quarta-feira, 19 de junho de 2013

Portal A TARDE: Broadcast Político é lançado em evento na Câmara


A Agência Estado lança oficialmente, nesta tarde, o Broadcast Político, o primeiro serviço brasileiro de notícias em tempo real, com foco na cobertura dos três Poderes. A cerimônia de lançamento ocorre, nesta terça-feira, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, e conta com a presença de autoridades e representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

O novo serviço agrega a cobertura política à experiência e tecnologia do Broadcast, serviço pioneiro no País na cobertura em tempo real, que há 22 anos é líder no serviço noticioso do mercado financeiro. Além das redações de Brasília, Rio e São Paulo e correspondentes, a equipe da Agência Estado foi ampliada para acompanhar as votações, os debates, as decisões e os bastidores do mundo político - minuto a minuto, 24 horas por dia, sete dias por semana.

O novo produto trará também vídeos e um monitoramento do que é veiculado em publicações pelo País e pelo mundo - o Radar da Imprensa. Áudios da Rádio Estadão também estarão disponíveis como complemento às reportagens e notas instantâneas.

O Broadcast Político trará análises exclusivas dos jornalistas do Grupo Estado, como João Bosco Rabello, Marcelo Beraba, João Domingos, José Roberto de Toledo, Felipe Recondo e Fernando Dantas, entre outros. Os assinantes do serviço, que é pago, ainda terão acesso antecipado às principais reportagens do jornal O Estado de S. Paulo e à coluna diária de Dora Kramer.

Fonte: "Portal A TARDE - Broadcast Político é lançado em evento na Câmara." Portal A TARDE. http://atarde.uol.com.br/materias/1511889 (accessed June 19, 2013).

CIO: Tecnologia não é suficiente para enfrentar o PRISM, afirma criador do PGP


O PRISM, da National Security Agency (NSA), é um sistema de vigilância capaz de gerar graves problemas no futuro e deve ser combatido com políticas públicas, considera um dos maiores especialistas em tecnologia de criptografia e CEO da Silent Circle, Phil Zimmermann. Apenas a utilização de tecnologias de segurança mais inteligentes, por si só, não será suficiente, alerta.

Trata-se de uma posição inesperada de um homem cuja nova empresa vende, possivelmente, o único serviço anti-vigilância de maior credibilidade no mercado. Além disso, o executivo foi o inventor do lendário software de criptografia Pretty Good Privacy (PGP), no início de 1990.

Também é justo dizer que a controvérsia em torno do PRISM pode ser boa para o modelo de negócios da Silent Circle, constituindo até uma espécie de gigantesco sinal em neon dizendo “nós avisamos”. “O aumento de interesse que temos tido ao longo dos últimos 10 dias é enorme”, admite Zimmermann em declarações para a IDG numa conversa telefônica, passível de ser monitorada facilmente pelo PRISM.

No caso de Zimmermann, as escutas telefônicas não são muito necessárias, pois ele diz logo o que ele pensa sobre a era da vigilância, mesmo antes de se fazer a pergunta. “Eu reconheço que a NSA tem um trabalho a fazer, mas há um excesso de alcance e isso é prejudicial”, afirma.

“Se criarmos uma infrestrutura tecnológica como aquela revelada na semana passada, o governo poderia usá-la para criar uma incumbência, que não se pode mudar através de eleições”.

Para alguns cidadãos, o PRISM será reconfortante, no pressuposto ingênuo de que não fizeram nada de errado, ou mesmo por verem a vigilância como inevitável. Contudo permitir a existência desses sistemas sem supervisão é extremamente arriscado para os EUA, e para qualquer país, afirma Zimmermann.

E 2017?

“Mesmo imaginando-se que este Governo implantou o PRISM com boas intenções, no futuro, um governo pode abusar dele. Quem vai ser presidente em 2017? Não temos qualquer ideia”, lembra.

“Esse governo vai ter a sensibilidade moral de Thomas Jefferson ou a de Vladimir Putin?”

Zimmermann considera que um sistema poderoso e capaz de ver tudo como o PRISM estabelece parâmetros para governos pouco ou nada preocupados com nuances morais. Vão querer ter as mesmas capacidades, assim como as organizações criminosas determinadas a descobrir detalhes de contato sobre testemunhas de crimes ou, pior, sobre os agentes judiciários.

O PRISM é um exemplo, funciona como uma prova de conceito, e sem esforço levanta suas possibilidades perigosas. O fato de sabermos da existência do Prisma é responsabilidade de apenas um ex-empregado, Edward Snowden, o qual decidiu prescindir da sua posição por um princípio. E se um outro funcionário optar por vender dados secretos?

“A tecnologia é uma consequência da vigilância”

A era da vigilância será marcada certamente por preocupantes riscos para todos. Haverá muitos PRISM, prevê.

Colocado perante a ideia de que, pelo menos, os internautas têm ferramentas à sua disposição para proteger os seus dados privados, com por exemplo a criptografia, Zimmermann desvaloriza essa capacidade. A tecnologia é uma consequência da vigilância e não a solução para lhe fazer frente.

“Preocupo-me com o fato de as pessoas caírem no fatalismo de assumirem que não podem fazer nada sobre o assunto”, diz. “Temos de lutar não apenas com tecnologia, mas com a ordem pública”.

Para Zimmermann, o momento chave da questão foram os atentados de 11 de Setembro, no qual o sistema sofreu um solavanco histórico. “Antes disso eu estava preocupado, principalmente, com a Lei de Moore, pois esta corrói a privacidade”, diz. O crescimento exponencial da capacidade de processamento oferece mais e mais possibilidades na busca de padrões de dados, com sistemas automatizados, em tempo real.

“Depois do 11/9, a Lei de Moore foi acelerada pelas políticas públicas”. Segundo ele esse momento histórico importa porque o potencial da lei de Moore passou a ser alimentado por decisões públicas, nas quais se assumia a maior necessidade de haver vigilância. Esses eventos serviram para “ganhar” discussões que deviam ser públicas.

O efeito Facebook

Uma coisa parece ter mudado desde 2001: a percepção de algumas pessoas sobre a sua privacidade. Estudos provam frequentemente como a privacidade ainda é uma prioridade para as pessoas que se registram felizes no Facebook.

Zimmermann preocupa menos com a integridade das práticas das empresa do que aquilo que ela gera na sociedade como um todo. “OFacebook tem tido o efeito de “des-sensibilizar” as pessoas sobre a privacidade. Cada violação torna-se uma base para mais violações”, diz.

O especialista queixa-se amargamente sobre a complexidade dos muitos controles de privacidade, regularmente reformulados de uma forma que os usuários da rede social não conseguem acompanhar.

Quanto aos operadores de telefonia, as suas expectativas são baixas. “As companhias telefônicas têm 100 anos de comportamento favorável às escutas “. Está simplesmente demasiado enraizado neles para não tornarem isso fácil, e sempre funcionou assim.

Fonte: Dunn, John E . "Tecnologia não é suficiente para enfrentar o PRISM, afirma criador do PGP - CIO." CIO - Gestão, estratégias e negócios em TI para líderes corporativos. http://cio.uol.com.br/tecnologia/2013/06/19/tecnologia-nao-e-suficiente-para-enfrentar-o-prism-afirma-criador-do-pgp/ (accessed June 19, 2013).

Folha de S.Paulo: Empresa com confiança no uso da tecnologia tem melhores resultados, diz pesquisa


Uma pesquisa realizada pela Symantec, empresa de segurança na internet, mostra que pequenas e médias empresas com maior confiança no uso de suas áreas de tecnologia apresentam resultados de negócios melhores e mais sólidos.

Para a pesquisa, a Symantec ouviu cerca de 2.500 pequenas e médias empresas em todo o mundo a fim de determinar sua atitude em relação ao uso da TI (Tecnologia da Informação) para atingir objetivos estratégicos. As respostas foram utilizadas para desenvolver um índice de confiança das PMEs na TI.

As empresas foram divididas em três categorias, de acordo com seu grau de confiança. As empresas de maior e menor confiança formam a base principal usada para as comparações do estudo.

Das empresas que têm maior confiança na TI, 83% usam a tecnologia como um facilitador de negócios estratégicos, contra 44% das que apresentam baixa confiança.

As com maior índice de confiança também são mais propensas a investir em infraestrutura de TI de alta qualidade e a implementar plataformas de computação avançada, como as de nuvem e as de mobilidade. Estas companhias também disseram em 81% dos casos que a TI é uma ferramenta eficaz para aumentar a participação de mercado.

Fonte: "Folha de S.Paulo - Mercado - Empresa com confiança no uso da tecnologia tem melhores resultados, diz pesquisa - 18/06/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/06/1297152-empresas-com-mais-confianca-no-uso-da-tecnologia-tem-melhores-resultados-diz-pesquisa.shtml (accessed June 19, 2013).

IDG Now!: Empresas não estão preparadas para enfrentar violações de dados

Cerca de 68% dos entrevistados disse que tem elevado seu foco em segurança da informação para aumentar a proteção na chamada "guerra cibernética"

De acordo com a Pesquisa de Segurança e Privacidade 2013 da Protiviti, diversas empresas não estão adequadamente preparadas para enfrentar uma violação de dados em uma crise de segurança em TI, apesar do reconhecimento de que as ameaças cibernéticas estão mais prevalentes.

Mais de dois terços (68%) dos entrevistados disse que tem elevado seu foco em segurança da informação para aumentar a proteção na chamada "guerra cibernética".

No entanto, quando perguntadas se as organizações têm um plano de resposta à crise formal e documentada para seguir após uma violação de dados ou incidente de hacking, 21% afirmou que as organizações não possuem um plano de conduta, e 13% não sabia confirmar se a empresa possuía algum plano.

O diretor de gestão da Protiviti, Cal Slemp, disse que os resultados da pesquisa foram pouco encorajadores. "A cibersegurança deve continuar a ser um foco importante para as empresas, especialmente à luz das violações de segurança recentes de alto perfil", disse ele em um comunicado.

"Enquanto nós estamos vendo um número maior de empresas de uma ampla gama de indústrias dedicar mais atenção e recursos para melhorar a abordagem para a segurança de dados, ainda há uma série de organizações suscetíveis a ataques."

De acordo com a pesquisa, um dos maiores problemas de segurança que as organizações enfrentam é o fato de que elas não possuem políticas fundamentais de dados. 

A pesquisa também mostra que muitas empresas são ineficazes em gerenciar dados por meio da retenção adequada e políticas de armazenamento, incluindo a classificação de dados sigilosos.

Aproximadamente 22% das empresas não têm uma política de segurança da informação escrita (WISP), e 32% não têm uma política de criptografia de dados, disse a Protiviti.

A empresa de consultoria acrescentou que as empresas não têm clareza sobre o que constitui um dado sensível, confidencial ou público, e apenas 63%dos entrevistados relatou que suas organizações têm em vigor um sistema para classificar corretamente os dados. "Os resultados sugerem que muitas empresas são ineficazes para assegurar os dados mais importantes ou tentar proteger todos os dados em vez de focar recursos em dados que apresentam o maior risco, se expostos por meio de uma violação", disse Slemp.

A boa notícia

Apesar dos fatos, Slemp disse que houve um crescimento ano a ano, no percentual de empresas que apostaram em programas e políticas detalhadas para classificar os seus dados - o que ele descreveu como a chave para a compreensão e garantir a proteção de informações mais sensíveis em uma organização.

Outra notícia positiva, acrescentou Slemp, é que mais CIOs estão assumindo a responsabilidade pela estratégia de governança, fiscalização e execução de dados dentro de suas organizações. 

A Protiviti disse que as empresas com planos de crise documentada liberados em resposta a uma violação de dados ou hacking já começaram a envolver os seus CIOs muito mais do que antes.

Por exemplo, em 2012, apenas 58% das empresas relataram que seu CIO estava envolvido na abordagem tais incidentes, em comparação com 72% em 2013, disse a Protiviti.

"O papel do CIO está se tornando mais importante nas organizações, em parte, por causa da importância dos dados, tanto em termos de avanço da empresa, quanto em gestão de risco", disse Slemp. "A realidade é que, a medida que dados continuam a evoluir como um ativo extremamente importante, eles devem ser geridos de forma diferente e mais eficaz do que outros ativos."

Fonte: Paye, Tom . "Empresas não estão preparadas para enfrentar violações de dados - IDG Now!." IDG Now! - Noticias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/ti-corporativa/2013/06/17/empresas-nao-estao-preparadas-para-enfrentar-violacoes-de-dados/ (accessed June 19, 2013).

INFO: Tecnologia brasileira transforma gases poluentes em nanotecnologia


 
Imagem obtida por microscopia eletrônica de 
varredura de nanomateriais produzidos a partir do 
bagaço da cana-de-açúcar.

São Paulo - Os gases emitidos pela queima do bagaço de cana de açúcar, resíduos de milho, pneus velhos e garrafas PET podem ser usados na fabricação de nanotubos de carbono. O avanço que une as áreas de sustentabilidade e nanotecnologia foi descoberto pelo físico brasileiro Joner Oliveira Alves.

Durante sua tese de doutorado, Joner fez testes em laboratório com os quatro tipos de resíduos. O processo de queima diminui a quantidade de gases poluentes emitidos na atmosfera do planeta e ainda cria nanotubos. O material que costuma ser exportado pelo país é usado como reforço em materiais poliméricos e cerâmicos e tem um vasto campo de potenciais aplicações, que vai desde dispositivos médicos, implantes e peças de eletrônicos.

Os nanotubos de carbono tem um diâmetro corresponde a nanômetros, ou seja, um bilionésimo de metro (10-9metros). Apesar do vasto campo de potenciais aplicações, ainda não existem empresas que produzem esses materiais em larga escala no Brasil. A indústria cosmética é uma das que mais tem investido nesse tipo de tecnologia. “Como os nanatubos são partículas muito pequenas, conseguem penetrar em camadas da pele que outras substâncias não alcançam”, afirma Joner em entrevista a INFO.

Na técnica desenvolvida por Joner, os resíduos são primeiro aproveitados para a geração de energia. A diferença é o aproveitamento dos gases resultantes da saída do processo. Primeiro, os resíduos são incinerados em um forno e o efluente da queima é filtrado, o que resulta apenas em gases. Em seguida, um catalisador quebra os hidrocarbonetos dos gases em carbono e hidrogênio. O carbono fica retido na forma de carbono sólido, como um pó de grafite, onde sob uma atmosfera controlada podem ser encontrados os nanotubos. Já o hidrogênio é lançado na atmosfera, mas é um gás limpo, que não polui.

O estudo de Joner mostra que os gases resultantes da queima do bagaço de cana apresentaram os melhores resultados ao gerar mais nanotubos e com mais pureza. A queima desses resíduos também pode reduzir em até 90% o volume dos detritos, o que evita a deposição em lixões. O bagaço de cana, por exemplo, é atualmente utilizado pela maioria das usinas sucroalcooleiras para a geração de energia capaz de suprir todo o processo de produção de cana e etanol. 

Fonte: Daraya, Vanessa . "Tecnologia brasileira transforma gases poluentes em nanotecnologia | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/2013/06/tecnologia-brasileira-transforma-gases-poluentes-em-nanotecnologia.shtml (accessed June 19, 2013).

IDGNow!: É possível enxergar um fim para a hegemonia do Facebook?


Sempre que alguma marca consegue atingir o patamar de indiscutível top-of-mind, uma espécie de sensação de eternidade acaba tomando conta dos “oráculos mercadológicos”. Quer um exemplo? Falar do fim de empresas como Coca-Cola, McDonald’s ou, aqui no Brasil, de uma emissora como a Globo,parece mais ficção científica do que previsão realista.

No entanto, o mercado digital trouxe um dinamismo sem paralelos e que desafia essa sensação geral.

O Facebook, por exemplo,já assumiu o posto de inquestionável top-of-mind em redes sociais: de acordo com o site americano StatCounter, ele fechou maio de 2013 com 69% de participação (contra pouco menos de 7% do Twitter).

Seus outros números parecem apenas confirmar a hegemonia: entre agosto de 2012 e maio de 2013, segundo a TechCrunch, houve 67% de crescimento em volume de “likes”, 94% de crescimento em conteúdos compartilhados e 23% de aumento em volume de usuários ativos mensais (atingindo o 1.11 bilhão de pessoas). Desde a sua fundação, diversas redes apareceram – do Google Plus ao Pinterest – todas com propostas diferentes e mirando em possíveis tendências de mudança de comportamento de usuários. Mas todas, até o momento, fracassaram. Ou ao menos é o que parece.

O que está acontecendo abaixo do radar

Uma pesquisa recente da Pew Internet apontou um dado curioso: adolescentes com idade de 12 a 17 anos estão, efetivamente, migrando do Facebook para – surpreeendentemente – o Twitter.

O motivo? O próprio tamanho do Facebook que, ao contar com “todo mundo” como membro, inclui na conta os pais, tios, avós, professores e outros adultos considerados como “indesejáveis” pelos adolescentes.

Em maio de 2013, 94% dos usuários nessa faixa etária tinham perfil no Facebook – número idêntico ao do ano passado (mas com o agravante de uma queda na quantidade de acessos diários). No mesmo período, no entanto, o Twitter passou a ser usado com frequência por 26% dos adolescentes – mais que o dobro que o registrado em 2011.

Segundo o estudo, o Facebook continua sendo líder indiscutível – mas, ao menos para este público, com volumes decrescentes de uso e apresentando um movimento nítido de migração.

É possível se combater a si mesmo?

E é justamente isso que mais aponta para uma quebra radical de status quo: afinal, se o sucesso de mídias sociais é determinado pelos índices de atividade de seus usuários, então a estagnação do Facebook frente ao crescimento de redes alternativas perante o público mais formador de opinião que existe (e que chegará em breve ao mercado de trabalho) pode, potencialmente, mudar tudo.

E o pior: nesse caso, a ameaça para o Facebook não vem de um concorrente, mas sim do seu próprio gigantismo – o que no mínimo dificulta qualquer reação.

O que esse levantamento aponta é que, quando redes sociais começam a se tornar onipresentes, elas vão, aos poucos, perdendo justamente o ingrediente que mais as fez crescer: a possibilidade de usuários se agruparem por nichos de afinidade e de se socializarem de forma (ao menos relativamente) livre.

Não é que o Twitter vá substituir o Facebook – mas sim que os usuários mais novos estão começando a se cansar de uma rede única em que todos (incluindo quem eles não querem) estão presentes.

Existe, portanto, uma lacuna de mercado ainda não preenchida por um competidor; um espaço para que alguém abocanhe o mercado do Facebook e o empurre por um abismo até então desconhecido, usando o efeito da gravidade contra o seu próprio gigantismo.

A seu favor, o Facebook conta com uma histórica capacidade de observar o mercado, copiar iniciativas de sucesso e se metamorfosear da noite para o dia.

Resta saber como (ou se) a empresa de Zuckerberg conseguirá lidar com uma situação em que ela é a sua própria inimiga.

E como as tantas agências e empresas, já habituadas ao comodismo de um ambiente que concentra todos os seus usuários, lidarão com uma possível nova diáspora de consumidores.

Fonte: "Planos & Ideias » É possível enxergar um fim para a hegemonia do Facebook?." IDG Now! - Noticias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/blog/planoseideias/2013/06/18/e-possivelenxergar-um-fimpara-a-hegemonia-do-facebook/ (accessed June 19, 2013).

COMPUTERWORLD: Data center: teles avançam na oferta de serviços integrados


As operadoras de telecomunicação são vistas como as empresas detentoras das maiores vantagens na corrida pela oferta de data centers virtualizados. Isto porque essas empresas possuem, no portfólio, uma oferta mais ampla, incluindo infraestrutura, links de acesso e, principalmente, a capacidade de cobrar conforme a demanda de uso, algo que já fazem na área de comunicação fixa e móvel.

“Há algum tempo a GVT se especializa na oferta de serviços de TI para o mercado empresarial, visando acelerar e garantir os processos das companhias”, conta Marco Lopes, vice presidente de marketing da GVT. Atualmente, a empresa possui quatro data centers, um apenas para uso interno e três comerciais localizados em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.

A fala de Lopes simboliza a força com que as operadoras decidiram aproveitar a vantagem das redes de telecom para embarcar no mercado de data centers, dispostas a disputar o espaço com empresas mais tradicionais no ramo. 

Uma oferta muito longe de ser brincadeira. Para Paulo Tonding, diretor de infraestrutura e operações da Telefônica|Vivo, não há mistérios: os data centers envelheceram e o ‘timing’ de lançamento dos produtos das empresas, associado ao aumento da demanda e ao novo perfil do consumidor – mais crítico e exigente – obriga a entrega de uma solução mais moderna e qualificada. “Eu vejo que há um movimento de procura por espaços mais qualificados e a oferta ainda é baixa”, explica Tonding. Para o executivo, ou os data centers necessários para suprir a demanda ainda não começaram a ser construídos ou, caso tenham sido iniciados, levará ainda um bom tempo até ficarem prontos. 

O resultado é o aumento da demanda por serviços de centros de dados apontado por pesquisas feitas pelas consultorias especializadas no segmento de TIC. A Frost & Sullivan, por exemplo, destaca que o mercado de data center na América Latina crescerá a uma taxa de 9,6% por ano até 2017. 

Para Marco Lopes, da GVT, não há justificativas para as empresas desenvolverem ou mesmo armazenarem dados em outro lugar que não em um ambiente virtualizado. “Os valores são muito mais competitivos e o custo-benefício para a empresa é significativamente melhor”, afirma.

Certificados 

Percebendo essa ausência de data centers modernos, apontada por Tonding, da Telefônica|Vivo, e as demandas cada vez maiores apontadas por Lopes, a Oi é outro player que decidiu entrar no mercado. Ronaldo Motta, diretor de marketing do corporativo da operadora, destaca os cinco data centers da companhia, descritos como “robustos, flexíveis e com a rede de dados com maior capilaridade do país”.

Com perfil semelhante, a Telefônica|Vivo recém inaugurou, em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, um data center com certificado Tier III, pelo Uptime Insitute. “Ele hoje é o único Tier III na parte de construção no Brasil. Existem algumas empresas que têm certificado Uptime, mas na questão de design”, explica Tonding. “Nós temos dois certificados, o de design e o de construção”, completa.

Além de enfatizar a questão de disponibilidade, escalabilidade e redundância, o executivo da Telefônica|Vivo destaca a certificação Leed Gold, cujo foco é o consumo reduzido de recursos naturais. “Por ser um grande consumidor de energia, esta certificação para data center é de certa forma inusitada, mas conseguimos um projeto que alcançasse essa diferenciação”, comemora.

Para a Oi, os serviços de data center para o mercado corporativo são estratégicos. O objetivo é auxiliar os clientes a aumentar suas receitas e/ou reduzir os custos, utilizando, para isso, as tecnologias disponíveis. Segundo Motta, a operadora foi a primeira telecom a lançar uma solução de IaaS – Infrastructure as a service voltada para o setor empresarial, o 

Oi Smart Cloud. 

Motta destaca como diferenciação o fato de que os projetos são desenhados em conjunto com os seus clientes, “levando em conta a melhor relação custo x benefício e necessidade das empresas, para que a redundância e tolerância a falhas sejam adequadas”. O executivo conclui dizendo que “cada vez mais as grandes empresas necessitam de parceiros com visão integrada de TIC para seus negócios e não de simples fornecedores”.

Fonte: "Data center: teles avançam na oferta de serviços integrados - COMPUTERWORLD." Portal sobre tecnologia da informação e telecomunicações - COMPUTERWORLD. http://computerworld.uol.com.br/negocios/2013/06/19/data-center-teles-avancam-na-oferta-de-servicos-integrados/ (accessed June 19, 2013).

INFO: VejoaoVivo traz imagens ao vivo de todo o Brasil



Já pensou poder conferir o que está acontecendo em diferentes ruas da cidade, de um estado ou mesmo de algum país no mundo? Alguns sites tornam isso possível, e é essa também a proposta do VejoaoVivo, uma plataforma online recém-chegada ao Brasil.

O webware, que conta ainda com aplicativos gratuitos para Android e iOS, apresenta a imagem ao vivo de câmeras espalhadas ao redor do mundo. Por aqui, ele está presente em cidades de 12 estados, incluindo aí São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, entre outros.

Cada município, aliás, apresenta uma lista com câmeras em diversas ruas. No caso da capital paulista, por exemplo, há filmadoras na Praça da Sé, na Avenida Paulista e na Avenida dos Bandeirantes, por exemplo. Na cidade do Rio de Janeiro, por sua vez, dá para acompanhar a movimentação na Avenida Atlântica e na Avenida Brasil, entre outras.


Como é de se suspeitar, a plataforma é bastante útil em dias normais para acompanhar o trânsito em uma via pela qual você vai passar. Ela é uma boa opção também para acompanhar o andamento de uma manifestação, como as que estão acontecendo a cada semana em cidades de todo o Brasil.

Usá-la, aliás, é bem simples: os estados ficam listados na parte superior da tela, e passar o cursor sobre a sigla revela as cidades disponíveis. Um clique e uma lista de câmeras aparece embaixo. Nos smartphones e tablets, dá para “favoritar” algumas filmadoras e acessá-las facilmente na aba “Favoritos”, além de poder acessar as câmeras por um mapa.

Com diversas opções da câmeras, o VejoAoVivo peca um pouco na qualidade da imagem delas – o que é compreensível, dado o número de acessos simultâneos que uma opção pode estar recebendo. Além disso, algumas áreas estavam com as filmadoras desativadas, e apenas algumas fotos eram mostradas no lugar.




Fonte: Gusmão, Gustavo . "VejoaoVivo traz imagens ao vivo de todo o Brasil - Download da Hora - INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/blogs/download-da-hora/iphone/vejoaovivo-traz-imagens-ao-vivo-de-todo-o-brasil/ (accessed June 19, 2013).

G1: Governo da Turquia estuda restringir uso de redes sociais, diz jornal



O governo da Turquia analisa restringir o uso das redes sociais da internet no país, em uma aparente reação ao uso que milhares de manifestantes de plataformas como o Twitter e o Facebook fizeram para se informar sobre os protestos que sacodem a Turquia há várias semanas.

Segundo a versão online desta terça-feira (18) do diário "Hurriyet", o Ministério da Justiça está trabalhando em um projeto de lei sobre crimes cometidos na Internet.

"Estamos revisando implementações internacionais sobre o assunto", acrescentaram as fontes oficiais citadas pelo jornal, sem oferecer mais detalhes a respeito.

Um departamento especial do governo já está trabalhando na análise de cerca de 5 milhões de tweets postados durante as manifestações, acrescenta o "Hurriyet".

O ministro do Interior, Muammer Güler, disse ontem à imprensa que a polícia está fazendo esforços contra supostas incitações provocativas em Twitter.

"Temos um estudo sobre aqueles que provocam pelo Twitter e pelo Facebook a cidadania com manipulações e notícias falsas, que levam a ações que poderiam pôr em perigo a segurança pública e a propriedade", disse o ministro.

"Pensamos que esse assunto precisa de uma regulação separada", concluiu Güler, segundo o "Hurriyet".

Desde o começo dos protestos contra o governo turco, o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, não se cansa de culpar a imprensa internacional e as redes sociais de estar por trás das manifestações, que começaram com um protesto contra a reurbanização do Parque Gezi em Istambul.

O presidente turco, Abdullah Gül, também chegou a dizer que no Twitter estava havendo uma "caça às bruxas"'.

Dezenas de pessoas já foram detidas pela polícia por incitar os manifestantes com mensagens enviadas pelo Twitter.

Fonte: "G1 - Governo da Turquia estuda restringir uso de redes sociais, diz jornal - noticias em Mundo." G1 - O portal de noticias da Globo . http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/06/governo-turco-estuda-restringir-uso-das-redes-sociais.html (accessed June 19, 2013).

IDG Now!: Desktop ainda é principal dispositivo para acessar a Internet no Brasil


Uma pesquisa realiza pelo ConsumerLab da Ericsson, área que estuda o comportamento do usuário, chegou à conclusão de que o desktop ainda é o principal dispositivo utilizado pelos brasileiros para acessar a Internet.

Nem o aumento das vendas de smartphones no Brasil nos últimos meses, impulsionadas pela desoneração dos aparelhos produzidos no país e que custem até 1.500 reais, conseguiu tirar o desktop da primeira posição. A pesquisa revelou que 4 entre 5 usuários no país utilizam o desktop para se conectar.

O estudo mostrou ainda que, no Brasil, 57% dos usuários que usam desktops utilizam a conexão fixa para acessar a Internet. A banda larga móvel, de acordo com dados do relatório, também é utilizada, mas representa somente metade dessa porcentagem. Já em relação ao uso do wi-fi, somente 8% dos usuários utilizam essa forma de conexão. O cenário muda quando o dispositivo utilizado é o laptop. Neste caso, o wi-fi se torna a forma de conexão mais utilizada pelos usuários: cerca de 43%. Ele também é o mais utilizado pelos usuários de tablets, já que 88% dos pesquisados afirmaram se conectar dessa maneira. 

A INFOCOM 2012 foi realizada nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Belém, Ceará, Recife e Salvador, com 1.500 pessoas de 15 a 69 anos.

Fonte: "Desktop ainda é principal dispositivo para acessar a Internet no Brasil - IDG Now!." IDG Now! - Noti­cias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/2013/06/18/desktop-ainda-e-principal-dispositivo-para-acessar-a-internet-no-brasil/ (accessed June 19, 2013).

Folha de S.Paulo: Smartphones podem estar nos tornando mais "burros"


Muito tempo atrás, alguns escritores decidiam morar em lugares afastados para bloquear o mundo exterior e se concentrar na página em branco. Hoje, está ficando cada vez mais difícil manter o mundo tecnológico à distância. Alguns desses retiros para artistas permitiram o acesso sem fio aos estúdios, enquanto outros, como Yaddo e MacDowell, limitam a capacidade de acesso à internet em suas bibliotecas.

"As pessoas às vezes se surpreendem com sua própria reação quando ficam off-line", disse ao "Times" David Macy, diretor e residente da colônia artística MacDowell. "Eu acho que há até um nome médico para isso -ou talvez seja o nome do [jornal satírico] 'The Onion'-: 'ansiedade provocada por não estar em um hot spot sem fio'."

Alguns escritores instalaram programas de software como Freedom e SelfControl para tentar limitar a navegação na internet. O romancista americano Jonathan Franzen retirou o cartão sem fio de seu computador, colocou o cabo de rede no lugar e depois cortou o cabo, transformando o computador em uma máquina de escrever livre de internet, relatou o "Times".

O objetivo de minimizar as distrações é mais que nobre. As interrupções nos tornam menos inteligentes, segundo pesquisa do Laboratório de Integração Humana-Computador da Universidade Carnegie Mellon em Pittsburgh, na Pensilvânia.

Os pesquisadores de lá decidiram medir o poder cerebral perdido quando alguém é interrompido por um telefonema ou por um e-mail, relataram no "Times" os autores Bob Sullivan e Hugh Thompson. Quando os sujeitos eram informados de que deviam esperar uma distração e eram interrompidos durante um teste, se saíam muito pior que os sujeitos que eram deixados à vontade. O grupo distraído/interrompido respondeu corretamente em 20% menos ocasiões que o grupo não interrompido.

"Existem evidências de que não somos tão viciados em novas mensagens de texto", escreveram. "Na verdade, elas também nos roubam energia cerebral."

O problema de monitorar um telefone celular e caminhar sem tropeçar nas coisas é algo que o Google esperava solucionar ao fazer o Glass. Outras empresas também estão facilitando o uso do telefone junto com outras atividades, relataram no "Times" os psicólogos Daniel J. Simons e Christopher F. Chabris.Em abril, a Chevrolet anunciou sua "integração sem olhos e sem mãos" com a interface de comando de voz Siri do iPhone.

Essas tecnologias parecem soluções ideais, permitindo que você interaja com seu smartphone enquanto continua alerta para o entorno. Mas o cérebro não funciona assim.

"O problema é que olhar não é a mesma coisa que ver", escreveram Simons e Chabris, "e as pessoas fazem suposições erradas sobre o que vai chamar sua atenção."

Experimentos mostraram que as pessoas deixam de notar coisas tão óbvias quanto alguém vestido de gorila quando sua atenção é distraída. "Pesquisadores usando dispositivos de rastreamento de olhos descobriram que as pessoas podem não ver a roupa de gorila mesmo quando olham diretamente para ela", disseram Simon e Chabris. "Esse fenômeno de 'cegueira desatencional' mostra que o que vemos depende não apenas de para onde olhamos, mas também de como focalizamos a atenção."

Poucos autores abandonariam a capacidade de pesquisa que a internet oferece. A era da computação "usável" já chegou, mas a nova tecnologia está evoluindo mais depressa que nossa capacidade de administrá-la.

"O Google Glass pode permitir que os usuários façam coisas incríveis", escreveram Simon e Chabris, "mas não elimina os limites da capacidade humana de prestar atenção."

Fonte: "Folha de S.Paulo - Tec - Smartphones podem estar nos tornando mais "burros" - 18/06/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/06/1296918-smartphones-podem-estar-nos-tornando-mais-burros.shtml (accessed June 19, 2013).

O Globo: Planalto monitora mobilizações em todo o país e nas redes sociais



BRASÍLIA — Os protestos que vêm mobilizando centenas de milhares de pessoas pelo país estão sendo monitorados de perto pelo Palácio do Planalto, e as informações são repassadas sistematicamente à presidente Dilma Rousseff pelos ministros mais próximos. Em uma frente, a movimentação nas redes sociais é acompanhada em tempo real para saber quais serão as próximas manifestações. Em outra, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) acompanha cerca de 700 cenários relevantes, incluindo as manifestações no país. A preocupação do Planalto é com a propagação do movimento, que começa a chegar às cidades médias.

O sistema de monitoramento da Presidência detectou e acompanha a convocação de nova manifestação em Brasília e outras capitais, marcada para quinta-feira, e outro ato previsto para o dia 1º de julho em todas as capitais brasileiras. Paralelamente a isso, um sistema de tecnologia da informação trabalha para identificar ataques cibernéticos nas páginas oficiais da presidente, alarme que é dado quando elas são muito solicitadas. Foi isso o que aconteceu nesta terça-feira, quando caiu temporariamente o www.planalto.gov.br.

O Blog do Planalto, site de notícias da Presidência, vem sendo apontado entre manifestantes como um dos alvos para ataques, com tentativas de derrubá-lo do ar. Na noite desta terça-feira, o blog não estava acessível, e a presidência afastou a possibilidade de um ataque, mas disse que o site sofre instabilidade, devido ao aumento da quantidade de acessos. A Dataprev está aumentando o suporte para dar conta da demanda. Até agora, segundo a assessoria do Planalto, não há registro de tentativa de invasão.

Ministros mantêm contato com governadores

A Abin, vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional, também acompanha a movimentação no país, através do Sistema Brasileiro de Informação (Sisbin), que está presente em todos os estados. Não está havendo um esquema especial para vigiar os protestos, mas as informações da movimentação nos estados são repassadas ao Planalto.

O objetivo dos relatórios produzidos pela Abin é prestar, preventivamente e em tempo oportuno, informações e assessoramento às autoridades sobre assuntos relacionados à segurança institucional. Nas cidades sedes da Copa das Confederações, os ministérios da Defesa e da Justiça, o GSI e os governos estaduais estão operando Centros Integrados de Inteligência.

No últimos dias, a presidente conversou sobre as manifestações com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), José Elito Siqueira (Gabinete de Segurança Institucional) e Helena Chagas (Comunicação Social). Os ministros têm mantido canal direto com os governadores e secretários dos estados onde vem ocorrendo protestos.

Fonte: DAMÉ, LUIZA . "Planalto monitora mobilizações em todo o país e nas redes sociais - Jornal O Globo." Jornal O Globo | Notícias Online. http://oglobo.globo.com/pais/planalto-monitora-mobilizacoes-em-todo-pais-nas-redes-sociais-8738133 (accessed June 19, 2013).

Canal Tech: Os desafios do planejamento de infraestrutura e a solução por meio da tecnologia



Os chamados grandes eventos (Copa e Olímpiadas) aumentaram o foco sobre a questão da infraestrutura no Brasil. O Brasil está sendo desafiado a mostrar que pode executar grandes projetos.

Com este cenário o governo federal anunciou em agosto do ano passado o Programa de Investimentos em Logística, focado em diminuir eventuais gargalos de infraestrura. Mas, para executar um plano com tanta complexidade, ainda temos que pensar em alguns desafios.

Devemos levar em consideração que projetos de infraestrutura são grandes, complexos e geralmente envolvem várias empresas. Então o desafio aqui é como todos esses profissionais de diferentes disciplinas podem trabalhar em colaboração.

Quando a colaboração e comunicação não acontecem de maneira efetiva, temos excesso de mudanças no projeto durante a construção. Isso impacta em custos, prazo, e consequentemente gera prejuizo para as companhias envolvidas. Isso sem contar as restrições ambientais cada vez mais severas e como mitigar o impacto de grandes obras no meio ambiente.

Então, a melhor forma de minimizar eventuais problemas é repensar a forma de comunicação entre todas as empresas envolvidas na obra. Geralmente quando pensamos em como as companhias de engenharia informam seus projetos, pensamos no CAD tradicional. Engenheiros e projetistas compartilham suas plantas o tempo todo para seu time interno ou para outros participantes do projeto. Mas essa forma traz algumas limitações já que a função primordial do CAD é a de produzir desenhos, e desenhos não tem conexão uns com os outros. Isso acaba dificultando o projeto na sua fase final, uma vez que fica extremamente dificil coordenar todas as informações (estruturas, redes de tubulações, instalações, etc).

Por conta disso, um novo conceito vem sendo aplicado há cerca de uma década, o BIM (Building Information Modeling).

Ao contrário do que muita gente pensa, BIM não é um software. Trata-se de uma metodologia baseada no uso de modelos 3D para construção. Ou seja, ao invés de apenas criar desenhos que representam o que queremos construir, podemos criar vários modelos 3D e integrar todas as informações em um ambiente multidisciplinar. Na prática, recriamos o projeto virtualmente, mas com uma vizualização fotorealística, o que automaticamente nos dará mais clareza, agilidade e continuidade no projeto.

Além de poder oferecer ao contratante da obra detalhes mais precisos quanto ao custo e prazo, pode-se esclarecer para autoridades e população o andamento da construção, já que qualquer alteração no projeto pode ser sincronizada por meio de colaboração e o modelo da obra pode ser disponibilizado para todos os envolvidos.

Outra vantagem é a possibilidade de simular aspectos essenciais do projeto. Por exemplo, no caso de uma rodovia, pode-se simular o sequenciamento construtivo da mesma. Ou calcular o custo de terraplanagem de determinado empreendimento. No caso de um local sensível a questões ambientais pode-se detalhar interferências e esclarecer questionamentos dos órgãos responsáveis e/ou adaptar o projeto antes de iniciar a construção.

Não é novidade que a questão de infraestrutura no Brasil é sensível, mas uma forma de amenizar desafios e impulsionar o desenvolvimento de projetos é considerar esses dois aspectos primordiais: planejamento e tecnologia.

Fonte: Queiroz, Daniel . "Os desafios do planejamento de infraestrutura e a solução por meio da tecnologia - Mercado." Canaltech. http://canaltech.com.br/noticia/mercado/Os-desafios-do-planejamento-de-infraestrutura-e-a-solucao-por-meio-da-tecnologia/ (accessed June 19, 2013).

Canal Tech: Microsoft pede registro de tecnologia de transmissão de dados através do corpo


Todos nós sabemos que o corpo humano é capaz de gerar energia, mas será que ele seria capaz de transmitir dados? A Microsoft acaba de solicitar o registro de uma nova patente tecnológica que promete utilizar o corpo humano como um meio para a transmissão de dados, podendo até realizar pagamentos sem a utilização de cartões de crédito.

Com base no texto da patente, os usuários transmistiriam sinais pelo corpo através de um acessório condutor de sinais no formato de uma pulseira convencional. Os sinais captados pelo acessório seriam decodificados por um receptor, permitindo que os usuários com apenas um toque transferissem dados e informações necessárias para a realização de transações ao receptor. A Microsoft garante que o sistema que acaba de desenvolver não compromete o organismo do seu usuário.


Além de permitir a autenticação através do corpo em compras sem a necessidade de apresentação do cartão de crédito, a tecnologia também permitirá que duas pessoas devidamente equipadas com suas pulseiras condutoras transmitam informações e arquivos com um simples apertar de mãos, por exemplo. Por enquanto, o sistema é apenas um conceito e pode demorar alguns bons anos para que a Microsoft o lance efetivamente no mercado.

Fonte: "Microsoft pede registro de tecnologia de transmissão de dados através do corpo - Microsoft." Canaltech. http://canaltech.com.br/noticia/microsoft/Microsoft-pede-registro-de-tecnologia-de-transmissao-de-dados-atraves-do-corpo/ (accessed June 19, 2013).

CORREIO: Google recorre à primeira emenda e desafia ordem de silêncio imposta pelos EUA


O Google recorreu à Primeira Emenda perante uma corte secreta de fiscalização na tentativa de conseguir permissão para dizer mais sobre seu envolvimento nos esforços de fiscalização do governo. Nesta terça-feira, o Google desafio uma ordem que impedia a divulgação de uma série de pedidos de fiscalização feitos pelo serviço de inteligência dos EUA, sob o argumento de que a proteção à liberdade de expressão fornece à empresa o direito de falar.

“Há muito tempo trabalhamos pela transparência para que os usuários possam entender melhor a extensão do que o governo quer com seus dados”, afirmou o porta-voz da empresa em comunicado. “Entretanto, a transparência precisa ser maior.” Outras empresas, incluindo a Apple e o Facebook, revelaram no agregado uma série de números sobre os dados pedidos pelo governo, incluindo pedidos relacionados à segurança nacional e à crimes.

O Google alega que, devido às ordens estritas de silêncio feitas pelo governo, não é capaz de limpar sua reputação após a revelação sobre o programa Prism, no qual a Agência Nacional de Segurança recebe dados de empresas de internet. “A reputação do Google e seus negócios está ameaçada pelas reportagens falsas e erradas na mídia”, afirmou a empresa. O Departamento de Justiça dos EUA não fez comentários sobre o assunto. 

Fonte: "CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Google recorre à primeira emenda e desafia ordem de silêncio imposta pelos EUA." CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Capa. http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/google-recorre-a-primeira-emenda-e-desafia-ordem-de-silencio-imposta-pelos-eua/ (accessed June 19, 2013).

Canal Tech: Facebook fica fora do ar esta terça e levanta teoria da conspiração na web



O Facebook apresentou instabilidade na noite desta terça-feira (18). Durante cerca de 15 minutos, o site apresentou erro para usuários do Brasil, Argentina, Chile, México e Estados Unidos. 

O problema causou uma onda de "teorias da conspiração" no Twitter. Usuários começaram a especular sobre uma possível interrupção do serviço por parte do governo, como modo de censurar os comentários das pessoas a respeito das manifestações acontecidas nos últimos dias. A conta dos Anonymous no microblog chegou a comentar a respeito do problema: "Rumores não-confirmados apontam que o Facebook está sendo bloqueado agora no Brasil". 


Alguns minutos depois, a mesma conta dos Anonymous desmentiu o boato, e apontou que a queda também foi percebida em outros países. A hashtag "Facebook" chegou a figurar entre os trending topics. O Downrightnow, site que indica se sites na web estão fora do ar, também informou a interrupção do serviço em sua página. 

Uma fonte do Facebook informou ao site Techcrunch que o problema foi ocasionado por uma falha na infraestrutura de DNS do serviço, que foi modificado nesta manhã.

Fonte: "Facebook fica fora do ar esta terça e levanta teoria da conspiração na web - Facebook." Canaltech. http://canaltech.com.br/noticia/facebook/Facebook-fica-fora-do-ar-esta-noite-e-levanta-teoria-da-conspiracao-na-web/ (accessed June 19, 2013).