quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

G1: CPqD lança app que 'fala' o que está na tela do celular a deficientes visuais


CPqD lança app que 'fala' o que está na tela do celular a deficientes visuais
Principalm ferramenta do aplicativo CPqD Alcance é o aviso sonoro.
Outra função é a leitura de texto e lembretes de voz para o despertador.

 
CPqD lança app Alcance que, por meio de avisos
sonoros, informa a deficientes visuais o que é
exibido na tela de smartphones.

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) lançou nesta terça-feira (3) o aplicativo CPqD Alcance, que facilita o uso de smartphones que rodam Android para pessoas que tenham algum tipo de deficiência visual.

Uma das ferramentas do app responsáveis por isso é o aviso sonoro para que os usuários saibam o que é exibido na tela dos aparelhos.

O app é voltado especificamente para celulares inteligentes que tenham telas sensíveis ao toque. O que ele faz é criar uma nova interface para facilitar a localização das funções em celulares como esse.

O CPqD Alcance divide a tela em seis áreas (atendimento de chamadas, configurações, envio de mensagens etc).

Quando o usuário pousa o dedo sobre o ícone, é informado por um aviso sonoro qual função selecionou. Para escolher um serviço, deve dar um duplo toque.

Outras funções do app são o despertador com lembrete de voz, sistema de localização facilitado e ajuda no deslocamento, além do tocador de música e do leitor de texto.

O aplicativo foi desenvolvido pelo Projeto VozMóvel, desenvolvido pelo CPqD e Centro de Prevenção à Cegueira (CPC), de Americana, no interior de São Paulo.

Para aperfeiçoar o app, deficientes visuais já testaram sua usabilidade. Segundo o CPqD, o aspecto mais importante trazido pelo app foi a autonomia em relação ao uso do smartphone, pois dispensam a ajuda de alguém.

Fonte: "CPqD lança app que 'fala' o que está na tela do celular a deficientes visuais." Tem um aplicativo. http://g1.globo.com/tecnologia/tem-um-aplicativo/noticia/2013/12/cpqd-lanca-app-que-fala-o-que-esta-na-tela-do-celular-deficientes-visuais.html (accessed December 5, 2013).

IDG Now!: PTT.br age para garantir alta performance da Internet na Copa 2014


Em 2010, a estreia do Brasil na Copa do Mundo causou uma queda de 60% no tráfego da internet no país em um horário geralmente considerado de pico. Mas para 2014, com a realização dos jogos aqui, é esperado uma aumento considerável do tráfego interno e do tráfego de saída. Para garantir a alta performance da Internet dentro do país, evitando que congestionamentos perturbem o acesso dos usuários aos serviços da Globo.com (que transmitirá os jogos ao vivo), Google e Facebook, entre outros, os técnicos do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) responsáveis pelo PTT.br, anunciou uma série de medidas que já estão sendo tomadas para reforçar os pontos de troca de tráfego, especialmente nas cidades sede do jogos.

A primeira providência foi garantir a existência de PTTs em todas as cidades sedes da Copa, já que localidades do PTT.br representam pontos críticos da infraestrutura de Internet no Brasil. Das doze cidades sede, falta apenas Cuiabá, cuja instalação está prevista para o primeiro trimestre de 2014.

Outra providência será o reforço da estrutura dos PTTs do Rio de Janeiro e São Paulo, onde acontecerão os jogos de abertura e da final da Copa e onde a Globo.com está presente. O provedor da Rede Globo está investindo R$ 100 milhões em um novo data center, no Rio de Janeiro, um data center secundário em São Paulo, links de 100Gbps aos PTTs do Rio e São Paulo e em um PIX no Rio de Janeiro. E planeja aumentar seus pontos de presença, incluindo Fortaleza, Brasília, Porto Alegre.

Abre parêntese: porque isso é importante?

É comum ouvir dizer que a Internet é uma “rede de redes”. No entanto, a maioria dos seus usuários não técnicos a imagina como algo abstrato… As redes que compõem a Internet são chamadas de Sistemas Autônomos, ou simplesmente ASes (do inglês Autonomous Systems). Elas podem ser provedores de trânsito, provedores de serviços, ou simplesmente usuários finais.

Sem entrar em mais detalhes técnicos, é possível imaginar duas organizações conectadas à Internet originalmente através de provedores. Se elas providenciarem um enlace entre si podem passar a trocar informações sobre a localização dos recursos de cada uma diretamente, através do protocolo BGP. A troca de dados entre as duas, então, deixa de ser feita através dos provedores, e passa a ser feita de forma direta. A esse tipo de relação se dá o nome de peering ou troca de tráfego.

Ao permitir a troca de informações entre todos os provedores e instituições que estejam conectados no PTT, a informação chega mais rápido aos destinatários. Sem o PTT local, a informação contida em um e-mail enviado pela Prefeitura para um cidadão, teria que ir até São Paulo e voltar para chegar ao destinatário. Agora, se o provedor deste destinatário, estiver ligado ao PTT, o e-mail vai fazer um percurso menor.

Portanto, um PTT tem o objetivo de ajudar os participantes da Internet a estabelecerem a troca de tráfego de informações entre si, com redução de despesas e maior qualidade de conexão. Quantos mais PTTs regionais, menor o caminho percorrido para a troca de tráfego, portanto maior volume de dados e velocidade nas operações. Quanto mais provedores e entidades se conectando a um PTT, mais interessante fica para os outros se conectarem, uma vez que um maior volume de tráfego pode ser trocado através dele.

Trocando em miúdos, provedores de acesso e de conteúdo conectados a um PTT controlam melhor o tráfego que entra e sai de sua rede e são capazes de reduzir os custos decorrentes da troca de tráfego, aumentar a segurança, reduzir a latência… Ou seja, de oferecer uma operação mais eficiente e melhor para os clientes da sua rede e para a Internet como um todo.

Iniciado em 2004 pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGIbr), o projeto PTTMetro (PPT.br) promove a infraestrutura necessária (PTT) para a interconexão direta entre as redes (Autonomous System Numbers – ASNs) que compõem a Internet Brasileira.

E o que é um PIX? Os PTTs possuem um ou mais pontos de interconexão, que são chamados de PIX (Pontos de Interconexão), e cada um deles está conectado a um ponto central. O ponto central é preferencialmente uma entidade neutra, como o próprio NIC.br, em São Paulo, ou POPs da RNP em outras regiões, mas isso não é obrigatório. Os demais PIXes normalmente são comerciais, e conectam-se ao ponto central através de fibras ópticas apagadas e, geralmente, redundantes.

Fecha parêntese.

Voltando aos preparativos para a Copa, as atividades de inclusão de participantes no PTTMetro estarão suspensas de 12 maio à 13 julho de 2014. Durante esse período, segundo Milton as atividades do PTT.br serão restritas ao suporte e à operação dos PTTs, segundo Milton Kaoru Kashiwakura, Diretor de Projetos Especiais e de Desenvolvimento do NIC.br. “Não serão realizadas atividades de ativação”, diz ele.

Hoje, existem 25 Pontos de Troca de Trafego instalados no Brasil, a maioria deles nas capitais. Outros dois estão em processo de instalação: Marília e Cuiabá.


PTTMetro troca mais de 268 Gbit/s (pico por dia ) de tráfego de Internet através do projeto. E como um participante pode estar em mais de um PTT dentro do projeto e com o mesmo Autonomous System Number (ASN), o número total de interligações aos PTTs é de 902, contando as presenças replicadas em mais de um PTT. São 92 PIXes, 499 interfaces de 10Gb e 1703 interfaces de 1Gb. Já não existe mais quase diferença de tráfego entre os dias de semana e o fim de semana. O volume, que j;á foi desigual, é praticamente o mesmo. O que ainda varia é o horário de pico: na parte da tarde, durante a semana e à noite, nos fins de semana. O horários de menor tráfego continua sendo a madrugada, entre 1h e 6h.


Participam do PTTMetro diversos tipos de instituições e empresas, como bancos, universidades, corporações de conteúdo, provedores de serviços, emissoras de televisão, empresas de telecomunicações, órgãos dos Governos Municipais, Estaduais e Federal, entre outros segmentos. “As operadoras tiveram que aderir, por conta do programa de medição de qualidade da banda Larga, o Simet”, comenta Milton Kaoru Kashiwakura. “Algumas até já estão trocando tráfego, de forma seletiva, com parceiros”, diz, fazendo questão de ressaltar que a importância da troca de tráfego aberto por parte das operadoras, algo que ainda não acontece hoje.

De acordo com Milton, o projeto PTTMetro está preparado para suportar o dobro do tráfego atual.

Fonte: "PTT.br age para garantir alta performance da Internet na Copa 2014 | IDG Now!." PTT.br age para garantir alta performance da Internet na Copa 2014 | IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/blog/circuito/2013/12/04/ptt-br-age-para-garantir-alta-performance-da-internet-na-copa-2014/ (accessed December 5, 2013).

Olhar Digital: Justiça condena internautas por 'curtir' e compartilhar post no Facebook



Ao curtir ou compartilhar algo no Facebook o usuário mostra que concorda com aquilo que está ajudando a divulgar. Levando esse fato em consideração, o Tribunal de Justiça de São Paulo incluiu os replicadores de conteúdo em uma sentença, fazendo com que cada um seja condenado junto com quem criou a postagem.

O caso foi relatado nesta manhã pela colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, segundo a qual a decisão, inédita, será recomendada como jurisprudência para ser aplicada sempre que uma situação semelhante surgir.

O processo em questão envolve um veterinário acusado injustamente de negligência ao tratar de uma cadela que seria castrada. Foi feita uma postagem sobre isso no Facebook e, mesmo sem comprovação de maus tratos, duas mulheres curtiram e compartilharam. Por isso, cada uma terá de pagar R$ 20 mil.

Relator do processo, o desembargador José Roberto Neves Amorim disse que "há responsabilidade dos que compartilham mensagens e dos que nelas opinam de forma ofensiva". Amorim comentou ainda que a rede social precisa "ser encarado com mais seriedade e não com o caráter informal que entendem as rés".

Fonte: "Justiça condena internautas por 'curtir' e compartilhar post no Facebook." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/39175/39175 (accessed December 5, 2013).

Folha de S.Paulo: Ideli diz que não há hipótese de governo tirar 'urgência' para Marco Civil da Internet


A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) afirmou à Folha nesta quarta-feira (4) que "não há menor hipótese" de o Palácio do Planalto retirar a urgência no Marco Civil da Internet, o que garante prioridade da matéria na pauta de votações da Câmara.

Segundo a ministra, o governo ainda vai tentar fazer um esforço para votar a proposta que cria uma espécie de Constituição da Internet ainda neste ano. A análise do projeto, no entanto, dependeria de um entendimento entre os aliados do governo na Câmara, o que vem sendo descartado pelos líderes governistas. O entendimento teria que ser costurado até a próxima semana, já que se aproxima o recesso parlamentar.

Interlocutores do Planalto já admitem, inclusive, que a proposta só deve ser discutida em 2014. Até lá, o governo vai tentar intensificar as negociações com os aliados. Segundo aFolha apurou, o tema ainda é considerado prioridade, mas há um setor do governo que defende a retirada do pedido de urgência para análise. Isso liberaria a pauta de votação da Câmara, obstruída desde o fim de outubro.

Ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) durante
entrevista no Palácio do Planalto.

PROJETO

O Marco Civil da Internet fixa os princípios gerais de uso e prestação do serviço, como liberdade de expressão e proteção de dados pessoais. A maior dificuldade do governo é convencer as lideranças de partidos aliados a aceitar o conceito de "neutralidade" previsto no texto do relator Alessandro Molon (PT-RJ).

O jargão é utilizado para definir que o acesso a todos os sites precisa ser feito na mesma velocidade e que não podem ser vendidos pacotes específicos. Desta forma, fica liberada a venda de pacotes de acesso que não discriminem o conteúdo acessado. As teles dizem que essa medida aumentará o preço dos pacotes, além de piorar a qualidade do serviço.

Uma das saídas para desengatar o projeto é permitir que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) elabore um decreto para tratar dos temas mais polêmicos. O texto da agência teria o desafio de contemplar interesses do governo e das teles.

O relator fez uma nova rodada de negociações com deputados governistas e oposicionistas, mas ainda não apresentou ao governo as demandas para as modificações na matéria.

Fonte: BORBA, JULIA , and MÁRCIO FALCÃO. "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/12/1380647-ideli-diz-que-nao-ha-hipotese-de-governo-tirar-urgencia-para-marco-civil-da-internet.shtml (accessed December 5, 2013).

Inovação Tecnologica: Brasileiros criam rede de sensores sem fios para monitorar Amazônia


Protótipo de nó sensor desenvolvido pelos pesquisadores 
da Unicamp e UFAM para monitoramento ambiental.

Redes de sensores

Pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da UFAM (Universidade Federal do Amazonas) desenvolveram uma rede de sensores sem fios capaz de monitorar, em tempo real, a temperatura ambiente, a umidade relativa do ar e a pressão atmosférica.

Marcel Salvioni e Fabiano Fruett tiveram como foco o monitoramento da Floresta Amazônica, onde foram realizados vários testes com a tecnologia.

Salvioni explica que, embora o monitoramento da Amazônia já aconteça, ele é feito por sensores com fios, de difícil transporte e montagem. Além disso, os sistemas e equipamentos usados atualmente são importados e possuem custo elevado.

Já a rede de sensores sem fios permite criar um sistema de monitoramento de baixo custo, fácil instalação e capaz de disponibilizar as medidas dos sensores na internet, em tempo real.

O protótipo é composto por quatro nós sensores e um nó coordenador - enquanto os nós disponíveis no mercado chegam a custar US$446,00 cada um (cerca de R$1.800,00 com impostos), os protótipos desenvolvidos custaram aproximadamente R$400,00.

"Temos todo o controle de hardware e software do nó. Podemos abri-lo, melhorá-lo constantemente, incorporando novas funções," disse o professor Fruett.

Além disso, aponta o pesquisador, os sensores desenvolvidos por eles possuem potencial de adaptação para os mais diversos fins, bastando apenas variar os sensores instalados em cada nó.

Já existem redes de sensores, por exemplo, projetadas para monitorar a irrigação e o comportamento de culturas agrícolas, além da integridade estrutural de aviões e até o funcionamento de fábricas.

Nacionalização

Lembrando os casos recentes de espionagem feita pelos EUA e Grã-Bretanha, o professor Fruett enfatiza a importância de se proteger não apenas os bens naturais do Brasil, mas também os dados ambientais coletados aqui.

"A gente acaba comprando estações meteorológicas importadas e será que elas garantem que os dados coletados estão servindo somente a nós?", argumenta.

O objetivo da equipe é nacionalizar todos os componentes importados usados no protótipo com vistas à comercialização da rede de sensores.

Outra possibilidade, já em estudos pelo grupo do qual os pesquisadores fazem parte, é a criação de mecanismos de colheita de energia, que permitam que os nós e sensores captem a energia para seu funcionamento do próprio ambiente, dispensando as baterias.

Fonte: "Brasileiros criam rede de sensores sem fios para monitorar Amazônia." Brasileiros criam rede de sensores sem fios para monitorar Amazônia. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=rede-sensores-sem-fios-monitorar-amazonia&id=010110131204 (accessed December 5, 2013).

Adrenaline: Empresa de segurança faz alerta contra golpes de final de ano na internet


Longas listas de presentes, inúmeros sites de compra, transações bancárias e atenção redobrada. Realizar essas tarefas ao mesmo tempo no de final de ano parece impossível e muito estressante. Ainda mais quando o usuário se vê rodeado por diversos spams e ofertas maliciosas. Pessoas ocupadas e distraídas, que fazem compras on-line, podem ser mais suscetíveis a cair nas armadilhas de malwares que tentam roubar informações de cartões de crédito ou senhas de banco. Uma simples distração, um clique no lugar errado e essa dor de cabeça se multiplica instantaneamente.


Esse é o motivo pelo qual a F-Secure considera essa época de compras o momento perfeito para mudar os hábitos de navegação na internet com uma dica simples: a "higiene" do navegador, que tem muita utilidade durante o ano todo. Configurar um navegador sem Java e direcioná-lo apenas para compras e transações bancárias garantirá a segurança dos dados do usuário. 

“As pessoas caem em armadilhas on-line quando estão distraídas ou estão diante de uma sobrecarga de informações”, afirma Sean Sullivan, consultor de segurança na F-Secure Labs. “Há muitas guias abertas, muitas coisas acontecendo – e é quando você está mais propenso a clicar em um link malicioso ou fazer download de algo que não deveria”, alerta o executivo.

Muitos estudos mostram que realizar várias tarefas ao mesmo tempo gera resultados insatisfatórios e deixa a pessoa mais propensa a cometer erros. Separar as tarefas e manter o foco em uma coisa por vez ajuda a ter mais concentração. Quando o usuário estiver on-line e atento às questões “financeiras”, conseguirá detectar melhor as armadilhas maliciosas que tentam afetar suas informações confidenciais.

Devido a todos os problemas de segurança no navegador com o Java, a F-Secure recomenda desabilitá-lo totalmente. No entanto, se um determinado site exigir o Java para continuar a operação, a melhor coisa a fazer será habilitá-lo somente em um navegador alternativo, usado apenas para acessar esse determinado site. 

Que navegador usar para cada finalidade? Na verdade, isso não importa. Basta que o usuário separe suas atividades financeiras para que esteja mais seguro ao realizar as transações. Uma pessoa que tem o Gmail e acessa muito o YouTube talvez prefira usar o Chrome para entretenimento e tarefas casuais e usar outro navegador para fazer compras e transações bancárias. 

Usar diferentes navegadores para diferentes tarefas é “apenas um bom hábito de higiene com o navegador”, explica Sullivan. “Se seus hábitos pessoais não forem satisfatórios, você poderá ficar doente. Da mesma forma, se você não tiver hábitos seguros com o navegador, você poderá contrair outro tipo de vírus”, complementa. “É sempre muito importante utilizar serviços confiáveis de empresas de segurança de software, mas também é necessário que o usuário tome medidas preventivas contras ataques de malware durante as compras. Manter o navegador sempre atualizado, além de utilizar produtos de proteção em todo equipamento conectado é o primeiro passo para evitar danos”, afirma Leandro Hernandez, Vice-Presidente da F-Secure para América Latina.

Dicas de segurança para o navegador:

- Configure um navegador e o dedique apenas para realizar transações financeiras, como compras e operações bancárias; 
- Certifique-se de que todos os plug-ins de seu navegador estão atualizados; 
- Desabilite o Java – a menos que realmente precise dele em um determinado site. Acesse esse site com um navegador separado, habilitado para o Java; 
- Alerte seus familiares para configurar também um navegador separado para compras e transações bancárias; 
- Utilize um bom software de segurança na internet que ofereça proteção à navegação em sites maliciosos e proteção a transações bancárias para manter a segurança das sessões de transações bancárias on-line.

Fonte: "Adrenaline." Empresa de segurana faz alerta contra golpes de final de ano na internet [ .com.br ]. http://adrenaline.uol.com.br/seguranca/noticias/19578/empresa-de-seguranca-faz-alerta-contra-golpes-de-final-de-ano-na-internet.html (accessed December 5, 2013).

R7: Obama diz que não pode ter iPhone por "questões de segurança"




WASHINGTON, 5 Dez (Reuters) - A fabricante de telefones celulares BlackBerry, que passa por dificuldades, ainda tem pelo menos um consumidor muito fiel: o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Em uma reunião com jovens na quarta-feira para promover a nova legislação do país para o setor de saúde, Obama disse que não tem permissão para usar um smartphone da Apple, o iPhone, por "questões de segurança", embora ainda use um tablet da Apple, o iPad.

A Apple é uma das companhias de tecnologia que podem ter permitido à Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês) acesso direto a servidores em que são mantidas informações sobre seus clientes, de acordo com revelações do ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden. As companhias negam as denúncias.

Obama insistiu em manter seu BlackBerry após chegar à Casa Branca em 2009, embora afirme que apenas 10 pessoas possuem seu endereço de email. O dois presidentes norte-americanos anteriores, George W. Bush e Bill Clinton, não utilizaram email durante seus mandatos.

A BlackBerry, uma empresa canadense antes conhecida como Research In Motion Ltd, praticamente inventou o conceito de email em celulares, mas perdeu espaço no mercado quando rivais lançaram aparelho mais fáceis de usar, como o iPhone da Apple e telefones equipados com o sistema Android, do Google, por exemplo.

A companhia recentemente interrompeu planos para ser vendida e tenta delinear uma nova trajetória ao focar em clientes de grande empresas e governos.

Fonte: "R7 - Notícias." Obama diz que não pode ter iPhone por "questões de segurança". http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/obama-diz-que-nao-pode-ter-iphone-por-questoes-de-seguranca-20131205.html (accessed December 5, 2013).

COMPUTERWORLD: Empresas trocam hardware e software tradicionais pela nuvem



A tendência é clara: quantos mais serviços públicos de nuvem são vendidos, mais os tradicionais fornecedores de hardware e software corporativos encolhem. Venho dizendo isso durante anos. No entanto, até recentemente, não era facilmente perceptível. Agora é.

A Barclays, na sua perspectiva global de tecnologia, chegou à mesma conclusão : "Acreditamos que o impacto deflacionário da nuvem (US $ 1 gasto em infraestrutura em nuvem realmente resulta em vários dólares saindo de outros mercados finais de TI) deve evitar que os gastos com TI cresçam significativamente em 2014 e 2015 .... Nós acreditamos que as despesas globais com TI permaneçam no menor intervalo de crescimento de um dígito ".

A empresa de pesquisa 451 Group afirma que a receita para os provedores de IaaS, como a Amazon Web Services vai saltar a uma taxa anual de 57 por cento até 2016, atingindo US $ 10,2 bilhões em 2016, acima dos US $ 2,9 bilhões registrados em 2012. Este dinheiro sairá de algum lugar - e vai ser das vendas de hardware e software.

A faceta mais interessante desta tendência é o fato de que o mundo da TI corporativa vai mudar bem diante dos nossos olhos nos próximos anos. Potências como IBM, Hewlett-Packard e CA podem sofrer um declínio maciço em suas receitas em 2014 e 2015.

Claro, essas empresas argumentam que elas também estão na nuvem e prontas para tirar proveito deste mercado emergente. No entanto, como eu já disse aqui muitas vezes, elas vão fazê-lo à custa de seus negócios tradicionais. Em alguns casos, para cada US$ 1 de receita nuvem, podem perder US$ 2 de receita do negócio tradicional negócio de hardware e software. Não há maneira de contornar isso. Mas eu também concordo que elas devem ter uma oferta de computação em nuvem para diminuir o sangramento: US$1 é melhor do que nada.

Esta mudança para a nuvem afeta mais do que os provedores "Big Iron". Aqueles que vivem do desenvolvimento tradicional de software e sistemas de integração empresarial irão perceber que o seu mundo está mudando também. Como Barclays nota, "integradores de sistemas como a Accenture também podem ter que se deparar com uma necessidade menor de integração no local com seus clientes passando a confiar mais na nuvem." No entanto, não acho que a mudança para a nuvem irá golpear as empresas de TI no tradicional espaço de serviços com a mesma intensidade, uma vez que serão os fornecedores "big iron" - desde que os prestadores de serviços possam mudar as suas competências e as ofertas a tempo.

É este o início de uma nova ordem mundial? Não. Os fundamentos da arquitetura, design, operação, desenvolvimento, segurança, garantia e gestão permanecem os mesmos, se consumimos recursos de tecnologia no data center ou a partir da nuvem.Frequentemente passamos por mudanças na forma como consumimos tecnologia. Esta é apenas a maior que já vimos.

Fonte: LINTHICUM, DAVID . "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/12/04/empresas-trocam-hardware-e-software-tradicionais-pela-nuvem/ (accessed December 5, 2013).

Olhar Digital: Nova geração do USB terá conector menor e reversível





As entradas USB mudaram bastante o modo como os periféricos interagem com o computador e isso está prestes a mudar novamente. Um novo padrão de conector, o "tipo C" está à caminho, trazendo uma boa notícia para quem sempre teve problemas em achar o lado certo do plug: ele será reversível, o que significa que não haverá mais "lado certo".

Exatamente. Agora a entrada USB funcionará mais ou menos como o conector Lightning, da Apple, que possibilita o encaixe mais fácil. O tipo C será uma adição à especificação 3.1 e deve ser finalizado até a metade de 2014.

Nem tudo são boas notícias, porém. O novo conector também será menor, mais ou menos do tamanho que um plug Micro USB. Isso significa que as entradas USB do seu computador automaticamente se tornarão obsoletas.

Por isso, o USB 3.0 Promoter Group também incluirá especificações para cabos e adaptadores, para evitar que o usuário precise trocar de computador ou reformá-lo apenas por causa das novas entradas USB.

Segundo o Brad Saunders, diretor do grupo, o tipo C deverá alcançar representar uma evolução em relação ao design, em termos de usabilidade e tamanho. O padrão "permitirá uma nova classe de dispositivos superfinos, desde tablets e celulares, passando por aparelhos 2 em 1, até laptops e desktops", explica Alex Peleg, da Intel. 

Fonte: "Nova geração do USB terá conector menor e reversível." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/39184/39184 (accessed December 5, 2013).

G1: NSA monitora posição de milhões de celulares no mundo, diz jornal



A Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos monitora diariamente a geolocalização de centenas de milhões de celulares no planeta, revelou na quarta-feira (4) o jornal "The Washington Post", baseado em documentos vazados pelo ex-analista de inteligência Edward Snowden.

A agência recebe informações de "pelo menos centenas de milhões de aparelhos" e grava "cerca de 5 bilhões de dados de localização a cada dia", afirma o site do jornal, incluindo dados de americanos que estão fora dos Estados Unidos.

"Obtemos grandes volumes" de dados de geolocalização em todo o mundo, confirmou um funcionário citado pelo "Washington Post", segundo a agência de notícias France Presse.

A NSA obtém essas informações conectando-se às distintas redes de celulares do planeta, e monitora a geolocalização para "rastrear os movimentos e observar relações secretas entre as pessoas".

O acesso a essa quantidade de dados significa que a NSA pode rastrear os movimentos de praticamente todos os celulares do mundo, mapeando as relações do dono do aparelho, de acordo com a agência americana Associated Press. O jornal informou que um poderoso programa analítico é empregado nesses dados, construindo padrões de relações entre os usuários de acordo com seus celulares. Isso pode revelar ameaças terroristas desconhecidas, por exemplo.

A agência de inteligência armazenaria cerca de 27 terabytes de dados, duas vezes mais que o contido na biblioteca do Congresso americano, a maior do mundo. Esse volume de informações é tão grande que supera a capacidade da NSA de digerir, tratar e armazenar os dados, destaca o "Washington Post", que cita um documento interno da agência de 2012.

"A capacidade da NSA para 'geolocalizar' é imensa (...) e indica que ela dirige a maior parte de seus esforços para monitorar comunicações de forma fútil", assinala o jornal.

Há seis meses, Snowden revelou que o enorme programa de espionagem do governo americano monitorava a posição das pessoas ao rastrear seus celulares, mesmo quando eles não eram usados.

O conselheiro-geral do Departamento de Inteligência Nacional, Robert Litt, já disse anteriormente que a NSA não reúne dados de localização de celulares nos EUA de maneira intencional. Mas o diretor da agência, o general Keith Alexander, disse em depoimento ao Congresso que a NSA fez testes entre 2010 e 2011 em amostras de dados de celulares americanos para saber se seria tecnicamente possível conectá-los aos sistemas de análise da agência.

Alexander afirmou que os dados nunca foram usados para propósitos de inteligência e que os testes foram informados aos comitês de inteligência do Congresso. Na época, as declarações do diretor da NSA foram contestadas – o senador democrata Ron Wyden disse que Alexander poderia ter explicado melhor o processo.

O general e outros agentes da NSA explicaram que, após dados americanos serem coletados de maneira acidental no exterior, eles são "minimizados" – quando os analistas percebem que estão lidando com um número dos EUA, limitam o que pode ser feito com aqueles dados e por quanto tempo as informações podem ser armazenadas.

Ativistas de direitos da privacidade dizem que essas medidas não são suficientes para proteger os cidadãos americanos.

Fonte: "NSA monitora posição de milhões de celulares no mundo, diz jornal." Mundo. http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/12/nsa-monitora-posicao-de-milhoes-de-celulares-no-mundo-diz-jornal.html (accessed December 5, 2013).

Olhar Digital: Vendas de desktops encolhem 35% no Brasil em cinco anos



A venda de PCs vai de mal a pior no Brasil como no resto do mundo - há até expectativa de que este seja o pior ano já visto pela indústria, em escala global. No último trimestre houve mais uma queda por aqui, já que o setor vendeu 15% a menos entre julho e setembro deste ano do que no mesmo período em 2012, mas os resultados negativos não são novidade.

Levantamento feito pelo IDC a pedido do Olhar Digital expõe que as pessoas estão há anos deixando os PCs de lado em detrimento dos aparelhos móveis - que, por outro lado, não param de crescer.

Em 2008 o Brasil vendeu 8,6 milhões de desktops e 3,2 milhões de computadores móveis; 11,8 milhões de máquinas, no total. De lá pra cá os desktops só perderam espaço, enquanto os portáteis (notebook, netbooks) tomaram a dianteira. Cinco anos depois, o setor de desktops encolheu 35% e deve fechar 2013 com 5,7 milhões de unidades contra 8,2 milhões de portáteis. 

A força dos portáteis foi o que manteve os computadores em alta entre 2008 e 2011, quando no total foram vendidas 15,8 milhões de unidades (7,5 milhões de desktops, 8,3 milhões de portáteis). No ano seguinte a coisa começou a mudar.

Em 2012 a quantidade de máquinas comercializadas caiu 2,14%, de 15,8 milhões para 15,5 milhões, tudo por culpa dos desktops, cujas vendas desceram para 6,5 milhões de unidades. Os portáteis se mantiveram em alta, com 8,9 milhões.

E as previsões não são nada animadoras. A IDC projeta que até o fim de 2013 serão vendidos 5,7 milhões de desktops. Se isso se concretizar, nem os esperados 8,2 milhões de portáteis a serem vendidos impedirão a marca de 13,9 milhões de computadores entregues. Será como se o mercado tivesse voltado a 2009.

Fonte: Pereira , Leonardo . "Vendas de desktops encolhem 35% no Brasil em cinco anos." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/vendas-de-desktops-encolhem-35-no-brasil-em-cinco-anos/39189 (accessed December 5, 2013).

Olhar Digital: Índia pede ajuda aos EUA para espionar seus cidadãos



Enquanto boa parte do mundo está irritada com a espionagem dos Estados Unidos, a Índia nada no sentido contrário e até pedirá ajuda para bisbilhotas as conversas de seus cidadãos. O país quer que os americanos compartilhem sua tecnologia de desencriptação para invadir Viber, WhatsApp, Skype, Wechat e BBM.

Uma nota de agenda do Ministério do Interior da União divulgada pelo Economic Timesrevela que as autoridades de Nova Déli ainda pretendem reclamar sobre os prestadores de serviço dos EUA, que não costumam aceitar a cooperação dos indianos em investigações de crimes cibernéticos.

O comunicado revela que decifrar a codificação dos serviços de conversação é um "desafio" para os agentes de segurança da Índia, por isso eles querem ajuda. O país vem há tempos pressionando empresas para que compartilhem chaves de desencriptação com os agentes a fim de facilitar investigações. Eles justificam que elementos anti-sociais e terroristas podem usar os serviços para elaborar seus planos.

Fonte: "Índia pede ajuda aos EUA para espionar seus cidadãos." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/-ndia-pede-ajuda-aos-eua-para-espionar-seus-cidadaos/39197 (accessed December 5, 2013).

Olhar Digital: Hacker rouba 2 milhões de senhas de usuários de Google e Facebook



Um problema grave, que afetou usuários dos principais serviços online, foi descoberto nesta quarta-feira. Aproximadamente 2 milhões de senhas de usuários de Facebook, Google, Twitter, Yahoo e LinkedIn foram roubadas e divulgadas na internet.

O ataque foi descoberto pela empresa de segurança Trustwave. A companhia relata que a maior parte dos dados são referentes a serviços online e credenciais de email, mas senhas de FTP também foram roubadas.

De acordo com especialistas consultados pela BBC, criminosos estariam por trás do golpe com a intenção de comercializar as informações extraídas das contas dos usuários.

Ao site Huffington Post o Facebook descarta a possibilidade de brecha de segurança e afirmou que, embora os detalhes ainda não sejam claros, aparentemente o roubo aconteceu porque os usuários tinham um malware instalado na máquina que puxou os dados diretamente do navegador. A rede social também se comprometeu a redefinir as senhas das contas afetadas.

As informações roubadas abrangem usuários do mundo todo, segundo a Trustwave, e foram reveladas por um site russo. Aparentemente, as principais contas afetadas possuíam senhas fracas. Como sempre, as palavras-chave mais frágeis e, consequentemente, mais afetadas são "123456", "123456789", "1234" e "password".

Fonte: "Hacker rouba 2 milhões de senhas de usuários de Google e Facebook." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/39188/39188 (accessed December 5, 2013).

PC WORLD: Fuja destas armadilhas ao escolher um smartphone Android


Sistema ultrapassado, pouca memória, câmera ruim… veja o que evitar na hora da compra para não se arrepender logo depois.


Smartphones são ferramentas cada vez mais presentes em nosso dia-a-dia e objetos de desejo. Quem não tem sonha com um, quem já tem provavelmente está pensando em um upgrade para um modelo mais sofisticado. E com a imensa variedade de aparelhos no mercado, fica difícil escolher.

Não é raro os consumidores julgarem um aparelho pela marca, design ou tamanho da tela, quando na verdade há fatores muito mais importantes que não são levados em conta. Por isso preparamos este guia de compras às avessas, mostrando cinco "armadilhas" comuns que você deve evitar para não se frustrar em pouco tempo. 

Versões antigas do sistema operacional

Mesmo no final de 2013 ainda é possível encontrar no mercado smartphones, especialmente os de baixo custo, rodando o Android 2.3, uma versão do sistema operacional lançada em dezembro de 2010. Evite-os a todo custo. Com uma versão antiga do Android você não tem acesso a apps como o navegador Google Chrome e o assistente pessoal Google Now, melhorias de usabilidade como interface e teclado aprimorados, e pode deixar seu aparelho (e as informações armazenadas nele) exposto a falhas de segurança que já foram corrigidas em versões mais recentes do sistema. 

Existe um bom motivo para os fabricantes ainda lançarem aparelhos com versões antigas do Android: o hardware provavelmente não é poderoso o suficiente para rodar as versões mais recentes. E em vez de melhorar o hardware, o que elevaria o preço do aparelho, os fabricantes decidem "economizar" no software.

Quando o Android 2.3 foi lançado, o Nexus S era topo de linha. 
E ele já teve três sucessores.

Uma dica: se o smartphone não aguenta uma versão recente do Android, provavelmente logo irá engasgar também com os apps modernos, levando à frustração. E nunca compre um smartphone com uma versão antiga do Android esperando por uma atualização do sistema: ela provavelmente não irá chegar, especialmente se for um aparelho de baixo custo.

Procure aparelho com no mínimo o Android 4.0 e dê preferência ao Android 4.1, uma versão do sistema que já traz todos os principais recursos modernos incluindo o assistente pessoal Google Now e melhorias no desempenho. Assim você não fica perdendo nada.

Pouca RAM

Você achou um aparelho Android 4.1 baratinho? Ótimo! Mas antes de comprar, verifique quanto de memória RAM ele tem. Não estou falando da memória interna onde os arquivos são armazenados, geralmente medida em 4, 8, 16 ou 32 GB. Estou falando da memória de trabalho, usada pelo sistema e aplicativos enquanto eles estão rodando.

A maior parte dos smartphones modernos tem 1 GB de RAM, e os modelos mais sofisticados já estão adotando 2 ou até 3 GB. Mas ainda há no mercado muitos aparelhos de baixo custo com 512 MB de RAM, e eles não valem a pena.

O problema acontece na hora de rodar múltiplos apps ao mesmo tempo (e no Android sempre há múltiplos apps rodando): o aparelho vai engasgar, demorar a abrir os apps ou fechar um para abrir o outro, o que pode ser especialmente irritante quando você perder um e-mail que estava escrevendo porque decidiu parar para responder a uma mensagem no Whatsapp. Foi o que vimos ao analisar durante este ano aparelhos como o LG Optimus L4 II Tri ou o Huawei Ascend G510.

Pouca RAM também limita as chances de um upgrade do sistema operacional, já que versões mais recentes do Android exigem mais RAM que as antigas (com exceção do Android 4.4 "KitKat", mas isso é algo ainda não comprovado na prática) para rodar. 

E como saber quanta RAM há seu smartphone? Consulte a ficha técnica dele no site do fabricante, quase sempre esta informação está lá.

Pouca memória interna

O sistema operacional, os apps e os arquivos (fotos, vídeos e músicas) armazenados em seu smartphone ocupam espaço na memória interna. E quanto menor ela for, mais rápido vai "lotar". É como ter um armário pequeno demais no quarto, que não tem espaço para todas as suas roupas.

Para complicar, a memória interna nem sempre é o que parece. Os fabricantes relatam a capacidade total do chip de memória (4 GB, 8 GB, 16 GB), mas "se esquecem" de avisar que parte dessa capacidade está ocupada pelo sistema operacional e aplicativos pré-instalados, e o espaço realmente disponível ao usuário é menor.

Em um smartphone com 4 GB de memória interna, pouco mais de 2 GB estão disponíveis. Em um modelo com 8 GB, cerca de 5,5 GB. E em modelos de 16 GB geralmente há cerca de 12 GB que podem ser utilizados. Um cartão de memória microSD pode amenizar o problema, mas há um porém: a maioria dos smartphones Android só permite instalar aplicativos na memória interna, e o cartão só pode ser usado para armazenar arquivos do usuário, como fotos, vídeos, músicas e documentos. 

Mesmo quando é possível mover apps para o cartão, nem todos podem ser movidos. Especialmente jogos, que são os maiores "fominhas" quando o assunto é memória interna. Um jogo moderno como Asphalt 8: Airborne, da Gameloft, pode facilmente ocupar 1,6 GB.

Asphalt 8 é um jogo lindo e divertido, mas sozinho ocupa 
mais de 70% do espaço disponível em um smartphone com 4 GB 
de memória interna. Pense no uso que fará do aparelho antes de 
comprar.

Portanto, nesse quesito o melhor é levar em consideração o uso do aparelho antes de fechar a compra. Se você pretende apenas navegar na web e usar redes sociais um aparelho com 4 GB de memória interna pode ser o bastante, desde que você a complemente com um cartão microSD de pelo menos 4 GB para armazenar suas fotos e músicas. Se pretende jogar, invista em um aparelho com pelo menos 16 GB. E atenção: nem todos os smartphones Android tem slots para cartões microSD, fique atento na hora da compra.

Câmeras de baixa resolução

Um sensor de 8 MP é a norma em câmeras para smartphones Android, e os modelos mais sofisticados estão usando câmeras com sensores de 13 ou até 20 MP. Mas ainda é possível encontrar muitos smartphones baratinhos com câmeras de baixa resolução, com sensores de 2 ou 3 MP. Fuja delas.

Nós mesmos costumamos dizer que "Megapixel não é sinônimo de qualidade de imagem", e isso no geral é verdade, mas nos smartphones há uma diferença notável de qualidade entre uma câmera de 3 MP e outra de 5 MP. Mesmo que você não pretenda tirar fotos com seu aparelho, quando o fizer irá inevitavelmente se decepcionar se estiver usando uma câmera de baixa resolução. 5 MP é realmente o mínimo aceitável.

Imagem feita com uma câmera de 3 MP. Cores ruins 
e pouca nitidez.

Outro detalhe importante: muitos smartphones de baixo custo tem uma câmera sem flash. Para muitas pessoas ele não é importante, mas se você costuma sair à noite com os amigos e quer usar o smartphone para registrar a "balada" ele é essencial. Uma câmera frontal também pode ser útil, para auto-retratos e videochamadas.

O mercado informal

É impossível andar por um centro de comércio popular nas capitais e não esbarrar com pelo menos uma lojinha ou camelô vendendo smartphones Android a preços muito atraentes. Alguns aparelhos são "cópias" de modelos populares como o Galaxy S4, iPhone ou Lumia 920, outros são "designs" próprios. Não preciso dizer, mas todos eles devem ser evitados.

Em primeiro lugar porque muitas vezes não cumprem o que prometem. Não é raro ver modelos anunciados com "câmera de 8 MP e 16 GB" que na verdade tem uma câmera de 3 MP e 2 GB de memória interna maquiados. O preço baixo é reflexo do hardware: geralmente os fabricantes usam apenas o necessário para que o sistema rode e o aparelho faça chamadas, ou seja, processadores incrivelmente lentos, o mínimo possível de RAM e baterias com baixísima capacidade.

Quer um "iPhone" baratinho com Android? Ele existe, mas a qualidade...

São aparelhos que vão engasgar assim que saírem da caixa, e que não vão aguentar até o fim de um dia típico de uso sem que precisem ser recarregados no meio da tarde. Já se perguntou porque muitos deles vem com uma bateria extra na caixa? Você VAI precisar dela.

E na busca pelo menor preço possível, a qualidade desaparece. Baterias que deixam de reter uma carga em pouco tempo, telas sensíveis ao toque que deixam de funcionar em poucos meses e botões que não funcionam direito são comuns. E quando o aparelho der defeito, quem vai lhe prestar assistência técnica? E a garantia? O vendedor pode até dizer que "se der defeito a gente troca", mas quem garante que ele estará ali daqui a três meses?

Sem contar as questões legais: contrabando, sonegação de impostos e a falta de homologação na Anatel, ou seja, a garantia de que o aparelho está de acordo com as normas de telecomunicação vigentes no país e não coloca o usuário, e as redes, em risco. Em breve estes aparelhos poderão até ser bloqueados pelas operadoras. Ou seja, são muitos "poréns" em troca de um preço atraente.

Prestando atenção a estes cinco itens você poderá rapidamente determinar se aquele "negocião" não é na verdade uma furada. Boas compras!

Fonte: Rigues, Rafael . "Fuja destas armadilhas ao escolher um smartphone Android - PC WORLD." PCWorld. http://pcworld.uol.com.br/dicas/2013/12/05/fuja-destas-armadilhas-ao-escolher-um-smartphone-android/ (accessed December 5, 2013).

IDG Now!: 'Phablets' comem o mercado de tablets pelas beiradas, diz IDC



É possível que o mercado de tablets mude de volta para tablets maiores em uma reversão da tendência recente de sucesso dos sub-8 polegadas

A tendência de canibalização é tão significativa que a IDC reduziu sua previsão para as vendas de tablets, no curto e no longo prazo. A empresa de pesquisa reduziu ligeiramente sua previsão anterior para 2013 de 227,4 milhões embarques de tablet no mundo, para 221,3 milhões. Para 2017 a redução é ainda maior: 386,3 milhões, contra as anteriores 407 milhões de unidades.

Em alguns mercados , especialmente a região da Ásia-Pacífico, os consumidores já decidiram comprar um grande smartphones em vez de um pequeno tablet, dizem analistas da IDC. As vendas de tablet na Coréia do Sul caíram enquanto as vendas de smartphones maiores aumentaram.

"A Coreia é um caso único, mas poderia muito bem ser o precursor para o que deve acontecer em mais países e regiões", disse Tom Mainelli, analista da IDC .

"Em alguns países [como é o caso do Brasil] os consumidores têm dinheiro limitado para gastar. Então tendem a adquirir um telefone de tela grande, porque eles podem usar voz e dados nele, em vez de ter um pequeno telefone e um tablet", acrescentou o analista Jitesh Ubrani. Nesses mercados, segundo ele, o phablet torna-se "pau para toda obra".

A canibalização dos tablets é uma preocupação menor nos EUA e Canadá, onde a renda é maior. Na América do Norte, os analistas estão mais preocupados com a saturação do mercado. As vendas só voltarão a crescer mais quando começarem as substituições", afirma Mainelli.

A IDC constatou também que os tablets em países emergentes não são tão populares como phablets porque há menos conexões WiFi em casa e menos uso tradicional dos PCs. "Nós achamos que muitos desses tablets baratos, whitebox, usados ​​em mercados emergentes, estão, essencialmente, substituindo aparelhos de DVD, com o conteúdo para eles partindo de várias fontes", explica Mainelli. "Além disso, os smartphones maiores decolaram lá primeiro. "

Como o uso de phablets sobe, Mainelli acredita ser possível que o mercado de tablets mude de volta para tablets maiores em uma reversão da tendência recente de sucesso dos sub-8 polegadas. " Eu tendo a pensar que é o que vai acontecer em os EUA", disse ele. Um exemplo é o novo iPad Air, com tela de 9,7 polegadas.

A IDC prevê que cerca de 220 milhões de tablets com telas sub-8 polegadas serão lançados mundialmente em 2017, com mais de 145 milhões de tablets entre 8 polegadas e 11 polegadas, e cerca de 20 milhões com telas de mais de 11 polegadas.

Empresa de análise Canalys disse em novembro que phablets maiores do que 5 polegadas foram responsáveis por 22% de todos os smartphones entregues pelos fabricantes no terceiro trimestre .Os phablets mais procurados são os fabricados pela Samsung e rodando o sistema operacional Android, com tela entre 6.3 polegadas e 5,7 polegadas.

Ainda segundo a previsão da Canalys, as vendas de tablets atingirão 285 milhões de unidades em 2014, cerca de 15 milhões a mais do que a previsão da IDC para 2014, de 270,5 milhões .

Fonte: Hamblen, Matt . "'Phablets' comem o mercado de tablets pelas beiradas, diz IDC - IDG Now!." IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/2013/12/05/phablets-comem-o-mercado-de-tablets-pelas-beiradas-diz-idc/ (accessed December 5, 2013).