segunda-feira, 5 de março de 2012

Quer ganhar mais? Seja um craque em TI - Carreira - Notícias - INFO

INFO: Quer ganhar mais? Seja um craque em TI



Domingo, 04 de março de 2012

Só no último ano, vencimentos da área cresceram quase 11% em média. Em algumas especialidades, alta ultrapassa os 30%

São Paulo - O acelerado avanço tecnológico nas últimas duas décadas trouxe inumeráveis vantagens para bilhões de pessoas e empresas em todo o mundo. É impossível não reconhecer os benefícios de controlar gastos no computador pessoal, pagar contas via internet confortavelmente sentado no sofá e usar o celular em trânsito para falar com alguém em (quase) qualquer parte do planeta.

Por trás de todos esses serviços, há um exército que dá duro para garantir que os bits circulem corretamente de um lado para outro: são os profissionais de tecnologia da informação – ou simplesmente TI. E eles também têm se beneficiado com o vertiginoso avanço. Levantamento inédito feito pelo Catho Online, serviço que reúne ofertas de empregos e currículos, revela que, só no último ano, os salários de TI no Brasil cresceram em média 10,78% – 60% acima da inflação. Em algumas especialidades, como programação, a alta chega a impressionantes 38%.

O estudo ouviu 260.000 profissionais – pouco mais de um quinto das 1,2 milhão de pessoas que atuam na área no Brasil. Entram no cálculo funcionários de empresas com níveis variados de experiência e tempo de serviço, além de consultores. Foram rastreados os vencimentos de profissionais que atuam nas cinco regiões do país, divididos em 15 subáreas de TI, cada uma delas subdividida em níveis hierárquicos de gerência, coordenação e desenvolvimento (profissional júnior, pleno ou sênior).

Dessa forma, foram consideradas 48 diferentes funções, o que revelou o bom momento: em 41 delas, a média salarial subiu no último ano. Confira a média salarial das 15 principais áreas de TI nas cinco regiões do Brasil, segundo dados coletados em janeiro.

"A tecnologia está presente em todos os setores da economia moderna. Isso vem colaborando para o crescimento dos salários e para a maior penetração das empresas em diversas regiões do país", afirma Sergio Sgobbi, diretor de educação e recursos humanos da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).



O Brasil já pode ser considerada uma potência regional de TI. Em 2011, o mercado brasileiro de tecnologia da informação movimentou 11 bilhões de dólares, segundo dados da consultoria Frost & Sullivan, um crescimento de 11,5% em relação ao ano anterior. Com os números, o país já responde por metade do mercado de tecnologia da América Latina.

Os dados animadores da Catho corroboram outro estudo, que analisou a tendência dos vencimentos do setor até 2014. O levantamento – parceria entre a Brasscom e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – concluiu que os salários de entrada, pagos a quem começa na área, deverão receber um incremento de cerca de 18% até 2014.

O estudo mostrou também que, em outubro de 2011, os novatos receberam 1.977 reais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e também no Distrito Federal – identificados como polos de tecnologia. O valor é 31,89% superior à média salarial brasileira, de 1.499 reais.

Sim, é um ótimo momento para quem já está na área e uma grande oportunidade para quem quer entrar nela. Apesar de tantos atrativos, o curioso é que, ao lado do aquecimento do mercado, o déficit de mão de obra é apontado como razão da elevação dos salários. Estima-se que haja 115.000 vagas não preenchidas à espera de profissionais qualificados.

Até 2025, o número pode chegar a 500.000 postos de trabalho, segundo estimativas do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd). "As empresas estão percebendo a necessidade de remunerar melhor seus funcionários.

Aquelas que não seguirem a tendência, serão obrigadas a aprender a operara sem eles", afirma Antonio Neto, presidente do Sindpd.

Os bons ventos que sopram na área de TI não levarão todos os interessados ao mar da prosperidade. Se, por um lado, não há regulamentação profissional no setor – o que dispensa a necessidade de apresentação de um diploma –, por outro, as demandas a que são submetidos os profissionais mudam tão rapidamente quanto a tecnologia.

Se há apenas dois anos os microprocessadores de dois núcleos (dual-core) desafiavam e encantavam os profissionais que atuam na área, atualmente o foco de atenção são os chips com quatro núcleos (quad-core), muito mais rápidos e potentes.

"O Brasil conta com bons profissionais no mercado", diz Shuji Shimada, diretor da People Consulting, empresa especializada em recrutamento na área de TI. "Contudo, num cenário de grandes mudanças e crescimento acelerado, cresce exponencialmente a exigência de atualização."



Na área de TI isso significa uma sólida formação técnica aliada à aquisição praticamente constante de certificados específicos. Eles atestam que um profissional domina determinada tecnologia e está apto a lidar com ela diariamente. É uma exigência do mercado e das empresas empregadoras. O caminho não é fácil, mas, como mostram os indicadores da área, é recompensador. "A tecnologia da informação é base para tudo, não há processo sem apoio tecnológico", diz Shimada.

Os salários de TI nas cinco regiões do Brasil

Administração de Banco de Dados

É o segmento que cuida de todas as informações eletrônicas armazenadas por uma empresa. No caso de instituições financeiras, por exemplo, esses dados incluem nomes de clientes e até valores de transações monetárias efetuadas por grandes corporações.

Administração de Redes

É o setor que mantém a empresa interconectada e também ligada ao resto do mundo. Responsável pelo acesso à rede local e à internet, exige de seus profissionais grande domínio técnico, pois são necessários conhecimentos avançados de software e também hardware.

Arquitetura da Informação

É responsável por planejar a estrutura dos mais variados serviços na área de TI. Isso inclui projetar produtos tão diferentes quanto a infraestrutura de um banco de dados e a organização das informações que serão apresentadas por um site.

Conteúdo Web

É a área responsável pela manutenção criação, inserção de conteúdo dentro de páginas da web. As funções também incluem a busca e implementação de ferramentas que possam enriquecer os sites com serviços úteis aos usuários.

Criação Web

É o setor responsável por lidar com a implementação de designs para sites. O profissional dessa área pode criar a identidade visual de uma página ou fazer a programação necessária para que ela se adeque ao pedido do cliente.

E-commerce

É uma das divisões mais importantes de TI na atualidade. Envolve o desenvolvimento e manutenção de sistemas de comércio eletrônico, como os utilizados nos grandes sites de varejo, por exemplo.

É responsável por fornecer insumos (informações) para tomada de decisões em projetos de comércio eletrônico. O profissional deve entender de tecnologia e negócios para mapear as necessidades específicas de clientes e oferecer soluções rentáveis.



As atividades principais da área são controle do fluxo de informações e criação de programas que realizarão tarefas específicas das empresas. Por natureza, o setor exige do profissional conhecimentos superficiais de diversas áreas. Consequentemente, costuma oferecer salários menores do que os demais segmentos de TI.

Programação

Os profissionais da área são responsáveis por transformar códigos compreensíveis apenas por computadores em programas que podem ser utilizados por usuários que não tem qualquer conhecimento técnico. As diversas linguagens de programação existentes – como C, .NET e PHP – abrem as portas para muitas possibilidades de especialização.

Qualidade de Software

É o setor responsável por testar e aprovar os programas desenvolvidos por outras equipes e empresas. A tarefa é essencial para garantir a satisfação dos consumidores, que, na prática, lidarão diariamente com os programas.

Segurança da Informação

A proteção de dados é uma das vertentes mais importantes da tecnologia, uma vez que é responsável pela prevenção e combate a ataques criminosos. O especialista desse setor ganha destaque em grandes empresas de comércio eletrônico e instituições financeiras, por exemplo.

Sistemas

É a área responsável pelo planejamento, desenvolvimento e implantação de projetos de TI dentro de uma empresa. Seus profissionais também podem atuar como consultores em outras áreas, orientando os demais colaboradores a instalar e utilizar softwares.

Suporte Técnico em Informática

Indispensável para qualquer empresa, principalmente para aquelas que não têm a tecnologia como foco de negócios. Os profissionais dessa área devem resolver problemas cotidianos de seus clientes internos, como consertar computadores e garantir acesso de todos aos sistemas de uma determinada empresa.

Tecnologia da Informação (subárea)

É o “centro nervoso” de TI – e, por isso, empresta seu nome. A área engloba as divisões de informática, implantação de sistemas da informação, consultoria de sistemas da informação, planejamento, organização e controle administrativo.

Web Development

É responsável por lidar diretamente com o desenvolvimento técnico e visual das páginas da internet, incluindo a definição de linguagens e bancos de dados a serem utilizados nos projetos. O profissional também é responsável pela manutenção do site, o que envolve a verificação da capacidade do servidor e sua estabilidade.

INFO: Operadoras planejam disfarces para aumentar número de antenas no país

INFO: Quer ganhar mais? Seja um craque em TI

Domingo, 04 de março de 2012

Objetivo é evitar poluição visual; danos à saúde também são debatidos

Brasília – As empresas de telefonia celular querem dobrar o número de antenas no país nos próximos cinco anos. Hoje, o Brasil tem cerca de 50 mil estações rádio base (ERBs) e a estimativa do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia Fixa e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) é que seja preciso 100 mil antenas para atender às necessidades de expansão do serviço nos próximos anos.

Para que o aumento do número de antenas não provoque poluição visual nas cidades, as operadoras estão dispostas a “disfarçar” os dispositivos. “Podemos colocar a antena em uma fachada e pintar a antena da cor da fachada. Ou colocar a antena em um conjunto de coqueiros e a antena disfarçada de coqueiro, ou esconder com alguma coisa que não interfira na transmissão”, propõe o diretor-executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy.

Em relação a possíveis danos à saúde da população com o aumento do número de antenas, Levy diz que estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) comprovam que não há riscos. Além disso, já existe uma lei federal no Brasil que estabelece limites à exposição humana a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos.

O Sinditelebrasil vai apresentar nos próximos dias ao Ministério das Comunicações sugestões para um projeto de lei que deverá ser elaborado pelo governo para unificar todas as leis sobre a instalação de antenas de celulares no país. Segundo a entidade, existem atualmente mais de 250 leis municipais sobre o assunto, o que burocratiza a instalação de novas antenas.

“A intenção é tentar organizar de uma forma equilibrada as necessidades dos municípios, dos estados, [das unidades] da Federação e dos serviços públicos para que a instalação das antenas seja mais rápida. As empresas cedem um pouco no sentido da colocação das antenas mais escondidas e os estados e municípios se organizam de forma que possam rapidamente dar a licença para que essa implantação seja feita”, diz Levy. Segundo ele, atualmente, a liberação para as antenas pode demorar de seis a oito meses, prazo que as empresas consideram muito longo para atender ao rápido crescimento da telefonia celular no país.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, reconhece que o grande número de leis sobre o assunto restringe o crescimento do setor. Ele lembra que as empresas terão que fazer muitos investimentos nos próximos anos para atender às demandas de qualidade impostas pelo governo e também à chegada da telefonia com tecnologia de quarta geração (4G). “Nós vamos cobrar investimentos, mas, por outro lado, temos que dar condições para que os investimentos aconteçam. Se eu faço uma legislação e travo os investimentos, fica difícil cobrar as empresas”.

Segundo o ministro, o Ministério das Comunicações já trabalha para produzir um projeto de lei federal estabelecendo uma única regra para a infraestrutura da telefonia, que valerá para todo o país. Mas ele garante que o atendimento dessa demanda das empresas não significa que o governo vai acolher todos os pleitos das teles, como o adiamento do leilão de 4G. “Reconhecendo a justeza de alguns argumentos não quer dizer que nós vamos reconhecer que toda a choradeira tenha razão de ser”, diz Bernardo.

O Brasil têm 245,2 milhões de celulares e só, no ano passado, foram adicionados 39 milhões de novos usuários à base de clientes, sendo que mais da metade (52%) são de acessos em banda larga móvel.

Jornal de Santa Catarina: Informação é alvo-chave | HACKERS

Jornal de Santa Catarina: Informação é alvo-chave | HACKERS



Informação é alvo-chave
Ataques dirigidos atingem cada vez mais empresas e alertam para necessidade de investimento

As investidas de hackers para roubar dados de empresas estão cada vez mais engenhosas. Independentemente de porte ou do negócio da companhia, há alguém à espreita de um funcionário descuidado ou sistema desatualizado para conseguir informação.

– Antigamente, o comum era disseminar o malware por meio do spam. A preocupação hoje é com o ataque direcionado. Os criminosos usam o logotipo da empresa ou a engenharia social para criar uma mensagem convincente, que fará com que a vítima forneça informações ou permita a instalação de vírus – alerta Luiz Eduardo dos Santos, diretor do SpiderLabs da Trustwave da América Latina.

Segundo levantamento da empresa, houve um crescimento de 40% no registro de ataques direcionados no ano passado. Funciona da seguinte forma: o hacker descobre o nome de um diretor da empresa. Coleta informações sobre ele nas redes sociais e manda um e-mail usando essas informações, como se fosse um conhecido. O e-mail pode ter um arquivo malicioso, que se instalará no computador e fará o registro de todas as atividades realizadas nele ou um worm, que se espalhará e contaminará toda a rede.

Nem sempre o ataque é percebido. Segundo Santos, em 35% dos casos o ataque havia começado no ano anterior. E a maioria não é sequer reportada.

– O hacker do passado pegava o máximo de informação que conseguia no último momento e ia embora. Agora não só pega a informação daquele momento, como também implanta mecanismos para voltar sem ser percebido – alerta Gustavo Gonçalves, diretor da empresa de segurança Scunna Networks.

Funcionários devem receber orientação

Entre as informações que podem valer dinheiro, estão projetos de novos produtos, cadastros de clientes, planos para investimentos e informações sobre salários e benefícios de funcionários, usados por concorrentes para fazer propostas.

– Existe um mercado negro de venda de todo tipo de informação. – diz Gonçalves.

Para blindar a empresa, é importante educar os funcionários.

– Os seres humanos são esperançosos. Mesmo quando recebem mensagens totalmente improváveis – avalia John Pescatore, analista de segurança do instituto de pesquisas Gartner.

INFO: Facebook adicionará mais bancos à IPO, dizem fontes

INFO: Facebook adicionará mais bancos à IPO, dizem fontes

Domingo, 04 de março de 2012



São Francisco - O Facebook adicionará mais bancos nas próximas semanas para ajudar na subscrição da oferta pública inicial (IPO) da empresa, disseram duas fontes com conhecimento dos planos da rede social nesta sexta-feira.

Deutsche Bank, Credit Suisse e Citigroup estão entre os bancos que serão provavelmente adicionados, disseram as fontes que não quiseram ser identificadas porque não estão autorizadas a falar publicamente.

A adição de novos bancos coincide com um aumento no tamanho da linha de crédito do Facebook, que atualmente é avaliada em 2,5 bilhões de dólares.

Uma fonte disse que a linha de crédito pode estar na faixa de 5 bilhões de dólares, mas que o valor ainda está em fluxo.

Um porta-voz do Facebook se recusou a comentar. Representantes do Deutsche Bank, Citigroup e Credit Suisse também se recusaram a comentar.

Olhar Digital: Apple é a empresa mais admirada no mundo corporativo pelo quinto ano seguido

Olhar Digital: Apple é a empresa mais admirada no mundo corporativo pelo quinto ano seguido:

Ranking da Fortune coloca fabricante do iPhone na liderança mais uma vez, seguida por Google e Amazon

02 de Março de 2012



A Apple é a empresa mais admirada dentro do mundo corporativo, de acordo com lista divulgada pela revista Fortune. A desenvolvedora do iPhone ficou com a primeira posição pelo quinto ano consecutivo, segundo aCnet.

2011 foi um ano bastante agitado para a Apple, que teve mudança no comando, com Tim Cook assumindo o cargo de CEO e mantendo a empresa nos trilhos após a renúncia e morte de Steve Jobs. Além disso, também foi um ano de excelente desempenho, principalmente no último trimestre, após o lançamento do iPhone 4S.

A segunda colocada também passou por mudanças estruturais. O Google viu Eric Schmidt passar o comando para o co-fundador Larry Page, que redefiniu o foco da empresa em parte de seus produtos, especialmente nas buscas, redes sociais e mobilidade. Em terceiro lugar apareceu a Amazon por sua estratégia de abrir mão de lucro a curto prazo pensando em ganhar a longo prazo.

Outras companhias de tecnologia entre as 50 mais admiradas foram IBM (em quinto), Microsoft (17ª), Samsung (34ª), Intel (36ª), eBay (41ª), Cisco (42ª), AT&T (46ª) e Oracle (49ª).

O ranking da Fortune considerou fatores como receita, investimentos, responsabilidade social, entre outras áreas. Foram ouvidos 3,8 mil executivos que listaram suas 10 empresas mais admiradas para a elaboração da lista.

Folha.com - Mercado - Ações da intranet migram para rede social - 03/03/2012

Folha.com - Mercado - Ações da intranet migram para rede social - 03/03/2012:




Empresas aposentam redes corporativas e passam a usar sites como Facebook para a comunicação interna

Vivo/Telefônica, Santander, Estácio e Pão de Açúcar estão entre as que adotaram o sistema

HELTON SIMÕES GOMES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os funcionários da Aorta souberam pelo Facebook que a empresa foi adquirida pelo Grupo.Mobi, holding digital da RBS, em janeiro.

"É onde você baixa a guarda e se coloca no mesmo patamar de todos", diz Gustavo Ziller, diretor-geral da Aorta, que fatura R$ 10 milhões.

Oficializar o grupo de discussão como canal de comunicação foi um dos passos para aposentar a intranet, extinta até o meio do ano.

Gigantes como Vivo/Telefônica, Estácio e Pão de Açúcar aproveitam que os funcionários estão nas redes sociais e levam algumas funções da intranet para esse espaço.

A Telefônica adotou o Facebook. Os 59 funcionários da comunicação, espalhados por nove Estados, dispensaram reuniões presenciais e videoconferências e integraram um grupo na rede social.

O objetivo era limitar os temas da primeira reunião geral do setor depois da integração com a Vivo, em dezembro. Algumas das mais de 30 propostas já foram implantadas, como a revisão do pagamentos de parceiros, conforme o serviço prestado.

A migração na Aorta já ocorreu para outras plataformas na nuvem. Documentos corporativos, como os formatos de contrato, são mantidos no Dropbox, uma ferramenta de armazenamento.

Com o fim da intranet, o funcionário, ao ser contratado, receberá a senha para acessar o serviço e fornecerá o perfil no Facebook.

O grupo educacional Estácio não aderiu ao Facebook, mas usa uma rede espelhada, que possibilita conexão com o site, mas possui um canal fechado. Sediado no Rio, adotou em outubro o by You.

Operando nas 32 unidades do Rio, a rede chegará em abril às outras 38 do país. Cada área possui sua comunidade, em que são hospedados os documentos do setor.

COMPARTILHAMENTO

"Disseminar o conhecimento na cabeça dos nossos funcionários é essencial para nós", diz Fernando Matos, gerente de Gente e Gestão da Estácio. Dos 11 mil funcionários, 6.000 são docentes.

"Um professor do Rio compartilhando dados com um de Roraima é importante."

O by You é a interface de softwares de gestão (ERP) desenvolvidos pela Totvs. Ao logar, o funcionário acessa um ambiente pessoal, em que opta por postar tudo no Facebook e no Twitter ou não.

Mas, para emitir uma nota fiscal por meio de um ERP, por exemplo, tem de entrar no ambiente corporativo. Permite ainda que um funcionário entre na rede de outra empresa, com autorização.

Presente em 25 empresas, inclusive Santander e Endeavor, foi criado para que os dados publicados não sejam usados para outros fins, como no Facebook, para direcionamento de anúncios, segundo Laércio Cosentino, presidente da Totvs.

A escolha de uma mídia social faz parte de uma mudança de comportamento. "A geração que estará sentada nas nossas empresas nos próximos anos é muito mais colaborativa. Cada um contribui com uma informação para construir um raciocínio."

No Grupo Pão de Açúcar, o setor de tecnologia começou a usar o Bright Idea no ano passado. É uma plataforma em que os 700 profissionais de T.I. propõem e comentam sugestões de inovação. As mais votadas são executadas. Ficam responsáveis por ela os funcionários que a sugeriu e os que mais colaboraram.

"É como um Facebook de ideias", diz Alexandre Lila, gerente de T.I. do GPA.

Análise redes sociais

Empresas precisam deixar intranet convidativa

Com boa gestão de garimpo, dá para detectar boas ideias das equipes

MARY PERSIA
EDITORA DE MÍDIAS SOCIAIS

Redes sociais corporativas são realidade para grande número de empresas no Brasil. Mas elas não sabem -ao menos, não oficialmente.

Entre no Facebook agora e procure um grupo de funcionários da sua empresa. Ou da concorrência. É grande a probabilidade de encontrar um, ou mais de um.

Experiências, ideias e soluções vêm sendo compartilhadas em grupos na internet desde o surgimento dos fóruns e ganharam um novo fluxo com o Orkut. Com o Facebook, as intranets tradicionais perderam de vez como plataformas de diálogo.

Nesta época em que os ativos de conhecimento são, cada vez mais, vantagem competitiva, por que desprezar o capital intelectual que, com alguma garimpagem, pode ser extraído dos ambientes virtuais comunitários? A nova economia ousa sobrepor esse tipo de intangível aos ativos sólidos das empresas, e a Apple é o retrato desta era.

É um desafio para as companhias criar um ambiente convidativo ao diálogo entre seus funcionários.

Para essa "intranet social", vale ter o "crowdsourcing" em mente. Os processos de criação colaborativa ainda são imaturos, não há protocolos estabelecidos, mas certamente não se dão em ambientes virtuais sisudos como as telas das intranets.

Faça um teste. Abra diversas telas no seu navegador, incluindo a da intranet da sua empresa, e verá que ela deve ser a menos convidativa. Muito do digital se desenvolve priorizando a experiência do usuário, não mais especificações técnicas. Não é mais suficiente ser feio e funcionar. Na prática, só se vai à intranet por obrigação.

Uma intranet atrativa, que convide ao diálogo, expõe o conhecimento do funcionário e mostra o que ele sabe além do que lhe é solicitado dentro da estrutura empresarial. Um bom trabalho de gestão desse ambiente pode detectar ideias alinhadas à cultura organizacional e trazer contribuições à companhia.

Mas, assim como as boas ideias, os deslizes também ficam registrados. O abandono da sisudez pode ser um incentivo ao relaxamento do superego e ao surgimento de comentários sem edição. Mudar a plataforma de diálogo pode pedir uma ação educativa.

PC WORLD: Broadcom prepara chips otimizados para Android 4.0

PC WORLD: Broadcom prepara chips otimizados para Android 4.0


John Cox, Network World EUA
02-03-2012

“Sistemas em um Chip” altamente integrados poderão ajudar a reduzir o preço de aparelhos com o novo sistema da Google pela metade ainda em 2012

A Broadcom anunciou nesta semana um novo conjunto de processadores para smartphones, compatíveis com redes 3G e especialmente projetados para tirar melhor proveito do Android 4.0, também conhecido como “Ice Cream Sandwich”. Os chips tem foco especial na melhoria do desempenho gráfico.

Baseados na arquitetura ARM e disponíveis em versões com um ou dois núcleos, os chips são voltados ao crescente mercado mundial de smartphones Android, e oferecerão aos fabricantes mais uma opção de baixo custo e bom desempenho. Todos os três modelos são “Sistemas em um Chip” (SoC, System on Chip) altamente integrados.

“O Ice Cream Sandwich é um salto espetacular em relação ao Gingerbread (a versão anterior do Android para smartphones), disse Bob Rango, vice-presidente sênior do grupo de mobilidade e wireless na Broadcom. “No Android 4.0 o desempenho gráfico é mais importante que o desempenho do processador”, diz Rango. “Nossa GPU é tecnologia própria, e está de acordo com o padrão OpenGL”.

Outra otimização é o suporte a “dual-band Wi-Fi”, ou seja, redes que operam a 5 GHz, além da frequência mais comum de 2.4 GHz, e suporte à especificação Wi-Fi Direct da Wi-Fi Alliance, que permite uma conexão direta e segura entre dois aparelhos sem a necessidade de um ponto de acesso ou roteador como intermediário. Um smarpthone pode se conectar diretamente a uma TV, Tablet ou PC Desktop, por exemplo, para compartilhar um vídeo.

Os novos chips também implementam o novo padrão Bluetooth 4.0 e o protocolo Bluetooth Low Energy (BLE). Segundo Rango, este protocolo permite que um periférico Bluetooth funcione com uma bateria menor que uma moeda de um centavo durante um ano, e é voltado para uso com equipamentos de telemetria e monitoramento, que poderão compartilhar dados com um smartphone ou tablet.

O SoC BCM21654G é um modelo com um núcleo ARM Cortex A9 operando a 1 GHz, com um modem HSPA de 7.2/5.8 Mbps integrado e suporte a gravação e reprodução de vídeo em resolução VGA com baixo consumo de energia. Já os modelos BCM28145 e BCM28155 tem dois núcleos ARM Cortex A9 operando a 1.3 GHz, e modems HSPA+ de 21/8.8 Mbps.

O primeiro suporta gravação e reprodução de vídeo em 720p e o segundo em 1080p usando o que a fabricante chama de tecnologia VideoCore, que terceira o processamento das imagens para um co-processador, liberando a CPU para outras tarefas. A Broadcom diz que os chips tem o menor consumo de energia na reprodução e gravação de vídeo em alta-definição em sua categoria.

Comum a todos os modelos é um novo processador de imagem (Image Signal Processor), que suporta câmeras de até 42 MP, tem melhor desempenho ao capturar imagens em situações de pouca luz e um modo “wide dynamic range” para produzir imagens mais nítidas e com cores mais fiéis.

Em seus novos produtos a Broadcom adotou um processo de produção em 40 nanômetros, em vez do processo de 65 nanômetros da geração anterior, o que reduz o consumo de energia dos chips entre 40 e 50% e resulta em um produto mais compacto e integrado.

Segundo Rango smartphones equipados com seus novos chips estarão disponíveis nos próximos seis a nove meses. O executivo estima que o alto nível de integração dos SoCs, que exigem poucos componentes externos adicionais, irá tornar possível reduzir o preço dos aparelhos pela metade, para cerca de US$ 300, já na segunda metade de 2012.