quarta-feira, 30 de julho de 2014

G1: Número de usuários do Twitter sobe 24%, para 271 milhões

Número de usuários do Twitter sobe 24%, para 271 milhões
Por um lado, microblog registrou receita 124% maior, de US$ 312 milhões.
Por outro, o prejuízo no trimestre cresceu 242%, para US$ 144,6 milhões.

O Twitter informou nesta terça-feira (29) ter aumentado em 24% o número de usuários no segundo trimestre, em um momento em que a empresa luta para acelerar o ritmo de crescimento e reduzir o prejuízo.

O número de pessoas conectadas ao microblog chegou a 271 milhões, dos quais 211 milhões acessam a rede via dispositivos móveis.

Além do aumento dos usuários, a empresa registrou no segundo trimestre receita 124% maior, de US$ 312 milhões, superando as estimativas de Wall Street de 283,1 milhões de dólares. A maior fonte de receita foi a publicidade, que respondeu por 88% do total, e chegou a US$ 277 milhões.

A companhia teve, por outro lado, prejuízo de US$ 144,6 milhões, 242% superior ao contabilizado entre abril e junho de 2013. Apesar do aumento das perdas, o Twitter elevou sua estimativa de receita para 2014, de US$ 1,310 bilhão para US$ 1,330 bilhão.

Durante o trimestre, o Twitter concluiu a aquisição do Gnip, empresa que fornece informações sobre dados de redes sociais, além de entrar em acordo para adquirir a TapCommerce, que fornece tecnologia para lojas de comércio eletrônico, e a SnppyTV, uma plataforma de distribuição de vídeo.

Além disso, o trimestre marcou a chegada da equipe de vendas do Twitter a países como Reino Unido, França e Indonésia.

Igg now: Vulnerabilidade do Android coloca em risco dispositivos móveis e apps

Vulnerabilidade do Android coloca em risco dispositivos móveis e apps
Lucian Constantin

Bluebox Security alerta que invasor se aproveita de uma falha no processo de validação de apps que existe nas versões do Android anteriores ao 4.4, o KitKat

A maioria dos dispositivos Android atualmente em uso contém uma vulnerabilidade que permite a um malware sequestrar completamente todos os apps instalados e seus dados ou até mesmo todo o dispositivo. O centro do problema está na validação de certificados de assinaturas digitais de apps, disse Jeff Forristal, CTO da Bluebox Security, empresa de São Francisco que descobriu a falha.

A vulnerabilidade no processo de validação de apps, que a Bluebox batizou de Fake ID, foi informado à Google em abril, e uma correção foi disponibilizada para os fabricantes. "Depois de ter recebido a informação nós rapidamente liberamos uma correção que foi distribuída para parceiros do Android e também à AOSP", informou um representante da Google por email.

O ataque só pode sequestrar apps que usam o componente WebView do Android em versões mais antigas que a 4.4, conhecida como KitKat. Ainda assim, o ataque afeta um grande número de usuários, uma vez que segundo estatísticas da própria Google do início de julho, cerca de 88% dos dispositivos que acessam a Google Play rodam versões do Android anteriores à 4.4.

No entanto, por conta da fragmentação do ecossistema do Android, alguns dispositivos afetados podem nem estar mais sendo suportados e por isso não vão receber a correção. A Bluebox liberou uma aplicação que pode checar se um dispositivo está vulnerável a ataques do Fake ID.

O WebView é um recurso comumente usado por apps para exibir conteúdo Web usando o mecanismo do browser embutido no Android. No KitKat, o componente WebView é baseado no browser Chromium e não mais permite a injeção de código desse plug-in, explica Forristal.

Ataque indireto

Segundo Forristal, o Android contém alguns certificados já gravados previamente por vários desenvolvedores o que dá a eles acesso especial e privilégios dentro do sistema operacional sem precisar passar pelo típico processo de validação de certificados em cadeia.

Um desses certificados pertence à Adobe e dá aos apps validados por ele ou aos seus certificados o poder de injetar código em outros apps. Forristal acredita que esse processo existe para permitir que outros apps utilizem o plug-in do Adobe Flash Player.

Essa característica permite a um invasor validar uma app maliciosa com um certificado que parece ter sido validado pelo código pré-gravado da Adobe, mas que na verdade não o foi. E enquanto o certificado da Adobe estiver presente na cadeia de certificados do app, o sistema vai aceitar código liberado por aquele app e injetar em outros apps, explica Forristal.

O código intruso passa a fazer parte dos outros aplicativos herdando suas permissões de sistema. Ele passa a ter acesso a todos os dados armazenados pelos aplicativos, pode ver o tráfego da rede e pode executar todas as ações que os aplicativos estão autorizados a fazer no dispositivo. "É muito, muito fácil para um malware usar esse ataque - ele é silencioso, transparente e não emite notificações para os usuários", diz Forristal

Outros pontos de entrada

Abusar do certificado da Adobe também não é o único ponto de entrada do ataque, na medida em que dois outros certificados pré-gravados no Android também dão acesso especial aos aplicativos.

Um deles é uma tecnologia de gestão de dispositivos móveis desenvolvida pela empresa 3LM que foi comprada pela Motorola Mobility em 2011, antes de ser adquirida pela Google. As extensões do software da 3LM estão incluídas em vários dispositivos que foram fabricados por Sony, HTC, Motorola, Samsung, LG e alguns outros fabricantes menores, diz Forristal.

Outro certificado é usado pelo Google Wallet e dá acesso ao elemento de segurança de hardware do NFC (near-field communication) que é usado para armazenar informações sensíveis como números de cartão de crédito durante o processo de pagamento.

Os pesquisadores da Bluebox não tiveram tempo de analisar o impacto desse vetor de ataque em detalhes, mas sua mera existência praticamente viola o modelo de segurança do Android para o sistema de segurança do NFC, diz Forristal.

"A Google Play e a Verify Apps também foram corrigidas para proteger os usuários desse problema. Já verificamos todas as aplicações submetidas à Google Play e também aquelas revisadas pela Google que estão fora da Google Play e não identificamos evidência de exploração da vulnerabilidade", diz o comunicado da Google A Motorola liberou updates com a correção para alguns dispositivos e mais fabricantes vão fazer a mesma coisa nas próximas semanas, diz Forristal.

Forristal planeja discutir a vulnerabilidade com mais detalhes durante uma apresentação na conferência de segurança Black Hat na próxima semana, em Las Vegas.

Olhar Digital: Indústria de smartphones bate recorde de vendas

Indústria de smartphones bate recorde de vendas


A indústria de smartphones vendeu um número recorde de aparelhos no segundo trimestre de 2014, alcançando 295,3 milhões de unidades - algo inédito para um período de três meses.

Houve crescimento de 23,1% em relação a 2013 e de 2,6% sobre o primeiro trimestre do ano, que segundo a IDC já havia sido bem forte.
A alta está em linha com as previsões da consultoria, e se a IDC acertar o que imaginou para o terceiro trimestre, o período entre julho e setembro será o primeiro em que serão vendidos mais de 300 milhões de smartphones no mundo.

O bom momento do mercado se deve principalmente à explosão de dispositivos baratos e à alta competitividade de fabricantes chineses.

Quem mais vendeu no período foi a Samsung, que entregou 74,3 milhões de aparelhos e concentra 25,2% do mercado. Só que a sul-coreana foi a única entre as cinco primeiras a perder participação e volume de vendas, com uma queda de 3,9%, pois no segundo trimestre de 2013 a empresa comercializou 77,3 milhões de smartphones e detinha 32,3% do mercado.

A Apple vem em segundo, com 35,1 milhões de smartphones vendidos e 11,9% de participação, seguida por Huawei (20,3 milhões, 6,9%), Lenovo (15,8 milhões, 5,4%) e LG (14,5 milhões, 4,9%).

G1: Microsoft exibe a funcionários celular com câmera frontal de 5 megapixels

Microsoft exibe a funcionários celular com câmera frontal de 5 megapixels 
 Câmera dianteira do iPhone 5, da Apple, por exemplo, tem 1,2 MP.
Smartphone apresentado deve ser lançado ainda neste ano.

Ex-Presidente-executivo da Nokia, Stephen Elop, agora lidera a área de hardware da Microsoft

O chefe de hardware da Microsoft exibiu aos funcionários da companhia um celular com uma câmera frontal de 5 megapixels durante uma reunião nesta semana, afirmou uma fonte da empresa nesta terça-feira (29).

A câmera frontal de 5 megapixels é muito mais potente que a câmera frontal do iPhone 5, da Apple, que tem 1,2 megapixel.

Stephen Elop, ex-presidente-executivo da Nokia e que agora dirige a área de dispositivos da Microsoft, exibiu o telefone diante de milhares de funcionários da empresa durante uma reunião anual realizada na sede da empresa em Seattle, nesta segunda-feira (28).

O aparelho com tela de 4,7 polegadas e um outro modelo top de linha com o sistema Windows Phone devem ser lançados em breve, informou o site especializado em tecnologia "The Verge".

O novo smartphone surge no momento em que a Microsoft aposentou uma linha de celulares que rodava o sistema Android, a família Nokia X. O anúncio ocorreu no mesmo dia em que a empresa comunicou planos de demitir 18 mil funcionários. 

G1: Facebook começa a avisar brasileiros de que chat pelo app vai acabar

Facebook começa a avisar brasileiros de que chat pelo app vai acabar
Usuário deverá baixar Messenger para continuar a conversar pelo celular.
Encerramento do chat iniciada em abril, na Europa, chega agora ao país.

Ícone do aplicativo do Facebook aparece na tela do
iPhone (Foto: AFP)

O Facebook começou nesta segunda-feira (28) a avisar usuários brasileiros que acessam a rede pelo aplicativo que, se quiserem continuar a bater papo, deverão baixar o Messenger. A migração da função de chat do app geral para o de mensagens instantâneas começou em abril a partir da Europa e agora é estendida para o restante do mundo.

Os brasileiros somam um contingente de 87 milhões de usuários do Facebook, ou 6,5% do total de 1,32 bilhão de pessoas que acessam a rede no mundo todo. A maioria dos usuários brasileiros (72%) prefere se conectar ao site via smartphones e tablets.

A troca de mensagens continuará dentro do aplicativo de leitura de notícias Paper e para celulares Android de baixa capacidade. Os usuários começam a ser avisados no próprio app do Facebook. O aviso para baixar o Messenger é exibido no próprio aplicativo do Facebook. Alguns usuários também são comunicados por e-mail. Informes semelhantes são exibidos quando se tenta ler ou enviar alguma mensagem dentro do app do Facebook.

A justificativa para a migração, informa a rede social, é que o Messenger é mais rápido do que o aplicativo do Facebook."Descobrimos que as pessoas respondem em média 20% mais rápido no Messenger do que no Facebook. Assim, à medida que seus amigos começarem a usar o Messenger, você provavelmente notará que estão respondendo com mais agilidade", afirma a empresa. O Messenger está disponível para iOS, Android e Windows Phone.

Segundo o Facebook, não há prazo para finalizar a migração, que deve ser concluída dentro dos próximos meses. O caminho para a transição será longo. Do total de usuários, 1 bilhão (81%) acessa a rede a partir de aparelhos móveis. No entanto, de acordo com o Facebook, o Messenger é utilizado “por mais de 200 milhões de pessoas”, ou seja apenas um quinto dos usuários móveis do site.

Aplicativos de mensagem
O segmento de aplicativos de mensagem não só dá dor de cabeça ao Facebook mas também faz a rede social desembolsar bilhões de dólares.

No ano passado, o Facebook reformulou o Messenger para aproximá-lo mais do layout de chats em smartphones e distanciá-lo da versão para PCs. Com a repaginada, o app passou a enviar mensagens para usuários que não tivessem conta no Facebook, desde que adicionassem o telefone do contato. As mudanças não devem parar por aí. Durante a apresentação dos resultados do segundo trimestre deste ano, Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, afirmou que pagamentos móveis e o app de bate-papo podem andar lado a lado.

Em fevereiro, o Facebook anunciou a compra por US$ 16 bilhões do concorrente WhatsApp, sob o argumento de que o app apresenta um crescimento expressivo e é uma das plataformas que geram tanto engajamento quanto a própria rede. O negócio pode chegar a US$ 19 bilhões. No ano passado, o WhatsApp, ao lado de outros serviços, era apontado como um dos responsáveis pela fuga de adolescentes da rede social. 

Idg Now: Samsung e Apple ainda dominam smartphones mas chineses crescem

Samsung e Apple ainda dominam smartphones mas chineses crescem
Dados do IDC sobre o segundo trimestre de 2014 mostra que as duas empresas perderam participação de mercado para fabricantes da China
A participação no mercado de smartphones das empresas Apple e Samsung encolheu no segundo trimestre de 2014, cedendo espaço para fabricantes chineses de dispositivos móveis que entraram com força no setor oferecendo aparelhos mais baratos e de boa qualidade. Os dados são da IDC, divulgados nesta terça-feira, 29/07.

Segundo a empresa de pesquisas, as duas ainda dominam o mercado, mas as fatias de participação das duas empresas são as de menor tamanho dos últimos anos. "Samsung e Apple estão ambas sob grande pressão de fabricantes alternativos que estão escalando o mercado", diz Ryan Reith, analista da IDC. A concorrência inclui empresas como Huawei, Lenovo, Xiaomi, Coolpad, ZTE, TCL e OPPO, diz Reith.

Nos últimos anos, a Samsung vinha dominando cerca de 30% do mercado em cada trimestre, assumindo o primeiro lugar no setor. No segundo trimestre de 2013, a participação da empresa foi de 32%. No segundo trimestre de 2014, no entanto, a fatia da Samsung caiu para 25,2%, com 74,3 milhões de smartphones distribuídos A fatia ainda é mais do que o dobro da participação da Apple, que está em segundo lugar, mas é a menor desde o quarto trimestre de 2011, diz Reith.

A Apple, que vinha mantendo a média de 18% de participação no trimestre, continua em segundo lugar, mas caiu para 11,9% de market share no segundo trimestre de 2014, distribuindo 35,1 milhões de iPhones. A fatia de mercado é a menor desde o primeiro trimestre de 2009. Segundo Reith, a empresa detinha 13% de participação há um ano.

"Um monte de concorrentes estão comercializando bons equipamentos com baixo custo e qualidade de tecnologia em vários aspectos" , diz Reith. "Há muito mais variedade no mercado e não apenas na China. Na Índia há quatro marcas locais e os compradores são muito mais familiarizados com elas do que com Apple ou Samsung".

Os dados do IDC mostram que Apple e Samsung são as principais empresas no mercado americano, sem dúvida, mas o crescimento do mercado de smartphones está muito maior globalmente do que nos EUA, por conta da saturação do mercado americano. Segundo o IDC, enquanto que o crescimento mundial do mercado de smartphones foi de 23% no trimestre comparado com o ano anterior, nos EUA ele deverá crescer no máximo 11% em 2014, caindo a um dígito em 2015.

Em terceiro lugar de participação de mercado ficou a Huawei, que praticamente dobrou a número de smartphones distribuídos com relação ao ano anterior. A empresa entregou 20,3 milhões de unidades, ficando com 6,9% do mercado. A expansão da Huawei foi favorecida pelo crescimento do 4G LTE na China, onde as operadoras nacionais venderam aparelhos 4G a preço subsidiado, como o modelo P7 da Huawei. Além disso, a companhia vendeu, fora da China, seu smartphone de baixo custo da série Y.

A Lenovo ficou em quarto lugar, com 5,4% de mercado e bateu recorde de vendas na China no segundo trimestre com seus aparelhos A788T e A388T. Foram vendidos um total de 15,8 milhões de aparelhos no trimestre. A Lenovo está comprando a Motorola da Google e vai usar essa compra para crescer fora da China. Há um ano, apenas 5% das vendas da Lenovo eram fora da China, mas agora já são 15% do total graças a vendas principalmente no Brasil, Rússia, Índia e Indonésia, diz o IDC.

A LG fechou o trimestre em quinta lugar com 4,9% de participação e 14,5 milhões de unidades vendidas de smartphones. O smartphone LG G3, lançado no final do trimestre e agora vendido nos EUA por 99 dólares com contrato em várias operadoras, deverá afetar positivamente a participação da empresa no terceiro trimestre do ano. 

Olhar Digital: Microsoft lança concorrente do Raspberry Pi com Windows


Depois de dois no mercado, o Raspberry Pi, microcomputador pensado para principalmente para entusiastas, desenvolvedores, engenheiros e estudantes, ganhou um rival de peso. Agora a Microsoft entrou no ramo e lançou uma placa de desenvolvimento, rodando Windows, em parceria com a Intel.

A Sharks Cove, como é chamada a placa, utiliza um processador Intel Atom, normalmente utilizado em tablets e smartphones. O dispositivo também tem 1 GB de memória RAM, o que é o equivalente a um iPhone, ou um Android intermediário como o Moto G.

A Microsoft havia revelado os planos ainda em abril. Na ocasião, disse que um dos destaques de sua tecnologia seria o preço acessível. No entanto, ao revelar o produto, a empresa anunciou o valor de US$ 300, contra apenas US$ 35 do Raspberry Pi.

A empresa, sabendo do preço mais alto, se justificou em seu blog: “O preço não cobre apenas os custos de hardware, mas inclui uma imagem do Windows 8.1 e as ferramentas necessárias para aplicá-lo no Sharks Cove”, diz, lembrando também de outros kits de desenvolvimento inclusos gratuitamente. Quem estiver interessado, pode conferir a placa neste link. A data de lançamento oficial está marcada para o dia 7 de agosto.

G1: Instagram lança Bolt, app para enviar fotos que se apagam

Instagram lança Bolt, app para enviar fotos que se apagam

Aplicativo foi liberado só para África do Sul, Nova Zelândia e Singapura.
Há um mês, o Facebook, dono do Instagram, lançou app com função similar.

App Bolt, do Instagram, envia fotos que se apagam após serem vistas. (Foto:
O Instagram, empresa que desenvolve o aplicativo de fotos e pertence ao Facebook, lançou nesta terça-feira (29) o aplicativo Bolt, também voltado ao compartilhamento de mensagens.

Após dar uma prévia na semana passada de que iria lançar um aplicativo com esse nome, o Instagram lançou o Bolt silenciosamente, inicialmente para África do Sul, Nova Zelândia e Singapura.

O funcionamento do app lembra o do Snapchat e o recentemente lançado pelo próprio Facebook, Slingshot: o usuário envia fotos e vídeos que se apagam depois de vistas. O diferencial em relação aos outros é que, ao chacoalhar o smartphone, o usuário pode desfazer o envio de uma dessas mensagens. Também é possível escrever legendas.

A tentativa de se diferenciar do modelo popularizado pelo Snapchat também foi a estratégia do Slingshot, que permite a visualização de um vídeo ou uma foto apenas após o envio de uma nova mensagem.

O Instagram informou ao site “The Verge” que pretende levar o app para outros países, já que 65% dos usuários do app estão fora dos Estados Unidos. Os três países iniciais foram escolhidos por possuir uma diversidade geográfica e a alta densidade de usuários de internet.

Para se conectar ao app, é necessário incluir o número de telefone, não as contas do Instagram ou Facebook.

G1: Android não verifica identidade de apps e dá acesso a dados

Android não verifica identidade de apps e dá acesso a dados
Isolamento pode ser burlado, segundo a Bluebox Security.
Brecha existe desde a versão 2.1 do sistema e ainda não foi corrigida.

Pesquisadores da empresa de segurança Bluebox Security revelaram que o sistema Android, do Google, tem uma falha na verificação da identidade dos aplicativos. O erro permite que um aplicativo qualquer se identifique como um app privilegiado, burlando restrições do sistema que, normalmente, impediriam um app de ter acesso a dados de outros softwares do aparelho.

A vulnerabilidade está presente no Android desde a versão 2.1, lançada no início de 2010, e ainda não foi corrigida nas versões mais recentes do sistema. Para explorar a falha, um aplicativo malicioso precisa ser primeiro instalado pelo utilizador.

Segundo um comunicado do Google enviado ao site "Ars Technica", a empresa fez uma varredura nos aplicativos do Google Play e não detectou nenhuma tentativa de exploração da falha. A companhia disse ainda que distribuiu uma correção para o Android e criou mecanismos para detectar aplicativos mal intencionados.

Todos os aplicativos comuns instalados no sistema Android estão submetidos a um sistema de isolamento, ou "sandbox", que impede os aplicativos de interferirem no funcionamento ou nos dados uns dos outros. Alguns aplicativos, no entanto, são privilegiados pelo sistema e não possuem essas restrições. Para isso, o aplicativo precisa apresentar um certificado digital, cuja autenticidade deve ser verificada por uma "autoridade certificadora" confiada pelo Android.

O problema, segundo a Bluebox Security, é que um certificado pode ser usado de tal maneira que o Android não verifica a autenticidade do mesmo junto aos certificados que ele confia, permitindo que qualquer aplicativo se identifique como um dos "privilegiados", burlando assim a proteção.

Mais detalhes da vulnerabilidade serão apresentados na semana que vem, na conferência de segurança "Black Hat USA 2014", que ocorre em Las Vegas, nos Estados Unidos. Jeff Forristal, diretor de tecnologia da Bluebox Security, será palestrante no evento. Na ocasião, a empresa também lançará uma ferramenta para que usuários possam analisar se os aplicativos instalados no celular fazem uso do truque para obter permissões de maneira indevida.