G permite acesso à Internet móvel a velocidades bastante superiores às atuais disponíveis no país. A primeira licitação da frequência utilizada para esses serviços aconteceu em meados de 2012, com exigência para funcionamento a partir deste mês nas cidades-sede da Copa das Confederações.

No entanto, as operadoras apontam a falta de regras claras gerais para instalação de antenas como um dos principais problemas, enquanto a Lei Geral das Antenas, projeto destinado a facilitar a instalação e compartilhamento de antenas de telefonia, circula no Congresso desde 2012 e ainda não foi aprovada em caráter definitivo.

IdgNow!: “Computação Consciente” e “Nuvem Pessoal” marcam consumidor digital


 
A vida digital dos consumidores mudou do PC para a Nuvem Pessoal e esse movimento levará a um novo tipo de interação entre as pessoas e seus serviços conectados. Os consumidores vão interagir com múltiplos aparelhos conectados e ativados por sensores, conduzidos por aplicações e serviços que criam ecossistemas conscientes, independentes de plataformas ou sistemas operacionais.

“A Computação Consciente aprimora o dispositivo conectado e os serviços de Nuvem Pessoal, permitindo uma atividade de integração perfeita ligada a aparelhos “invisíveis” e ativados por sensores, otimizados para um determinado conjunto de funções. Os dados e informações podem ser vinculados a outros serviços, pelos ecossistemas, plataformas e sistemas operacionais maiores”, explica Elia San Miguel, analista do Gartner.

Os dispositivos invisíveis e conscientes vão desde relógios de pulso, porta-chaves, termostatos e sapatos e são o equivalente digital de uma propriedade que pode se tornar extraordinariamente valiosa para o usuário quando ligada a serviços próprios para ampliar o seu uso. Embora as ideias por trás dos atuais dispositivos conscientes estejam presentes há mais de uma década, a tecnologia “para vestir”, como a dos relógios inteligentes, na maioria das vezes, não ganha força junto ao consumidor.

Isto acontece devido aos altos custos, o baixo valor percebido, a ênfase na tecnologia sobre a forma e a necessidade de existirem como produtos autossuficientes e serviços que não podem se ligar a um ecossistema/plataforma maior.

“Os serviços e ecossistemas de nuvem pessoal são o centro da experiência do consumidor digital. Combinados com conexões cada vez mais onipresentes, os aparelhos conscientes oferecem novas oportunidades de conduzir à adoção de novos dispositivos, aumentar serviços de nuvem pessoal e agir como um ponto de inflexão para a adoção da plataforma do consumidor. Na medida em que os novos aparelhos digitais ficam menores, conectam-se a aplicações de automação residencial e de aptidão pessoal e aumentam a funcionalidade do usuário, teremos um crescimento do uso de múltiplos dispositivos nos lares”, diz Elia San Miguel.

A computação consciente é uma evolução natural de um mundo conduzido, não por dispositivos, mas por coleções de aplicativos e serviços que se ampliam, por meio de múltiplas plataformas, e existem fora de telas conectadas, como telefones, tablets, PCs ou TVs.

Como resultado, as aplicações não precisam ser ligadas/desligadas e fornecem grande quantidade de informações relevantes que pode, eventualmente, levar a uma mudança comportamental. Os consumidores não precisam adotar ou se comprometer totalmente com uma plataforma ou serviço. Podem adotá-los por meio de interação a longo prazo, compras funcionais ou tarefas de curto prazo.

“Uma das características da computação consciente é que os dispositivos que levam o conhecimento caem em um chamado ‘espaço invisível’. Definimos como uma combinação de aparelhos e serviços unidos para formar uma experiência que não se consegue perceber no dia a dia. Na prática, os consumidores esquecerão que carregam o aparelho até que precisem interagir com ele para controlar ou obter um retorno, em termos de dados ou de informação”, diz a analista do Gartner.

Durante a Conferência Infraestrutura de TI, Operações e Data Center do Gartner,que acontece nos dias 9 e 10 de abril em São Paulo, serão discutidas as principais tecnologias e tendências do mercado móvel e wireless em 2015, além de insights sobre como as empresas escolherão e utilizarão a tecnologia móvel, serviços e ferramentas para oferecer suporte aos clientes e funcionários.

COMPUTERWORLD: BYOD não é mais tendência no Brasil, diz Gartner



O Bring your own device (BYOD), que permite que os funcionários levem seus próprios dispositivos para o ambiente de trabalho, ainda não é uma realidade nas empresas brasileiras, mas tende a mudar em pouco tempo e os gestores de TI não conseguirão escapar desse movimento. O recado é da analista do Gartner Elia San Miguel.

“Os CIOs não podem mais pensar que o BYOD é uma tendência. Ele está chegando ao Brasil”, disse Elia que participou da Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações e Data Center 2013, que começou nesta terça-feira (09/04) em São Paulo e estende-se até amanhã. 

Ao comentar sobre o tema “Mobilidade nas empresas, tendências, orientações e estratégias”, Elia observou que os dispositivos móveis estão causando um grande impacto no ambiente de trabalho. “As pessoas têm dispositivo mais sofisticado e fácil de usar em casa”, ressaltou a executiva explicando que os funcionários querem levar seus aparelhos pessoais para o ambiente de trabalho.

Porém, a analista do Garnter percebe que as companhias não estão preparadas para esse processo de mudança. Há várias barreiras a serem derrubadas e a principal delas é a definição de políticas adequadas para o BYOD.

Além desses problemas, Elia menciona a falta de suporte no mercado para os aplicativos dos usuários. Ela cita como exemplo os financeiros. Em sua visão, os canais de aplicativos móveis terão de amadurecer para atender às necessidades do mercado corporativo. 

As operadoras móveis também terão de focar mais nesse segmento empresarial, segundo Elia. “Hoje, só 13% da receita das operadoras vêm do mercado corporativo”, diz ela, que acredita que esse cenário mudará, considerando que mobilidade é a terceira prioridade dos CIOs, depois de Big Data e cloud computing. Isso significa que haverá muitas oportunidades de negócios para toda a cadeia.

COMPUTERWORLD: Quatro tendências que devem transformar a TI nos próximos 5 anos



Com o surgimento das novas tecnologias como as de mobilidade, cloud computing e Big Data os departamentos de TI deverão passar por grandes transformações. Estudos do Gartner sobre "O que vai acontecer com a TI nos próximos cinco anos", aponta quatro tendências que os CIOs devem ficar atentos.

Durante a Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações e Data Center 2013, que abriu ontem em São Paulo e encerra hoje, David Coyle, vice-presidente de pesquisa da consultoria e chairman do evento detalhou como as quatro tendências vão impactar na TI. Veja a seguir quais são:

1- Redes definidas por software

O ambiente de rede nos próximos cinco anos não será mais controlado por roteadores e switches ou por outros tipos de hardware, mas sim por software. A grande vantagem dessa mudança, segundo Coyle, é uma melhoria do monitoramento e também aumento de desempenho da infraestrutura de TI, que passará a ser controlada de forma centralizada. As configurações serão feitas em um único ponto da rede e não mais por devices individuais. 

2- Serviços híbridos de cloud computing

Até 2015, as empresas vão encontrar no mercado mais ofertas de nuvem, o que fará com que elas avaliem se vale apena construir redes em casa ou contratar soluções dos provedores de serviços. Coyle afirma que as companhias terão ambientes híbridos com uma rede privada para as aplicações mais críticas de negócios e nuvens públicas para serviços. 

"As empresas vão encontrar formas de ganhar espaço em seu data center, buscando aplicações específicas de nuvem para suportar os negócios", afirma o analista do Gartner.

3- Era multicanal para entrega de aplicativos

A consumerização, que está aumentando o uso de tablets e smartphones pelos funcionários no ambiente de trabalho, vai obrigar a TI a mudar a forma de entrega dos aplicativos empresariais. 

"As aplicações hoje são monolíticas e os usuários querem um modelo mais simples como o oferecido pela App Store", conta Coyle. 

O analista do Gartner observa que muitas companhias fazem software e soltam duas atualizações por ano e esse processo vai acabar. "Agora a TI terá que mudar, não só para fazer o melhor aplicativo, mas também para entregá-lo mais rapidamente e de forma mais simples", alerta o executivo.

4- Internet das coisas 

A Internet das coisas vai apoiar fortemente a TI, segundo o Gartner, principalmente no Brasil onde há mais de 260 milhões de celulares ativos. De acordo com uma pesquisa global da consultoria, hoje mais de 50% das conexões de internet são para conectar coisas. Em 2011, foram 15 bilhões de conexões permanentes e 50 bilhões esporádicas. A previsão do Gartner é de que esses números cresçam dez vezes até 2020.

Entre as aplicações que serão conectadas pelo sistema machine to machine (M2M), estão sensores para controlar objetos, meio ambiente, vias públicas, trânsito, construções, hospitais etc.

No Brasil, Donald Feinberg, vice-presidente do Gartner, cita o exemplo das máquinas dos estabelecimentos comerciais, que estão interligadas com o Fisco para emissão da nota fiscal paulista. Esses dispositivos podem transmitir informações em tempo real por M2M. 

A Internet das coisas poderá apoiar a TI em diversas áreas para monitorar objetos e serviços, com redução de custos, segundo o Gartner. 

UOL: Presidente de comissão da Câmara vai pedir à Anatel suspensão da venda de chips de celulares



Deputado quer proibir venda de novos chips pelas operadoras para que elas possam oferecer primeiramente um serviço de qualidade à base de usuários que mantém 

O presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, Edinho Bez (PMDB-SC), disse nesta terça-feira (9) que vai propor à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que determine às empresas de telefonia móvel que suspendam a venda de novos chips de celular.

"Se não conseguem atender ao que já está sendo usado, como os chips continuam sendo vendidos? Se o serviço prestado é péssimo, a venda de novos chips, que se compram na rua por R$ 15, R$ 20, tem que ser suspensa", disse, após interromper audiência pública sobre a qualidade do serviço oferecido pelas empresas do setor, diante da ausência dos presidentes das operadoras convidados para a reunião.

As empresas estavam sendo representadas, conjuntamente, pelo diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Servico Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy.

Piadas sobre a falta de sinal das operadoras fazem sucesso em blogs de humor. As imagens são usadas para ilustrar posts com reclamações em relação a qualidade dos serviços oferecidos pelas empresas de telefonia Leia mais Reprodução

O deputado destacou que, quando apresentou à comissão o requerimento para promover a audiência pública, houve reação unânime dos parlamentares "indignados com a prestação de um serviço que não funciona".

"O cidadão está sendo lesado. Fora as promoções que iludem os consumidores, achando que estão falando, por exemplo, 300 minutos com R$ 15, R$ 20 e, quando chega a conta, descobrem que não bate com as informações. Em seguida, tentam sair da operadora e não conseguem", enfatizou.

Antes de a audiência ser interrompida, após parlamentares terem deixado as comissões em repúdio à ausência dos presidentes das operadoras, o conselheiro da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) Rodrigo Zerbone ressaltou que os problemas relacionados à cobrança representam o maior entrave identificado pelos consumidores na relações com as operadoras.

"Muitos deles são decorrentes da falta de transparência no processo de contratação, da dificuldade do usuário de entender o que está sendo contratado, além dos problemas efetivos de cobrança maior que são identificados tanto pelos sistemas de informação da Anatel, quanto pelo sistema nacional de defesa do consumidor", acrescentou.

COMPUTERWORLD: Como tirar maior proveito da implementação de Android na sua empresa



Apesar de ser importante lembrar que o uso do Android nas empresas ainda é recente, existem algumas orientações gerais que as companhias fariam bem em seguir

FAÇA:

1 - Pense bem antes de tomar uma atitude

Visualize um varejista de qualquer tipo com um novo produto que desenvolveu em casa ou comprou de um fornecedor - por exemplo, um sistema de ponto de venda que utiliza dispositivos Android em vez de caixas registradoras. Ela tornará as vendas operacionalmente mais fáceis e melhorará drasticamente a análise. Parece ótimo, certo?

Infelizmente, digamos que a empresa esteja tão animada para usar o seu novo sistema que simplesmente escolha uma noite e substitua todos os registros antigos com os novos tablets. O caos se instala, ninguém testou nada, e ninguém sabe como usá-lo. Não parece tão ótimo agora.

2 - Tenha um plano

Mesmo se tudo o que você está fazendo é tentar ter certeza de que os funcionários podem ter acesso seguro às suas contas de e-mail corporativos por meio de seus Galaxys e Nexus, abordar a questão de uma forma séria e deliberada será muito mais útil do que simplesmente entrar em pânico, dizendo "rápido, descubra uma maneira para o CEO conseguir a droga do seu e-mail!"

3 - Gerencie essas coisas

Não querendo pegar pesado sobre o assunto, mas os departamentos de TI estão meio ferrados quando se trata de gerenciamento de dispositivos móveis - especialmente Androids - nesta época de histeria BYOD. Tente regular toda a utilização de um dispositivo dentro de suas vidas, e as pessoas irão ou apenas parar de usar seus telefones ou ativamente tentar encontrar maneiras de contornar as restrições. Escancare suas portas a todos os interessados, e, parabéns! Você possui agora um enorme potencial de segurança e questões de privacidade com as quais precisa lidar!

O que estou dizendo é que é importante encontrar um meio termo. Produtos que repartem um dispositivo em seções pessoais e de negócios parecem particularmente bem adaptados para uso BYOD, já que você pode proteger todo o inferno do mundo corporativo sem afetar a capacidade de um trabalhador de reclamar sobre você no Twitter ou assistir ao Netflix.

NÃO FAÇA:

1- Ignore a segurança

A ideia de que os dispositivos Android são inerentemente menos seguro do que iPhones ou celulares com Windows pode ser um pouco enganadora, mas isso não significa que você pode ignorar as questões de segurança. Apesar do fato de que você nunca será capaz de se proteger contra alguns tipos de ameaças, algum suporte VPN remoto decente e limpando/rastreando - juntamente à ideia de repartição acima – poderia ser o caminho para acalmar seus medos.

2 - Se preocupe demais com a fragmentação

Sim, há uma enorme gama de dispositivos Android lá fora. Sim, existem ainda várias versões principais do software a ser utilizado. E sim, a maioria das grandes OEMs têm seus próprios "sabores"personalizados do Android.

Mas, de acordo com muitos especialistas, esta questão é um exagero. Pode haver algum trabalho a ser feito para garantir ampla compatibilidade, mas não deve ser o suficiente para deixá-lo preocupado.

3 - Seja um hipster chato do Android Sejamos honestos - os dias da supremacia da esnobe Apple estão contados. Por favor, não tente ser o equivalente Android.

Lembre-se: Amigos não deixam amigos ser idiotas sobre os sistemas operacionais de smartphones.

G1: Ataques virtuais afetam credibilidade da China, diz autoridade dos EUA



Ataques virtuais contra os Estados Unidos a partir da China estão erodindo a credibilidade do país asiático e afugentando potenciais investidores estrangeiros com medo de perderem sua propriedade intelectual, disse uma autoridade sênior dos Estados Unidos nesta terça-feira (9).

A escala crescente de ataques hackers partindo da China gerou desconfiança nos governo dos EUA assim como na comunidade de negócios, disse Robert Hormats, sub-secretário de Estado dos Estados Unidos para o crescimento econômico, energia e meio ambiente. A China tem reiteradamente desmentido as acusações como infundadas e alega ser vítima de uma campanha virtual vigorosa pelos Estados Unidos.

"As invasões virtuais são particularmente intrigantes porque obtiveram tanta visibilidade ultimamente que tal destaque tem minado muito a confiança dos negócios de pessoas que de outra maneira investiriam aqui", disse Hormats à Reuters.

"Então afeta os interesses chineses", disse ele após dar uma palestra no fórum da indústria de internet EUA-China. "Os chineses realmente precisam olhar sobre isto e decidir se é do seu interesse que essas políticas continuem".

Hormats disse que era difícil determinar a origem precisa dos ataques. Uma empresa de segurança virtual dos EUA divulgou um relatório em fevereiro no qual disse que grande parte dos ataques virtuais veio da China.

A China não viola a internet, e os países não deveriam atacar outros países utilizando recursos da internet, disse mais cedo no mesmo fórum Qian Xiaoqian, vice-ministro do Escritório Estatal de Informação de Internet.